DOMINGO
DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR – ANO C
1 CANTO DE ABERTURA
Solo: Hosana ao Filho de Davi! Ass.: Hosana ao Filho de Davi! 1. Bendito o que vem em nome do Senhor! 2. Rei de Israel, hosana nas alturas! (MR pág. 220) 2
2 SAUDAÇÃO
P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito
Santo. T. Amém.
P. A graça e a paz de Deus, nosso Pai, e de
Jesus Cristo, nosso Senhor, estejam convosco. T. Bendito seja Deus que nos
reuniu no amor de Cristo.
P. Meus irmãos e minhas irmãs: durante as cinco semanas da Quaresma preparamos os nossos corações pela oração, pela penitência e pela caridade. Hoje aqui nos reunimos e vamos iniciar, com toda a Igreja, a celebração da Páscoa de nosso Senhor. Para realizar o mistério de sua morte e ressurreição, Cristo entrou em Jerusalém, sua cidade. Celebrando com fé e piedade a memória desta entrada, sigamos os passos de nosso Salvador para que, associados pela graça à sua cruz, participemos também de sua ressurreição e de sua vida.
3 BÊNÇÃO DOS RAMOS
P. Deus eterno e todo-poderoso, abençoai + estes ramos, para que, seguindo com alegria o Cristo, nosso Rei, cheguemos por ele à eterna Jerusalém. Por Cristo, nosso Senhor. T. Amém. (Aquele que preside asperge os ramos, em silêncio.)
4 EVANGELHO (Lc 19,28-40, p. 229)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
P. Meus irmãos e minhas irmãs, imitando o povo que aclamou Jesus, comecemos com alegria nossa procissão.
5 CANTOS DE PROCISSÃO (L.: Sl 23 | M.: Pe. José Alves)
Os filhos dos hebreus com ramos de oliveira /
foram ao encontro do Senhor, clamando: / Hosana, hosana nas alturas! / Hosana,
hosana nas alturas!
1. Ao Senhor pertence a terra e o que ela
encerra, / o mundo inteiro com os seres que o povoam;
2. “Ó
portas, levantai vossos frontões, / para que assim o Rei da glória possa
entrar!
3. Dizei-nos: “Quem é este Rei da glória?” / “É
o Senhor, o valoroso, o onipotente!”
II. (L. e M.: Reginaldo
Veloso) Os filhos dos hebreus, * com
ramos de palmeira, * correram ao encontro * de Jesus, nosso Senhor, * /
cantando e gritando: * “Hosana, ó Salvador!”
1. O
mundo / e tudo que tem nele é de Deus, / a terra e os que aí vivem, todos seus!
/ Foi Deus / que a terra construiu por sobre os mares, / no fundo do oceano,
seus pilares!
2. Quem vai / morar no templo de sua cidade?...
/ Quem pensa e vive longe das vaidades! / Pois Deus, / o Salvador o abençoará /
no julgamento o defenderá!
3. Assim, / são todos os que prestam culto a
Deus / que adoram o Senhor, Deus dos hebreus! / Portões / antigos, se escancarem,
vai chegar, / alerta! O Rei da glória vai entrar!
4. Quem é, / quem é, então, quem é o Rei da
glória? / O Deus, forte Senhor da nossa história! / Portões / antigos, se
escancarem, vai chegar, / alerta! O Rei da glória vai entrar!
5. Quem é, / quem é, então, quem é o Rei da glória? / O Deus que tudo pode, é o Rei da glória! / Aos Três, / ao Pai, ao Filho e ao Confortador / da Igreja que caminha o louvor!
6 ORAÇÃO
P. Oremos: (silêncio) Deus eterno e todo-poderoso, para dar aos homens um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador se fizesse homem e morresse na cruz. Concedei-nos aprender o ensinamento da sua Paixão e ressuscitar com ele em sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. T. Amém.
7 1ª Leitura: Is 50,4-7
L. Leitura do livro do profeta Isaías.
O
Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de
conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido para
prestar atenção como um discípulo. O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe
resisti nem voltei atrás. Ofereci as costas para me baterem e as faces para me
arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. Mas o Senhor
Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto
impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado.
- Palavra do Senhor. A. Graças a Deus.
8 Salmo 21(22)
S. Meu Deus, meu Deus,
por que me abandonastes? A. Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
S.
1. - Riem de mim todos aqueles que me veem,* torcem os lábios e sacodem a
cabeça: - “Ao Senhor se confiou, ele o liberte* e agora o salve, se é verdade
que ele o ama!”
2.
- Cães numerosos me rodeiam furiosos, * e por um bando de malvados fui cercado.
- Transpassaram minhas mãos e os meus pés* e eu posso contar todos os meus
ossos.
3.
- Eles repartem entre si as minhas vestes* e sorteiam entre si a minha túnica.
- Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe; * ó minha força, vinde logo em
meu socorro!
4.
- Anunciarei o vosso nome a meus irmãos* e no meio da assembleia hei de
louvar-vos! - Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores, * glorificai-o,
descendentes de Jacó, e respeitai-o, toda raça de Israel.
9 2ª Leitura: Fl 2,6-11
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses
Cristo Jesus,
que era de condição divina, não Se valeu da sua igualdade com Deus, mas
aniquilou-Se a Si próprio. Assumindo a condição de servo, tornou-Se semelhante
aos homens. Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à
morte e morte de cruz. Por isso Deus O exaltou
e Lhe deu um
nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus todos se
ajoelhem no céu, na terra e nos abismos, e toda a língua proclame que Jesus
Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.
– Palavra do Senhor – Graças a Deus!
10 ACLAMAÇÃO
Salve, ó Cristo obediente! / Salve, amor onipotente, / que
te entregou à cruz / e te recebeu na luz!
