sábado, 22 de julho de 2023

SEJA BEM-VINDO AO SB SABENDO BEM DE 30 DE JULHO DE 2023

 




DOMINGO,  30 DE JULHO DE 2023

                                               

17.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO A

 

ANO VOCACIONAL NACIONAL

 

QUEM ENCONTRA JESUS FICA POR ELE FASCINADO

 

OPÇÃO RADICAL PELO REINO DE DEUS

 

O REINO DE DEUS E MEU (Pe. Zezinho)

https://youtu.be/_ktuEQbcW1I

 

 

SEJA BEM-VINDO!               

 

“Por isso, todo o escriba instruído sobre o reino dos Céus
é semelhante a um pai de família
que tira do seu tesouro coisas novas e coisas velhas”.

 

DOMINGO, 30 DE JULHO DE 2023


OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

 

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

Neste 17º Domingo do Tempo Comum, continuamos a ouvir o Senhor nos falar sobre as maravilhas do seu Reino. Ao escutar e acolher a Palavra, somos chamados a fazer uma opção sincera por tudo o que ela nos propõe. Fazer a opção pelo Reino é escolher viver de acordo com os seus valores eternos, isto é, viver de acordo com o amor do Senhor, em fraternidade, buscando a justiça e construindo a paz. Neste Ano Vocacional Nacional, rezemos para que a nossa Comunidade seja capaz de transmitir, em sua missão, às novas gerações, o grande valor do Reino de Deus.

- Concluímos a leitura do cap. 13 de Mateus, quenos narra as parábolas do Reino. Através destas imagens, somos iluminados acerca desta realidade maravilhosa que o Senhor preparou para todos nós. "Compreendestes tudo isso?", nos pergunta o Senhor. Compreender, no Evangelho de Mateus, tem um sentido mais profundo: não apenas entender em nível intelectual, mas aderir, fazer opção pela realidade proposta. Portanto, nossa resposta, mais do que por palavras, deve ser dada a partir de atitudes concretas que demonstrem que escolhemos o Reino de Deus.

 - As primeiras parábolas que escutamos hoje nos apresentam o Reino como um tesouro, uma pérola preciosa, que precisa ser procurada, mas, ao ser encontrada, desperta o interesse, provoca o movimento, o despojamento de tudo o que for preciso para alcançá-lo. Ao olharmos a vida dos santos, entendemos o significado disso: só quem encontrou o Reino, vislumbrou a sua beleza e a graça de habitar nele, é capaz de dar a própria vida para não perdê-lo, como fizeram os mártires; só quem encontrou o Reino, é capaz de deixar sua origem, sua pátria, e lançar-se rumo a terras distantes para anunciar a graça desta alegria como fizeram grandes missionários como São José de Anchieta e São Daniel Comboni; só quem fez a experiência do Reino, é capaz de abandonar todas as coisas deste mundo e viver uma consagração radical a Deus pela pobreza e pela caridade, como fizeram São Francisco de Assis e Santa Dulce dos Pobres. E assim podemos tecer uma grande lista de santos e santas que, tendo a oportunidade de escolher todas as coisas, escolheram amar a Deus e seu Reino. Contudo, se considerarmos ainda distantes o testemunho dos santos, basta olharmos ao nosso redor: quantas pessoas que se dedicam com alegria ao serviço do Reino em nossas comunidades, mesmo tendo trabalho, ocupações, família, ainda guardam um tempo considerável para o serviço à comunidade, sem se cansar. Fazem-no porque encontraram o Reino. E aquele rapaz, ou aquela moça, que tendo a vida toda para dedicarem-se às coisas deste mundo, lançam-se rumo a uma consagração religiosa, ou à vida sacerdotal. Fazem-no porque encontraram o Reino!

