sexta-feira, 1 de setembro de 2023

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA.

 

 

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA.

Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!

A liturgia do 22º Domingo do Tempo Comum convida-nos a descobrir a “loucura da cruz”: o acesso a essa vida verdadeira e plena que Deus nos quer oferecer passa pelo caminho do amor e do dom da vida (cruz).

E Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que devia ir a Jerusalém, e sofrer muito da parte dos anciãos, dos chefes dos sacerdotes e dos doutores da Lei, e que devia ser morto e ressuscitar ao terceiro dia. Então Pedro levou Jesus para um lado, e o repreendeu, dizendo: Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isso nunca te aconteça! Jesus, porém, voltou-se para Pedro, e disse: Fique longe de mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, porque não pensa as coisas de Deus, mas as coisas dos homens!

Então Jesus disse aos discípulos: Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz, e me siga. Pois, quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas, quem perde a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la. Com efeito, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua vida? O que um homem pode dar em troca da sua vida?  Porque o Filho do Homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um de acordo com a própria conduta

 

Pedro é estabelecido como o fundamento da comunidade que Jesus está organizando e que deverá continuar no futuro. Jesus concede a Pedro o exercício da autoridade sobre essa comunidade, autoridade de ensinar e de excluir ou introduzir os homens nela. Para que Pedro possa exercer tal função, a condição fundamental é ele admitir que Jesus não é messias triunfalista e nacionalista, mas o Messias que sofrerá e morrerá na mão das autoridades do seu tempo. Caso contrário, ele deixa de ser Pedro para ser Satanás. Pedro será verdadeiro chefe, se estiver convicto de que os princípios que regem a comunidade de Jesus são totalmente diferentes daqueles em que se baseiam as autoridades religiosas do seu tempo.


A morte de cruz era reservada a criminosos e subversivos. Quem quer seguir a Jesus esteja disposto a se tornar marginalizado por uma sociedade injusta (perder a vida) e mais, a sofrer o mesmo destino de Jesus: morrer como subversivo (tomar a cruz).

 

 

FRANCISCANOS.ORG

 

https://www.catequistasemformacao.com/2017/09/homilia-22-domingo-do-tempo-comum.html

- A liturgia deste domingo nos convida a descobrir a "loucura da cruz". A cruz é o símbolo do amor de Deus em sua máxima expressão na vida, missão e obediência de Jesus Cristo. Nossa vivência do Reino só terá sentido quando assumirmos na cruz de Cristo a nossa cruz, ou seja, os desafios cotidianos do Reino de Deus. Pela cruz entendemos o caminho do despojamento e da obediência que nos leva para a vida eterna.

 - Na primeira leitura, Jeremias descreve sua experiência desolada. Sentiu que Deus o chamava a ser profeta. Viveu numa época histórica bastante conturbada: período de grande instabilidade, injustiças sociais gritantes, infidelidade religiosa etc. Sua pregação não foi apreciada, pois era considerado um "profeta da desgraça". Mas ele é o modelo dos profetas que sofreram por causa da sua missão. Estava, verdadeiramente, apaixonado pela Palavra do Senhor e sabia que não teria descanso se não a proclamasse com fidelidade.

 - Seduzido pelo Senhor, o profeta colocou toda a sua vida a serviço de Deus. Sentiu-se abandonado diante dos insultos e zombarias de seus adversários. Conheceu o sofrimento, a solidão, a perseguição, mas o amor a Deus e sua Palavra eram tão grandes no coração de Jeremias que era impossível resistir. A Palavra de Deus é um fogo devorador. Ao profeta resta, portanto, continuar o serviço da Palavra, enfrentando o seu destino de solidão e de sofrimento, na esperança de, ao longo da caminhada, reencontrar esse amor de Deus que um dia o seduziu e ao qual o profeta nunca poderá renunciar. É essa a experiência de todos aqueles que acolhem a Palavra de Deus e vivem na coerência.