1.
O Cristo obedeceu até a morte, / humilhou-se e obedeceu o bom Jesus, / humilhou-se
e obedeceu, sereno e forte, / humilhou-se e obedeceu até a cruz.
2. Por isso o Pai do céu o exaltou, / exaltou-o e lhe deu um grande nome, / exaltou-o e lhe deu poder e glória, / diante dele céus e terra se ajoelhem!
11 Evangelho: Lc 22,14-23,56 (ou 23,1-49)
A. Salve, ó Cristo
obediente! Salve, amor onipotente, que te entregou à cruz e te recebeu na luz!
/
1. O Cristo obedeceu até a morte, humilhou-se e obedeceu o bom Jesus, humilhou-se e obedeceu, sereno e forte, humilhou-se e obedeceu até a cruz.
P. Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo Lucas.
(N
= Narrador; Gr = Grupo; + = Cristo; L1 = Leitor 1; L2 = Leitor 2; L3 = Leitor
3; L4 = Leitor 4) N. Naquele tempo, toda a multidão se levantou e levou Jesus a
Pilatos. Começaram então a acusá-lo, dizendo: Gr. “Achamos este homem fazendo
subversão entre o nosso povo, proibindo pagar impostos a César e afirmando ser
ele mesmo Cristo, o Rei”. N. Pilatos o interrogou: L1. “Tu és o rei dos
judeus?” N. Jesus respondeu, declarando: + “Tu o dizes!” N. Então Pilatos disse
aos sumos sacerdotes e à multidão: L1. “Não encontro neste homem nenhum crime”.
N. Eles, porém, insistiam: Gr. “Ele agita o povo, ensinando por toda a Judeia,
desde a Galileia, onde começou, até aqui”. N. Quando ouviu isto, Pilatos
perguntou: L1. “Este homem é galileu?” N. Ao saber que Jesus estava sob a
autoridade de Herodes, Pilatos enviou-o a este, pois também Herodes estava em
Jerusalém naqueles dias. Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia
muito tempo desejava vê-lo. Já ouvira falar a seu respeito e esperava vê-lo
fazer algum milagre. Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus, porém, nada
lhe respondeu. Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei estavam presentes e o
acusavam com insistência. Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com
desprezo, zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa e mandou-o de volta a
Pilatos. Naquele dia, Herodes e Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes
eram inimigos. Então Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo,
e lhes disse: L1. “Vós me trouxestes este homem como se fosse um agitador do
povo. Pois bem! Já o interroguei diante de vós e não encontrei nele nenhum dos
crimes de que o acusais; nem Herodes, pois o mandou de volta para nós. Como
podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. Portanto, vou castigá-lo e o
soltarei. N. Toda a multidão começou a gritar: Gr. “Fora com ele! Solta-nos
Barrabás!” N. Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e
por homicídio. Pilatos falou outra vez à multidão, pois queria libertar Jesus.
Mas eles gritavam: Gr. “Crucifica-o! Crucifica-o!” N. E Pilatos falou pela
terceira vez: L1. “Que mal fez este homem? Não encontrei nele nenhum crime que
mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei”. N. Eles, porém,
continuaram a gritar com toda a força, pedindo que fosse crucificado. E a
gritaria deles aumentava sempre mais. Então Pilatos decidiu que fosse feito o
que eles pediam. Soltou o homem que eles queriam – aquele que fora preso por
revolta e homicídio – e entregou Jesus à vontade deles. Enquanto levavam Jesus,
pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz
para carregá-la atrás de Jesus. Seguia-o uma grande multidão do povo e de
mulheres que batiam no peito e choravam por ele. Jesus, porém, voltou- -se e
disse: + “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por
vossos filhos! Porque dias virão em que se dirá: ‘Felizes as mulheres que nunca
tiveram filhos, os ventres que nunca deram à luz e os seios que nunca
amamentaram’. Então começarão a pedir às montanhas: ‘Caí sobre nós!’ e às
colinas: ‘Escondei-nos!’ Porque, se fazem assim com a árvore verde, o que não
farão com a árvore seca?” N. Levaram também outros dois malfeitores para serem
mortos junto com Jesus. Quando chegaram ao lugar chamado “Calvário”, ali
crucificaram Jesus e os malfeitores: um à sua direita e outro à sua esquerda.
Jesus dizia: + “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!” N. Depois
fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas de Jesus. O povo permanecia
lá, olhando. E até os chefes zombavam, dizendo: Gr. “A outros ele salvou.
Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o Escolhido!” N. Os
soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre, e diziam:
Gr. “Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!” N. Acima dele havia um
letreiro: “Este é o Rei dos Judeus”. Um dos malfeitores crucificados o
insultava, dizendo: L2. “Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!” N.
Mas o outro o repreendeu, dizendo: L3. “Nem sequer temes a Deus, tu que sofres
a mesma condenação? Para nós, é justo, porque estamos recebendo o que
merecemos; mas ele não fez nada de mal”. N. E acrescentou: L3. “Jesus,
lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado”. N. Jesus lhe respondeu: +
“Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no Paraíso”. N. Já era mais
ou menos meio-dia e uma escuridão cobriu toda a terra até às três horas da
tarde, pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio,
e Jesus deu um forte grito: + “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”. N.
Dizendo isso, expirou. (Todos se ajoelham e rezam em silêncio). N. O oficial do
exército romano viu o que acontecera e glorificou a Deus dizendo: L4. “De fato!
Este homem era justo!” N. E as multidões, que tinham acorrido para assistir,
viram o que havia acontecido, e voltaram para casa, batendo no peito. Todos os
conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a Galileia,
ficaram à distância, olhando essas coisas.
P. Palavra da Salvação. A. Glória a Vós, Senhor!
Nenhum comentário:
Postar um comentário