sexta-feira, 31 de março de 2023

DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR 2 (L.: MR e Sl 46 | M.: José Alves) Antífona 2:

 

DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR 2 (L.: MR e Sl 46 | M.: José Alves) Antífona 2:

“Pueri Hebraeorum” Os filhos dos hebreus estendiam no caminho suas vestes e diziam clamando: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! 1. Povos todos do universo batei palmas! * Gritai a Deus aclamações de alegria! 2. Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo, * o soberano que domina toda a terra. 3. Deus reina sobre todas as nações, * está sentado no seu trono glorioso. (L: MR | M.: José Alves) Antífona

ORAÇÃO

 P. Oremos: (silêncio) Deus eterno e todo-poderoso, para dar aos homens um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador se fizesse homem e morresse na cruz. Concedei-nos aprender o ensina- mento da sua Paixão e ressuscitar com ele em sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. T. Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA (Is 50,4-7)

  Leitura do Livro do Profeta Isaías

O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa aba- tida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. 5 O Se- nhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6 Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cus- paradas. 7 Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado.

 - Palavra do Senhor. T. Graças a Deus!

SALMO 21(22)

 Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?

1. Riem de mim todos aqueles que me veem, * torcem os lábios e sacodem a cabeça: / ao Senhor se confiou, ele o liberte * e agora o salve, se é verdade que ele o ama!

2. Cães numerosos me rodeiam furiosos * e por um bando de mal- vados fui cercado. / Transpassaram minhas mãos e os meus pés * e eu posso contar todos os meus ossos.

3. Eles repartem entre si as minhas vestes * e sorteiam entre eles mi- nha túnica. / Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, * ó mi- nha força, vinde logo em meu so- corro!

4. Anunciarei o vosso nome a meus irmãos * e no meio da assembleia hei de louvar-vos! / Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores, + glorificai-o, descendentes de Jacó! * e respeitai-o, toda a raça de Israel!

SEGUNDA LEITURA (Fl 2,6-11)

 Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses.

 Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7 mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8 humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. 9 Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. 10Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai.

- Palavra do Senhor. T. Graças a Deus. (L.: [Fil 2,8-9] Reginaldo Veloso | M.: Pe. Silvio Milanez)

 

ACLAMAÇÃO

 Salve, ó Cristo obediente! Salve, amor onipotente, que te entregou à cruz e te recebeu na luz!

1. O Cristo obedeceu até a morte, humilhou-se e obedeceu o bom Jesus, humilhou-se e obedeceu, sereno e forte, humilhou-se e obedeceu até a cruz.

2. Por isso o Pai do céu o exaltou, exaltou-o e lhe deu um grande nome, exaltou-o e lhe deu poder e glória, diante dele céus e terra se ajoelhem!