- A segunda leitura convida os cristãos a oferecerem sua existência a Deus, comportando-se de acordo com as exigências da sua condição de batizados. Diante da bondade e do amor de Deus, os cristãos são aqueles que se entregam completamente em Suas mãos e que, em todo instante da sua existência, vivem para Ele. Essa oferta será um "sacrifício vivo, santo e agradável". Este é o "culto espiritual" que Deus espera do homem. Mas o que significa oferecer-se inteiramente a Deus? Em primeiro lugar, não se conformar com "este mundo", ou seja, manter distância dos esquemas e valores sobre os quais o egoísmo e o pecado se constrói. Em segundo lugar, uma mudança de coração, de mentalidade e de inteligência, que possibilite discernir qual é a vontade de Deus, a fim de poder percorrer, com fidelidade, os seus caminhos.

- No Evangelho, Jesus explica aos discípulos o sentido autêntico do seu messianismo e da sua filiação divina. Fiéis no seguimento, eles acreditam que Jesus é o "Messias, Filho de Deus" e querem parti- lhar o seu destino de glória e de triunfo. Jesus vai, no entanto, explicar-lhes que o seu messianismo não passa por triunfos e êxitos humanos, mas pela cruz e viver como discípulo é seguir esse caminho da entrega e dom da vida. Em suas palavras encontramos uma catequese sobre esse destino de cruz que aparece em seu horizonte.

- É conveniente recordar que o caminho cristão não é um caminho fácil, percorrido no meio de aplausos. Pedro não está de acordo que Jesus caminhe em direção à cruz. Essa oposição significa que a compreensão dele sobre o mistério de Jesus é imperfeita. Jesus o repreende com dureza, porque os discípulos precisam corrigir sua perspectiva sobre Ele e o plano do Pai que veio realizar. Quem quiser ser discípulo de Jesus, tem de "renunciar a si mesmo", "tomar a cruz" e seguir no caminho do Mestre. - O cristão não pode viver fechado em si mesmo, preocupado apenas em concretizar os seus sonhos pessoais, seus projetos de riqueza, segurança, bem-estar, êxito, triunfo. Ele deve fazer da sua vida um dom generoso a Deus e aos irmãos. Só assim poderá ser discípulo de Jesus e integrar a comunidade do Reino. Que assim seja, amém

https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2023/07/03_09_23.pdf

 

01-  LITURGIA DO 22.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO A

 

“O caminho da cruz”

      

“O trecho do Evangelho de hoje (cf. Mt 16, 21-27) está ligado ao do domingo passado (cf. Mt 16,13-20). Depois de Pedro, em nome também dos outros discípulos, ter professado a fé em Jesus como Messias e Filho de Deus, o próprio Jesus começa a falar-lhes da sua paixão. A caminho de Jerusalém, ele explica abertamente aos seus amigos o que o espera no final na cidade santa: prediz o seu mistério de morte e ressurreição, de humilhação e glória. Ele diz que deve “sofrer muito da parte dos anciãos, e, dos príncipes dos sacerdotes e dos escribas, ser morto e ao terceiro dia ressuscitar” (Mt 16, 21). Mas as suas palavras não são compreendidas, porque os discípulos têm uma fé ainda imatura e demasiado ligada à mentalidade deste mundo (cf. Rm 12, 2). Pensam numa vitória demasiado terrena, e por esta razão não compreendem a linguagem da Cruz. Perante a perspectiva de que Jesus possa falhar e morrer na cruz, o próprio Pedro rebela-se e diz-lhe: “Deus te livre de tal, Senhor; isso não há de acontecer!” (v. 22). Ele acredita em Jesus - Pedro é assim -, ele tem fé, acredita em Jesus, acredita; quer segui-lo, mas não aceita que a sua glória passe pela Paixão. Para Pedro e para os outros discípulos - mas também para nós! - a cruz é uma coisa desconfortável, a cruz é um “escândalo”, enquanto Jesus considera um “escândalo” fugir da cruz, o que significaria fugir da vontade do Pai, da missão que Ele lhe confiou para a nossa salvação. É por isso que Jesus responde a Pedro: “Afasta-te, Satanás! Tu és para mim um estorvo, porque os teus pensamentos não são os de Deus, mas os dos homens!” (v. 23). Dez minutos antes, Jesus louvou Pedro, prometeu-lhe que ele seria a base da sua Igreja, o fundamento; dez minutos depois disse-lhe: “Satanás”. Como é que isto pode ser compreendido? Acontece a todos nós! Em momentos de devoção, de fervor, de boa vontade, de proximidade ao nosso semelhante, olhamos para Jesus e vamos em frente; mas nos momentos em que ele vai ao encontro da cruz, fugimos. O diabo, Satanás - como diz Jesus a Pedro - tenta-nos. É típico do espírito mau, é característico do diabo afastar-nos da cruz, da cruz de Jesus. Dirigindo-se a todos, Jesus acrescenta: «Se alguém quiser vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me» (v. 24). Desta forma Ele mostra o caminho do verdadeiro discípulo. ... Que a Virgem Maria, unida ao seu Filho até ao Calvário, nos ajude a não retroceder perante as provações e sofrimentos que o testemunho do Evangelho implica para todos nós.”

