A PASTORAL
DA PALAVRA (VI)
3. Elementos de que se compõe a homilia
Aqui não nos referimos às partes
de que consta uma homilia enquanto peça de oratória, mas aos conteúdos
teológicos ou temáticos que deve incluir. Por isso não falo de partes,
mas de elementos.
Dado que a homilia é uma atualização da
Palavra de Deus no hoje e no aqui da vida e da celebração,
podemos deduzir que uma homilia bem preparada deve conter três elementos que
nunca faltarão:
a) Elemento
exegético ou interpretação da mensagem da Sagrada Escritura proclamada
na liturgia da palavra.
b) Elemento
vital ou aplicação da mensagem à vida da comunidade e de cada um dos
que a integram.
c) Elemento
litúrgico ou aplicação da mensagem à celebração litúrgica e à
assembléia que celebra.
Passemos ao desenvolvimento
pormenorizado de cada um desses elementos.
a) ELEMENTO EXEGÉTICO
O gênero homilético não tem por
finalidade principal que os fiéis cheguem a um conhecimento profundo e quase
científico dos textos da celebração, mas que celebrem a
Palavra de Deus e vivam à luz dessa Palavra.
Mesmo assim, os conhecimentos
exegéticos são muito necessários, especialmente em quem prega a homilia e, em
sentido mais amplo de conhecimento da mensagem, também para todos os que a
escutam.
Em teologia entende-se por exegese a
arte (e ciência!) de encontrar e propor o sentido verdadeiro de um texto
escriturístico. Fazer brilhar, através das palavras humanas, a plenitude da luz
e do pensamento divino ou plano histórico de salvação.
Na preparação da homilia o
emprego da exegese é absolutamente indispensável. Quando o sacerdote a desconhece,
quando se detém na pura história relatada ou no puro texto escrito (caso dos
primeiros capítulos do Gênesis), não pode desenvolver a mensagem que o texto
inspirado encerra para todos os tempos e, portanto, para a nossa circunstância.
Por isso mesmo, na preparação de
uma homilia, a primeira coisa que alguém deve fazer é perguntar-se, depois de
ter lido o texto: que quer dizer Deus através deste texto? Não
é sempre fácil responder a esta pergunta…Para isso é necessário levar em
consideração uma série de normas e prestar atenção a elas:
1) É mister entender bem
o texto, as palavras e conceitos nele incluídos. E para isso é necessário
estudá-lo demoradamente numa boa tradução, se não for possível no original;
nunca numa paráfrase popular, ainda que depois esta seja usada na
leitura. A fidelidade da tradução é indispensável. Neste momento da
preparação a ajuda de vocabulários e dicionários bíblicos é importante.
Demos um exemplo para ilustrar o que estamos dizendo. A passagem da
pecadora perdoada (Lc 7,36-50) não se entende, ou se entende de
maneira muito diferente, se o v. 47 for traduzido assim: «…são-lhe perdoados
seus muitos pecados, porque amou muito». O sentido exigido pelo contexto
é, ao contrário: «…se mostra muito amor, é porque lhe foram perdoados muitos
pecados». No primeiro caso, a causa do perdão é o grande amor da
mulher. No segundo caso, a causa do perdão éo amor gratuito de Deus (cf.
v. 42). O amor da mulher é um amor de agradecimento. Uma boa
tradução deste texto não esquece que o hebraico, o aramaico e o siríaco não têm
nenhum vocábulo para dizer «dar graças» e «agradecimento» e que o fazem
indiretamente através de outros vocábulos. É o contexto que deve decidir
isso. E a tradução não pode esquecê-lo.
2) Estudar o contexto da
perícope: texto circundante, circunstâncias de um fato, milagre, parábola;
estudar o estilo de um livro, os destinatários e os textos paralelos,
especialmente nos evangelhos sinóticos. Este estudo é mais necessário
quando o texto oferece certas dificuldades ou ambigüidades. Temos um
exemplo gramatical na já mencionada e comentada passagem da pecadora
perdoada. Outro exemplo referente à importância das circunstâncias de
uma parábola podemos encontrá-lo no filho pródigo (Lc 15,11-32).
