“Quando essa tempestade da
Covid-19 passar”, afirma dom Edson Damian, o convite é para “reassumir com
vigor dois documentos proféticos do Papa Francisco”: Evangelii Gaudium e a
Laudato si’. Segundo o bispo de São Gabriel da Cachoeira, o Pontífice indica
com “clareza evangélica” como deverá ser uma Igreja em saída e de cuidado da
Casa Comum:
“Já começamos a nos perguntar o que é
essencial que a Igreja retome, regenere e permita que o espírito de Pentecostes
acenda como missão especial. Se Cristo está caminhando conosco - e está mesmo
neste momento trágico - para onde Ele quer nos levar? O amor por Jesus, que só
merece ser amado apaixonadamente, nos conduzirá sempre para amar e servir a
todos; começando pelo amor preferencial pelos pobres, pelos excluídos nas
periferias geográficas e existenciais.
É a Igreja enlameada que deve ir nas
periferias onde estão os últimos e esquecidos e abandonados, aqueles milhões de
brasileiros que nem certidão de nascimento tem. É coisa de doer o coração e
partir a alma! Além disso, a Covid confirma a Laudato si’ que reúne a
espiritualidade de Francisco de Assis com a melhor ciência sobre o cuidado da
nossa irmã, mãe terra. Uma das características mais notáveis da Laudato si’ é o
diálogo com a ciência moderna. Desde o início, a resposta pastoral do Papa
Francisco à pandemia levou em consideração as recomendações dos cientistas, dos
médicos especialistas."
“O mundo pós-Covid-19 exigirá que os
católicos, todos nós, assumamos com mais responsabilidade a fé e a missão como
discípulos missionários do Senhor Crucificado e Ressuscitado na Igreja e na sociedade.
As comunidades cristãs missionárias deverão testemunhar com coragem e alegria
Jesus Cristo, gritar o Evangelho com a vida e se engajar em todas as
instituições e movimentos para defender os direitos humanos dos pobres e cuidar
da nossa Casa Comum.”
Colaboração: Pe. Luis Miguel Modino
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