SANTO
AGOSTINHO
ENTRE
DOIS AMORES:
O AMOR E A VIDA NA FILOSOFIA DE SANTO
AGOSTINHO (*)
Jorge
Luis Gutiérrez
Doutor e Mestre em lógica e filosofia da Ciência (Unicamp)
Professor da Universidade Mackenzie
Professor da Faculdade de Filosofia São Bento
INTRODUÇÃO
”A minha infância morreu há muito tempo; mas eu vivo ainda”, escreveu
Santo Agostinho nas Confissões[1) , lembrando seus 43 anos de vida,
que era a idade que ele tinha quando escreveu esse livro. Lembrando sua vida
ele sente um certo assombro, que a pesar de todas as coisas que aconteceram em
sua vida, ainda estar vivo. Um espanto doloroso, como dirão alguns de seus
comentadores. Uma grande admiração decorrente das muitas lembranças, pois,
lembrar era o propósito de sua obra. Lembrar e confessar. Recordar a vida. A
vida com todas suas nuanças. Sem esconder nada, sem omitir nada. Por isso
Agostinha afirmava nas páginas de seu livro: quero recordar as minhas torpezas
passadas e as depravações carnais da minha alma[2] . Para logo acrescentar,
lembrando seus anos de juventude: amei a minha morte, amei o meu pecado.[3]
Assim, fica mais clara sua admiração frente ao fato de ainda estar com vida.
Vida que ele — Agostinho — amou mais ainda que sua morte e seu pecado. Alias,
podemos afirmar que o que ele chama de morte e de pecado foram consequências de
seu amor à própria vida. De seu amor, de seu estar vivo.
AURELIUS
AUGUSTINUS
"SABES QUE PENSAS?"
Agostinho
gostava de escrever seu pensamento em forma de diálogos. Assim, ele escreveu
seus livros fazendo de conta que estava conversando com uma outra pessoa. Alguns
de seus interlocutores nestes diálogos foram seus amigos, seus discípulos, sua
mãe e seu filho. Porém, para os efeitos que nos propomos, o diálogo mais
importante é quando ele, no livro chamado Solilóquios, dialoga com
a Razão.
Como amostra da importância de seu pensamento, podemos citar o tetxo dos Solilóquios,
que inspirou um dos textos mais conhecidos da filosofia, o famoso penso, logo
existo de Descartes. A Razão abre o diálogo:
R: Tu que queres conhecer-te a ti mesmo, sabes que existes?
A: Sei.
R: De onde sabes?
A: Não sei.
R: Sentes-te como um ser simples ou múltiplo?
A: Não sei?
R: Sabes que te moves?
A: Não sei.
R: Sabes que pensas?
A: Sei.
R: Portanto, é verdade que pensas.
A: Sim.[6a]
Porém
onde fica mais claro ainda que Agostinho já tinha formulado no essencial o que
mais tarde seria o “cogito” de Descartes, é num texto da Cidade Deus:
"A certeza de
que existo, de que eu sei isto e de que estou feliz por isto acontece
independentemente de qualquer fantasia ou contradição imaginária.
Com relação a estas verdades, não temo qualquer argumento apresentado pelos
acadêmicos. Se eles dizem “e se você estiver errado?”, respondo “ainda que eu
esteja errado, ainda assim existo”. O ser que não existe não pode se enganar. Por
isto se me engano, existo. Logo, se o fato de estar enganado prova que eu
existo, como poso estar errado quando penso que existo, se meu erro confirma
minha existência
.
Por isto, devo existir para que eu posa estar errado, logo, mesmo que eu esteja
errado, não se pode negar que não o estou na minha certeza de que eu existo.
Portanto não estou errado ao saber que sei. Pois da mesma maneira que sei que
existo, também sei que sei. E quando me alegro com esses dois fatos, poso
acrescentar com igual certeza essa alegria às coisas que eu sei. Pois não estou
errado nessa alegria, porque não estou enganado quanto às coisas que eu amo.
Ainda que essas coisas sejam ilusórias, ainda seria um fato eu amar as
ilusões."[6b]
ESTAMOS NO TEMPO
Agostinho
também pensou sobre o tempo[7] , e seus escritos sobre este tema
são clássicos, por sua profundidade e beleza, da produção filosófica mundial.
