Formação cristã e mistagogia nos documentos do Concílio Vaticano II
Por Leandro Francisco Pagnussat
O artigo apresenta, como objetivo principal, aprofundar a natureza e a tarefa (epistemologia) da catequese e da mistagogia como processo de educação da fé e da formação para a vida cristã. A reflexão sobre a mistagogia e a formação cristã tem relação muito íntima e profunda com o ser Igreja de cada batizado e sua vocação no mundo.
Introdução
O Concílio Vaticano II impulsionou
a renovação da catequese na Igreja, de modo geral, quando foi capaz de apresentar,
por meio das suas reflexões, a inspiradora renovação litúrgica (Sacrosanctum Concilium); nova ótica da dimensão missionária
da Igreja (Ad Gentes); renovada compreensão da Igreja como sacramento
de salvação e comunidade povo de Deus (Lumen Gentium, Gaudium et Spes);
nova compreensão teológica da revelação e da fé (Dei Verbum); e, sobretudo,
a virada antropológica, considerando a pessoa no seu contexto sociocultural, já
que ela, com sua liberdade, é o centro da virada catequética.
Na origem do movimento que promoveu a renovação catequética está a reflexão acerca da orientação pedagógica e antropológica, educativa e psicológica no processo do fazer da catequese. Já a segunda etapa dessa renovação esteve sob a influência da teologia da revelação, a partir das reflexões de Karl Barth (BARTH, 1974) e do Movimento Querigmático, que apresentaram elementos fundamentais para o desenvolvimento e a compreensão da catequese e da mistagogia. Tudo isso favoreceu nova compreensão da epistemologia, da práxis catequética e da mistagogia da vida cristã.
1. A formação cristã na catequese conciliar
O processo de aggiornamento eclesial promovido pelo Vaticano II redescobriu
a categoria de mistério. Esse termo é usado na constituição
dogmática Lumen Gentium (LG) ao afirmar que a Igreja é, em Cristo,
sacramento ou mistério da união íntima com Deus (LG 1). Nessa perspectiva,
o Concílio compreende a ação eclesial à luz da apresentação da centralidade do mistério
de Cristo e da compreensão de vida cristã fundamentada nesse mistério, o que influencia
diretamente na forma de conceber os elementos constituintes de sua ação educativa e da formação cristã. O termo
remete primeiramente a Cristo: ele é o mistério (LG 3). Essa
expressão, na práxis pastoral, designa a vida de Jesus, comunicada por meio dos
sacramentos. Consequentemente, tornar-se cristão é participar
desse mistério e comprometer-se com ele. Isso requer uma mudança de vida, a qual
é fruto da experiência e se dá numa preparação realizada mediante
uma pedagogia da fé.
O Concílio, ao indicar a iniciação cristã (AG 14; CD 14) como proposta formativa, situa-a em relação à perspectiva mistagógica. Um fundamental objetivo da iniciação cristã é introduzir a pessoa no mistério de Jesus Cristo, o que, por sua vez, exige uma interação entre fé e vida – conforme já insistia o documento Catequese Renovada (CR 110-116) –, capaz de conduzir verdadeiramente para a vida cristã. Então, é bom chamá-la de iniciação à vida cristã (IVC). Conforme V. Angiuli, por mistagogia se compreende a ação educativa da Ecclesia Mater, cuja tarefa é introduzir e acompanhar o crente que deseja viver inspirado na vida de Cristo. Portanto, a educação e a formação cristã são um acompanhamento mistagógico (ANGIULI, 2010, p. 45) que tem por objetivo levar “a catequese a se configurar sobretudo como serviço educativo e formativo, cuja tarefa é o desenvolvimento da personalidade cristã dos indivíduos e da comunidade” (MEDDI, 2017, p. 65, tradução nossa). Trata-se de verdadeiro processo de acompanhamento do batizado.
1.1. Gravissimum Educationis
A Declaração Gravissimum Educationis (GE), no parágrafo número dois,
apresenta três afirmações que revelam o pensamento da Igreja com relação à formação
dos cristãos: a natureza da educação cristã, sua tarefa e sua responsabilidade eclesial.