 - Na parábola seguinte, vemos que uma rede lançada ao mar, pesca uma enorme quantidade de peixes. Essa rede é a Igreja. Que maravilha ver a diversidade dos que são alcançados pelo Senhor, dos que são chamados a fazer parte de sua família e serem chamados seus filhos e filhas. Olhamos para o lado e vemos gente de todo o tipo. Esse é o projeto do Senhor que, conforme a Carta de Paulo aos Romanos na 2ª leitura, deseja que todos se salvem. O Senhor desde sempre nos predestinou e nos chamou a ter conhecimento da verdade do seu amor, um amor que nos transforma na imagem de seu Filho, por isso todos podemos ser chamados filhos e filhas de Deus. Àqueles que amam o Senhor, tudo concorre para o bem: o próprio Senhor que chamou, Ele mesmo torna justo e glorifica. Todavia, o Senhor que nos criou e quer nos salvar, não nos salva sem o nosso consentimento, sem a nossa resposta. A rede um dia será puxada à praia, e quando isso acontecer, os peixes serão separados entre peixes bons e os que não prestam. Os peixes bons são aqueles que optaram pelo Reino de forma sincera e radical. Os peixes que não prestam são os que disseram não, ou optaram sem firmeza. Assim como na parábola do joio e do trigo, bons e maus crescem juntos no seio da Igreja. Contudo, não é nossa missão fazer nenhum tipo de julgamento. Isto cabe somente a Deus. A nós cabe a missão: tendo encontrado a pérola preciosa, o tesouro escondido, sairmos ao encontro de nossos irmãos, dentro ou ainda fora da rede da Igreja, para que conheçam esta alegria que experimentamos e também façam a sua opção sincera e radical pelo Reino da vida.

- Salomão é apresentado na 1ª leitura como um modelo daquele que soube optar por Deus, colocando em segundo plano todas as coisas passageiras deste mundo. Podendo escolher sucesso, glórias mundanas, vitórias sobre os inimigos e riquezas, reconhece a sua pequenez e pede a Deus sabedoria para governar com justiça. Deus, vendo a sua humildade e agradando-se dela, atende-lhe o pedido, concedendo ainda mais do que ele havia pedido. "Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas as coisas vos serão acrescentadas".

- Que o Senhor nos conceda a graça de um sincero discernimento, que nos ajuda a separar o que é valor eterno e que corresponda ao Reino, dos valores terrenos e passageiros, para que, optando pelas coisas que não passam, alcancemos a graça de viver no Reino eterno.

Irmãos e irmãs, aqui nos encontramos para celebrar o Mistério da Morte e Ressurreição do Senhor. Por esta Eucaristia, o Senhor, Esposo da Igreja, renova sua aliança de amor conosco e nós com Ele. Viemos para dialogar com Ele; ouvir sua Palavra e respondê-la; viemos comungar seu Corpo e Sangue e assim entrar em comunhão mais profunda com Ele. A convite do Papa Francisco, celebramos hoje o Dia mundial dos Avós e Idosos. Que esta celebração nos faça olhar os idosos com valor e como dom, tanto para a sociedade como para a Igreja

https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2023/06/30_07_23.pdf

 


2- Leituras: 1 Reis 3,5.7-12; Rm 8,28-30; Mt 13,44-52

 

A liturgia deste domingo convida-nos a refletir nas nossas prioridades, nos valores sobre os quais fundamentamos a nossa existência. O que fazer da vida? O que é mais importante? O cristão deve construir a sua vida sobre os valores propostos por Jesus. Você está fazendo isto?

A primeira leitura apresenta-nos o exemplo de Salomão, rei de Israel. Ele é o modelo do homem “sábio”. Consegue perceber e escolher o que é importante e que não se deixa seduzir e alienar por valores falsos.

No Evangelho, Jesus recomenda aos seus seguidores que façam do Reino de Deus a sua prioridade fundamental. Todos os outros valores e interesses devem passar para segundo plano. Este Reino ou Reinado de Deus, é o centro da missão de Jesus e deve ser o centro de nossa vida

A segunda leitura convida-nos a seguir o caminho e a proposta de Jesus. O Reino que Paulo chama de “liberdade no Espírito” é o valor mais alto, que deve sobrepor-se a todos os outros valores e propostas.

Algumas pessoas e grupos manipulam a opinião pública para  vender a ideia de que, a realização do indivíduo está num conjunto de valores, que decidem, quem pertence à elite dos vencedores, dos que estão na moda, dos que têm êxito… Em muitos casos, esses valores propostos são realidades efémeras, materiais, secundárias, relativas: ser rico, não precisar trabalhar, ter fama, e sobretudo ter poder.

