OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...
Irmãos
e irmãs, este é o dia do Senhor: dia de encontro com Ele e com os irmãos e
irmãs; dia de reunir a família de Deus. Cansados e fatigados pela semana que
passou, atendemos ao convite do Bom Pastor: Ele nos atrai para si,
conduzindo-nos para nos alimentar com sua Palavra, seu Corpo e Sangue, para
assim participarmos da sua própria Vida. Bendigamos ao Senhor por todas as
bênçãos que Ele nos concede e elevemos a Ele nossos cantos de louvor e de
ação de graças.
Celebramos
com alegria esta Páscoa Semanal! Dela recebemos o dom do Espírito Santo que nos
vivifica e fortalece em nossa vida diária. Dia a dia somos chamados a optar
pelo Senhor, vivendo de acordo com a lei da liberdade que nos foi conseguida
por Cristo Jesus.
Revelação
da misericórdia do Pai, Jesus, manso e humilde de coração, se faz próximo de
todos, dando consolo nas provações e abrindo caminho para superá-las. A exemplo
dele, realizemos gestos de solidariedade e ajuda generosa a quem se sentir
cansado e abatido, buscando sempre a sabedoria do Reino e ser simples e
humildes.
Três chamadas de Jesus
José Antonio Pagola
O
evangelho de Mateus recolheu três chamadas de Jesus que temos de escutar com
atenção como seus seguidores, pois podem transformar o clima de desalento,
cansaço e aborrecimento que por vezes se respira em alguns setores das nossas
comunidades cristãs.
«Vinde a mim todos os que estão fatigados e oprimidos, e Eu os aliviarei».
É a primeira chamada. Está dirigida a todos os que vivem a sua religião como
uma carga pesada. Não são poucos os cristãos que vivem oprimidos pela sua
consciência. Não são grandes pecadores.
Simplesmente foram educados para ter sempre presente o seu pecado e não
conhecem a alegria do perdão contínuo de Deus. Se se encontram com Jesus irão
sentir-se aliviados.
Há também cristãos cansados de viver a sua religião como uma tradição gasta. Se
se encontram com Jesus aprenderão a viver confiando num Deus Pai. Descobrirão
uma alegria interior que hoje não conhecem. Seguirão Jesus não por obrigação,
mas por atração.
«Carregai o Meu jugo, porque é suportável, e a minha carga, leve».
É a segunda chamada. Jesus não sobrecarrega ninguém. Pelo contrário, liberta o
melhor que há em nós, pois nos propõe viver fazendo a vida mais humana, digna e
sã. Não é fácil encontrar um modo mais apaixonante de viver.
Jesus liberta de medos e pressões, não os introduz; faz crescer a nossa
liberdade, não nossas servidões; desperta em nós a confiança, nunca a tristeza;
atrai-nos para o amor, não para as leis e preceitos. Convida-nos a viver
fazendo o bem.
«Aprendei de mim, que sou simples e humilde de coração, e encontrareis descanso
para as vossas vidas».
É a terceira chamada. Temos de aprender de Jesus a viver como Ele. Jesus não
complica a vida. Torna-a mais clara e simples, mais humilde e mais sã. Oferece
descanso. Não propõe nunca aos seus seguidores algo que Ele não tenha vivido.
Por isso pode entender as nossas dificuldades e os nossos esforços, pode
perdoar nossa falta de jeito e nossos erros, animando-nos sempre a
levantar-nos.
Temos de centrar os nossos esforços em promover um contato mais vital com Jesus
nas nossas comunidades, tão necessitadas de alento, descanso e paz.
Entristece-me ver que é precisamente o seu modo de entender e de viver a
religião que conduz não poucos, quase inevitavelmente, a não conhecer a
experiência de confiar em Jesus. Penso em tantas pessoas que, dentro e fora da
Igreja, vivem «perdidas», sem saber a que porta chamar. Sei que Jesus poderia
ser para elas a grande notícia.