 ANÚNCIO DA PAIXÃO DO SENHOR (Mt 26,14-27,66 | +longo) 11

 P. (padre): Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo Mateus. L1. (leitor 1): Naquele tempo, 14um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes 15e disse: L2 (leitor 2): “O que me dareis se vos entregar Jesus? ” L1. Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus. 17No primeiro dia da festa dos ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: 3 Gr. (grupo): “Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa? ” L1. 18Jesus respondeu: P. “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos’. ” L1. 19Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. 20Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus disse: P. “Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair.” L1. 22Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: L2. “Senhor, será que sou eu?” L1. 23Jesus respondeu: P. “Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. 24O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!” L1. 25Então Judas, o traidor, perguntou: L2. “Mestre, serei eu?” L1. Jesus lhe respondeu: P. Tu o dizes. L1. 26Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e, tendo pronunciado a bênção, partiu-o, distribuiu-o aos discípulos, e disse: P. “Tomai e comei, isto é o meu corpo.” L1. 27Em seguida, tomou um cálice, deu graças e entregou-lhes, dizendo: P. “Bebei dele todos. 28Pois isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados. 29Eu vos digo: de hoje em diante não beberei deste fruto da videira, até ao dia em que, convosco, beberei o vinho novo no Reino do meu Pai.” L1. 30Depois de terem cantado salmos, foram para o monte das Oliveiras. 31Então Jesus disse aos discípulos: P. “Esta noite, vós ficareis decepcionados por minha causa. Pois assim diz a Escritura: ‘Ferirei o pastor e as ovelhas do rebanho se dispersarão’. 32Mas, depois de ressuscitar, eu irei à vossa frente para a Galiléia.” L1. 33Disse Pedro a Jesus: L2. “Ainda que todos fiquem decepcionados por tua causa, eu jamais ficarei.” L1. 34Jesus lhe declarou: P. “Em verdade eu te digo, que, esta noite, antes que o galo cante, tu me negarás três vezes.” L1. 35Pedro respondeu: L2. “Ainda que eu tenha de morrer contigo, mesmo assim não te negarei.” L1. E todos os discípulos disseram a mesma coisa. 36Então Jesus foi com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse: P. “Sentai-vos aqui, enquanto eu vou até ali para rezar!” L1. 37Jesus levou consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, e começou a ficar triste e angustiado. 38Então Jesus lhes disse: P. “Minha alma está triste até á morte. Ficai aqui e vigiai comigo!” L1. 39Jesus foi um pouco mais adiante, prostrou-se com o rosto por terra e rezou: P. “Meu Pai, se é possível, afaste-se de mim este cálice. Contudo, não seja feito como eu quero, mas sim como tu queres.” L1. 40Voltando para junto dos discípulos, Jesus encontrou-os dormindo, e disse a Pedro: P. “Vós não fostes capazes de fazer uma hora de vigília comigo? 41Vigiai e rezai, para não cairdes em tentação; pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca.” L1. 42Jesus se afastou pela segunda vez e rezou: P. “Meu Pai, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, seja feita a tua vontade!” L1. 43Ele voltou de novo e encontrou os discípulos dormindo, porque seus olhos estavam pesados de sono. 44Deixando-os, Jesus afastou- -se e rezou pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras. 45Então voltou para junto dos discípulos e disse: P. “Agora podeis dormir e descansar. Eis que chegou a hora e o Filho do Homem é entregue nas mãos dos pecadores. 46Levantai-vos! Vamos! Aquele que me vai trair, já está chegando.” L1. 47Jesus ainda falava, quando veio Judas, um dos doze, com uma grande multidão armada de espadas e paus. Vinham a mandado dos sumos sacerdotes e dos anciãos do povo. 48O traidor tinha combinado com eles um sinal, dizendo: L2. “Jesus é aquele que eu beijar; prendei-o!” L1. 49Judas, logo se aproximou de Jesus, dizendo: L2. “Salve, Mestre!” L1. E beijou-o. 50Jesus lhe disse: P. “Amigo, a que vieste?” L1. Então os outros avançaram, lançaram as mãos sobre Jesus e o prenderam. 51Nesse momento, um dos que estavam com Jesus estendeu a mão, puxou a espada, e feriu o servo do Sumo Sacerdote, cortando-lhe a orelha. 52Jesus, porém, lhe disse: P. “Guarda a espada na bainha! Pois todos os que usam a espada, pela espada morrerão. 53Ou pensas que eu não poderia recorrer ao meu Pai e ele me mandaria logo mais de doze legiões de anjos? 54Então, como se cumpririam as Escrituras, que dizem que isso deve acontecer?” L1. 55E, naquela hora, Jesus disse à multidão: P. “Vós viestes com espadas e paus para me prender, como se eu fosse um assaltante. Todos os dias, no Templo, eu me sentava para ensinar, e vós não me prendestes.” L1. 