Isso implica favorecer “a visão de educação cristã e da catequese como dimensão
pastoral que habilita à vida batismal ao longo do desenvolvimento das tarefas evolutivas
da pessoa” (MEDDI, 2019, p. 413, tradução nossa). Compreende-se, desse modo, que
a natureza da educação cristã está enraizada no batismo. Com base nisso, GE 2 define
cinco dimensões da educação cristã: conhecimento do mistério da salvação; consciência
do dom da fé; adoração da Trindade; coerência de vida; empenho na transformação
do mundo. Essas são expressões da renovada visão de vida cristã que o Concílio indica
que o batizado deve assumir em seu processo formativo.
Dessa forma, supera-se a perspectiva
intelectualizada da educação cristã e assume-se o que é expresso em LG 35, ao tornar
evidente a visão de vida cristã baseada no exercício das competências
batismais, nas quais se incluem os leigos, chamados a testemunhar a fé e a esperança
com a força e o brilho do Evangelho em sua vida cotidiana, familiar e social. Isso
mostra que a educação dos cristãos, por meio da catequese, consiste na habilitação
ao exercício da vida cristã, com os dons e compromissos ligados
ao batismo, os quais, por sua vez, vão além da pura educação religiosa, mas estabelecem
o diálogo entre maturidade humana e maturidade cristã.
Ao assumir essa perspectiva, conforme
L. Meddi, três elementos precisam ser considerados: 1) a natureza teológica da educação cristã, que faz referência
ao batismo e indica duas finalidades: realizar a redenção na pessoa e gerar participação
nas Tria Munera, ou seja, nas três grandes funções de quem é
batizado (sacerdote, profeta e rei); 2) a tarefa da educação cristã,
para compreender que o batizado pertence à dimensão humana e redentora. Assim, a
GE apresenta uma perspectiva gradual de iniciação, ou seja, verdadeira perspectiva
mistagógica do batismo, com a dedicação dos batizados a Deus implicando o direito
a uma formação com caráter de instrução, participação e consciência do seu ser em
Cristo; 3) a necessidade da educação cristã, que, nessa lógica, é assumida
como pedagogia do exercício da vida cristã (MEDDI, 2019, p. 444-445).
Nesse caso, as Tria Munera devem ser coligadas com
o seguimento de Cristo e sua práxis messiânica, como
sugerem GS 22 e 41.
Aqui, apresenta-se eficaz definição
de mistagogia, porque expressa, de modo apropriado, os elementos essenciais da práxis
mistagógica: a centralidade do mistério de Cristo, a nova condição daquele que é
introduzido no mistério, a necessidade de progredir no conhecimento
e experiência do mistério, a necessidade do testemunho, com a marca de credibilidade, diante do mundo.
Portanto, o texto conciliar afirma que, no “desempenho da sua tarefa educacional,
a Igreja interessa-se, em primeiro lugar, pela formação catequética”
(GE 4).
Para concluir, da finalidade da catequese, apresentada pela GE, emergem duas indicações: em primeiro lugar, a fé é compreendida não somente como algo a ser conhecido, mas sobretudo como algo a ser interiorizado; em segundo, a catequese é chamada a assumir uma perspectiva mistagógica, na qual sua tarefa se define como ensino e acompanhamento do batizado. O texto conciliar de GE 2, juntamente com os textos de CD 14 e AG 14, reconhece que o instrumento principal da formação dos cristãos é a catequese realizada na comunidade cristã. Dessa forma, conforme a interpretação da GE, a natureza da catequese é iniciação ao exercício da vida cristã, seu acompanhamento e habilitação em comunidade.
1.2. Christus Dominus
O segundo texto do Concílio que aborda
a dimensão da formação cristã está no Decreto Christus Dominus (CD).