Elaborado por Vasco Lagares – Diocese
de Itabira/Cel. Fabriciano
https://cebsdeminas.com.br/roteiro-e-reflexao-14o-domingo-do-tempo-comum/
01- Liturgia do 14.º Domingo do Tempo Comum – Ano A
- O mundo se preocupa em mostrar a
grandeza dos poderosos. Deus, pelo contrário, demonstra a grandeza dos
humildes. As Leituras Bíblicas confirmam essa verdade:
- A primeira Leitura (Zc 9,9-10) descreve a volta do rei vitorioso a
Jerusalém, quando a comunidade judaica estava desprovida de poder político. O
profeta convida o povo à esperança. Ele aguardava uma entrada triunfal e o
profeta Zacarias anuncia uma entrada humilde e pacífica, montando não um cavalo
de guerra, mas um jumento. Esta profecia faz lembrar a entrada de Jesus em Jerusalém.
O povo esperava um Rei messiânico poderoso. E Jesus não se impõe pelo luxo ou
pela força de um exército poderoso, mas montando um jumentinho, levando a todos
a paz. Com este gesto, provará que conquistará o coração dos homens, com o seu
amor, não pelas armas. O profeta lembra ainda que este rei será vitorioso
porque apóia-se exclusivamente em Deus e não em meios humanos.
- Na segunda Leitura (Rm
8,9.11-13), Paulo ensina que a vida "segundo a carne" gera morte;
e que a vida "segundo o Espírito", que recebemos no Batismo, gera
vida. A liberdade obtida em Cristo faz com que o princípio de ação dominante em
nós não seja mais o pecado (aqui dito como a carne), mas o Espírito que dá
vida. Ele é uma força dinâmica que faz tender para a plena participação da vida
em Cristo, da ressurreição, uma vez que a ressurreição de Cristo está
estreitamente ligada à nossa. Mas esta realidade, que é operada em nós pelo dom
do Espírito, é também opção cotidiana, ou seja, precisamos querer viver esta
vida nova oferecida por Deus em Cristo Jesus.
- O Evangelho (Mt 11,25-30) narra o retorno dos Apóstolos da Primeira
Missão Apostólica. Eles voltam cansados, mas alegres e exultantes, por terem
expulsado até os demônios. Jesus os escuta com muita atenção e interesse:
muitos aceitaram sua pregação e outros não. O Mestre faz uma oração de louvor,
porque a proposta de salvação encontrou acolhimento no coração dos humildes:
"Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondestes estas
coisas aos sábios e inteligentes e os revelastes aos pequeninos". Por
outro lado, os grandes e poderosos, os sábios e inteligentes não perceberam a
presença do Reino de Deus e não acolheram a sua mensagem. Os pequenos, os
pobres, os humildes, os marginalizados acolheram com entusiasmo a sua palavra e
o seu Reino. Deus negasse aos doutos ensoberbecidos pela própria ciência, e se
revela aos simples, conscientes da própria pequenez. Eles, em tudo, confiam na
presença amorosa de Deus que age em favor de todos.
- Diante do peso que se tornaram as
exigências da Lei, Jesus oferece um jugo suave, por isso chama a todos,
inclusive aos fariseus e mestres da Lei, que se sentirem cansados e fatigados
sob o peso de seus fardos, para que nele descansem. Contudo, deve-se ter em
conta que o jugo de Jesus é mais leve, não porque seja menos exigente que o dos
fariseus, mas porque Ele nos ajuda a carregá-lo, tornando o fardo suave. Ele é
o primeiro dos humildes e mansos a assumir o peso do seu fardo, carregando a
cruz à nossa frente.