O homem “sábio”, contudo, é aquele que está consciente destes mecanismos, que sabe ver com olhar crítico os valores que a moda propõe, que sabe discernir o verdadeiro do falso, que distingue o que apenas tem um brilho passageiro daquilo que, na essência, é um tesouro que importa conservar.

O “sábio” é aquele que consegue perceber o que efetivamente o realiza e lhe permite levar a cabo, dentro da comunidade, a missão que lhe foi confiada. Como é que eu me situo face a isto?

A figura de Salomão interpela também todos aqueles que detêm responsabilidades na comunidade (seja em termos civis, seja em termos religiosos). Convida-os a uma verdadeira atitude de serviço: o seu objetivo não deve ser a realização dos próprios interesses pessoais, mas sim o benefício de toda a comunidade, a concretização do bem comum..

O texto do Evangelho deste domingo abordada a questão da descoberta do valor e da importância do Reino (pedra preciosa). A parábola do tesouro escondido e pérola preciosa, sugerem que o Reino proposto por Jesus (esse mundo de paz, de amor, de fraternidade, de serviço, de reconciliação que Jesus veio anunciar e oferecer) é um “tesouro” precioso, que os seguidores de Jesus devem encontrar e comprar, antes de qualquer outra coisa. Os cristãos são, aqueles que encontraram algo de único, de fundamental, de decisivo: o Reino de Deus que é um modo de vida no qual Deus reina. Não é um lugar.

Será que nós compreendemos isto? Ora, “compreender”, significa “prestar atenção” e “comprometer-se” com o ensinamento proposto. Os cristãos são convidados a descobrir a realidade do Reino, a entender as suas exigências, a comprometerem-se com os seus valores.        .

A primeira e mais importante questão é a das nossas prioridades. Para Jesus, não há qualquer dúvida: ser discípulo é ter como prioridade, como objetivo mais importante, como valor fundamental, o Reino. O cristão vive no meio do mundo. É desafiado todos os dias pelos esquemas e valores do mundo; mas não pode deixar que a procura dos bens materiais seja o objetivo número um da sua vida, pois o Reino é partilha.

O cristão está permanentemente mergulhado num ambiente em que a força e o poder aparecem como o grande ideal; mas ele não pode deixar que o poder seja o seu objetivo fundamental, porque o Reino é serviço.

O cristão é todos os dias convencido de que o êxito profissional, a fama a qualquer preço são condições essenciais para triunfar; mas ele não pode deixar-se seduzir por esses esquemas, pois a realidade do Reino vive-se na humildade e simplicidade.

Nós cristãos fazemos nossa caminhada num mundo que exalta o orgulho, a auto suficiência, a independência; mas já aprendemos, com Jesus, que o Reino é perdão, tolerância, encontro, fraternidade, justiça e paz…

O que comanda a minha vida? Quais os valores pelos quais eu e você somos capazes de deixar tudo que me impede de optar pelo Reino? Que significado têm as propostas de Jesus na sua escala de valores?

A decisão pelo Reino, uma vez tomada, não admite, hesitações. Escolher o Reino não é agradar a Deus e ao diabo, pactuar com realidades que se excluem; mas é optar radicalmente por Deus e pelos valores do Evangelho. O papa Francisco aconselha a levar conosco um pequeno exemplar do evangelho, tê-lo à mão. Assim ele nos impregnará através da leitura contínua.

A minha opção pelo Reino é radical, sincera, que não pactua com desvios, com compromissos inúteis, com hipocrisias e incoerências? Nesta questão do Reino, Jesus não faz desconto pra ninguém: é pegar ou largar.

São Paulo na segunda leitura fala do projeto de Deus. Esse projeto, o Reino de Deus, não é um acontecimento casual, mas algo que, desde sempre, está previsto nos planos de Deus. Deus nos criou para um mundo de justiça e paz, não para o mundo do pecado contrário ao projeto de Deus.