A intenção de Jesus, se nos ativermos somente à parábola, poderá ser até certo
ponto múltipla. Mas se nos fixarmos no contexto em que foi pronunciada
(cf. Lc 15,1-2) não há a menor dúvida: a intenção
principal é manifestar que Deus sente uma grande alegria ao reencontrar o
pecador e que Jesus é a encarnação dessa alegria. Outro exemplo, desta
vez referente a um livro: A carta aos hebreus se esclarece quando se conhecem
os destinatários (convertidos do judaísmo, sacerdotes hebreus, exilados, perseguidos,
tentados a voltar atrás, que sentem saudade do culto levítico). Toda uma
série de temas da carta esclarecem-se então (apostasia, peregrinação, Pátria
celeste, Cristo guia, superior a Moisés, Cristo sacerdote etc.).
3) É preciso distinguir
entre texto literário e mensagem que contém. Fazer exegese não é somente
nem principalmente traduzir o que está escrito. Isto pode derivar
perigosamente para uma interpretação fundamentalista da Escritura.
Quando o gênero literário não é corrente ou atual (alegoria, mito, parábola),
o trabalho éduplo. Um exemplo já clássico: Para captar a mensagem
revelada contida no relato da criação e queda do homem (Gn 2,4b-3,24), é
absolutamente necessário distinguir entre relato mítico e o que Deus quis
revelar-nos através dele. É preciso conhecer bem o texto literário e os relatos
míticos da época; mas, ao mesmo tempo, é preciso saber ler devidamente para não
tomar como revelação de Deus o que é apresentação externa e roupagem cultural
veiculante.
4) É preciso levar em
consideração que Deus, por meio do autor inspirado, quis dizer algo então e
quer dizer algo agora através da palavra (falada ou escrita) ou através do fato
narrado. Embora a circunstância talvez já tenha passado e fique muito
longe de nós, a mensagem ou o acontecimento continuam sendo atuais e
exemplares; hoje o Senhor os dirige a mim e a todos os homens. Do
contrário, a Bíblia seria uma bela história passada e nada mais. Todos os
relatos históricos de Jesus disseram algo em seu tempo e, embora tenham
passado, podem dizer e dizem algo para nós, em pleno século XX. O nascimento
de Jesus, por exemplo, tem uma grande ressonância cada ano no Natal. É
equívoco, para não dizer falso, dizer que Jesus nasce de novo. Jesus não
nasce de novo. O fato histórico não se repete. Mas este nascimento
foi um acontecimento histórico. Disse algo então aos pastores (cf.
Lc 2,10-12.14). E diz algo hoje: ressoa de novo uma mensagem de alegria para o
povo; hoje o nascimento do Messias nos ajuda a superar todos os falsos
messianismos de nosso tempo.
5) É importante, uma vez
descoberta a mensagem para além do que está escrito ou para além do puro f ato,
ver como se relaciona com a Mensagem geral da Bíblia e com o Acontecimento da
Salvação operada poi Deus em Cristo. Não para reduzir a generalidades o
texto e o sermão, mas para comprovar que a mensagem falada é válida. Uma
mensagem não pode estar em desacordo com o Acontecimento salvífico.
Mensagem e acontecimentõ devem sintonizar e concordar com alguma das fibras
gerais da História salvífica e ser sensíveis a ela. Demos um exemplo: Se
lendo a carta de Tiago chego à conclusão de que o que justifica são as obras,
tenho que começar a duvidar se realmente cheguei a entender a~mensagem da
carta, porque é evidente que a Bíblia nao coloca a causa da justificação nas
obras. E, pelo contrário, se lendo Paulo chego à conclusão de que a
única coisa importante na vida é a fé (sem que o cumprimento da lei influa em
minha vida cristã), posso começar a suspeitar que estou entendendo erroneamente
a mensagem. Aqui também há desacordo com a Mensagem gerai da Bíblia.