Neles afirma que os seres humanos vivem sempre só no presente, no qual não há
passado (pois só temos lembranças presentes das coisas passadas) e não há futuro
(pois só temos expectativas presentes das coisas futuras). Mas, além de suas
afirmações (um tanto metafísicas sobre o tempo), Agostinho também foi um
pensador que se preocupou com a ação humana e seus fundamentos. Ele elaborou
uma ética fundamentada no amor. E aqui chegamos ao tema que nos interessa, e
para tratar-lo abordaremos dois aspectos de seu pensamento. O primeiro é seu
amor à vida e o segundo é a relação que tem o amor com o fazer, sintetizado em
seu conhecido conselho: ama e faze o que quiseres.
O AMOR A VIDA.
Se fosse
possível sintetizar toda a filosofia Agostiniana em só duas frases, com certeza
o diálogo que vem a continuação seria um forte candidato a servir a esse
propósito. A Razão — que como afirmamos anteriormente é a interlocutora no
diálogo — pergunta para Agostinho: Portanto, gostas de viver? Ao
que Agostinho responde: Confesso que sim.[8]
Este gosto de viver de Agostinho (que neste texto adquire características de
confissão), este gosto pela vida, tinha relação com sua procura da felicidade.
Isto fica claro quando no mesmo diálogo — um pouco mais adiante — a Razão
afirma que: ninguém é feliz a não ser vivendo e ninguém vive se não
existir[9] . De esse modo a trilogia viver, ser feliz e existir,
se união na filosofia agostiniana de uma maneira inseparável. Só um existente
pode ser feliz, só alguém que vive, que está vivo. A felicidade não é dos
mortos, é dos vivos.[10]
imediatamente diz para Agostinho: Tu queres existir, viver e entender,
mas existes para viver e vives para entender. Portanto sabes que existes, sabes
que vives, sabes que Para Agostinho, viver tinha relação com o saber, com o
entender. Por isso a Razão entendes.[11]
Mais
ainda, em outro de seus livros chamado A Vida Feliz no primeiro capítulo,
quando ainda está introduzindo seus leitores ao tema da felicidade, acontece o
seguinte diálogoL12)
— Podes, pois, dizer-nos alguma coisa do que
sabes?
— Sim, posso.
— Se isso não te incomoda, dize-nos, pois.
E como ele hesitasse, interroguei:
— Sabes, pelo menos que vives?
— Isso eu sei.
— Sabes, igualmente que possuis um corpo?
Ele concordou.
— Sabes, igualmente, que constas de corpo e vida?
— Sim, todavia tenho dúvidas se não existe alguma coisa
a mais que isto.
Com a citação anterior fica claro que na filosofia de Agostinho
a existência só era possível ligada à vida. O diálogo continuará no sentido de
dar uma resposta à pergunta se existe algo além do corpo e a vida. Porém, o que
nos interessa deixar claro que essa procura começa a partir da constatação da
existência do corpo e na própria vida ligada ao corpo. Porém, é neste ponto que
começa também a angustia agostiniana, pois estando a vida ligada ao corpo, está
também ligada ao tempo, à temporalidade, à finitude. Juntamente com constatar
que a vida e o corpo possibilitam a felicidade, ele percebe que a felicidade —
estando ligada à vida e ao corpo — será sempre momentânea, finita, perene.
Frente a esta constatação Agostinho escreveu nas Confissões: se
me sorria alguma ventura, sentia náuseas em apanhá-la porque ela voava no mesmo
instante em que ia agarrá-la.[13]
Frente ao rápido passo do tempo e a brevidade
da vida, Agostinho descreve na frase cada gota de tempo me é preciosa[14]
, num tom belamente poético, a necessidade de valorizar cada momento que
vivemos, sendo que cada instante que passa é irrecuperável e irrepetível. Então
aparece o tema do amor em Agostinho, pois a infelicidade é decorrente do passo
do tempo e da perda imediata de todo momento que temos. Assim, para ele, era
necessária uma ética que levasse em consideração a brevidade da vida. Uma ética
que considerasse preciosa cada gota de tempo. Uma ética que não desconheça o
fato que toda felicidade é momentânea, pois — de acordo com os escritos de
Agostinho — imediatamente que temos um momento feliz, ele se transforma em
passado, pois toda felicidade é só presente, só existe no instante que a
estamos vivendo e no instante seguinte será só lembrança.