Aos que aderem a seu projeto, Deus chama-os a identificarem-se com o seu filho Jesus, liberta-os do egoísmo, do pecado e fá-los, chegar à vida nova e plena: vida eterna. Diante da oferta de Deus, somos livres de fazer as nossas opções – opções que Deus respeita.

Tenho sido, na caminhada da vida, coerente com essa escolha? O Reino é o “valor mais alto”, o “tesouro” pelo qual eu optei de forma decidida no dia do meu batismo.

Que Deus nos dê a graça de entrar no seu Reino. AMÉM

 

https://www.diocesesa.org.br/2020/08/13/homilia-na-missa-do-17o-domingo-do-tempo-comum-26-07-2020/

 

 

03- Liturgia do 17.º Domingo do Tempo Comum – Ano A

 

A liturgia deste domingo convida-nos a refletir nas nossas prioridades, nos valores sobre os quais fundamentamos a nossa existência. Sugere, especialmente, que o cristão deve construir a sua vida sobre os valores propostos por Jesus.


A primeira leitura apresenta-nos o exemplo de Salomão, rei de Israel. Ele é o protótipo do homem “sábio”, que consegue perceber e escolher o que é importante e que não se deixa seduzir e alienar por valores efêmeros.


No Evangelho, recorrendo à linguagem das parábolas, Jesus recomenda aos seus seguidores que façam do Reino de Deus a sua prioridade fundamental. Todos os outros valores e interesses devem passar para segundo plano, face a esse “tesouro” supremo que é o Reino.


A segunda leitura convida-nos a seguir o caminho e a proposta de Jesus. Esse é o valor mais alto, que deve sobrepor-se a todos os outros valores e propostas.

https://www.dehonianos.org/portal/17o-domingo-do-tempo-comum-ano-a0/

04- Agosto é o Mês das Vocações

Vocação. Do latim, vocare, que significa chamado. Conforme costume da Igreja no Brasil, agosto é reconhecido no calendário como Mês Vocacional desde 1981, quando, em sua 19.ª Assembleia Geral, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o instituiu. É um tempo propício para orações, reflexões e ações nas comunidades. 

Desde então, a cada domingo do mês de agosto, é celebrada uma vocação e  acontece da seguinte forma:

1º Domingo – Vocações sacerdotais – Dia do padre 

2º Domingo – Vocação familiar – Dia dos pais 

3º Domingo – Vida Consagrada  

4º Domingo – Vocações leigas – Dia dos ministérios leigos –

5º Domingo – Dia do Catequista

Todas essas vocações faladas acima são de suma importância na vida da Igreja. Mas lembremo-nos da vocação primeira e mais importante de todas: a da VIDA CRISTÃ e, consequentemente, da santidade.

 https://arqbrasilia.com.br/por-que-agosto-e-o-mes-das-vocacoes/

SB SABENDO BEM DESTE DOMINGO E DESTA SEMANA

 

SB SABENDO BEM DESTE DOMINGO E DESTA SEMANA

01- OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

1.    Um caminho marcado pela alegria;

2.    Leituras: 1Reis 3,5.7-12; Rm 8, 28-30; Mt 13, 44-52;

3.    Liturgia do 17º Domingo do Tempo Comum– Ano A;

4.    Agosto é o Mês das Vocações.

 

 

02-  SB SABENDO BEM DESTE DOMINGO E  DESTA SEMANA;

03-  SB SABENDO BEM INFORMA;

04- LEITURAS DA MISSA DO 17º DOMINGO DO TEMPO COMUM- ANO A

 

05- LEITURAS DA SEMANA 24 DE JULHO A 30 DE JULHO  DE 2023 E ORAÇÃO PELOS AVÓS;

 

 

06- REFLEXÃO DOMINICAL I – O VALOR DO REINO- O CORAÇÃO QUE ESCUTE- A ALEGRIA DO DISCÍPULO MISSIONÁRIO;

 

07- REFLEXÃO DOMINICAL II: “O TESOURO DO REINO”;

 

08-  REFLEXÃO DOMINICAL III: O REINO DOS CÉUS É COMO UM TESOURO  ESCONDIDO! (Mt 13,44-52);

09-  RELIGIÃO: VOCÊ SABIA QUE A IGREJA CATÓLICA É CONSTITUÍDA POR 24 IGREJAS AUTÔNOMAS?

