domingo, 31 de maio de 2020

O FANATISMO NAS REDES SOCIAIS


O FANATISMO NAS REDES SOCIAIS CAUSADO POR QUESTÕES POLÍTICAS MESMO EM TEMPO DE PANDEMIA

 

Já escrevi várias vezes nas redes sociais, sobretudo no Facebook que eu já fui eleitor do Sr. Luís Inácio Lula da Silva e não votei no Sr. Jair Messias Bolsonaro. Já recebi muitas críticas por defender em certos momentos o nosso atual Presidente da República do Brasil.

 

Os brasileiros estão cada vez mais rachados por causa de sua adesão cega em assuntos como esporte, religião, consumo e, principalmente, política. Entenda por que as pessoas deixaram de debater ideias, e como essas rixas podem ser ruins para o Brasil

 

A incapacidade de compreender opi­niões diferentes é uma ameaça à democracia, mas existe uma forma de combater isso? “A liberdade deve ser sempre a maior possível, mas isso significa colocar certos limites para garantir os direitos e a integridade de outros”(Prof. Ricardo Bins di Napoli).  Para que isso seja possível, é necessário construir uma cultura de tolerância que passe por todos os elementos que compõem uma sociedade. “É a capacidade de se abster de intervir na opinião do outro, mesmo que se desaprove ou se tenha o poder para calá-la, cerceá-la ou até prendê-la”, diz o professor.

 

A aceitação de valores diferentes é um exercício de autocrítica. Ela cria as condições necessárias para construir um diálogo positivo para o desenvolvimento de uma sociedade sem rachaduras, na qual a palavra “respeito” não seja apenas uma estampa de camiseta. Afinal, qual seria a graça do futebol se o rival fosse extinto? Conflitos nos fazem questionar e evoluir.

 

Antes de xingar a mãe dos desafetos, talvez seja melhor iniciar um diálogo capaz de conter o maior número possível de opiniões. E isso inclui adicionar novamente aquele amigo excluído do seu Facebook durante as eleições e os protestos, via redes sociais nesse tempo de pandemia. Mais amor e menos ódio, por favor.



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