União homossexual do filho de um casal católico: pe. Zezinho comenta
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"A consciência de cada um é assunto com Deus. As religiões têm normas e Deus também as tem", diz o padre
União homossexual do filho
de um casal católico: o pe. Zezinho comenta este caso, que é uma realidade para
muitas famílias e que requer uma resposta pastoral cristã que seja fiel à
doutrina de Jesus em todas as suas dimensões.
O sacerdote brasileiro
escreveu em sua rede social:
“Resposta a um casal
católico, cujo filho casou no civil com um companheiro de firma e os pais não
compareceram:
É uma realidade atual. Um
deles se apresenta como o marido. O outro se apresenta como o amado.
Há algumas igrejas de
pouquíssimos membros que apoiam tal união. Dizem que toda forma de amor é
válida e que Deus abençoa quem se ama, mesmo que sejam do mesmo sexo. Não é o
que 99% das igrejas pensam. Respeitam e não agridem, mas não consideram que tal
união seja um casamento cristão.
Para a maioria das
religiões, homem com homem e mulher com mulher é contra sua doutrina. Seguem a
Bíblia, Antigo e Novo Testamento. As referências são muitas. Há mais de 3000
anos vigora a lei de proibição para tais uniões. Porém, a religião aprendeu que
ser contra e não apoiar não dá direito a agredir e a ofender quem vive esse
tipo de união apoiada pelos governos laicos”.
Normas, consciência e julgamento
O pe. Zezinho prosseguiu:
“Quanto à consciência de
cada um, é assunto com Deus. As religiões têm normas e Deus também as tem, pelo
que se lê na Bíblia e no Alcorão, que são livros cheios de normas de
convivência. Mas dizer que Deus manda para o inferno os dois ou as duas é
direito só de Deus. Deus sabe julgar: nós não, e nem temos tal direito. Mt
7,1-6”.
União homossexual do filho de um casal católico
Por fim, o sacerdote acrescentou:
“A opção dos pais de não
comparecer à cerimônia civil também é opção dos pais. Não são obrigados a
concordar com as escolhas amorosas dos filhos. Assim como o filho escolheu, os
pais também escolheram. A questão cultural e religiosa pesa muito para os
familiares. Não se pode ofender nem impor. Mas isto tanto vale para os pais
como para o filho ou para a filha que optou por seguir as suas convicções”.
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