O sentido da psicologia para a vida consagrada: considerações
Por Ênio Brito Pinto
Quero
refletir aqui sobre o que leva as pessoas de vida consagrada a procurar auxílio
psicoterapêutico. Quero, neste artigo, mais do que fazer essas reflexões,
ajudar na compreensão do papel da psicoterapia e, de maneira especial, ajudar
as pessoas de vida consagrada católica a compreender melhor os possíveis
alcances e os limites de um processo psicoterapêutico para que se torne
efetivamente propiciador de atualizações, crescimentos e autodescobertas, seu
fim último.
Para começar, quero deixar claro que, quando
me refiro à psicoterapia, estou falando de um método de trabalho interpessoal
fundamentado em teorias e técnicas desenvolvidas ao longo de muitos, muitos
anos e reconhecidas academicamente, sempre renovadas por novas descobertas ou
aprofundamentos. Independentemente de por qual veia filosófica corra a
psicoterapia, seja fenomenológica, psicanalítica, cognitivista, ela precisa dar
um norte ao terapeuta no contato com seu cliente (ou paciente – a nomenclatura
também depende da abordagem adotada pelo terapeuta). Isso implica reconhecer
que toda psicoterapia coerente parte de uma consistente visão de ser humano e
tem uma proposição suficientemente abrangente do que seja uma existência
saudável. É com base nesses critérios que o terapeuta vai cuidar da própria
vida e ajudar seu cliente a cuidar da vida dele. Esses dados também fornecerão
o reconhecimento acadêmico para a abordagem escolhida pelo terapeuta, fator
imprescindível para a confiabilidade do trabalho executado.
Vamos agora olhar para o cliente: o que
leva uma pessoa a procurar psicoterapia? Não é o fato de ter problemas, uma vez
que a vida é cheia deles e as pessoas acabam dando conta das dificuldades que o
existir lhes impõe. Uma das coisas que levam pessoas a procurar psicoterapia,
talvez a mais comum e importante, é a sensação – geralmente muito íntima – de
que não se está vivendo com a plenitude que se poderia, ou seja, uma intuição
de que o sofrimento perturbador atual pode ser um trampolim para um crescimento
pessoal. Nem sempre isso é percebido conscientemente, de modo que o comum é a
pessoa procurar terapia para tentar acabar com o sofrimento, aliviar-se dessa
suposta incompetência, suprimir o sintoma. Em outros termos, podemos dizer que,
embora a maioria das pessoas não perceba, o que leva à procura de um suporte
psicoterápico é a necessidade inalienável que todos temos de crescer,
desenvolver-nos, alcançar a melhor configuração possível para cada situação.
Ainda em outros termos, e tentando ser mais sintético e prático, há três
motivos básicos que levam pessoas a procurar psicoterapia. O primeiro, e mais
comum, é uma dor existencial que aponta para a necessidade de mudanças
difíceis, para que o desenvolvimento pessoal não fique estagnado; dor à qual se
associa a consciência de que é preciso alguma ajuda especializada. Outro,
geralmente de prognóstico um pouco pior, é a obediência cega, ou seja, a pessoa
que procura a terapia porque uma autoridade (um médico, um bispo, um
provincial, um professor) recomendou ou ordenou que assim se fizesse. Quando a
pessoa obedece cegamente por temer punições, poderá desenvolver basicamente
três atitudes que praticamente inviabilizam a utilidade de qualquer processo
psicoterapêutico: o cálculo de riscos, a resignação passiva ou a ampliação da
má vontade. O terceiro motivo surge quando a pessoa aproveita a recomendação
(ou, em alguns casos, especialmente na vida consagrada atual, a
obrigatoriedade) para transformar a obediência em oportunidade de atualização e
crescimento.
No caso das pessoas que procuram
auxílio psicoterapêutico por perceberem a necessidade desse recurso e por
confiarem que ele lhes poderá ser útil, temos um prognóstico bom para o início
do trabalho – o desejo e a necessidade de mudanças estão mais próximos da
consciência e são importantes motivadores para a aventura de autoconhecimento e
de retomada do crescimento que constitui, em última análise, o processo
psicoterapêutico (ou analítico – a nomenclatura depende da abordagem do
terapeuta). No caso das pessoas que procuram a terapia por obediência, como
vimos, temos duas possibilidades de prognóstico inicial, a depender de como a
pessoa significa a entrada no processo psicoterapêutico.
