DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR 2 (L.:
MR e Sl 46 | M.: José Alves) Antífona 2:
“Pueri
Hebraeorum” Os filhos dos hebreus estendiam no caminho suas vestes e diziam
clamando: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! 1.
Povos todos do universo batei palmas! * Gritai a Deus aclamações de alegria! 2.
Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo, * o soberano que domina toda a
terra. 3. Deus reina sobre todas as nações, * está sentado no seu trono
glorioso. (L: MR | M.: José Alves) Antífona
ORAÇÃO
P. Oremos: (silêncio) Deus eterno e todo-poderoso,
para dar aos homens um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador se
fizesse homem e morresse na cruz. Concedei-nos aprender o ensina- mento da sua
Paixão e ressuscitar com ele em sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. T. Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
PRIMEIRA
LEITURA (Is 50,4-7)
Leitura do Livro do Profeta Isaías
O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu
saiba dizer palavras de conforto à pessoa aba- tida; ele me desperta cada manhã
e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. 5 O Se- nhor
abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6 Ofereci as costas para
me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de
bofetões e cus- paradas. 7 Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me
deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que
não sairei humilhado.
- Palavra do Senhor. T. Graças a Deus!
SALMO
21(22)
Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
1. Riem de mim todos
aqueles que me veem, * torcem os lábios e sacodem a cabeça: / ao Senhor se
confiou, ele o liberte * e agora o salve, se é verdade que ele o ama!
2. Cães numerosos me
rodeiam furiosos * e por um bando de mal- vados fui cercado. / Transpassaram
minhas mãos e os meus pés * e eu posso contar todos os meus ossos.
3. Eles repartem
entre si as minhas vestes * e sorteiam entre eles mi- nha túnica. / Vós, porém,
ó meu Senhor, não fiqueis longe, * ó mi- nha força, vinde logo em meu so-
corro!
4. Anunciarei o vosso
nome a meus irmãos * e no meio da assembleia hei de louvar-vos! / Vós que
temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores, + glorificai-o, descendentes de Jacó!
* e respeitai-o, toda a raça de Israel!
SEGUNDA
LEITURA (Fl 2,6-11)
Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses.
Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do
ser igual a Deus uma usurpação, 7 mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a
condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto
humano, 8 humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de
cruz. 9 Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima
de todo nome. 10Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra
e abaixo da terra, 11e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor”, para a
glória de Deus Pai.
- Palavra do Senhor. T. Graças a Deus. (L.:
[Fil 2,8-9] Reginaldo Veloso | M.: Pe. Silvio Milanez)
ACLAMAÇÃO
Salve, ó Cristo obediente! Salve, amor
onipotente, que te entregou à cruz e te recebeu na luz!
1. O Cristo obedeceu
até a morte, humilhou-se e obedeceu o bom Jesus, humilhou-se e obedeceu, sereno
e forte, humilhou-se e obedeceu até a cruz.
2. Por isso o Pai do
céu o exaltou, exaltou-o e lhe deu um grande nome, exaltou-o e lhe deu poder e
glória, diante dele céus e terra se ajoelhem!
ANÚNCIO DA PAIXÃO DO SENHOR
(Mt 26,14-27,66 | +longo) 11
P. (padre): Paixão de nosso Senhor Jesus
Cristo segundo Mateus. L1. (leitor 1): Naquele tempo, 14um dos doze discípulos,
chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes 15e disse: L2 (leitor
2): “O que me dareis se vos entregar Jesus? ” L1. Combinaram, então, trinta
moedas de prata. 16E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para
entregar Jesus. 17No primeiro dia da festa dos ázimos, os discípulos
aproximaram-se de Jesus e perguntaram: 3 Gr. (grupo): “Onde queres que façamos
os preparativos para comer a Páscoa? ” L1. 18Jesus respondeu: P. “Ide à cidade,
procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O mestre manda dizer: o meu tempo está
próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos’. ” L1.
19Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. 20Ao cair da
tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus
disse: P. “Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair.” L1. 22Eles ficaram
muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: L2. “Senhor, será que
sou eu?” L1. 23Jesus respondeu: P. “Quem vai me trair é aquele que comigo põe a
mão no prato. 24O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a
respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que
nunca tivesse nascido!” L1. 25Então Judas, o traidor, perguntou: L2. “Mestre,
serei eu?” L1. Jesus lhe respondeu: P. Tu o dizes. L1. 26Enquanto comiam, Jesus
tomou um pão e, tendo pronunciado a bênção, partiu-o, distribuiu-o aos
discípulos, e disse: P. “Tomai e comei, isto é o meu corpo.” L1. 27Em seguida,
tomou um cálice, deu graças e entregou-lhes, dizendo: P. “Bebei dele todos.
28Pois isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de
muitos, para remissão dos pecados. 29Eu vos digo: de hoje em diante não beberei
deste fruto da videira, até ao dia em que, convosco, beberei o vinho novo no
Reino do meu Pai.” L1. 30Depois de terem cantado salmos, foram para o monte das
Oliveiras. 31Então Jesus disse aos discípulos: P. “Esta noite, vós ficareis
decepcionados por minha causa. Pois assim diz a Escritura: ‘Ferirei o pastor e
as ovelhas do rebanho se dispersarão’. 32Mas, depois de ressuscitar, eu irei à
vossa frente para a Galiléia.” L1. 33Disse Pedro a Jesus: L2. “Ainda que todos
fiquem decepcionados por tua causa, eu jamais ficarei.” L1. 34Jesus lhe
declarou: P. “Em verdade eu te digo, que, esta noite, antes que o galo cante,
tu me negarás três vezes.” L1. 35Pedro respondeu: L2. “Ainda que eu tenha de
morrer contigo, mesmo assim não te negarei.” L1. E todos os discípulos disseram
a mesma coisa. 36Então Jesus foi com eles a um lugar chamado Getsêmani, e
disse: P. “Sentai-vos aqui, enquanto eu vou até ali para rezar!” L1. 37Jesus
levou consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, e começou a ficar triste e
angustiado. 38Então Jesus lhes disse: P. “Minha alma está triste até á morte.
Ficai aqui e vigiai comigo!” L1. 39Jesus foi um pouco mais adiante, prostrou-se
com o rosto por terra e rezou: P. “Meu Pai, se é possível, afaste-se de mim
este cálice. Contudo, não seja feito como eu quero, mas sim como tu queres.”
L1. 40Voltando para junto dos discípulos, Jesus encontrou-os dormindo, e disse
a Pedro: P. “Vós não fostes capazes de fazer uma hora de vigília comigo?
41Vigiai e rezai, para não cairdes em tentação; pois o espírito está pronto,
mas a carne é fraca.” L1. 42Jesus se afastou pela segunda vez e rezou: P. “Meu
Pai, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, seja feita a tua
vontade!” L1. 43Ele voltou de novo e encontrou os discípulos dormindo, porque
seus olhos estavam pesados de sono. 44Deixando-os, Jesus afastou- -se e rezou
pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras. 45Então voltou para junto dos discípulos
e disse: P. “Agora podeis dormir e descansar. Eis que chegou a hora e o Filho
do Homem é entregue nas mãos dos pecadores. 46Levantai-vos! Vamos! Aquele que
me vai trair, já está chegando.” L1. 47Jesus ainda falava, quando veio Judas,
um dos doze, com uma grande multidão armada de espadas e paus. Vinham a mandado
dos sumos sacerdotes e dos anciãos do povo. 48O traidor tinha combinado com
eles um sinal, dizendo: L2. “Jesus é aquele que eu beijar; prendei-o!” L1.