10-  VOCAÇÃO À VIDA;

11-  SANTO AGOSTINHO E A SABEDORIA POLÍTICA;

12- SUGESTÃO DE LEITURAS

1.    O Despertar de tudo. Uma nova história da Humanidade (David Graeber e David Wengnow);

2.    O Mundo de Sofia (Jostein Gaarder- autor; Leonardo Pinto Silva – tradutor).

 

 

 



LEITURAS DA MISSA 17.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO A

 

LEITURAS DA MISSA

 

17.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO A

PRIMEIRA LEITURA

Pediste-me sabedoria.

Leitura do Primeiro Livro dos Reis 3,5.7-12

Naqueles dias:
Em Gabaon o Senhor apareceu a Salomão,
em sonho, durante a noite, e lhe disse:
'Pede o que desejas e eu to darei'.
E Salomão disse: Senhor meu Deus,
tu fizeste reinar o teu servo
em lugar de Davi, meu pai.
Mas eu não passo de um adolescente,
que não sabe ainda como governar.
Além disso, teu servo está no meio do teu povo eleito,
povo tão numeroso que não se pode contar ou calcular.
Dá, pois, ao teu servo, um coração compreensivo,
capaz de governar o teu povo
e de discernir entre o bem e o mal.
Do contrário, quem poderá governar
este teu povo tão numeroso?'
Esta oração de Salomão agradou ao Senhor.
E Deus disse a Salomão:
'Já que pediste estes dons
e não pediste para ti longos anos de vida,
nem riquezas, nem a morte de teus inimigos,
mas sim sabedoria para praticar a justiça,
vou satisfazer o teu pedido;
dou-te um coração sábio e inteligente,
como nunca houve outro igual antes de ti,
nem haverá depois de ti.


Palavra do Senhor. – Graças a Deus!

Salmo responsorial:
Sl 118,57.72.76-77.127-128.129-130 (R.97a)

R. Como eu amo, Senhor, a vossa lei, vossa palavra!

É esta a parte que escolhi por minha herança:*
observar vossas palavras, ó Senhor!
A lei de vossa boca, para mim,*
vale mais do que milhões em ouro e prata. R.

Vosso amor seja um consolo para mim,
conforme a vosso servo prometestes.
Venha a mim o vosso amor e viverei,*
porque tenho em vossa lei o meu prazer! R.

Por isso amo os mandamentos que nos destes,*
mais que o ouro, muito mais que o ouro fino!
Por isso eu sigo bem direito as vossas leis,*
detesto todos os caminhos da mentira. R.

Maravilhosos são os vossos testemunhos,*
eis por que meu coração os observa!
Vossa palavra, ao revelar-se, me ilumina,*
ela dá sabedoria aos pequeninos. R.


SEGUNDA LEITURA

Ele nos predestinou para sermos
conformes à imagem de seu Filho.

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos 8,28-30

Irmãos:
Sabemos que tudo contribui para o bem daqueles que amam
a Deus, daqueles que são chamados para a salvação,
de acordo com o projeto de Deus.
Pois aqueles que Deus contemplou com seu amor desde
sempre, a esses ele predestinou
a serem conformes à imagem de seu Filho, para que
este seja o primogênito numa multidão de irmãos.
E aqueles que Deus predestinou, também os chamou.
E aos que chamou, também os tornou justos;
e aos que tornou justos, também os glorificou.


Palavra do Senhor.- Graças a Deus!

Aclamação ao Evangelho- Mt 11,25

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.