 

(Papa Francisco, oração do Ângelus”, 30/8/2020).

 

https://www.diocesedeerexim.org.br/painel/admin/upload/revistas_pdf/rev-406-9.missassetembro2023.pdf

 

 

02-  SETEMBRO, MÊS DA BÍBLIA

 

O Mês da Bíblia, itinerário promovido nas paróquias e comunidades de todo o Brasil no mês de setembro, é um convite especial para todas as pessoas que gostam de estudar a Palavra de Deus. Em 2023, o Livro bíblico escolhido para aprofundamento é a Carta aos Efésios, com a inspiração: “Vestir-se da nova humanidade!

 

Em 2023, o Livro bíblico escolhido para aprofundamento é a Carta aos Efésios, com a inspiração: “Vestir-se da nova humanidade! (cf. Ef 4,24)”. Este Texto-Base procura explorar o sentido da unidade do Corpo de Cristo, que significa a vivência como filhos e filhas reconciliados com Deus, e assumir, no cotidiano, a vida nova experimentada no Batismo individualmente e em comunidade.

Onde encontrar:


O texto-base para o Mês da Bíblia 2023 pode ser adquirido no site da 
Edições CNBB.

 

https://www.cnbb.org.br/seminario-biblico-para-animadores-do-mes-da-biblia-2023/#:~:text=O%20M%C3%AAs%20da%20B%C3%ADblia%2C%20itiner%C3%A1rio,Vestir%2Dse%20da%20nova%20humanidade!

 

 

 

 

 

03-  NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO- 04/09

 

Padroeira da Ordem Agostiniana

 

A bem-aventurada Virgem Maria é venerada como Mãe da Consolação, porque através dela “Deus mandou ao mundo o Consolador”, Cristo Jesus. A participação nas dores da paixão de seu Filho e nas alegrias de sua ressurreição a põem em condição de consolar a seus filhos em qualquer aflição que se encontrem. Depois da ascensão de Jesus Cristo, em união com os Apóstolos, implorou com ardor e esperou com confiança o Espírito Consolador. Agora, elevada ao céu, “brilha ante o povo peregrino de Deus como sinal de segura esperança e consolação”. (LG 69). 
Desde o século XVII, “Mãe da Consolação” ou “Mãe da Correia” é o título principal com que a Ordem agostiniana honra a Virgem. Em 1439, obteve a faculdade de erigir para os leigos a “confraria da cintura”. Uma antiga lenda, nascida no seio da Ordem, narrava que a Virgem tinha aparecido a Santa Mônica, afligida pela sorte de Agostinho, consolando-a e dando-lhe uma correia, a mesma com que depois se cingiriam Agostinho e seus frades. De ordinário, a iconografia representa a Virgem e o menino no ato de entregar correias, respectivamente, à Santa Mônica e a Santo Agostinho. Em 1945, surgiu na Igreja agostiniana de Bolonha a confraria de “Santa Maria da Consolação”. Em 1575, ambas as confrarias se fundiram em uma única arquiconfraria da Correia, a que os papas enriqueceram com abundância de indulgências. 
A proteção da Mãe da Consolação nos dá serenidade e consolo nas provas para que, também nós, possamos consolar a nossos irmãos.