6) Em caso de dificuldade e
mesmo sempre, é preciso ver o que me diz o texto na fé, na oração e na
meditação da Palavra. Apesar da distância, estou numa onda de fé
semelhante e próxima daquela do autor.
7) É preciso também pensar
no ouvinte ordinário da Palavra (a quem devo dirigir a homilia) e prever o que
pode obviamente dizer-lhe o texto ou, por oposição, o que poderia dizer-lhe o
texto e não lho dirá porque desconhece algo ou interpreta mal algo (importante,
este algo que talvez eu possa esclarecer-lhe; esta chave que eu posso dar-lhe e
que, depois, verei se é oportuno dar-lhe ou simplesmente mencionar).
Ternos o caso das bodas de Caná. Esclarecer o significado da
contraposição água-vinho é fundamental para começar a entender algo do milagre
e o que João quer dizer-nos. O ouvinte ordinário desconhece a ampla
simbologia da água na Bíblia; mas bastará uma simples insinuação para que em
cada caso possa ‘captar o significado.
8) Para relativizar meus
pontos de vista, para os enriquecer e sistematizá-los convém recorrer sempre a
um comentário exegético (na prática a um bom livro de preparação homilética)
depois de eu ter colocado minha parte, não antes. Em exegese e em
homilética a origina lidade e a criatividade são importantes e se adquirem
àforça de exercício e de estudo pessoal.
9) É preciso também
distinguir em certos textos entre a mensagem principal e outras mensagens
submensagens ou alusões vitais inseridas na riqueza do texto, e que podem dar
ocasião a diversas variantes homiléticas, mas que, ao menos em princípio, não
vão constituir o centro da homilia, pois não são o centro da mensagem.
Por exemplo, no caso do filho pródigo, a falsa liberdade, a vida do pecador, os
passos da conversão, o farisaísmo do irmão maior etc.
10)Por fim, é preciso levar em
consideração que, em última análise, o que interessa não é a letra, mas o
espírito; não a erudição e o aparato exegético, mas o conteúdo da exegese; não
a solução de tal ponto obscuro do texto (por mais conveniente que seja esclarecê-lo),
mas a interpretação da mensagem principal.
Inutilmente o pregador tratará de
fazer uma homilia correta, enquanto não souber o que o texto quer dizer ou
(mesmo correndo o perigo de sermos pesados) o que nos quer dizer o Espírito
Santo através do texto. Desde que o pregador o conheça ou, ao menos,
desde que a mensagem lhe seja mais clara, o pregador pode ver a maneira de
aplicá-la à vida dos ouvintes (B) e à celebração (C).
b) ELEMENTO VITAL
É outro elemento que se deve
considerar. Outro, não o segundo necessariamente, pois a ordem dos elementos
(vida, liturgia) é secundária uma vez conhecido o elemento fundamental da
exegese.
O Decreto sobre o ministério dos
presbíteros do Concílio Vaticano II assim se exprime a propósito da pregação no
n. 4:
«…A pregação sacerdotal – não
raro dificílima, nas circunstâncias hodiernas do mundo, se se deseja mover
eficazmente as mentes dos ouvintes – não deve expor apenas de modo geral e
abstrato a palavra de Deus, mas sim aplicando às circunstâncias concretas da
vida a verdade perene do Evangelho».
Nem mais nem menos.
