Católicos divorciados: não podemos julgar, mas a Igreja é bem exigente,
diz pe. Zezinho
O pe. Zezinho escreveu um breve
comentário sobre os desafios e a situação dos católicos divorciados e sua
relação com a Igreja e a Eucaristia
Católicos
divorciados: não podemos julgar, mas a Igreja é bem exigente no tocante aos
sacramentos, escreveu o pe. Zezinho em sua rede social. Eis o seu comentário:
Católicos divorciados
São
milhões! Casar exige mudança de vida e parceria que só o amor consegue! E, se
não é mútuo, o cônjuge vítima acaba se cansando de segurar sozinho aquela
união! Acreditaram um no outro, juraram que seria para sempre, mas, em seis ou
dez anos, um deles ou os dois perderam o encanto e a admiração que nutriam.
Nunca é 50%. Um deles falhou mais!
As
razões são muitas, e, de fora, não podemos julgar. São muitas as decepções do
coração e da mente. O fato é que, para os dois, viver juntos tornou-se difícil
e até mesmo impossível. Separaram-se e se divorciaram no civil!
A
Igreja Católica é bem exigente no quesito sacramentos. O “ex-padre” não pode
mais presidir a Eucaristia e os ex-cônjuges sabem que, se viverem com outra
pessoa, terão normas impeditivas para quem se casou de novo. Há poucas
exceções! Para isto existe o DIREITO CANÔNICO, que aponta responsabilidades ou
a inocência de um deles.
Contudo,
um deles e até ambos continuaram indo à missa, mas sem comungar! Cada qual no
seu lugar ou no seu outro templo. Mas ainda sentem-se católicos! Alguns mudaram
de Igreja porque, lá, muitos pastores permitem. Mas no caso deles, ambos
optaram por continuar católicos porque na Igreja Católica há outros valores que
eles prezam.
Cada
caso é único! A católica fervorosa que, depois de oito anos, não aguentou as
transgressões e traições do marido; e o católico sincero que, depois de dez
anos, não conseguiu mais viver com as agressões e as traições da esposa, ao
perceber que os encontros sexuais com ela não mais a satisfaziam. Ambos optaram
por separação!
Nestes
dois casos, psicólogos e até psiquiatras e especialistas em Direito Canônico
podem ajudar. Estudaram para isto!
Evitem
as palavras CULPADO, CONDENADO ou SEM CHANCE. Consultem um mestre ou doutor em
ética e moral! Há grandes culpas e culpas menores ou culpas já perdoadas. Nem
sempre ambos são culpados pelo fim de relação. Às vezes apenas um dos dois
realmente passou do limite e a pessoa inocente passou a correr perigo para o
corpo e para a alma! Era uma relação tóxica! Sem ajuda, ninguém muda de
comportamento!
Pense
nisto!
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