A infelicidade seria, então, conseqüência de
nosso amor a este mundo. Ela decorre do fato que gostaríamos que cada
felicidade fosse eterna, que cada amor fosse eterno, que a própria vida fosse
eterna (ou que pelo menos dure o mais possível, pois é difícil aceita a idéia
de que temos que morrer). Mas, as coisas que conhecemos não são eternas, e a
nossa experiência nesta terra também nos diz que nada dura para sempre: as
coisas têm começo e fim. Por isso a dor da perda pode chegar em qualquer
momento. Agostinho confessa: Era desgraçado, e desgraçada é toda alma
presa pelo amor às coisas mortais. Despedaça-se quando as perde, e então sente
a miséria que a torna miserável, ainda antes de as perder.[15]
O tempo é irreversível. Não pode ser detido. Nenhum momento volta. Assim,
ninguém pode viver a mesma felicidade duas vezes. Toda felicidade é única e
irrepetivel. Todo momento só pode ser vivido uma única vez. Assim, viver é
acumular lembranças. Agostinho se interroga: Por que será que ao evocar
com alegria as minhas tristezas passadas a alma contém a alegria, e a memória a
tristeza, de modo que a minha alma se regozija com a alegria que em si tem, e a
memória se não entristece com a tristeza que em si possui?[16] A conclusão
de Agostinho é que quatros são as perturbações da alma: o desejo, a
alegria, o medo e a tristeza.[17] Frente a essa realidade só era possível
uma ética alicerçada no amor. Então, vamos para esse tema.
“AMA E FAZE O QUE
QUISERES”
A frase que serve de título a esta parte foi escrita por Santo Agostinho no
tratado 7, seção 8 do Comentário a Primeira Carta de João, e é um de seus
textos mais conhecidos. Nele está resumida a sua ética, que tinha duas
características: era uma ética da ação e estava alicerçada no amor.
Para entrar no tema começaremos citando um texto das Confissões no
qual Agostinho, fala do peso do amor:
"O corpo, devido ao
peso, tende para o lugar que lhe é próprio, porque o peso não tende só para
abaixo, mas também para o lugar que lhe é próprio. Assim o fogo encaminha-se
para acima, e a pedra para abaixo. Movem-se segundo o seu peso. Dirigem-se para
o lugar que lhes compete. O azeite derramado sobre a água aflora à superfície;
a água vertida sobre o azeite submerge-se debaixo deste: movem-se segundo o seu
peso e dirigem-se para o lugar que lhes compete. As coisas que não estão no
próprio lugar agitam-se, mas, quando o encontram, ordenam-se e repousam. O
amor é o meu peso. Para qualquer parte que vá, é ele quem me leva".[19]
Para Agostinho somos o que amamos, isto é, nossa essência
está definida pelo que amamos. Pois, não é possível mudar os amores sem também
mudar de ser. Amando coisas diferentes, nos transformamos também em pessoas
(seres) diferentes. Assim, primeiro amamos, depois somos. E o que somos depende
do que amamos. Por isso, ser bom, isto é ser homem ou mulher de bem, significa
amar o que deve ser amado e não amar o que não deve ser amado. Amar o errado,
amar as coisas ou as pessoas erradas é o caminho para a autodestruição. A
felicidade está em amar as coisas certas, as pessoas certas, os lugares certos.
Agostinho pensava que amores diferentes constroem coisas diferentes. Conhecida
é sua sentença dois amores fundaram, pois, duas cidades.[20]
Assim, amar o certo é o verdadeiro caminho. Mas, às vezes embora amemos o
certo, não podemos ter o que amamos. O amor se apresenta como uma ausência.
Então, Agostinho elevava os olhos ao céu e orava para Deus: Concedei-me
o que amo, porque estou inebriado de amor.[21] E ainda: Dai-me o
que amo, pois Vós me concedestes esta graça de amar.[22] Conseqüentemente a
calma, o descanso, só pode vir na presença do amor. Agostinho escreve: o
lugar do descanso imperturbável está onde o amor não é abandonado, a não ser
que o amor nos abandone primeiro.[23]
"QUE COISA ME DELEITAVA SENÃO AMAR E SER AMADO?"