56Porém, tudo isto aconteceu para se cumprir o que os profetas escreveram. Então todos os discípulos, abandonando Jesus, fugiram. 57Aqueles que prenderam Jesus levaram-no à casa do Sumo Sacerdote Caifás, onde estavam reunidos os mestres da Lei e os anciãos. 58Pedro seguiu Jesus de longe até o pátio interno da casa do Sumo Sacerdote. Entrou e sentou-se com os guardas para ver como terminaria tudo aquilo. 59Ora, os sumos sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam um 4 falso testemunho contra Jesus, a fim de condená-lo à morte. 60E nada encontraram, embora se apresentassem muitas falsas testemunhas. Por fim, vieram duas testemunhas, 61que afirmaram: Gr. “Este homem declarou: ‘posso destruir o templo de Deus e construí-lo de novo em três dias ’.” L1. 62Então o Sumo Sacerdote levantou-se e perguntou a Jesus: L2. “Nada tens a responder ao que estes testemunham contra ti?” L1. 63Jesus, porém, continuava calado. E o Sumo Sacerdote lhe disse: L2. “Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Messias, o Filho de Deus. ” L1. 64Jesus respondeu: P. “Tu o dizes. Além disso, eu vos digo que de agora em diante vereis o Filho do Homem sentado à direita do Todo-poderoso, vindo sobre as nuvens do céu.” L1. 65Então o Sumo Sacerdote rasgou suas vestes e disse: L2. “Blasfemou! Que necessidade temos ainda de testemunhas? Pois agora mesmo vós ouvistes a blasfêmia. 66Que vos parece?” L1. Responderam: Gr. “É réu de morte!” L1. 67Então cuspiram no rosto de Jesus e o esbofetearam. Outros lhe deram bordoadas, 68dizendo: Gr. “Faze-nos uma profecia, Cristo, quem foi que te bateu?” L1. 69Pedro estava sentado fora, no pátio. Uma criada chegou perto dele e disse: L2. “Tu também estavas com Jesus, o Galileu!” L1. 70Mas ele negou diante de todos: L2. “Não sei o que tu estás dizendo.” L1. 71E saiu para a entrada do pátio. Então uma outra criada viu Pedro e disse aos que estavam ali: L2. “Este também estava com Jesus, o Nazareno.” L1. 72Pedro negou outra vez, jurando: L2. “Nem conheço esse homem!” L1. 73 Pouco depois, os que estavam ali aproximaram-se de Pedro e disseram: Gr. “É claro que tu também és um deles, pois o teu modo de falar te denuncia.” L1. 74Pedro começou a maldizer e a jurar, dizendo que não conhecia esse homem! E nesse instante o galo cantou. 75Pedro se lembrou do que Jesus tinha dito: “Antes que o galo cante, tu me negarás três vezes”. E saindo dali, chorou amargamente. 27,1De manhã cedo, todos os sumos sacerdotes e os anciãos do povo convocaram um conselho contra Jesus, para condená-lo à morte. 2 Eles o amarraram, levaram-no e o entregaram a Pilatos, o governador. 3 Então Judas, o traidor, ao ver que Jesus fora condenado, ficou arrependido e foi devolver as trinta moedas de prata aos sumos sacerdotes e aos anciãos, 4 dizendo: L2. “Pequei, entregando à morte um homem inocente.” L1. Eles responderam: Gr. “O que temos nós com isso? O problema é teu.” L1. 5 Judas jogou as moedas no santuário, saiu e foi se enforcar. 6 Recolhendo as moedas, os sumos sacerdotes disseram: Gr. “É contra a lei colocá-las no tesouro do Templo, porque é preço de sangue.” L1. 7 Então discutiram em conselho e compraram com elas o Campo do Oleiro, para aí fazer o cemitério dos estrangeiros. 8 É por isso que aquele campo até hoje é chamado de “Campo de Sangue.” 9 Assim se cumpriu o que tinha dito o profeta Jeremias: “Eles pegaram as trinta moedas de prata – preço do Precioso, preço com que os filhos de Israel o avaliaram – 10e as deram em troca do Campo do Oleiro, conforme o Senhor me ordenou!” 11Jesus foi posto diante do governador, e este o interrogou: L2. “Tu és o rei dos judeus?” L1. Jesus declarou: P. “É como dizes,” L1. 12e nada respondeu, quando foi acusado pelos sumos sacerdotes e anciãos. 13Então Pilatos perguntou: L2. “Não estás ouvindo de quanta coisa eles te acusam?” L1. 14Mas Jesus não respondeu uma só palavra, e o governador ficou muito impressionado. 15Na festa da Páscoa, o governador costumava soltar o prisioneiro que a multidão quisesse. 16Naquela ocasião, tinham um prisioneiro famoso, chamado Barrabás. 17Então Pilatos perguntou à multidão reunida: L2. “Quem vós quereis que eu solte: Barrabás, ou Jesus, a quem chamam de Cristo?” L1. 18Pilatos bem sabia que eles haviam entregado Jesus por inveja. 19Enquanto Pilatos estava sentado no tribunal, sua mulher mandou dizer a ele: L2. “Não te envolvas com esse justo, porque esta noite, em sonho, sofri muito por causa dele.” L1. 20Porém, os sumos sacerdotes e os anciãos convenceram as multidões para que pedissem Barrabás e que fizessem Jesus morrer. 21O governador tornou a perguntar: L2. “Qual dos dois quereis que eu solte?” L1. Eles gritaram: Gr. “Barrabás.” L1. 22Pilatos perguntou: L2. “Que farei com Jesus, que chamam de Cristo?” L1. Todos gritaram: Gr. “Seja crucificado!” L1. 23Pilatos falou: L2. “Mas, que mal ele fez?” L1. Eles, porém, gritaram com mais força: Gr. “Seja crucificado!” L1. 