O número 14 trata primeiramente da finalidade da institutio catechetica,
que, “pelo ensino da doutrina, deve tornar a fé viva, explícita e prática”. Na tradução
do latim, a expressão institutio catechetica foi assumida
como “formação catequética”. Institutio, derivado
do latim, significa ensinar, educar e instruir. Para Luiz. A. de Lima, seu sentido
primeiro deve ser mesmo instituição, uma vez
que, se tal significado fosse mantido, a catequese poderia ser considerada, na Igreja,
como verdadeira instituição eclesial. Com a proposição
do Vaticano II, seria muito mais eficaz “instituição” do que simplesmente “instrução”
(LIMA, 2016, p. 77).
O referido decreto, no número 14,
ao usar a expressão “tornar a fé viva, explícita e prática”, está em concordância
com seu número 30, que confirma que “a catequese deve conduzir os fiéis ao pleno
conhecimento do mistério de salvação”. Isso implica uma mudança paradigmática, a
fim de compreender não só que a catequese é mais que um aprendizado baseado em afirmações
e verdades abstratas, mas também que sua principal tarefa está em educar e iniciar uma vida de
fé, o que requer uma experiência vital capaz de orientar
a vida na direção do testemunho do Evangelho. Considera-se, ainda, que a fé deve
ser cultivada por meio de processos pedagógicos que valorizem fundamentalmente a
capacidade de recepção dos interlocutores e sua realidade cotidiana sociocultural.
A atenção volta-se também para os
destinatários. Essa perspectiva aponta para a superação da visão tradicional de
catequese somente direcionada às crianças e aos jovens, propondo a catequese com
os adultos. Tal movimento indica a revisão do método da catequese que o Concílio
assume como modelo de toda a catequese e como fonte de inspiração (DC 61-65): o
catecumenato batismal (DGC 59). O texto conciliar recomenda que a formação cristã
cuide para que o ensino seja dado segundo a ordem e o método que considerem o “desenvolvimento,
capacidade, idade e condições de vida de quem ouve”. Com isso, quer indicar a necessidade
da contribuição das ciências pedagógicas e da psicologia para o processo educativo
da fé e da formação cristã.
O texto do Concílio afirma que o ensino
da catequese se baseia na Sagrada Escritura, na Tradição, na liturgia, no magistério
e na vida da Igreja. A primeira fonte indicada é a Palavra de Deus; as seguintes,
como a Tradição, a liturgia, o magistério, tornam evidentes a experiência
da vida comunitária: sua história, a ação comunicativa, o ensino e o testemunho
comunitário. Portanto, o que está em jogo não é o aprendizado baseado na doutrina,
mas uma educação capaz de integrar fé e vida,
conduzindo para uma experiência vital que provoque adesão à Pessoa de Jesus de Nazaré.
Nesse caso, CD 14 introduz o tema da catequese como formação da vida cristã.
Desse modo, surgem as indicações da renovação da finalidade da catequese, que deve
ter como objetivo principal direcionar esforços para a questão formativa da resposta e interiorização da fé
do batizado.
1.2. Ad Gentes
O terceiro texto conciliar sobre a
catequese encontra-se no Decreto Ad Gentes (AG), mais
especificamente no número 14. Nele encontramos o mandato para recuperar o catecumenato,
dando como motivação a necessidade da construção da personalidade cristã. O texto
conciliar afirma que o catecumenato “não é mera exposição de dogmas e preceitos,
mas uma formação de toda a vida cristã e uma aprendizagem efetuada de modo conveniente,
por cujo meio os discípulos se unem com Cristo, seu Mestre”. Dessa forma, compreende-se
que os catecúmenos não são somente instruídos, mas instituídos, isto é,
formados na vida cristã. O texto conciliar trata o catecumenato
como institutio e tirocinium.
Com o uso das expressões institutio e tirocinium, a catequese, nas reflexões conciliares, ganha uma interpretação
altamente inovadora. Com efeito, além de compreender a catequese como formação e aprendizado da vida
cristã, o Concílio apresenta-a como sistema educativo e processual com caráter permanente. A inovação do texto conciliar envolve dois importantes
aspectos: primeiro, em relação ao tempo, vê-se que já não é definido somente com
base na aquisição de informação; segundo, em relação à vida cristã, indica a dimensão
batismal que inspira o ato formativo.