Mas se algumas vezes o amor era ausência, outras era presença. Assim, o amor
também trousse para Agostino momentos de prazer. Lembrando estes momentos, e
seus anos de juventude, Agostinho confessava: Que coisa me deleitava
senão amar e ser amado? e ...era para mim mais doce amar e ser amado, se podia
gozar do corpo da pessoa amada.[25] Para Agostinho — ou pelo menos para o
jovem Agostinho — o amor era também corpo e beleza, beleza ligada ao corpo e
corpo ligado a beleza. Assim, definiu a beleza do corpo dizendo que toda
a beleza do corpo é a congruência de partes com uma certa suavidade de cor.[26]
E ainda, como filósofo que gostava da retórica, ele colocou isto de uma maneira
mais filosófica e mais poética:
"Um corpo, formado de
membros todos belos, é muito mais belo que cada um dos seus membros de cuja
conexão harmoniosíssima se forma o conjunto, posto que também cada membro
separadamente tenha uma beleza peculiar".[27]
E finalmente, ele também ligou tudo isto a própria
felicidade e afirmou que a alma só se alimenta daquilo que lhe traz
alegria.[28]
Assim, o texto de Agostinho no qual ele afirmava que o amor era seu peso[29] e
que ele sempre se inclinava, caia, para o lado do amor, e a ama e faze
o que quiseres, significa, de acordo com Agostinho que nosso destino está
determinado pelas coisas que amamos, e o fundamento de todo ato é o amor, então
todo o que fazemos é produzido pelo amor. A filosofia de Agostinho proclamava
que é o amor quem nos impulsiona, quem nos leva, quem nos atrai: o rumo da vida
é dado pelo amor. Então, as coisas que amamos assinalam o rumo de nossa vida.
Por isso Agostinho pode aconselhar aos seus discípulos ama e faze o que
quiseres[30] . Se for por amor está certo... mas, ao olhar o mundo e suas
paixões acrescenta, tenha também o cuidado de amar o certo. Assim, a ética do
amor de Agostinho pode ser resumida no seguinte texto:
"Uma vez por todas,
foi-te dado somente um breve mandamento: Ama e faze o que quiseres.
Se te calas, cala-te movido pelo amor; se falas em tom alto, fala por amor; se
corriges, corrige por amor; se perdoas, perdoa por amor. Tem no fundo do
coração a raiz do amor: dessa raiz não pode sair senão o bem!"[31]
Por isso, quem ama de verdade não pode deixar de fazer o
bem. O amor leva à vontade e a vontade leva ao fazer. Ou seja, o amor leva ao
fazer, à ação, aos atos. Mas os atos de amor também têm uma dimensão de
solidariedade, de ajuda, que — sendo consequência do verdadeiro amor — deve
estar livre de interesses mesquinhos e egoístas. Sentindo isto, Agostinho
escreveu:
"Na verdade, não
devemos desejar que haja miseráveis para termos ocasião de realizar obras de
misericórdia. Tu dás pão a quem tem fome, mas melhor seria que ninguém passasse
fome, que não tivesse ninguém para dar! Vestes o que está nu. Aprouvesse ao céu
que todos fossem vestidos e que essa necessidade não se fizesse sentir! ...
Suprimi as carências e as obras de misericórdia cessarão. Quer dizer que o
ardor da caridade cessará? Mais autêntico é o amor que dedicas a pessoa feliz,
que não precisa de teus dons. Bem mais puro será esse amor e bem mais sincero.
Isso porque, prestando serviço a um necessitado, talvez desejes te exaltar
diante dele e queiras que te seja reconhecido aquele que deu origem à tua boa
ação. Ele está carente, tu lhe dás parte de teus bens, e porque dás, tu te
imaginas superior àquele a quem dás. Deseja, ao contrário, que ele te seja
igual! Isso para que ambos estejam sujeitos Àquele a quem nada se pode
dar". [32]
"NO INTERIOR DO HOMEM HABITA A
VERDADE"
Agostinho, como bom estudioso da alma humana, está preocupado com analisar os
reais motivos que levam a uma pessoa a ser caritativa ou boa. O verdadeiro ato
de amor é completamente desinteressado, sem procurar recompensa, sem procurar
nada em troca, produto só do amor. Com isto agostinho coloca na mesa de
discussão um tema filosófico que será motivo de reflexão em muitos filósofos:
se o homem é naturalmente solidário ou egoísta, isto é, se o os atos que
parecem solidários seriam só uma mostra mais de egoísmo, que procurariam nos
fazer sentir bem, ou sem peso de consciência, ou aumentar nosso prestigio
frente às outras pessoas.
