OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA.
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
O único
caminho para superar os conflitos familiares, comunitários e sociais e as
polarizações ideológicas que se manifestam até em relação a graves problemas
como a criminalidade, a fome no Brasil e no mundo é o amor e o perdão. Com
espírito de misericórdia e de caridade, podemos viver a correção fraterna e
assim crescermos na reconciliação e na comunhão, à luz da Palavra de Deus, em
destaque neste mês da Bíblia.
INTRODUÇÃO
DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Iniciamos o mês de setembro, mês da Bíblia.
Neste domingo, a Palavra de Deus chamará a atenção para a correção fraterna.
Corrigir, antes de qualquer coisa, significa ajudar o outro a reorientar
atitudes e modo de pensar. Abramos o coração e deixemo-nos transformar pela
graça divina.
INTRODUÇÃO
DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, eis que aqui chegamos
e, reunidos, vamos celebrar o Dia do Senhor. O Senhor que prometeu que estaria
presente onde dois ou mais estivessem reunidos em seu nome, está aqui agora, no
meio de nós. Vamos bendizer o Senhor, reconhecê-lo presente em nossa assembleia
santa e, com Ele, glorificar ao Pai, na força do Espírito. Nesta Eucaristia,
renovemos em nós o desejo de realizar a vontade do Senhor, vivendo o mandamento
do amor ao próximo.
INTRODUÇÃO
DO WEBMASTER: O trecho do evangelho de hoje segue
imediatamente a narrativa da parábola da ovelha desgarrada, da qual se torna
uma aplicação concreta. Se um irmão cometeu uma falta, deve fazer-se em
primeiro lugar a correção pessoal; se não escuta, é necessário chamar em
auxílio algumas testemunhas; em terceira instância, convém referir à
comunidade; e se não houve nem esta, deve-se, só então, considerá-lo como um
pagão ou publicano, isto é, como um ex-comungado. O contexto de todo o trecho é
o do convite à misericórdia e ao perdão. Não se trata tanto de uma
"ex-comunhão", mas da constatação de que, apesar do recurso a todos
os meios possíveis para a recconciliação e o diálogo fraterno, não há no irmão
a vontade eficaz de comunhão e conversão. E, no entanto, convém lembrar que a
Igreja conserva o direito de pronunciar-se contra os pecadores contumazes, para
não prejudicar a comunidade, e, com o fim de fazer o pecador entrar em si e
converter-se.
http://www.npdbrasil.com.br/religiao/rel_hom_gotas0345.htm#msg02
Sejam
bem-vindos, irmãos e irmãs! Celebrando o Mês da Bíblia, nos reunimos como uma
só família ao redor da Palavra de Deus que liberta e salva. Rezemos em comunhão
com todos os dizimistas que testemunham o Reino pela partilha dos dons
A
liturgia deste domingo nos motiva à responsabilidade diante dos irmãos que nos
rodeiam. Afirma claramente, que ninguém pode ficar indiferente em face daquilo
que ameaça a vida e a dignidade. Todos somos responsáveis uns pelos outros!
Somos convidados a exercitar o perdão e o respeito também pelos que erram.
Devemos resolver os problemas num clima de fraternidade e oração, elementos
fundamentais na vivência da comunidade cristã e garantia de sua continuidade.
-
Neste domingo, a liturgia nos sugere uma reflexão sobre nossa responsabilidade
para com nossos irmãos. As leituras afirmam claramente, que ninguém pode ficar
indiferente diante daquilo que ameaça a vida e a felicidade de um irmão. Todos
somos responsáveis uns pelos outros.
-
A primeira leitura nos fala do
profeta como uma "sentinela". Mas o que significa dizer que o profeta
é uma "sentinela"? A sentinela é o vigilante atento que, enquanto os
outros descansam, observa o horizonte e procura detectar o perigo que ameaça a
sua cidade, os seus concidadãos. Assim é o profeta. Ele é esse guarda que o
Senhor colocou no meio da comunidade do Povo de Deus, para vigiar atentamente o
horizonte da história e da vida do povo e para dar o alarme sempre que a comunidade
correr riscos.
-
Ao contemplar os planos de Deus e a vida do mundo, o profeta dá-se conta da
diferença entre uma realidade e outra. Nota que a realidade da vida dos homens
está longe da realidade que Deus projetou. Ezequiel, conhecido como "o profeta
da esperança", fica atento a tudo aquilo que pode impedir ou corromper os
planos de Deus e impedir a felicidade dos homens.
- Na segunda
leitura, Paulo mostra, na prática, como devem viver aqueles que Deus chama
à salvação. Deus a oferece a todos, cabe ao homem acolher esse dom por meio do
exemplo que Cristo nos deixou. Mas essa adesão a Jesus implica assumir, na
prática cotidiana, atitudes coerentes com essa vida nova que o cristão acolheu
no dia do seu Batismo. Assim, o apóstolo convida os cristãos de Roma (e de
todos os lugares e tempos) a colocarem no centro da existência cristã o
mandamento do amor. Ele é o centro de toda experiência religiosa. O
cristianismo sem amor é uma mentira. No mandamento do amor, resume-se toda a
Lei e todos os preceitos. Os diversos mandamentos são especificações da
exigência do amor. Os cristãos não podem nunca deixar de se amarem mutuamente.