A Bíblia é luz da vida, mas não
na forma em que o entendem alguns pregadores: não é uma mensagem abstrata e nas
nuvens para um público que, por obra de encantamento, é desligado por alguns
minutos de sua vida ordinária para viver sua “vida espiritual”; a Sagrada
Escritura também não é um manual de receitas morais nem políticas; mais do que
normas concretas e originais, o que a Bíblia apresenta é uma atitude frente à
vida. A ética cristã se distingue não tanto por suas normas originais
(são menos do que imaginamos, se nos aprofundarmos na história das religiões),
quanto por sua motivação. A ética cristã é uma ética de resposta, de
agradecimento, de ação de graças e de liberdade; é a ética dos filhos de Deus,
libertados do pecado e da lei e, por isso mesmo, escravos do Espírito…
Tudo isso deve levar o pregador a
pensar antes de fazer aplicações práticas. Deve sobretudo levá-lo a refletir
para ver que estilo emprega em suas aplicações morais (estilo moralizante,
estilo fundamentalista, estilo casuísta, estilo politizado ou antes estilo
profético, estilo iluminador, estilo interrogante e de busca).
A Palavra, corno espada de dois
gumes, continua hoje interpelando, iluminando, julgando, apresentando atitudes
evangélicas profundas (como o Sermão da Montanha), dizendo-nos o que é ser,
hoje e aqui, cristão. Pouco avançamos apresentando soluções para tudo, receitas
para tudo, visto que o quid da questão ou do problema não é a
solução ou a receita, mas a luz e a força necessárias para pôr hoje em prática
o evangelho. Pouco avançamos (e queira Deus que não retrocedamos), se não
conseguimos apresentar o evangelho como moral de filhos e não como pura lei, se
não conseguimos entusiasmar o público com a figura do Pai manifestada em
Cristo e por Cristo.
A Palavra deve ressoar nas
palavras do homiliasta com gozo e como juízo. Deve ser dirigida não
somente à vida individual, mas também à vida social; não somente à vida
social, mas também à pessoal. Deve ser crítica não só frente aos males da
sociedade, mas também frente aos males da Igreja, se não quiser pregar uma
conversão farisaica. Deve ter uma dimensão política como a própria
liturgia, mas sem fazer política e evitando converter o púlpito numa palestra de
demagogia. Em última análise, deve relativizar todo fato humano, qualquer
que ele seja, frente ao projeto de Deus que não é utopia ilusória, mas promessa
e esperança que a liturgia já nos permite celebrar e festejar.
A amargura, o pessimismo, o grito
histórico, o ataque desapiedado não só são frutos do desconhecimento da moral
evangélica, mas chegam até a mergulhar a assembléia, que celebra a libertação
definitiva em Cristo, num pessimismo alheio à liturgia que sempre (mesmo
nas piores circunstâncias políticas e sociais) celebra a libertação que vem de
Deus.
Mas, como se relaciona a exegese
com a vida? Aqui estão algumas indicações que podem ajudar:
1) Quem prega deve procurar
conhecer da melhor maneira o auditório (assembléia, comunidade), seu estilo de
vida, suas dificuldades na fé, sua vivência cristã, seu mundo político e
social, suas esperanças ou ideais e seu nível cultural. O pregador que
sem dificuldade prega diante de qualquer público, por mais estranho e heterogêneo
que seja, é um pregador que dificilmente chega ao coração da assembléia e ao
fundo dos problemas. Quando por necessidade alguém deve pregar a fiéis
que não conhece, irremediavelmente deve fazê-lo no terreno do geral, e mesmo
que possa causar impacto pela novidade, pela proximidade com que fala e pelo
apreço com que se dirige à assembléia, deve ser também muito circunspecto
naquilo que diz ou afirma.