- Em nossos dias, os que colocam obstáculos à
acolhida da revelação do mistério do Reino são os que se apóiam na sabedoria
puramente humana, nas riquezas, no prestígio e nas estruturas deste mundo. Já
os pobres, não tendo a quê se apegar, estão mais abertos à esperança do Reino
de Deus. Entretanto, essa ligação entre a pobreza material e os pequenos e
humildes de que fala o Evangelho não deve ser automática. Os pobres têm as
condições mais favoráveis para acolher o Reino, além do Evangelho se dirigir
primariamente a eles. Porém, o mistério de Cristo é revelado a todos, mas é
preciso acolhê-lo e vivê-lo discernindo os caminhos a percorrer. - Com a
Ressurreição de Jesus, e através dela, o Espírito passa a ser a nova e
determinante manifestação do Pai no mundo. Ele habita em cada cristão batizado,
sendo o seu novo princípio vital. Ele nos dá força para carregar o jugo suave
do Senhor. Com Ele, procuramos ter um coração de pobre, desapegado das próprias
seguranças, humilde e manso como o do Mestre Jesus.
https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2023/05/09_07_23.pdf
02-Rádio 9 de Julho
A Rádio 9 de Julho é uma estação de rádio brasileira da cidade de São Paulo pertencente à Arquidiocese de São Paulo, opera nos
1600 kHz com potência de 100 kW e é afiliada a Rede
Evangelizar. Seus transmissores estão localizados no bairro de Freguesia do
Ó.[2]
História
Foi criada em 1953 na freqüência 540 kHz em caráter experimental, mas
entrou no ar em definitivo em 1956. [3] [4] A emissora, com suas ondas médias, e principalmente as ondas curtas atinge
todo o Brasil e
outros lugares da Europa através da atual frequência de 9820 kHz.[5]
Em novembro de 1973, os transmissores da 9 de Julho foram lacrados por
decreto do presidente Emílio Garrastazu Médici. [6][7][8][3]
Com o começo da redemocratização do Brasil em 1985 iniciou-se a
tentativa de restabelecer a Rádio 9 de Julho. O então presidente Sarney só
poderia oferecer a frequência de 880 kHz em Cotia, com potência de 1 kW, que não alcançava
até a capital paulista, motivo pelo qual foi recusada pela Arquidiocese.
Em 1990,
houve a ampliação da faixa de ondas médias para 1600 e 1700 kHz. No ano
de 1993,
o bispo Mauro Morelli pediu ao presidente da
época Itamar Franco a devolução da Rádio 9 de
Julho.[3]
Em 31 de maio de 1995, o deputado Hélio Bicudo entrou
com um processo no Ministério das Comunicações reabrindo
a ação de 1985.[carece de
fontes]
No dia 9 de julho de 1996, em uma cerimônia que contou com a presença do então governador
de São Paulo, Mário
Covas e do então ministro das
Comunicações, Sérgio Motta, o presidente Fernando Henrique Cardoso anulou o
decreto de 1973 e
dando a freqüência 1600 kHz à Fundação Metropolitana Paulista. [9] No
ano seguinte, começou o novo projeto da Rádio 9 de Julho.[3]
A emissora entrou no ar no dia 19 de março de 1999 em caráter experimental. Em 23 de outubro de 1999, ela foi reinaugurada em definitivo.[3]
Referências
1.
↑ «O Grilo Falante» (PDF). Revista Monitor
de Rádio e Televisão. Março de 1967. p. 72
2.
↑ «Relatório do Canal». Anatel
3.
↑ Ir para:a b c d e «História - Rádio 9 de Julho»
4.
↑ «Decreto 37.744, de 12 de agosto de 1955»
5.
↑ «Sintonizando ondas curtas | Programa que fala de
Portugal em ondas curtas». romais.jor.br. Consultado em 30 de julho
de 2016. Arquivado do original em
18 de setembro de 2016
6.
↑ «Decreto extingue 7 emissoras de rádio». O Estado de S. Paulo. 1 de
novembro de 1973: p. 21
7.
↑ «Decreto 73.028, de 30 de outubro de 1973»
8.
↑ «Decreto 73.038, de 30 de outubro de 1973»
9.
↑ «Decreto de 9 de julho de 1996»
https://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A1dio_9_de_Julho
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