sábado, 23 de outubro de 2021

PRIMEIRO SANTO BRASILEIRO

Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, o primeiro Santo Brasileiro – 25 de outubro

No dia 25 de outubro, a Igreja celebra Santo Antônio de Sant’Anna Galvão (Santo Antônio de Sant’Ana Galvão), ou simplesmente Frei Galvão, foi canonizado no dia 11 de maio de 2007, pelo Papa Bento XVI, em uma grande celebração no Campo de Marte, em São Paulo. Liturgicamente, Santo Antônio de Sant’Anna Galvão é celebrado em 25 de outubro, a data da sua beatificação pelo saudoso Papa João Paulo II. Frei Galvão morreu em 23 de dezembro de 1822 e está sepultado no Mosteiro da Luz, em São Paulo. Contudo, este santo brasileiro, que era frade desta Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil, viveu 60 anos no Convento São Francisco, no Largo São Francisco, em São Paulo.

Na sua mensagem para este dia, o Ministro Provincial lembrou de seu confrade pedindo a sua intercessão. “Invocamos Santo Antônio de Sant’Ana Galvão para que intercedei por nós nesses dias obscuros. Que reine a verdadeira paz e a caridade. Paz que não se constrói pelo poder e pelas armas, mas que nasce dos corações dos verdadeiros filhos de Deus. Que são pacíficos, puros e desarmados de todas as formas de violência. E a caridade, também, Frei Antônio de Sant’Ana Galvão. Caridade que é o cuidado para com os nossos semelhantes, particularmente os aflitos dos nossos tempos, os doentes, os escravos da modernidade, os pobres, os estrangeiros”, pediu Frei Fidêncio.

O Papa Bento XVI, na canonização do santo brasileiro, no Campo de Marte em São Paulo, disse na sua homilia: “A fama da sua imensa caridade não tinha limites. Pessoas de toda a geografia nacional iam ver Frei Galvão que a todos acolhia paternalmente. Eram pobres, doentes no corpo e no espírito que lhe imploravam ajuda”.

A HISTÓRIA DO PRIMEIRO SANTO BRASILEIRO

O brasileiro Antônio de Sant’Anna Galvão, nasceu em 1739, em Guaratinguetá, São Paulo. Quando tinha treze anos, Antônio foi enviado para estudar com os jesuítas. Desse modo, na sua vida estava plantada a semente da vocação religiosa. Aos vinte e um anos, Antônio deixa os jesuítas e ingressa na Ordem Franciscana, no Rio de Janeiro.

Em 1768 foi nomeado pregador e confessor do convento das Recolhidas de Santa Teresa. Entre suas penitentes encontrou a Irmã Helena Maria do Sacramento, que tinha visões sobre a fundação de um novo convento. Apesar das dificuldades, frei Galvão e Irmã Helena fundaram, em fevereiro de 1774, o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência.

Entre dificuldades e perseguições, frei Galvão conseguiu manter e ampliar este convento, construindo inclusive uma igreja anexa ao prédio. Hoje o convento, em São Paulo, é patrimônio cultural da humanidade. Em 1811, a pedido do Bispo de São Paulo, fundou o Recolhimento de Santa Clara em Sorocaba.

Com a saúde enfraquecida recebeu autorização especial para residir no Recolhimento da Providência. Durante sua última enfermidade, Frei Galvão foi morar num pequeno quarto, ajudado pelas religiosas que lhe prestavam algum alívio e conforto. Ele faleceu com fama de santidade aos 23 de dezembro de 1822.

 

REFLEXÃO

Frei Galvão foi chamado “Bandeirante de Cristo”, porque tinha na alma a grandeza, o arrojo e fortaleza de um verdadeiro bandeirante. Renunciou a uma brilhante situação no mundo para servir a Jesus Cristo. Cheio do espírito de caridade, não media sacrifícios para aliviar os sofrimentos alheios. Foi considerado santo mesmo antes de sua morte.

ORAÇÃO

Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, eu Vos adoro, louvo e Vos dou graças pelos benefícios que me fizestes. Peço-Vos, por tudo que fez o Vosso servo Frei Antônio de Sant’Anna Galvão, que aumenteis em mim a fé, a esperança e a caridade, e Vos digneis conceder-me a graça que ardentemente almejo. Amém!

https://conventodapenha.org.br/santo-antonio-de-santanna-galvao-o-primeiro-santo-brasileiro-25-de-outubro/

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