 

https://psarj.com.br/santosagostinianos

 

04-  Setembro amarelo - mês da prevenção do suicídio

Qual cor representa o mês de setembro: azul ou amarelo?

Setembro Amarelo é o mês (de 1 a 30 de setembro) dedicado à prevenção do suicídio. Trata-se de uma campanha, que teve início no Brasil em 2015, e que visa conscientizar as pessoas sobre o suicídio, bem como evitar o seu acontecimento.

É nesse mês que no dia 10 se comemora o dia mundial de prevenção do suicídio.

Ao mesmo tempo em que há muita discussão sobre o tema e que são organizadas caminhadas, durante esse mês alguns locais são decorados com a cor amarela. Assim, já foram iluminados de amarelo o Cristo Redentor, o Congresso Nacional, a Catedral e o Paço Municipal de Fortaleza, entre outros.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 32 pessoas se suicidam por dia no Brasil, o que significa que o suicídio mata mais brasileiros do que doenças como a AIDS e o câncer.

O assunto é envolto em tabus, por isso, a organização da campanha acredita que falar sobre o mesmo é uma forma de entender quem passa por situações que levem a ideias suicidas, podendo ser ajudadas a partir do momento em que as mesmas são identificadas.

As situações que levam a esse fim podem surgir de quadros de depressão, bem como do consumo de drogas.

É por isso que “Falar é a melhor solução” é o slogan da campanha, cujos envolvidos na sua organização acreditam que conscientizando as pessoas podem prevenir 9 em cada 10 situações de atos suicidas.

Origem do Setembro Amarelo


O Setembro Amarelo começou nos EUA, quando o jovem Mike Emme, de 17 anos, cometeu suicídio, em 1994.

Mike era um rapaz muito habilidoso e restaurou um automóvel Mustang 68, pintando-o de amarelo. Por conta disso, ficou conhecido como "Mustang Mike". Seus pais e amigos não perceberam que o jovem tinha sérios problemas psicológicos e não conseguiram evitar sua morte.

No dia do velório, foi feita uma cesta com muitos cartões decorados com fitas amarelas. Dentro deles tinha a mensagem "Se você precisar, peça ajuda.". A iniciativa foi o estopim para um movimento importante de prevenção ao suicídio, pois os cartões chegaram realmente às mãos de pessoas que precisavam de apoio.

Em consequência dessa triste história, foi escolhido como símbolo da luta contra o suicídio, o laço amarelo.

Outras campanhas de saúde, como o Outubro rosa e Novembro azul, também utilizam cores como forma de alerta e de identificação sobre as questões que abordam.

Se pensar em suicídio busque ajuda


É importante que as pessoas que estejam passando por momentos de crise busquem ajuda. O ideal é um acompanhamento psicológico, além do apoio da família e dos amigos. Para isso, é essencial que as pessoas consigam falar sobre o que sentem.

Se você estiver com sérios problemas e chegar a considerar o suicídio, pode procurar ajuda entrando em contato com o Centro de Valorização à Vida (CVV).

Esse é um projeto que fornece apoio emocional e prevenção do suicídio. Através de telefone, e-mail e chat 24 horas todos os dias da semana, eles atendem de forma voluntária e gratuita todos que precisam conversar. O serviço é totalmente sigiloso.

O site do CVV é www.cvv.org.br.

https://www.tjdft.jus.br/informacoes/programas-projetos-e-acoes/pro-vida/dicas-de-saude/pilulas-de-saude/setembro-amarelo-mes-da-prevencao-do-suicidio

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