Lembro-me de duas situações que vivi
em terapia que ilustram estes segundo e terceiro caminhos. Certa vez me procurou
um diácono dizendo que precisava fazer terapia porque seu bispo lhe dissera que
só o ordenaria se ele fizesse um acompanhamento terapêutico; esse homem
compareceu às sessões por alguns poucos meses, praticamente não faltou, mas em
nenhum momento se expôs ou se dispôs a se conhecer mais e melhor, apesar de
meus esforços. Para o bispo, ele estava fazendo terapia e, portanto, podia ser
ordenado. Uma semana antes da ordenação, esse cliente me avisou que não
voltaria mais, uma vez que seu objetivo já tinha sido alcançado, ou seja, seria
ordenado padre. Aparentemente, fez terapia; na prática, só gastou seu tempo,
meu tempo e o dinheiro da Igreja. Caso bem diferente aconteceu com uma
religiosa que me procurou certa feita. Ela estava muito brava porque, tendo sido
obrigada pela superiora a fazer terapia, achava que não precisava desse recurso
naquele momento. Fizemos uma primeira sessão, e, já de início, ela me disse:
“Ênio, minha questão é a seguinte: estou aqui porque minha superiora me obrigou
a fazer terapia, mesmo contra a minha vontade neste momento. Como tenho que
obedecer, então quero aproveitar essa oportunidade para compreender algumas
coisas da minha vida e ver se, assim, me sinto ainda melhor sendo eu mesma”.
Trabalhamos por alguns poucos meses, até que ela foi transferida para um local
muito distante de São Paulo, inviabilizando os encontros semanais. Foi muito
bonito ver como ela aproveitou os encontros terapêuticos para se atualizar e
crescer, ampliando ainda mais seu autoconhecimento e sua autonomia.
O que diferencia esses dois casos?
Basicamente, o sentido que a pessoa pôde dar ao processo terapêutico. Para um,
a obediência foi apenas um meio para alcançar seu objetivo, a ordenação
sacerdotal. Calculou os riscos e aparentemente fez psicoterapia. Para a outra,
a obediência acabou transformada em oportunidade de revisão da própria vida e
de reposicionamento ante questões existencialmente expressivas. O bispo do
primeiro e a superiora da segunda não tinham possibilidade de ter controle
sobre esse sentido dado pelos clientes – certamente ambos recomendaram a
psicoterapia com a esperança de que ela gerasse crescimento e melhor
posicionamento ante a vida e ante a vida religiosa. Não há como alguém ter esse
tipo de controle. Não é eficaz a terapia como método corretivo, ou de ensino,
ou mesmo de punição. A psicoterapia não é lugar onde se vá aprender sobre si,
mas lugar onde se vai descobrir sobre si, e descobrir-se exige coragem ou dor,
não obediência. A terapia não pode ser um dever, fruto de uma obediência cega;
precisa ser uma escolha. Para tanto, o esclarecimento e a paciência são
caminhos muito mais produtivos que a imposição quando se quer que alguém
procure e faça mesmo uma psicoterapia.
Corolário disso, é importante que
fique claro que não é papel – nem sequer é possibilidade! – do terapeuta
convencer seu cliente ou futuro cliente da necessidade e da utilidade de uma
terapia. O limite ético de um psicoterapeuta é discutir com seu potencial
cliente os possíveis benefícios e as prováveis dificuldades de um processo
psicoterapêutico naquele momento, de modo que a pessoa possa decidir da forma
mais autônoma possível se quer ou não fazer terapia. O terapeuta ético não é um
vendedor de seu trabalho, mas um profissional que conhece as possibilidades e
limitações de seu instrumento e confia em sua utilidade nas situações em que
ele é escolha pertinente.