24Pilatos viu que nada conseguia e que poderia haver uma revolta. Então mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão, e disse: L2. “Eu não sou responsável pelo sangue deste homem. Este é um problema vosso!” L1. 25O povo todo respondeu: Gr. “Que o sangue dele caia sobre nós e sobre os nossos filhos.” L1. 26Então Pilatos soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus, e entregou- -o para ser crucificado. 27Em segui- 5 da, os soldados de Pilatos levaram Jesus ao palácio do governador, e reuniram toda a tropa em volta dele. 28Tiraram sua roupa e o vestiram com um manto vermelho; 29depois teceram uma coroa de espinhos, puseram a coroa em sua cabeça, e uma vara em sua mão direita. Então se ajoelharam diante de Jesus e zombaram, dizendo: Gr. “Salve, rei dos judeus!” L1. 30Cuspiram nele e, pegando uma vara, bateram na sua cabeça. 31Depois de zombar dele, tiraram-lhe o manto vermelho e, de novo, o vestiram com suas próprias roupas. Daí o levaram para crucificar. 32Quando saíam, encontraram um homem chamado Simão, da cidade de Cirene, e o obrigaram a carregar a cruz de Jesus. 33E chegaram a um lugar chamado Gólgota, que quer dizer “lugar da caveira”. 34Ali deram vinho misturado com fel para Jesus beber. Ele provou, mas não quis beber. 35Depois de o crucificarem, fizeram um sorteio, repartindo entre si as suas vestes. 36E ficaram ali sentados, montando guarda. 37Acima da cabeça de Jesus puseram o motivo da sua condenação: “Este é Jesus, o Rei dos Judeus”. 38Com ele também crucificaram dois ladrões, um à direita e outro à esquerda de Jesus. 39As pessoas que passavam por ali o insultavam, balançando a cabeça e dizendo: Gr. 40“Tu que ias destruir o Templo e construí-lo de novo em três dias, salva-te a ti mesmo! Se és o Filho de Deus, desce da cruz!” L1. 41Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, junto com os mestres da lei e os anciãos, também zombaram de Jesus: Gr. 42“A outros salvou... a si mesmo não pode salvar! É Rei de Israel... Desça agora da cruz! E acreditaremos nele. 43Confiou em Deus; que o livre agora, se é que Deus o ama! Já que ele disse: Eu sou o Filho de Deus.” L1. 44Do mesmo modo, também os dois ladrões que foram crucificados com Jesus, o insultavam. 45Desde o meio-dia até às três horas da tarde, houve escuridão sobre toda a terra. 46Pelas três horas da tarde, Jesus deu um forte grito: P. “Eli, Eli, lamá sabactâni?” L1. que quer dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” 47Alguns dos que ali estavam, ouvindo-o, disseram: Gr. “Ele está chamando Elias!” L1. 48E logo um deles, correndo, pegou uma esponja, ensopou-a em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara, e lhe deu para beber. 49Outros, porém, disseram: Gr. “Deixa, vamos ver se Elias vem salvá-lo!” L1. 50Então Jesus deu outra vez um forte grito e entregou o espírito. (Todos se ajoelham, em silêncio, e a seguir, se levantam.) L1. 51E eis que a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes, a terra tremeu e as pedras se partiram. 52Os túmulos se abriram e muitos corpos dos santos falecidos ressuscitaram! 53Saindo dos túmulos, depois da ressurreição de Jesus, apareceram na Cidade Santa e foram vistos por muitas pessoas. 54O oficial e os soldados que estavam com ele guardando Jesus, ao notarem o terremoto e tudo que havia acontecido, ficaram com muito medo e disseram: “Ele era mesmo Filho de Deus!” 55Grande número de mulheres estava ali, olhando de longe. Elas haviam acompanhado Jesus desde a Galiléia, prestando-lhe serviços. 56Entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu. 57Ao entardecer, veio um homem rico de Arimateia, chamado José, que também se tornara discípulo de Jesus. 58Ele foi procurar Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que lhe entregassem o corpo. 59José, tomando o corpo, envolveu-o num lençol limpo, 60e o colocou em um túmulo novo, que havia mandado escavar na rocha. Em seguida, rolou uma grande pedra para fechar a entrada do túmulo, e retirou-se. 61Maria Madalena e a outra Maria estavam ali sentadas, diante do sepulcro. 62No dia seguinte, como era o dia depois da preparação para o sábado, os sumos sacerdotes e os fariseus foram ter com Pilatos, 63e disseram: Gr. “Senhor, nós nos lembramos de que quando este impostor ainda estava vivo, disse: ‘Depois de três dias eu ressuscitarei!’ 64Portanto, manda guardar o sepulcro até ao terceiro dia, para não acontecer que os discípulos venham roubar o corpo e digam ao povo: ‘Ele ressuscitou dos mortos!’ pois essa última impostura seria pior do que a primeira. ” L1. 65Pilatos respondeu: L2. “Tendes uma guarda. Ide e guardai o sepulcro como melhor vos parecer.” L1. 66Então eles foram reforçar a segurança do sepulcro: lacraram a pedra e montaram guarda.

 – Palavra da salvação. T. Glória a vós, Senhor.

 

 

 

 

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