49Judas, logo se aproximou de Jesus, dizendo: L2. “Salve, Mestre!” L1. E
beijou-o. 50Jesus lhe disse: P. “Amigo, a que vieste?” L1. Então os outros
avançaram, lançaram as mãos sobre Jesus e o prenderam. 51Nesse momento, um dos
que estavam com Jesus estendeu a mão, puxou a espada, e feriu o servo do Sumo
Sacerdote, cortando-lhe a orelha. 52Jesus, porém, lhe disse: P. “Guarda a
espada na bainha! Pois todos os que usam a espada, pela espada morrerão. 53Ou
pensas que eu não poderia recorrer ao meu Pai e ele me mandaria logo mais de
doze legiões de anjos? 54Então, como se cumpririam as Escrituras, que dizem que
isso deve acontecer?” L1. 55E, naquela hora, Jesus disse à multidão: P. “Vós
viestes com espadas e paus para me prender, como se eu fosse um assaltante.
Todos os dias, no Templo, eu me sentava para ensinar, e vós não me prendestes.”
L1. 56Porém, tudo isto aconteceu para se cumprir o que os profetas escreveram.
Então todos os discípulos, abandonando Jesus, fugiram. 57Aqueles que prenderam
Jesus levaram-no à casa do Sumo Sacerdote Caifás, onde estavam reunidos os
mestres da Lei e os anciãos. 58Pedro seguiu Jesus de longe até o pátio interno
da casa do Sumo Sacerdote. Entrou e sentou-se com os guardas para ver como
terminaria tudo aquilo. 59Ora, os sumos sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam
um 4 falso testemunho contra Jesus, a fim de condená-lo à morte. 60E nada
encontraram, embora se apresentassem muitas falsas testemunhas. Por fim, vieram
duas testemunhas, 61que afirmaram: Gr. “Este homem declarou: ‘posso destruir o
templo de Deus e construí-lo de novo em três dias ’.” L1. 62Então o Sumo
Sacerdote levantou-se e perguntou a Jesus: L2. “Nada tens a responder ao que
estes testemunham contra ti?” L1. 63Jesus, porém, continuava calado. E o Sumo
Sacerdote lhe disse: L2. “Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o
Messias, o Filho de Deus. ” L1. 64Jesus respondeu: P. “Tu o dizes. Além disso,
eu vos digo que de agora em diante vereis o Filho do Homem sentado à direita do
Todo-poderoso, vindo sobre as nuvens do céu.” L1. 65Então o Sumo Sacerdote
rasgou suas vestes e disse: L2. “Blasfemou! Que necessidade temos ainda de
testemunhas? Pois agora mesmo vós ouvistes a blasfêmia. 66Que vos parece?” L1.
Responderam: Gr. “É réu de morte!” L1. 67Então cuspiram no rosto de Jesus e o
esbofetearam. Outros lhe deram bordoadas, 68dizendo: Gr. “Faze-nos uma
profecia, Cristo, quem foi que te bateu?” L1. 69Pedro estava sentado fora, no
pátio. Uma criada chegou perto dele e disse: L2. “Tu também estavas com Jesus,
o Galileu!” L1. 70Mas ele negou diante de todos: L2. “Não sei o que tu estás
dizendo.” L1. 71E saiu para a entrada do pátio. Então uma outra criada viu
Pedro e disse aos que estavam ali: L2. “Este também estava com Jesus, o
Nazareno.” L1. 72Pedro negou outra vez, jurando: L2. “Nem conheço esse homem!” L1.
73 Pouco depois, os que estavam ali aproximaram-se de Pedro e disseram: Gr. “É
claro que tu também és um deles, pois o teu modo de falar te denuncia.” L1.