Além disso, é preciso que se conheçam
e se discutam com maior cuidado as indicações e os limites dos processos
psicoterápicos. E é preciso também diferenciar a psicoterapia dos trabalhos
preventivos que possam ser feitos como forma de dar suporte à saúde emocional
das pessoas de vida consagrada, trabalhos que, embora terapêuticos, não são
psicoterapia e, portanto, exigem outras posturas e outras formas de intervenção
do psicólogo.
Quando
tratamos de saúde em seu sentido mais lato, há, fundamentalmente, duas maneiras
de promovê-la – por meio de intervenções preventivas e de intervenções
curativas. A psicologia tem recursos para os dois caminhos, embora poucas
pessoas estejam atentas para essa diferenciação. A psicoterapia propriamente
dita é uma intervenção mais curativa, na qual o aspecto preventivo vem a posteriori, como consequência do incremento da
saúde emocional alcançado no tratamento. Com base na vivência de muitos
processos psicoterapêuticos curativos, podemos hoje delinear, com boa dose de
acerto, aspectos que, se tratados de forma preventiva, reduziriam a necessidade
de trabalhos curativos. Esse é o principal veio a ser explorado pelos
psicólogos que prestam assessorias a seminários, casas de formação de
religiosas e paróquias.
Embora ainda haja restrições em
setores mais tradicionalistas, já vai longe o tempo em que psicólogos e outros
profissionais de saúde não eram bem recebidos em seminários, casas de formação,
congregações e dioceses. Hoje já há um espaço aberto para que esses
profissionais possam atuar como auxiliares na formação pessoal dos presbíteros
e das demais pessoas de vida consagrada, numa perspectiva de promoção
preventiva da saúde como um todo e da saúde emocional em especial. Ainda não
temos conhecimento e diálogo suficientes para delinear, com a necessária
segurança, o papel e a forma de atuação dos psicólogos ante os religiosos nesse
aspecto preventivo, mas já há muita vivência – algumas com sucesso e outras com
erros que precisam ser corrigidos – que pode e deve ser compartilhada para que
se delineiem, com maior clareza, as melhores maneiras de atuação do
profissional psicólogo ante as pessoas de vida consagrada. A produção acadêmica
sobre esse campo ainda é menor do que o desejável, mas tem crescido
significativamente e com qualidade.
Em artigo publicado recentemente
(PINTO, 2013), mostrei alguns aspectos do olhar gestáltico para a questão da
saúde emocional entre as pessoas de vida consagrada, dentre os quais destaquei
cinco como os mais importantes do ponto de vista psicoterapêutico: como a
pessoa lida com as relações; com a temporalidade (o tempo vivido); com a
corporeidade (o corpo vivido) e com a espacialidade (espaço vivido); como lida
com a conscientização e a valoração; com a vida afetiva e a sexualidade. Em
minha prática clínica, estes são pontos que percebo como mais comumente
presentes nas queixas que trazem para a terapia as pessoas de vida consagrada.
Por questão de espaço, vou comentar sucintamente três deles, na esperança de
que estas reflexões provoquem atuações terapêuticas preventivas de colegas e de
pessoas de vida religiosa, além de incentivar aqueles que necessitam a procurar
uma psicoterapia. O que diz respeito à conscientização e à valoração ficará
para um artigo exclusivo sobre esse tema. As questões ligadas à sexualidade em
terapia, já comentei em outros artigos nesta mesma revista e em outros textos.