Assim, sua conclusão, embora polemica, não deixa de ter algo de verdadeiro: o
verdadeiro ato de amor não é com o necessitado, mas com o que esta feliz.
Fazendo atos de caridade com quem esta feliz e não precisa nada, teremos a
certeza de não ter nenhum reconhecimento em troca. Isto é, possivelmente,
filosófica e teologicamente correto, porem, tal vez, um pouco ineficiente para
aliviar a necessidade de nossos semelhantes. Assim, Agostinho não aconselha a
não se benevolentes, só ele recomenda que frente a cada ato benevolente olhemos
para o interior de nossa alma e procuremos os reais motivos. Assim, o orgulho
ou a arrogância de pensar que somos bons, neutralizada ao olhar no fundo de
nossa alma. Não é por nada que a maior descoberta de Agostinho, e o maior legado
que nos deixou, sua maior herança, é a descoberta da intimidade, isto é da alma
humana. Sobre isto devemos deixar claro que Agostinho entendia alma como
intimidade. A alma era para ele o nosso lado espiritual. Espiritual — como bem
assinalou Julian Maria — em Agostinho é aquela realidade que é capaz de entrar
em si mesma. Por isso para Agostinho o poder entrar em si mesmo é o que dá a
condição de espiritual, não a não-materialidade. Agostinho descobriu a
interioridade, a intimidade do homem, para ele, quem fica só nas coisas
exteriores, esvazia-se de si mesmo, por isso terminaremos com uma de suas
frases mais famosas: no interior do homem habita a verdade:
"A verdade reside no
interior do homem, pois a mente não conhece o que está fora dela . Nada está mais
presente À mente do que a própria mente”[34]
_______________________
NOTAS
(*) Este artigo foi publicado em 2001 na Revista Caminhando.
(1] Confissões,, I,6. Lat: Et ego vivo.
(2] Confissões, II, 1.
(3] Confissões, II, 4.
(4] Esta cidade corresponde à atual «Souk-Ahras» na Argélia.
(5] Hoje só ruína, perto da cidade argelina de Bonê.
(6a] Solilóquios, II,1.
(6b]A cidade de Deus, Livro XI, cap. 26. O negrito é nosso. (7] O tema
do tempo foi tratado por Agostinho em vários de seus escritos. Nas Confissões,
é tratado no livro XI.
(8] Solilóquios, II, I.
(9] Idem.
(10] Conferir: GUTIERREZ, Jorge Luis. “Enquanto há vida há esperança”
As pequenas e firmes esperanças do dia-a-dia em Qohelet. Ribla, 39.
(11] Idem.
(12] Agostinho,A Vida Feliz, II, 7. São Paulo, Paulus, 1998. Tradução de
Nair de Assis Oliveira.
(13] Agostinho, Confissões,, VI, 6.
(14] Idem, XI, 2. No latim as gotas de tempo são as stillaetemporis.
(15] Idem, IV, 6,11.
(16] Idem X, 14. O tema da memória é tratado nas Confissões, o
capítulo X, 8-24.
(17] Idem.
(18] Latim: ama, et fac quod vis. (19] Confissões,
XIII, 9. O negrito é nosso.
(20] Cidade de Deus, XIV, 28.
(21] Idem XI, 2.
(22] Idem XI, 22.
(23] Idem IV, 11. (24] Idem II, 1.
(25] Idem III, 1 (26] Agostinho. A Cidade de Deus, L, XXII (27] Confissões,
XIII, 29. (28] Idem XIII, 27.
(29] Latim: pondusmeum, amor meus.
(30]Dilige et quod vis fac.
(31] Agostinho, Comentário a Primeira Carta de João, VII, 8. Traduzida para o
português por Nair de Assis e Editada por Edições paulinas em 1989.
(32] Idem, VIII, 5.
(33] MARIA, Julian. Agostinho. Conferência do curso “Los estilos de
laFilosofía”, Madrid, 1999/2000. Edição: Renato José de Moraes. Tradução:
Ho Yeh Chia - http://www.hottopos.com)
(34] «Noli foras ire, in te ipsum redi, in interiorehomine habitat
veritas; et si tuamnaturammutabileminveneristrascende et te ipsum.» In: De
vera religione. C. 39, 72.
http://revistapandorabrasil.com/revista_pandora/8_amor.htm
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