V. Eu te louvo, ó Pai santo, Deus do céu, Senhor da terra: os mistérios do teu reino aos pequenos, Pai, revelas!


EVANGELHO

Ele vende todos os seus bens e compra aquele campo.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 13,44-52

Naquele tempo, disse Jesus à multidão:
'O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo.
Um homem o encontra e o mantém escondido.
Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens
e compra aquele campo.
O Reino dos Céus também é como um comprador
que procura pérolas preciosas.
Quando encontra uma pérola de grande valor,
ele vai, vende todos os seus bens
e compra aquela pérola.
O Reino dos Céus é ainda
como uma rede lançada ao mar
e que apanha peixes de todo tipo.
Quando está cheia,
os pescadores puxam a rede para a praia,
sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos
e jogam fora os que não prestam.
Assim acontecerá no fim dos tempos:
os anjos virão para separar
os homens maus dos que são justos,
e lançarão os maus na fornalha de fogo.
E aí, haverá choro e ranger de dentes.
Compreendestes tudo isso?'
Eles responderam: 'Sim.'
Então Jesus acrescentou:
'Assim, pois, todo o mestre da Lei,
que se torna discípulo do Reino dos Céus,
é como um pai de família
que tira do seu tesouro coisas novas e velhas.'


Palavra da Salvação.- Glória a Vós, Senhor!

LEITURAS DA SEMANA: DE 31 DE JULHO A 06 DE AGOSTO DE 2023- ORAÇÃO PELOS AVÓS

 

LEITURAS DA SEMANA: DE 31 DE JULHO A  06 DE AGOSTO DE 2023

31(2.ª feira): Santo Inácio de Loyola, presbítero, Memória

 

Ex 32,15-24.30-34;Sl 105(106),19-20.21-22.23 (R. 1a);Mt 13,31-35

 

01/08(3.ª feira): Santo Afonso Maria de Ligório, bispo e doutor da Igreja, Memória

Ex 33,7-11;34,5b.28;Sl 102(103),6-7.8-9.10-11.12-13 (R. 8a);Mt 13,36-43

 

02/08(4.ª feira): Ex 34,29-35;Sl 98(99),5.6.7.9 (R. cf. 9c);Mt 13,44-46

 

03/08(5.ª feira): Ex 40,16-21.34-38;Sl 83(84),3.4.5-6a e 8a.11 (R. 2);Mt 13,47-53

04/08(6.ª feira): São João Maria Vianney, presbítero, Memória

Lv 23,1.4-11.15-16.27.34b-37; Sl 80(81),3-4.5-6ab.10-11ab (R. 2a);Mt 13,54-58

 

05/08(Sábado): Lv 25,1.8-17; Sl 66(67),2-3.5.7-8 (R. 4); Mt 14,1-12

06/08(Domingo): Transfiguração do Senhor, Festa, Ano A

18ª Semana do Tempo Comum

 

Dn 7,9-10,13-14; Sl 96(97),1-2.5-6.9 (R. 1a.9a); 2Pd 1,16-19;Mt 17,1-9

 

ORAÇÃO PELOS AVÓS

Ó DEUS eterno e todo-poderoso,
em vós vivemos, nos movemos e somos.

Nós vos louvamos e bendizemos
por terdes dado a estes vossos filhos e filhas,
nossos queridos vovôs e nossas queridas vovós,
uma vida longa com perseverança na fé e em boas obras.

Concedei que eles, confortados pelo carinho dos filhos, netos e amigos,
se alegrem na saúde e não se deixem abater na doença,
a fim de que, revigorados com a vossa bênção,
consagrem o tempo da idade madura ao vosso louvor,
seguindo os exemplos de São Joaquim e de Santa Ana,
que na fidelidade à Palavra de Deus,
cumpriu sempre a vontade de servir e de amar a todos.

Por Cristo, nosso Senhor.

Amém.

 

https://www.a12.com/redacaoa12/igreja/oracao-pelo-avos

REFLEXÃO DOMINICAL I O Valor do Reino - O Coração que "escute" - A Alegria do Discípulo Missionário (1Rs 3,5.7-12 / Sl 118 / Rm 8,28-30 / Mt 13,44-52)

 

REFLEXÃO DOMINICAL I   

O Valor do Reino - O Coração que "escute" - A Alegria do Discípulo Missionário

 (1Rs 3,5.7-12 / Sl 118 / Rm 8,28-30 / Mt 13,44-52)

A Liturgia da Palavra desse Décimo sétimo Domingo do Tempo Comum apresenta, nas Leituras, Salmo e no Evangelho, um caminho próprio a ser traçado por todos os que desejam se tornar discípulos de Cristo. O Evangelho, em suas imagens apresenta o valor do Reino, que é como um tesouro escondido no campo e uma pérola de grande valor. Para encontrá-la e reconhecer o seu valor, a Primeira Leitura indica o caminho trilhado por Salomão, pedir a Deus um coração capaz de escutar, capaz de acolher a Palavra. Assim sendo a alegria do discípulo é grande, pois, ao acolher a Palavra e por meio dela, descobrir o valor do Reino, será capaz de abraçar os seus valores na vida cotidiana.