Seguramente, nestes anos em que atendi
pessoas de vida consagrada, as questões relacionais foram o motivo mais comum
do pedido de ajuda. Respeitadas as exceções de praxe, de maneira geral a vida
religiosa ainda precisa desenvolver, para boa relação interpessoal, algumas
atitudes fundamentais, cuja falta acaba por ferir as pessoas que são mais
sensíveis ou passam por períodos de maior sensibilidade ou mesmo
susceptibilidade. Há dois lados que comentarei rapidamente, no que diz respeito
a essas atitudes fundamentais: o lado da instituição e o lado da pessoa que
sofre. Do lado da instituição, a mais importante dessas atitudes, à qual já me
referi em artigo anterior (PINTO, 2009), diz respeito ao fato de que não se
deve tratar de modo igual os desiguais – máxima do direito que cabe
perfeitamente em todas as áreas da vida. Grande parte dos sofrimentos causados
pela tentativa de tratar os desiguais de modo igual, tão comum à vida
consagrada, deve-se a uma falta de atenção àquilo que os moralistas chamam de
epiqueia, a capacidade de cumprir o sentido da lei sem necessariamente cumprir
sua letra. Pressionadas entre o desejo de participação e de pertinência na vida
religiosa e a impossibilidade de compreender o que lhes é exigido, muitas
pessoas entram em atroz sofrimento por tentarem ser o que não são. Seguramente,
se fossem escutadas com maior empatia e calma, com maior companheirismo e
humildade, com mais ouvidos que boca, enfim, com maior compaixão, essas pessoas
mais sensíveis poderiam compreender melhor os limites e as necessidades da vida
religiosa. Ao lado disso, o encobrimento dissimulado que se costuma fazer das
competitividades presentes entre muitas pessoas de vida religiosa também é
outro aspecto danoso provocado pela instituição nas convivências.
Do lado da pessoa religiosa – e talvez
esta seja uma das melhores finalidades do trabalho preventivo dos psicólogos
nas casas de formação –, a busca do desenvolvimento da curiosidade (o desejo de
saber) e a busca da congruência e da coerência poderiam facilitar a lida não
patológica com as dificuldades relacionais. É preciso não nos esquecer de que o
amadurecimento não se dá apenas pela passagem pelo tempo, mas depende de como
passamos pelo tempo. Por fim, no que diz respeito tanto à instituição quanto à
pessoa que vive nela, conflitos são inevitáveis quando pessoas se juntam – e até
desejáveis quando há um clima de respeito (verdadeiro) e a possibilidade de
convivência com divergências, além da sabedoria de não tomar a parte pelo todo,
ou seja, de não rejeitar o outro quando se quer rejeitar alguma ideia dele.
Adendo importante: essas dificuldades de relacionamento acontecem entre pessoas
de vida consagrada e também entre elas e leigos com quem convivem; por exemplo,
numa paróquia.
Como ilustração para esse tópico das
relações, lembro-me de um trabalho muito breve que fiz com um padre que me
procurou porque sofria e se sentia angustiado com o fato de acreditar que os
confrades não compreendiam nem aceitavam seu desejo de se tornar diocesano. Ele
vivia um impasse importante; era muito forte o impulso para mudar, a ponto de
ser vivido mesmo como importante projeto existencial. Ao mesmo tempo, era
igualmente forte o desejo de ser leal aos confrades da congregação. Depois de
algumas poucas sessões, ele conseguiu desenvolver uma atitude menos belicosa
para com seus confrades e encontrou a coragem para falar direta e
explicitamente sobre seu sonho com os que lhe eram mais significativos. Acabou
por descobrir que o que ele via como oposição era cuidado: os mais próximos não
se opunham a que ele deixasse a congregação, mas temiam que ainda não tivesse
avaliado bem a situação. Depois de boas conversas com esses confrades, ele
deixou a terapia, pois se sentia bem e com confiança para tomar em breve a
melhor decisão acerca de como continuar sua vida sacerdotal. Eu nunca soube se
ele permaneceu na congregação ou migrou para a diocese.
Na questão da temporalidade, há algo
que observo em meu consultório que é muito peculiar às pessoas de vida
consagrada: dificilmente se atrasam; pelo contrário, é muito mais comum
chegarem antes da hora aprazada, não raro muito antes. Esse é um dos muitos indicativos
de que há, entre as pessoas de vida religiosa que conheci, um diapasão maior de
ansiedade que entre as pessoas leigas. Não custa lembrar que, como bem disse
Fritz Perls (1979, p. 153), a ansiedade é uma “tensão entre o agora e o
depois”, uma tensão bastante comum entre as pessoas de vida religiosa. Será
mesmo possível generalizar essa minha observação, isto é, será que há mesmo
esse diapasão maior de ansiedade de maneira geral na vida consagrada? Se sim,
por que ocorre isso? O que haverá na formação das pessoas de vida consagrada
católica que põe tantas delas em permanente alerta, tão atentas ao depois, que
muitas vezes perdem o presente? Talvez esse seja um dos pontos da saúde
emocional que mais precisam de atenção dos profissionais da área “psi”, por ser
ainda tão pouco explorado.