O documento menciona o termo “discípulo”,
que implica consciência, decisão e liberdade interior, elementos necessários
para a formação cristã. Considera-se que AG 14, ao propor a formação cristã nessa
ótica, quer ir além dos quatro tempos e três etapas propostos pelo catecumenato
antigo, sintonizando com a proposta de GE 2, como exercício, habilitação e acompanhamento. Portanto,
a grande virada do Concílio está em definir o valor do catecumenato em relação à
responsabilidade missionária da Igreja de iniciar as pessoas na vida cristã. Com
isso, o Vaticano II apresenta o catecumenato como um modelo pastoral para toda a
ação evangelizadora, estabelecendo-o como paradigma para a formação cristã e evidenciando
seu profundo vínculo com a catequese à luz da atividade missionária da Igreja. Por
isso, a catequese deve ser compreendida para além do ato de instruir, pois tem a tarefa de instituir, ou seja, formar e iniciar o batizado na vida cristã, que vai além da simples
explicação dos sacramentos ou de uma catequese litúrgica.
Nesse sentido, todo o dinamismo da
catequese solicitado pelo Vaticano II precisa ser pensado como um processo de educação
cuja finalidade são as experiências típicas da fé: a vida
comunitária, a oração e o testemunho. Para isso, é necessário que a catequese não
seja confundida com catecismo, mas recupere o conceito e a práxis do catecumenato para se tornar uma experiência, em
determinado local, caracterizada pela formação da personalidade cristã ou pela capacidade
de tirocínio ou aprendizado global da
fé. Logo, o catecumenato deve ser compreendido como um tirocinium/experiência rumo ao discipulado de Cristo. Nesses
termos, a finalidade principal da catequese consiste em sustentar a resposta da
fé até sua maturidade, como afirma o Diretório para a Catequese
(DC) de 2020: “educando para uma mentalidade de fé conforme o Evangelho, até que
eles gradualmente passem a sentir, pensar e agir como Cristo” (DC 77).
AG propõe que os destinatários sejam os catecúmenos, que, por meio de uma formação cristã e aprendizagem adequada, devem se tornar “discípulos” de Cristo. Enquanto o objetivo de CD é uma fé iluminada, viva, explícita e operosa, o objetivo apontado por AG é viver, formar e habilitar, iniciar a vida cristã, para que assuma a dimensão missionária do batismo. Se o método apontado por CD é a fidelidade a Deus e ao ser humano, o método proposto por AG inclui o tirocínio, o aprendizado, o catecumenato, o conhecimento da história da salvação e a experiência da vida cristã, os quais, por sua vez, favorecem a compreensão de que toda a comunidade cristã e a diversidade de ministérios se tornam sujeitos ativos do processo formativo cristão. Nesse caso, é tarefa da catequese favorecer o surgimento e o desenvolvimento da vida de fé ao longo de toda a existência humana, até sua maturidade (Ef 4,13). Portanto, a mistagogia aqui se refere à finalidade da catequese e se desenvolve em relação à revelação e à elaboração da resposta da fé. Em outras palavras, compreendemos a mistagogia como exercício para a transformação da vida.
2. A mistagogia da vida cristã
Conforme a
Gaudium et Spes (GS), o mistério de Deus para nós se revela
em Cristo Jesus. Com ele, “chave, centro e fim de toda a história humana” (GS 10),
faz-se presente o mistério do Reino de Deus. Nos Evangelhos,
Jesus está a serviço desse Reino, do qual é o Mediador absoluto e definitivo. Jesus
de Nazaré, ao falar do Reino, chama-o de mistério (Mc 4,11; Mt 13,11; Lc 8,10).
Por conseguinte, ser cristão é participar desse mistério e comprometer-se com ele,
o que requer uma mudança de vida, fruto de uma experiência.