74Pedro começou a maldizer e a jurar, dizendo que não conhecia esse homem! E
nesse instante o galo cantou. 75Pedro se lembrou do que Jesus tinha dito:
“Antes que o galo cante, tu me negarás três vezes”. E saindo dali, chorou
amargamente. 27,1De manhã cedo, todos os sumos sacerdotes e os anciãos do povo
convocaram um conselho contra Jesus, para condená-lo à morte. 2 Eles o
amarraram, levaram-no e o entregaram a Pilatos, o governador. 3 Então Judas, o
traidor, ao ver que Jesus fora condenado, ficou arrependido e foi devolver as
trinta moedas de prata aos sumos sacerdotes e aos anciãos, 4 dizendo: L2. “Pequei,
entregando à morte um homem inocente.” L1. Eles responderam: Gr. “O que temos
nós com isso? O problema é teu.” L1. 5 Judas jogou as moedas no santuário, saiu
e foi se enforcar. 6 Recolhendo as moedas, os sumos sacerdotes disseram: Gr. “É
contra a lei colocá-las no tesouro do Templo, porque é preço de sangue.” L1. 7
Então discutiram em conselho e compraram com elas o Campo do Oleiro, para aí
fazer o cemitério dos estrangeiros. 8 É por isso que aquele campo até hoje é
chamado de “Campo de Sangue.” 9 Assim se cumpriu o que tinha dito o profeta
Jeremias: “Eles pegaram as trinta moedas de prata – preço do Precioso, preço
com que os filhos de Israel o avaliaram – 10e as deram em troca do Campo do
Oleiro, conforme o Senhor me ordenou!” 11Jesus foi posto diante do governador,
e este o interrogou: L2. “Tu és o rei dos judeus?” L1. Jesus declarou: P. “É
como dizes,” L1. 12e nada respondeu, quando foi acusado pelos sumos sacerdotes
e anciãos. 13Então Pilatos perguntou: L2. “Não estás ouvindo de quanta coisa
eles te acusam?” L1. 14Mas Jesus não respondeu uma só palavra, e o governador
ficou muito impressionado. 15Na festa da Páscoa, o governador costumava soltar
o prisioneiro que a multidão quisesse. 16Naquela ocasião, tinham um prisioneiro
famoso, chamado Barrabás. 17Então Pilatos perguntou à multidão reunida: L2.
“Quem vós quereis que eu solte: Barrabás, ou Jesus, a quem chamam de Cristo?”
L1. 18Pilatos bem sabia que eles haviam entregado Jesus por inveja. 19Enquanto
Pilatos estava sentado no tribunal, sua mulher mandou dizer a ele: L2. “Não te
envolvas com esse justo, porque esta noite, em sonho, sofri muito por causa
dele.” L1. 20Porém, os sumos sacerdotes e os anciãos convenceram as multidões
para que pedissem Barrabás e que fizessem Jesus morrer. 21O governador tornou a
perguntar: L2. “Qual dos dois quereis que eu solte?” L1. Eles gritaram: Gr.
“Barrabás.” L1. 22Pilatos perguntou: L2. “Que farei com Jesus, que chamam de
Cristo?” L1. Todos gritaram: Gr. “Seja crucificado!” L1. 23Pilatos falou: L2.
“Mas, que mal ele fez?” L1. Eles, porém, gritaram com mais força: Gr. “Seja
crucificado!” L1. 24Pilatos viu que nada conseguia e que poderia haver uma
revolta. Então mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão, e disse:
L2. “Eu não sou responsável pelo sangue deste homem. Este é um problema vosso!”
L1. 25O povo todo respondeu: Gr. “Que o sangue dele caia sobre nós e sobre os
nossos filhos.” L1. 26Então Pilatos soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus, e
entregou- -o para ser crucificado. 27Em segui- 5 da, os soldados de Pilatos
levaram Jesus ao palácio do governador, e reuniram toda a tropa em volta dele.
28Tiraram sua roupa e o vestiram com um manto vermelho; 29depois teceram uma
coroa de espinhos, puseram a coroa em sua cabeça, e uma vara em sua mão
direita. Então se ajoelharam diante de Jesus e zombaram, dizendo: Gr. “Salve,
rei dos judeus!” L1. 30Cuspiram nele e, pegando uma vara, bateram na sua
cabeça. 31Depois de zombar dele, tiraram-lhe o manto vermelho e, de novo, o
vestiram com suas próprias roupas. Daí o levaram para crucificar. 32Quando
saíam, encontraram um homem chamado Simão, da cidade de Cirene, e o obrigaram a
carregar a cruz de Jesus. 33E chegaram a um lugar chamado Gólgota, que quer
dizer “lugar da caveira”. 34Ali deram vinho misturado com fel para Jesus beber.