No que diz respeito à corporeidade, é
visível e maior que o desejável, entre muitas pessoas religiosas, certa falta
de atenção e de cuidado para com o corpo. Vou comentar com dois aspectos que
mais aparecem em psicoterapia. O primeiro e mais importante, a questão do
ritmo: saúde é ritmo, movimento harmonioso e situacional entre contato externo
e contato interno, entre vigília e sono, entre trabalho e repouso, entre fome e
saciedade, entre tocar e ser tocado, entre ocupar espaço e recolher-se. Um
ritmo baseado na espontaneidade, ou seja, uma possibilidade da aceitação e da
vivência atenta do corpo, o que acarreta a percepção do direito de viver os
limites e os gozos corporais a cada momento. Uma das primeiras e mais terapêuticas
descobertas que as pessoas costumam fazer em terapia é a possibilidade de lidar
criativamente com os ritmos corporais: respirar sem sofreguidão; falar em
harmonia com a respiração; sentir a pele como órgão por excelência de contato,
que se delicia com a temperatura agradável e pede agasalho com o frio; ouvir
até as entrelinhas; saborear lentamente cada tempero da comida; olhar para ver;
permitir os gestos graciosos, especialmente os amorosos; ocupar o espaço
devido, quer seja com os gestos, quer seja com a voz; sentir o coração pulsar
com o ritmo do momento, ora vibrante e forte, ora em confortável embalo.
O
oposto disso, a forma mais patológica de vivenciar o próprio corpo, é a
sujeição dele à vontade. Na vida religiosa isso aparece especialmente (mas não
somente) por meio de um ritmo insano de trabalho, quase como se o descanso
tivesse se tornado imperdoável pecado. Sempre me impressionou como tantas
pessoas religiosas católicas trabalham insanamente! Não é à toa que temos cada
vez mais trabalhos teóricos sobre a síndrome de burnout voltados para essa população. Uma das descobertas
mais transformadoras que tenho testemunhado em terapia é óbvia: um bom ritmo
entre trabalho e descanso torna o trabalho mais útil, eficaz e belo. Ou, em
outros termos, é melhor fazer o possível (ainda que difícil), e sorrir de
satisfação depois, do que tentar o impossível e ter interminável em si o
sentimento de frustração.
Então, é hora de, com ritmo e graça,
fechar por ora este diálogo e repousar o texto em algum lugar para que ele
reverbere e decante o que nele é útil.
Bibliografia
PERLS,
F. S. Escarafunchando
Fritz: Dentro e fora da lata de
lixo.
São Paulo: Summus, 1979.
PINTO,
E. B. Formação e Personalidade: Conceitos e orientações. Espaços – Revista Semestral de Teologia
do ITESP.
São Paulo, ano 17, v. 1, p. 61-76, 2009
_______
Reflexões sobre a psicoterapia para pessoas de vida consagrada. Revista Paróquias & Casas
Religiosas,
Aparecida, ano 7, n. 40, p. 24-29, fev. 2013.
______
A saúde existencial e a pessoa religiosa – algumas reflexões. Revista Convergência-CRB, p. 292-312, maio
2014.
Ênio Brito Pinto
Psicólogo
(CRP 06/14.675) pela PUC/RJ, com especialização em Psicopedagogia pela Unip;
mestre e doutor em Ciências da Religião pela PUC/SP, onde fez pós-doutoramento
em Psicologia Clínica. Além de gestalt-terapeuta, é professor e coordenador do
Instituto Gestalt de São Paulo e professor convidado de diversos cursos de
formação e especialização em Gestalt-terapia no Brasil. É membro do Instituto
Terapêutico Acolher, especializado no atendimento psicoterapêutico aos
religiosos católicos. Possui diversos artigos publicados nas áreas de
psicoterapia, sexualidade e de psicologia da religião. E-mail:
E-mail: eniobritopinto@uol.com.br
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