“É uma
coisa excelente que cristãos Púnicos [Norte Africano] chamam o batismo de salvação
e o sacramento o corpo de Cristo nada mais é do que vida. De onde é que isto
deriva, com exceção de uma antiga e, como eu suponho, tradição apostólica, por
qual as igrejas de Cristo mantêm inerentemente que sem o batismo ea
participação na mesa do Senhor é impossível para qualquer homem a atingir, quer
para o reino de Deus ou a salvação e a vida eterna? Este é o testemunho da
Escritura também.” (Perdão e os Desertos Apenas do Pecado, e o Batismo de
Crianças 01:24:34)
“O
sacramento do batismo é seguramente o sacramento da regeneração.”
(Ibid., 02:27:43)
“Batismo lava
tudo, absolutamente tudo, os nossos pecados, seja de ação, palavra ou
pensamento, se o pecados original ou adicionado, seja consciente ou
inconscientemente contraídos.” (Contra Duas Cartas do Pelagianos 3, 3:5)
“Este é o significado do grande sacramento do batismo, que é comemorado entre nós: todos aqueles que chegam a esta graça morrem assim ao pecado, como ele mesmo [Jesus] diz-se que morreu para o pecado, porque ele morreu na carne (que é , "à semelhança de pecado") e são, assim, vivos por renascer na fonte batismal, assim como ele ressuscitou do sepulcro. Este é o caso, não importa o que a idade do corpo. Pois se temos um recém-nascido ou um decrépito homem velho desde que ninguém deve ser impedido de batismo, só assim, não há quem não morra para o pecado no batismo. Crianças morrem apenas do pecado original; adultos, a todos aqueles pecados que eles foram adicionados, através de sua vida o mal, para a carga que trouxe consigo ao nascer.” (Manual de Fé, Esperança e Amor 13)
A PAULUS Editora lança o 42º volume da coleção Patrística. A obra Tratado sobre o Batismo contempla textos de Santo Agostinho. Seu objetivo é refutar as constantes oposições donatistas aos católicos quanto ao batismo e explicar qual é de fato a autoridade de Cipriano na matéria em discussão.
O livro se define em duas partes, divididas em sete livros: uma dedicada
a questões acerca do batismo, outra que examina uma documentação de Cipriano a
respeito de questões sobre o Batismo. Ambas as partes se complementam para
tratar de uma questão fundamental: o rebatismo que, devido a sua alegação de
invalidade do batismo católico, era defendido pelos donatistas, evocando
particularmente a autoridade de Cipriano a esse respeito.
O primeiro livro se ocupa da defesa da validade do batismo de cismáticos
e hereges. Os textos seguintes vão abordar a inutilidade do apoio donatista na
autoridade de Cipriano.
A coleção Patrística atende ao desejo e à necessidade de renovação
litúrgica, da exegese, da espiritualidade e da teologia a partir das “fontes”
do cristianismo: as obras dos Pais da Igreja. Os títulos são traduzidos por uma
equipe de especialistas e cuidadosamente preparados a partir da vasta
literatura cristã do período patrístico.
Os volumes trazem uma introdução breve, com dados biográficos do autor,
e um comentário sucinto a respeito dos aspectos literários e do conteúdo do
livro, proporcionando ao leitor uma melhor compreensão do texto.
Fonte: https://www.paulus.com.br/portal/releases/tratado-sobre-o-batismo-santo-agostinho/#.X-IH1dhKjIU
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