OLÁ! PRA COMEÇO DE
CONVERSA...
Irmãos e irmãs, celebramos hoje o 2° Domingo
do Tempo Comum. Somos convidados
a fazer a vontade do Pai. É Ele quem nos comunica a sua misericórdia e o seu
amor.
Neste encontro fraterno, Jesus nos é
apresentado como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Ele é o
verdadeiro alimento que sustenta a nossa vida a caminho da santidade. Jesus é o
verdadeiro servo estabelecido por Deus como luz que expulsa do mundo as trevas
do pecado, a fim de salvar a todos. Ele é o Cristo, o Eleito de Deus em quem
habita toda a plenitude do Espírito Santo. Por meio d'Ele, no Batismo, fomos
santificados e chamados a viver na graça de filhos e filhas de Deus.
Neste Dia do Senhor, tendo concluído o
tempo do Natal e celebrado a Festa do Batismo do Senhor, acolhemos o testemunho
de João Batista que apresenta Jesus como Cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo. Somos felizes por poder participar desta Ceia Santa, banquete nupcial do
Cordeiro. Alimentando-nos do Corpo e Sangue do Senhor, desejamos assumir também
a sua missão. Como discípulos e discípulas queremos caminhar com Jesus e
participar de sua Páscoa.
01- Liturgia do SEGUNDO DOMINGO
DO TEMPO COMUM–Ano A
Depois de
contemplarmos Jesus no início de sua vida humana, em Belém, durante o Natal,
hoje o vemos já no início de sua missão, reconhecido por João Batista como o
Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Que esta celebração, neste Ano
Vocacional, nos ajude a testemunhá-lo sempre e a todos. (... pessoas em viagem,
em descanso, em encontros e cursos de férias, em recuperação de saúde,
encarceradas /...)
“Como João
Batista, dar testemunho de Jesus” Este segundo domingo do Tempo Comum está em
continuidade com a Epifania e com a Festa do Batismo de Jesus. O trecho do
Evangelho (cf. Jo 1, 29-34) ainda nos fala da manifestação de Jesus. De facto,
depois de ter sido batizado no rio Jordão, foi consagrado pelo Espírito Santo
que pousou sobre Ele e foi proclamado Filho de Deus pela voz do Pai celeste
(cf. Mt 3, 16-17 e par.). O Evangelista João, ao contrário dos outros três, não
descreve o evento, mas propõe o testemunho de João Batista. Ele foi a primeira
testemunha de Cristo. Deus chamou-o e preparou-o para isto. O Batista não pode
reter o desejo urgente de dar testemunho de Jesus e declara: «eu vi e dou
testemunho» (v. 34). João viu algo perturbador, isto é, o amado Filho de Deus
solidário com os pecadores; e o Espírito Santo fez-lhe compreender a novidade
inaudita, uma verdadeira inversão. Na verdade, enquanto em todas as religiões é
o homem que oferece e sacrifica algo a Deus, no evento Jesus é Deus que oferece
o seu Filho para a salvação da humanidade. João manifesta a sua admiração e o
seu consentimento a esta novidade que Jesus trouxe, através de uma expressão
significativa que repetimos em todas as missas: «Eis o Cordeiro de Deus, que
tira o pecado do mundo!» (v. 29). O testemunho de João Batista convida-nos a
recomeçar sempre de novo o nosso caminho de fé: recomeçar de Jesus Cristo, o
Cordeiro cheio de misericórdia que o Pai nos deu. Surpreendamo-nos mais uma vez
com a escolha de Deus de estar do nosso lado, de mostrar solidariedade para
conosco, pecadores, e de salvar o mundo do mal, assumindo-o totalmente sobre
si. Aprendamos de João Batista a não presumir que já conhecemos Jesus, que já
sabemos tudo sobre Ele (cf. v. 31). Não é assim. Paremos no Evangelho, talvez
até contemplando um ícone de Cristo, uma “Sagrada Face”. Contemplemos com os
olhos e ainda mais com o coração; e deixemo-nos instruir pelo Espírito Santo,
que interiormente nos diz: É Ele! Ele é o Filho de Deus feito cordeiro,
sacrificado por amor. Ele, só Ele trouxe, só Ele sofreu, expiou o pecado, o
pecado de cada um de nós, o pecado do mundo, e também os meus pecados. Todos.
Assumiu-os todos sobre si e libertou-nos deles para que finalmente fôssemos
livres, já não escravos do mal. Sim, somos ainda pobres pecadores, mas não
escravos, não, não escravos: filhos, filhos de Deus! Que a Virgem Maria nos
obtenha a força para dar testemunho do seu Filho Jesus; para o proclamar com
alegria, com uma vida livre do mal e uma palavra cheia de fé, maravilhada e
grata. (Papa Francisco, na oração do Angelus de 19/01/2020).
A liturgia deste
domingo coloca a questão da vocação; e convida-nos a situá-la no contexto do projeto de Deus para os
homens e para o mundo. Deus tem um projeto de vida plena para oferecer aos
homens; e elege pessoas para serem testemunhas desse projeto na história e no
tempo.
A primeira
leitura apresenta-nos uma personagem misteriosa – Servo de Jahwéh – a quem
Deus elegeu desde o seio materno, para que fosse um sinal no mundo e levasse
aos povos de toda a terra a Boa Nova do projeto libertador de Deus.
A segunda
leitura apresenta-nos um “chamado” (Paulo) a recordar aos cristãos da
cidade grega de Corinto que todos eles são “chamados à santidade” – isto é, são
chamados por Deus a viver realmente comprometidos com os valores do Reino.
O Evangelho
apresenta-nos Jesus, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Ele é o
Deus que veio ao nosso encontro, investido de uma missão pelo Pai; e essa
missão consiste em libertar os homens do “pecado” que oprime e não deixa ter
acesso à vida plena. A liturgia deste domingo coloca a questão da vocação; e
convida-nos a situá-la no contexto do projeto de Deus para os homens e para o
mundo. Deus tem um projeto de vida plena para oferecer aos homens; e elege
pessoas para serem testemunhas desse projeto na história e no tempo.
02- Ano Vocacional
“Sem
consciência vocacional, a Igreja não terá o vigor missionário que precisa ter”
(Dom Walmor Oliveira de Azevedo). O tema e o lema do Ano Vocacional querem favorecer
em cada pessoa o acolhimento do chamado de Jesus como graça, sendo oportunidade
para que mais e mais corações ardam e que os pés se ponham a caminho, em saída
missionária.” (Introdução, Texto-Base).
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