Ele provou, mas não quis beber. 35Depois de o crucificarem, fizeram um sorteio,
repartindo entre si as suas vestes. 36E ficaram ali sentados, montando guarda.
37Acima da cabeça de Jesus puseram o motivo da sua condenação: “Este é Jesus, o
Rei dos Judeus”. 38Com ele também crucificaram dois ladrões, um à direita e
outro à esquerda de Jesus. 39As pessoas que passavam por ali o insultavam,
balançando a cabeça e dizendo: Gr. 40“Tu que ias destruir o Templo e
construí-lo de novo em três dias, salva-te a ti mesmo! Se és o Filho de Deus,
desce da cruz!” L1. 41Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, junto com os mestres
da lei e os anciãos, também zombaram de Jesus: Gr. 42“A outros salvou... a si
mesmo não pode salvar! É Rei de Israel... Desça agora da cruz! E acreditaremos
nele. 43Confiou em Deus; que o livre agora, se é que Deus o ama! Já que ele
disse: Eu sou o Filho de Deus.” L1. 44Do mesmo modo, também os dois ladrões que
foram crucificados com Jesus, o insultavam. 45Desde o meio-dia até às três
horas da tarde, houve escuridão sobre toda a terra. 46Pelas três horas da
tarde, Jesus deu um forte grito: P. “Eli, Eli, lamá sabactâni?” L1. que quer
dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” 47Alguns dos que ali
estavam, ouvindo-o, disseram: Gr. “Ele está chamando Elias!” L1. 48E logo um
deles, correndo, pegou uma esponja, ensopou-a em vinagre, colocou-a na ponta de
uma vara, e lhe deu para beber. 49Outros, porém, disseram: Gr. “Deixa, vamos
ver se Elias vem salvá-lo!” L1. 50Então Jesus deu outra vez um forte grito e
entregou o espírito. (Todos se ajoelham, em silêncio, e a seguir, se levantam.)
L1. 51E eis que a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas
partes, a terra tremeu e as pedras se partiram. 52Os túmulos se abriram e
muitos corpos dos santos falecidos ressuscitaram! 53Saindo dos túmulos, depois
da ressurreição de Jesus, apareceram na Cidade Santa e foram vistos por muitas
pessoas. 54O oficial e os soldados que estavam com ele guardando Jesus, ao
notarem o terremoto e tudo que havia acontecido, ficaram com muito medo e
disseram: “Ele era mesmo Filho de Deus!” 55Grande número de mulheres estava
ali, olhando de longe. Elas haviam acompanhado Jesus desde a Galiléia,
prestando-lhe serviços. 56Entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de
Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu. 57Ao entardecer, veio um homem
rico de Arimateia, chamado José, que também se tornara discípulo de Jesus.
58Ele foi procurar Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que
lhe entregassem o corpo. 59José, tomando o corpo, envolveu-o num lençol limpo,
60e o colocou em um túmulo novo, que havia mandado escavar na rocha. Em
seguida, rolou uma grande pedra para fechar a entrada do túmulo, e retirou-se.
61Maria Madalena e a outra Maria estavam ali sentadas, diante do sepulcro. 62No
dia seguinte, como era o dia depois da preparação para o sábado, os sumos
sacerdotes e os fariseus foram ter com Pilatos, 63e disseram: Gr. “Senhor, nós
nos lembramos de que quando este impostor ainda estava vivo, disse: ‘Depois de
três dias eu ressuscitarei!’ 64Portanto, manda guardar o sepulcro até ao
terceiro dia, para não acontecer que os discípulos venham roubar o corpo e
digam ao povo: ‘Ele ressuscitou dos mortos!’ pois essa última impostura seria
pior do que a primeira. ” L1. 65Pilatos respondeu: L2. “Tendes uma guarda. Ide
e guardai o sepulcro como melhor vos parecer.” L1. 66Então eles foram reforçar
a segurança do sepulcro: lacraram a pedra e montaram guarda.
– Palavra da salvação. T. Glória a vós,
Senhor.
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