Trata-se de uma "dívida" que temos com todos os irmãos, e que nunca
estará completamente paga. Qualquer dívida pode ser liquidada de uma vez.
Contudo, o amor deve ser renovado cada instante pela própria vivência do amor.
-
No texto do Evangelho de hoje vemos
como se deve proceder com o irmão que errou e que provocou conflitos no seio da
comunidade. Não é com a condenação ou marginalização do irmão infrator.
Decisões radicais e fundamentalistas dificilmente convertem e restituem a vida.
É preciso tratar o problema com bom senso, maturidade, equilíbrio, tolerância
e, acima de tudo, amor. O evangelista Mateus deixa claro que a Igreja deve
tomar alguma posição quando um de seus membros de forma consciente e obstinada,
recusa a proposta do Reino. Em primeiro lugar, é preciso deixar claro ao
infrator que suas opções e atos já são excludentes. Por si mesmo, já se colocou
às margens da comunidade. Esta, por sua vez, deve ajudá-lo a tomar consciência
e retornar o seu caminho. A Igreja deve responsabilizar-se por seus membros e
buscar sua salvação. Cada membro da Igreja deve agir com misericórdia,
paciência, prudência e discrição diante da pessoa que errou e dos atos que
praticou. Estas atitudes demonstram o amor fraterno entre nós. Amar não
significa compactuar com o erro, mas possibilitar o retorno daquele que errou
para o convívio com todos: família, Igreja e sociedade. Amar um irmão significa
ajudá-lo a "crescer" em todos os níveis, querer concretamente sua
"libertação" daquilo que é defeituoso e mau, lutar por sua plena
humanização. Foi por isso que Jesus indicou os passos do texto de hoje:
"corrige em particular ou leve, depois da primeira tentativa, duas pessoas
sensatas. Como terceira opção é apresentar o caso à Comunidade. Se mesmo assim
ele não ouvir, deixe que ele siga o caminho que escolheu". O amor fraterno
passa pelo diálogo, amizade e também pela correção. Por amor ao amigo não se deve
concordar com seus erros. Seguir Jesus é buscar viver concretamente o amor a
Deus e ao próximo!
-
Quais atitudes assumo ao corrigir uma pessoa que errou? Nesta correção, tenho
demonstrado o amor fraterno e misericordioso do Senhor?
. https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2023/07/10_09_23.pdf
01- LITURGIA DO 23.º DOMINGO DO
TEMPO COMUM – ANO A
Cada domingo, nos congregamos para celebrar os divinos
mistérios e ouvimos a Palavra do Senhor que nos interpela. Hoje o Salmo nos
convida a não fecharmos, mais precisamente, a não endurecermos o nosso coração
diante da Palavra divina. Devemos ouvir “hoje” a voz de Deus, pois “hoje” é o
dia da salvação para nós. Santa Teresinha do Menino Jesus dizia: “Para amar-vos, Jesus, só tenho hoje”.[1] Poderíamos parafrasear esta grande
carmelita dizendo: “Para
ouvir-vos, ó Deus, só tenho hoje”. Isso nos fará não perder mais
tempo, deixando para ouvir amanhã a voz de Deus que devemos acolher no hoje da
nossa existência.
A primeira leitura,
do livro do profeta Ezequiel, é uma exortação de Deus ao profeta. O profeta,
logo assim que recebe de Deus uma Palavra a respeito do pecador, deve
comunicá-la ao mesmo pecador a fim de que se converta. Caso o pecador, mesmo
tendo ouvido a voz do profeta, não se converta, o pecador morrerá por causa do
seu pecado, mas o profeta será inocentado, porque não deixou de comunicar ao
pecador a Palavra recebida. Todavia, se o profeta silenciar a sua voz e não
exortar o pecador, o pecador morrerá por própria culpa, mas o profeta será
cobrado pela morte do pecador, porque Ele silenciou a Palavra não exercendo o
seu carisma profético.
O Evangelho que acabamos de ouvir nos narra uma Palavra
semelhante. Aliás, a primeira leitura e o Evangelho estão sempre relacionados
na missa de Domingo, fazendo um conjunto harmonioso que vai da profecia à plena
realização em Cristo. Estamos diante da cena do discurso de Jesus sobre a
Igreja e aqui temos um primeiro dito de Jesus que vai do versículo 15 ao 17.
Este primeiro dito de Jesus diz respeito à “correção fraterna”. Jesus
afirma que, na comunidade, se o irmão pecar, ele deve ser corrigido por outro.
Em primeiro lugar, em particular. Depois, caso não se emende, diante de duas ou
três testemunhas. Por fim, se nem assim se emendar, à questão deve ser levada à
Igreja. Se depois de todas as tentativas o irmão ainda quiser permanecer no
pecado, ele deve então ser tratado como um pagão ou um pecador público.
Esta Palavra se torna
muitas vezes difícil de ser compreendida no contexto eclesial que nós vivemos.