O texto do Evangelho em questão traz em si duas parábolas com três imagens bastante significativas, que são utilizadas por Jesus para expressar o valor do Reino e a necessidade de buscá-lo no caminho do discipulado missionário. A primeira parábola envolve o tesouro escondido no campo e a pérola preciosa de grande valor. Já na segunda parábola, a imagem utilizada é a da rede pronta para a pesca e já lançada ao mar, com a qual o pescador recolhe todo o tipo de coisas e peixes, devendo, depois de recolhida a rede, separar o que é bom do que deve ser lançado fora. Em ambas as parábolas e nas imagens nelas contidas se fazem presentes os aspectos próprios da linguagem e imagens orientais, dispostas de modo que o leitor pudesse retirar suas primeiras impressões logo que as ouvisse.

A linha mestra das parábolas é a de uma reflexão sapiencial, isto é, um discurso que deseja comunicar um tipo de vivência e postura, partindo de uma imagem que era reconhecida e de um conteúdo próprio da linguagem dos livros sapienciais do Primeiro Testamento. Podem ser destacados quatro aspectos fundamentais presentes nas parábolas e que servem de reflexão para as comunidades que são chamadas a formarem discípulos missionários que reconheçam a urgência da opção pelo Reino de Deus e os seus valores. O primeiro ponto se encontra na proposta do Reino como a pérola e como um tesouro escondido, pois, indicam o valor do Reino. Nestas imagens simples mas significativas, o Evangelho propõe que o Reino não tem uma falsa aparência de verdade e de valor, mas, é uma realidade escondida e que deve ser buscada com atenção e cuidado, a fim de que se reconheça a sua beleza e se acolha o seu mistério escondido. Neste sentido, o apelo do evangelista é que a comunidade dos discípulos seja capaz de reconhecer os pequenos, porém valiosos sinais do Reino em tudo o que realiza, valorizar os menores gestos em sua preciosidade e urgência.      

O segundo ponto diz respeito à necessidade que o homem tem de vender tudo para comprar o campo, no qual o tesouro está escondido, como também a pérola de grande valor. De fato, o Reino comporta um risco que todos devem assumir se quiserem encontrá-lo e viver por meio dele como discípulos de Cristo. Aquele que não é capaz de arriscar e de vender tudo o que tem para conquistar o Reino, ainda não foi tocado pelo seu valor e, por isso, a exemplo do jovem rico, prefere as suas posses ao Reino de Deus.    

O terceiro ponto está relacionado à rede lançada ao mar, que no momento em que é recolhida exige do pescador uma atenção redobrada para que se efetue o árduo, mas, necessário, trabalho de separar o que deve ser mantido, do que deve ser jogado fora. A vivência do Reino de Deus exige uma constante vigilância e atenção, principalmente no que diz respeito àquilo que cada um deve deixar para trás. O crivo de decisão, o modelo de escolha é Cristo, pois tudo o que reflete a sua presença e os valores de seu evangelho devem crescer e se multiplicar na vida da comunidade e dos seus discípulos. Todavia, aquilo que ainda é sinal contrário aos valores do evangelho, que divide e faz com que a comunidade não cresça como lugar de formação de novos discípulos deve ser lançado fora.

