OLÁ! PRA COMEÇO DE
CONVERSA...
Irmãos
e irmãs, sejam todos bem-vindos! É Páscoa! A luz da Ressurreição ilumina toda a
existência humana. A vida de Cristo renova a vida da Terra e nos traz alegria e
esperança. Na Páscoa de Jesus, nossa páscoa se antecipa.
A
Ressurreição de Jesus é a glorificação de Deus e a renovação do mundo. O
Primogênito da criação, é o Primogênito na eternidade. Com as santas mulheres,
vamos ao túmulo vazio e nos tornemos testemunhas da ressurreição. Ao
celebrarmos a Páscoa de Jesus, busquemos também a ressurreição dos pobres e
marginalizados que foram sentenciados à morte de sua dignidade. No desejo de
renovar a face da terra, celebremos alegres, pois o Senhor está vivo, aleluia!
A vida venceu a morte. A liturgia deste
domingo celebra a ressurreição e garante-nos que a vida em plenitude resulta de
uma existência feita dom e serviço em favor dos irmãos. A ressurreição de
Cristo é o exemplo concreto que confirma tudo isto. Em diálogo amoroso com o
Ressuscitado, somos por Ele alimentados e, como novas criaturas, assumimos a
missão de testemunhas da vida nova e da paz.
Despontou o dia da salvação! A morte foi
vencida! O Cordeiro ressuscitou! Para que o canto novo dos redimidos, entoado
na liturgia, ecoe em todos os domingos e nos impulsione na fé, reconheçamos
nossa fragilidade e revistamo-nos da força do Ressuscitado.
Hoje ressoa na Igreja o anúncio Pascal:
Cristo ressuscitou; ele vive para além da morte; é o Senhor dos vivos e dos mortos.
Na "noite mais clara que o dia" a palavra onipotente de Deus, que
criou os céus e a terra e formou p homem à sua imagem e semelhança, chama a uma
vida imortal o homem novo, Jesus de Nazaré, filho de Deus e filho de Maria.
Realiza-se assim a grande e secreta esperança da humanidade: Um povo de homens
livres caminhando para a vida, um homem novo, segundo os Planos de Deus...
http://www.npdbrasil.com.br/religiao/rel_hom_gotas0334.htm#msg02
01- Liturgia do Domingo de
Páscoa – Ano A
A liturgia deste domingo celebra a ressurreição e
garante-nos que a vida em plenitude resulta de uma existência feita dom e
serviço em favor dos irmãos. A ressurreição de Cristo é o exemplo concreto que
confirma tudo isto.
A primeira leitura apresenta o
exemplo de Cristo que “passou pelo mundo fazendo o bem” e que, por amor, Se deu
até à morte; por isso, Deus ressuscitou-O. Os discípulos, testemunhas desta
dinâmica, devem anunciar este “caminho” a todos os homens.
O Evangelho coloca-nos diante de
duas atitudes face à ressurreição: a do discípulo obstinado, que se recusa a
aceitá-la porque, na sua lógica, o amor total e a doação da vida nunca podem
ser geradores de vida nova; e a do discípulo ideal, que ama Jesus e que, por
isso, entende o seu caminho e a sua proposta (a esse não o escandaliza nem o
espanta que da cruz tenha nascido a vida plena, a vida verdadeira).
A segunda leitura convida os cristãos,
revestidos de Cristo pelo batismo, a continuarem a sua caminhada de vida nova
até à transformação plena (que acontecerá quando, pela morte, tivermos
ultrapassado a última barreira da nossa finitude).
https://www.dehonianos.org/portal/domingo-de-pascoa-ano-a0/
02-
O que é o Tempo Pascal em que
acabamos de entrar?
Ele teve início na Vigília da Páscoa; saiba o que
envolve e quando termina
O Tempo Pascal é um
período litúrgico que dura cinquenta dias que são “como um só”:
“Os cinquenta dias entre o Domingo da
Ressurreição e o Domingo de Pentecostes devem ser celebrados com alegria e
júbilo, como se se tratasse de um só e único dia festivo, como um grande
Domingo” (Normas Universais do Ano Litúrgico,
nº 22).