Muitas vezes chegamos à assembleia eucarística e não conhecemos aqueles que
dividem conosco o espaço sagrado. Perdemos o sentido de Igreja. Não percebemos
que somos membros uns dos outros (cf. Rm 12,5) e que, juntos, formamos o único
Corpo de Cristo (cf. 1Cor 12,27). Por isso, ficamos muitas vezes isolados no
nosso egoísmo, preocupamo-nos apenas com nossos próprios problemas e nossos
próprios pecados e não nos ocupamos das dores e dos pecados dos nossos irmãos.
Outras vezes,
dominados pela soberba, espírito terrível, que nos diz que somos melhores que
os demais e que provém de nós mesmos – e não de Deus – o bem que fazemos, ao
invés de uma salutar correção que brota sempre do mandamento do amor nos
deixamos dominar pelo espírito da crítica destrutiva, que condena, que denigre
a imagem do outro, que rebaixa o irmão para se superexaltar.
Devemos fugir tanto
do espírito da crítica, filho da soberba, quando do espírito do indiferentismo
diante dos irmãos, filho muitas vezes do egoísmo, que nos faz ficar centrados
em nós mesmos e não considerarmo-nos parte de um todo. O Senhor nos exorta,
hoje, a vivermos concretamente o amor e a sermos, na vida dos irmãos, uma voz
profética, a fim de ajudar os que precisam retornar ao bom caminho.
Devemos resistir à
tentação de assumir a postura de quem quer ficar bem com todos. Isso nos leva,
muitas vezes, a não ajudar o irmão que vacila, a não exortar o que erra por um
caminho mortal. Tememos que o irmão se aborreça conosco. Não podemos ser assim!
Devemos, sim, cheios de caridade, cheios de amor pelo próximo, exortá-lo, a fim
de que ele progrida na fé em Cristo. Se ele nos der ouvido, nós o teremos ganho
para Cristo!
Vemos no Evangelho que separar o pecador da comunidade é
o último recurso, aplicado somente quando de fato o pecador não quer
converter-se nem dar ouvidos à voz de ninguém. Aí não é tanto a comunidade que
o segrega como se estivesse querendo ser uma comunidade de puros, mas é o mesmo
pecador que se auto-segrega fechando seus ouvidos à Palavra e seu coração à
correção dos irmãos. A Igreja apenas ratifica essa segregação, porque Cristo
estende, de certo modo, aos demais ministros da Igreja a prerrogativa de Pedro,
afirmando “tudo o que
ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será
desligado no céu”.
Falamos até agora da
perspectiva de quem corrige, mas devemos também lançar um outro olhar e ver
essa Palavra de Deus sob a perspectiva de quem é corrigido, porque na Igreja,
ora somos os que devem corrigir, ora somos os que devem ser corrigidos.
Precisamos pedir que
o Senhor nos revista do alto com o dom da humildade, para recebermos num
coração tranquilo e pacificado a correção dos irmãos.
Não devemos nos cansar de ser corrigidos. A correção dos
irmãos, que nos veem melhor do que nós nos vemos a nós mesmos, nos ajuda a
progredir em Cristo. A correção fraterna vai fazendo com que a imagem de Cristo
impressa em nós possa ir resplandecendo melhor a cada dia. Por isso, devemos
ser humildes e estar abertos à correção, a fim de que não sejamos separados dos
irmãos. Muitas vezes nós mesmos nos separamos da comunidade, porque não
queremos acolher a correção. Ficamos aborrecidos porque alguém quis nos
corrigir e aí nos afastamos. Não sejamos assim! Poderíamos aplicar aqui o texto
de 1Ts 5,21: Discerni
tudo e ficai com o que é bom! São Paulo fala, aqui, do não
desprezar as profecias. Mas, poderíamos aplicar esse texto à correção fraterna
recebida. Não a desprezamos de início. Mas, primeiro, a examinemos. O próprio
Senhor, através do seu Espírito, nos mostrará o que é bom e o que deve ser
guardado para a nossa edificação.
“Hoje, se ouvirdes a
sua voz, não endureçais os vossos corações.” Hoje,
não endureçamos os nossos corações diante da Palavra do Senhor, mas deixemos
que ela, a Palavra, pela sua potência, dilate os nossos corações, a fim de que possamos
amar profundamente os irmãos. Que não fiquemos devendo nada “a não ser o amor fraterno” como
nos diz a segunda leitura, a fim de que cheios desse amor possamos exortar e
corrigir fraternalmente os que se acham no erro para que se “convertam e vivam” (cf.
Ez 18,23). Que Deus nos dê um coração que o ame profundamente e sempre mais
progrida na virtude, a fim de quando corrigidos, possamos acolher de modo
tranquilo a palavra dos irmãos. Assim, a imagem de Cristo resplandecerá cada
vez melhor em nós.
[1] Santa Teresinha do Menino de Jesus. Poesia. Meu canto de hoje: Minha vida é um instante, um rápido
segundo, um dia só que passa e amanhã estará ausente; Só tenho, para amar-Te, ó
meu Deus, neste mundo, O momento presente!…
http://www.materecclesiae.com.br/23o-domingo-do-tempo-comum-10092017/
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