2) O homiliasta deve ter como
critério central, e poderíamos dizer único, a Palavra revelada, sem convertê-la
numa teoria e sem levá-lo a exprimir as idéias do pregador nem os gostos do
povo, ainda que isso possa provocar a popularidade do pregador. Assim,
uma situação ou solução política concreta nunca deve ser deduzida
de uma passagem bíblica. É um abuso e um desprezo pelas legítimas divergências
dentro da assembléia. Por exemplo: por mais que o livro dos Atos apresente
nos capítulos 2 e 4 uma estrutura eclesial fortemente comunitária e
socializada, um pregador não pode aproveitar-se da passagem para inculcar o
socialismo político, sobretudo em suas formas concretas que, evidentemente,
distam muito do modelo eclesial e quase estilizado que o autor dos Atos,
Lucas, quer apresentar. Pode-se, em vez disso, recomendar um espírito
mais comunitário e socializado e menos individualista nos ouvintes. Mas
se o pregador não pode deduzir do texto bíblico uma aplicação política
muito concreta, pode sem dúvida deduzir do texto bíblico, em muitas ocasiões,
uma crítica concreta a um projeto ou situação política menos
cristã ou antievangélica. A Bíblia não oferece modelos políticos, mas
critica todo modelo político.
3) É preciso evitar o
excessivo afã moralizante (ataque aos costumes …) que nunca produziu grandes
mudanças, sobretudo se desce a detalhes. Às vezes convirá insistir mais nas conseqüências
que derivam da Escritura para a fé do que nas conseqüências que derivam para a
moral. Assim, por exemplo, tomar o martírio de João Batista (Mc 6,17-29)
para fazer uma crítica dos bailes de nossos dias, não pode produzir grandes
efeitos (além do mais, o pregador é um mau experimentador e conhecedor dos
bailes atuais e passados, de modo geral…). Faria melhor se apresentasse a
figura profética de João frente à venalidade e espírito antievangélico dos
mundanos.
4) É preciso iluminar
situações gerais, urgentes ou graves à luz do evangelho; também atitudes
concretas, mas suficientemente gerais da assembléia; sem descer ao caso
demasiadamente concreto, sem indicar com o dedo as pessoas, mas também sem
diluir a pregação profética em generalidades, componendas e compromissos.
O pregador não pode, por exemplo, esquecer que está falando a um público com
uma circunstância política concreta.
5) Extrair deduções para a
vida de detalhes insignificantes do texto escriturístico é um erro. Não
se devem confundir os detalhes de certas parábolas, o ambiente social de certos
textos etc., com os aspectos fundamentais da passagem. Os detalhes,
embora estejam dentro do contexto inspirado, não têm por que ser parte da mensagem.
Construir sobre minúcias é construir sobre areia. Um pregador tirava da
parábola do filho pródigo o fato de que o filho pródigo não tinha mãe; se
tivesse mãe… e daí passava à importância das mães e da Virgem Maria. É
simplesmente abusar do texto e sair pura e simplesmente do comentário homilético
e escriturístico. Se um pregador quer falar das mães ou da Virgem Maria,
que o faça no momento devido, mas que escolha os textos adequados para tais
casos. O que acontece é que queremos que o texto escriturístico que
devemos comentar (poucas vezes se escolhe) diga o que nós queremos dizer ao
povo e não o que Deus nos quer dizer.
6) É completamente legítimo
aproveitar o paralelismo entre as situações vitais que encontramos na Bíblia e
as que a sociedade moderna e a Igreja atual nos oferecem, por exemplo,
farisaísmo, culto vazio, atitude diante da pobreza e riqueza, perigo do poder,
descompasso entre culto e vida, legalismo etc. A legitimidade vem do fato
de que o homem é sempre o mesmo e porque o juízo de Deus é
para todos os tempos e não somente para determinada época. Um exemplo: é
um erro de muitos pregadores falar do farisaísmo, detendo-se na atitude de
alguns senhores de uns dois mil anos atrás. Sim, aconteceu naquele tempo;
mas continua acontecendo hoje (e de que maneira!) na sociedade e na
Igreja. Textos como a crítica de Jesus aos escribas e fariseus (as sete
maldiçoes de Mt 23,13-32) deveriam ser comentados com aplicações
próprias do dia de hoje e com uma autocrítica sincera, respeitosa e
sadia. Porque estes textos, se foram escritos, para nós o foram.
https://presbiteros.org.br/manual-de-homiletica/
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