O Tempo Pascal começa
na Vigília Pascal,
com a Ressurreição
de Cristo, e é celebrado durante sete semanas, até a vinda do Espírito Santo no
Domingo de Pentecostes (que
significa, em grego, “cinquenta dias”).
Esse tempo litúrgico
de imensa força e significado é uma profunda
celebração da Páscoa de Cristo, que passa da morte à vida – a
palavra “Páscoa”, aliás, significa precisamente “passagem”, conforme o sentido
literal do termo na tradição judaica. O Tempo Pascal é também a Páscoa da Igreja, Corpo
de Cristo, que passa para a Vida Nova do Senhor e no Senhor.
É um tempo que
prolonga a alegria inigualável da Ressurreição e aguarda, ao final destes
cinquenta dias, o dom do Espírito Santo na festa de Pentecostes.
Um testemunho de
Tertuliano, ainda no século II, já nos conta que, neste período, não se jejua,
mas se vive em prolongada alegria.
A primeira das sete semanas deste
tempo litúrgico é a assim chamada “Oitava
da Páscoa”, a ser encerrada com o “Domingo da Oitava da
Páscoa”. O termo “oitava” se refere ao oitavo
dia após a festa de referência – neste caso é a Páscoa, mas também existem a
Oitava de Pentecostes, da Epifania, de Corpus Christi, de Natal, da Ascensão e
do Sagrado Coração de Jesus, que são as “oitavas privilegiadas”, além de outras
oitavas consideradas “comuns” (como a da Imaculada Conceição e a da solenidade
de São José, entre outras) ou “simples” (como a de Santo Estêvão e a dos Santos
Inocentes, por exemplo). Todo o período compreendido entre a festa principal e
seu oitavo dia é considerado
como uma só celebração prolongada.
O “Domingo da Oitava
da Páscoa” também costumava ser chamado de Domingo “in Álbis” (ou seja, domingo “vestido de branco”), já que, nesse
dia, os neófitos (novos batizados) depunham a túnica branca do batismo. Popularmente,
também já foi chamado de “Pascoela”, ou
“pequena Páscoa”, e, ainda, de “Domingo do Quasimodo”, devido às duas primeiras palavras em latim (“quasi modo”) cantadas no introito.
Desde o ano 2000,
este segundo domingo do Tempo Pascal recebe mais um nome: o de “Domingo da Divina Misericórdia”,
conforme a disposição de São João Paulo II após a canonização de Santa Faustina
Kowalska. É nesse dia que chega ao fim a Novena à Divina Misericórdia,
iniciada na Sexta-Feira Santa (saiba
mais).
Dentro desse
riquíssimo tempo litúrgico, é celebrada no sétimo domingo de Páscoa a festa
da Ascensão do
Senhor – não mais necessariamente aos quarenta dias após a
Ressurreição, porque o sentido da celebração é mais teológico do que
cronológico. O período se encerra com a vinda do Espírito Santo, em Pentecostes.
A unidade desta
Cinquentena é destacada pelo Círio
Pascal, que permanece aceso em todas as celebrações até o Domingo
de Pentecostes para expressar o mistério pascal comunicado aos discípulos de
Jesus.
É com esta mesma
intenção que se organizam as leituras da
Palavra de Deus nos oito domingos do Tempo Pascal: a primeira leitura é sempre
dos Atos dos Apóstolos, o livro que conta a história da Igreja primitiva e da
sua difusão da Páscoa do Senhor. A segunda leitura muda conforme os ciclos,
podendo ser da primeira Carta de São Pedro, da primeira Carta de São João e do
livro do Apocalipse.
https://pt.aleteia.org/2017/04/17/o-que-e-o-tempo-pascal-em-que-acabamos-de-entrar/
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