Todavia, só é capaz de reconhecer o valor do Reino aquele que faz o caminho apresentado pela Primeira Leitura do Livro dos Reis. Nela encontramos Salomão que se dirige à Gabaon, um santuário importante, para lá apresentar ao Senhor o seu pedido no início de seu reinado. Apesar de não ser tão jovem quando foi ungido como rei, Salomão se apresenta diante de Deus como tal, isto é, trazendo no coração a insegurança e a falta de maturidade para a missão que lhe fora confiada. Diante de Deus, apesar de se apresentar como um jovem, o rei Salomão apresenta o seu pedido cheio da sabedoria de um homem maduro e provado na busca da vontade de Deus. Ele não pede vida longa, poder, riqueza e glória, mas, um "coração capaz de escutar", a tradução da maioria da Bíblias traduz como um coração compreensivo. Desse modo, o rei Salomão reconhece que somente poderia ser capaz de escolher segundo Deus, agir de acordo com a sua vontade se fosse capaz de escutar a sua Palavra e, desse modo, encontrar nela a sua alegria. Escutar a palavra é o primeiro passo para todo aquele que deseja seguir o Senhor e se tornar discípulo de Cristo, descobrindo o valor do Reino e abraçando-o com grande alegria. Tal escuta generosa da Palavra, que forma o discípulo, também faz com que o seu coração seja capaz de escutar os apelos dos filhos e filhas de Deus, principalmente os que mais sofrem e ainda são excluídos. Assim o discípulo é formado, por meio de um coração capaz de escutar o Senhor e os irmãos e capaz de se compadecer à exemplo do próprio Jesus, que ouviu o clamor e as dores de todos que estavam ao seu redor.

A acolhida do Reino é motivo de grande alegria na vida do discípulo de Cristo, pois, na escuta constante da Palavra ele reconhece o seu valor e abraça o caminho do seguimento. Tal proposta de vida é exigente, requer trabalho e empenho e pode ser comparada à imagem da rede lançada ao mar, encontrada no Evangelho. No momento em que é recolhida exige do pescador uma atenção redobrada para que se efetue o árduo, mas, necessário, trabalho de separar o que deve ser mantido, do que deve ser jogado fora. A vivência do Reino de Deus exige uma constante vigilância e atenção, principalmente no que diz respeito àquilo que cada um deve deixar para trás. O crivo de decisão, o modelo de escolha é Cristo, pois, tudo o que reflete a sua presença e os valores de seu Evangelho devem crescer e se multiplicar na vida da comunidade e dos seus discípulos. Todavia, aquilo que ainda é sinal contrário aos valores do Evangelho, que divide e faz com que a comunidade não cresça como lugar de formação de novos discípulos deve ser lançado fora. 

As parábolas do Evangelho desse domingo são muito breves, ressaltando assim a urgência e simplicidade do Reino de Deus. Este aspecto é muito importante e não pode faltar nas Comunidades Eclesiais de Base, chamadas a ser lugar de formação de novos discípulos missionários, cheios da alegria por terem encontrado o tesouro do Reino. De fato, diante dos desafios que se colocam diante das comunidades, faz-se urgente uma reflexão sobre a necessidade de que os valores do Reino de Deus toquem a sociedade na qual elas estão inseridas. A urgência do Reino é que todos os que são chamados ao caminho do discipulado sejam formados pelos valores propostos pelo Evangelho, a fim de se tornem sinais claros e visíveis de Cristo no mundo. O final do texto do Evangelho desse domingo ressalta que todos são chamados ao caminho do discipulado e que a grande alegria do cristão católico é fazer parte daqueles que foram capazes de escutar a Palavra e de abraçarem o Reino e a sua urgência.

Que a Liturgia da Palavra desse domingo desperte o desejo de todos, de abraçarem e buscarem com todo o empenho o Reino de Deus, que se traduz na vivência dos valores do Evangelho. Que os corações sejam despertados para a escuta atenta da Palavra do Senhor, fonte de vida e maior tesouro do cristão, como aponta também o Salmo Responsorial. A fim de que tocados pela Palavra e cheio de empenho na busca do Reino os corações transbordem da verdadeira alegria, própria daqueles que seguem o Senhor e, por Ele, são enviados como sinais de seu amor, principalmente juntos aos que mais precisam.

Pe.  Andherson Franklin Lustoza de Souza

 https://www.diocesecachoeiro.org.br/ler.asp?codigo=4264