Em uma perspectiva teológico-pastoral,
a mistagogia é a obra por meio da qual o ser humano reconhece Deus presente e atuante
em sua história, ou seja, reconhece-o como o sentido das experiências que são originais
para ele. Sem uma experiência pessoal de mistério, não é possível, hoje, alguém
se dizer cristão. Em uma perspectiva catequética, L. Meddi define a tarefa da catequese
como formação da personalidade cristã e habilitação da vida cristã, o que implica duas observações:
“a reconsideração da pessoa como realidade espiritual (e não somente
psicossocial) e a necessidade de repensar a catequese como mistagogia da vida cristã” (MEDDI, 2018, p. 19, tradução
nossa). Repensar a mistagogia nessa direção exige que ela seja capaz de desenvolver
na pessoa a capacidade de resposta e exercício da vida cristã.
Ao redefinir o lugar e a tarefa da
mistagogia, “não podemos continuar a pensar a mistagogia como conclusão
ou consequência do catecumenato. Ela é o núcleo específico do catecumenato.
Em uma autêntica pastoral missionária, o catecumenato é a mistagogia da fé e da vida cristã” (MEDDI, 2018,
p. 100, tradução nossa), a qual deve ser entendida como a tarefa específica do processo catecumenal.
A mistagogia, segundo W. Kasper, “significa
acompanhamento para descobrir o mistério já presente em cada experiência de vida,
para buscar Deus, que não se acrescenta, por assim dizer, ao exterior e como complemento
da nossa vida, mas já está presente nela, permanecendo sempre aquele que deve vir”
(KASPER, 2009, p. 340, tradução nossa). Ao integrar todas as dimensões da vida de
uma pessoa, possibilita-se o surgimento da identidade cristã como um princípio fundamental
do processo mistagógico. Isso acontece porque, ao viver esse processo, “é dado um
tempo para descobrir, experimentar, construir as relações que constituem a identidade
cristã e, conjuntamente, para iniciar e agir em novidade de vida segundo o dom sacramental
recebido ou celebrado com maior consciência e liberdade evangélica” (NOCETI, 2015,
p. 39, tradução nossa).
A formação cristã é o acompanhamento mistagógico na perspectiva da educação integral do ser humano para ser introduzido, de maneira gradual, no mistério. Assim, toda a vida cristã é um grande caminho mistagógico que comporta o desenvolvimento e a assimilação progressiva dos dons recebidos em um contexto eclesial e vital capaz de fazer crescer e amadurecer na fé. Compreendemos que a mistagogia vai além da explicação dos significados do mistério pascal. É participação no projeto de Deus, na história e para a história, realizada na ação sacramental-ritual da Igreja.
Conclusão
Diante disso, ao propor o termo mistagogia da vida cristã, afirmamos que ela mesma, a vida cristã vivida em plenitude, por analogia, é sinal visível de uma realidade invisível. Trata-se de acolher o mistério na vida cotidiana e desenvolver a capacidade de provocar na pessoa a elaboração de autêntica resposta para a proposta cristã. A mistagogia cristã assume a tarefa de levar a todos o Sermão da Montanha e a vida cotidiana de Jesus (Mt 5,1-12; Lc 6,20-23). O objetivo da mistagogia, portanto, não é explicar os efeitos dos sacramentos. É preparar para que sejam vividos, promovendo a transformação da existência de cada cristão e, por consequência, a transformação da sociedade. É a habilitação ao exercício da vida cristã. É um processo formativo, porque não está centrado sobre os horizontes de sentido, mas sobre a capacidade de identificar Deus na vida de cada um e pormo-nos a seu serviço como testemunhas e missionários.
Referências bibliográficas
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Leandro Francisco Pagnussat
é presbítero da diocese de Goiás. Possui mestrado em Catequese pela Universidade Pontifícia Salesiana de Roma. É doutorando em Catequese pela mesma universidade. E-mail: leandropagnusat@hotmail.com
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