sexta-feira, 27 de outubro de 2023

"DOS MELHORES, O MELHOR: PENSAMENTOS E REFLEXÕES PARA TEMPOS DE GUERRA E PAZ"

 

 

"DOS MELHORES, O MELHOR: PENSAMENTOS E REFLEXÕES PARA TEMPOS DE GUERRA E PAZ"

Lindolivo Soares Moura(*)

          "O lobo e o cordeiro  pastarão  juntos,  e  o leão comerá  palha com o boi;    será  a comida  da  serpente.  Não se fará mal ou dano algum em todo o meu santo monte, diz o Senhor” (Isaías,

 

"Judeus, mulçumanos e cristãos pregam e ensinam assim: 'odiai o mal e amai aquele que o praticou, detestai o pecado e amai o pecador! Porque se amardes apenas aqueles que vos amam, e odiardes aqueles que vos odeiam, que recompensa tereis? Acaso não fazem também assim os publicanos e pecadores?'. Ignorando o que pregam e ensinam, Judeus, cristãos e mulçumanos oram assim: 'pelo sinal da santa cruz, livrai-nos Deus, nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em nome de Javé, de Alá, do Pai, do Filho e do Espírito Santo, amém! Porque vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!'. Sucedeu que certo dia três homens - um islamita, um judeu e um cristão - subissem ao mesmo templo para rezar. Isso se passou na cidade santa de Jerusalém. De joelhos, no mesmo banco, um ao lado do outro, o mulçumano rezou assim: 'Deus e o bem existem! Eu os encontrei!'; o judeu, por sua vez, orou assim:  'satã e o mal existem! Eu os encontrei!'; o cristão, batendo várias vezes a mão sobre o peito, repetia sem parar: 'gloria a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens de boa vontade como eu! Tende misericórdia e piedade, Senhor,  desses pobres coitados que não se entendem nunca!'. Enquanto assim rezavam uma branca pomba voou razante sobre eles. Do alto pareceu-lhes ouvir uma voz que dizia: 'pelo amor de Deus, gente, quando é que aprenderão de mim, que sou manso e humilde de coração!?'. Os três se entreolharam, atônitos, e se perguntavam uns aos outros: 'alguém entendeu alguma coisa? Eu não entendi nada!'. Dito isso caminharam juntos em direção  à porta principal. O judeu repetia de si para si mesmo em seu íntimo, com o olhar voltado para o mulçumano:  'Deus Pai, Senhor de todas as boas causas, crucifica-o! crucifica-o!'; o mulçumano fazia o mesmo, olhando para o judeu e cantando em seu coração: 'Pai, afasta de mim este cálice, afasta de mim mim este cálice Pai, se não vai rolar muito sangue!'. O cristão, julgando-se santo e o único a sair dali justificado, rezava como se  o próprio Jesus Cristo fosse: 'perdoai-lhes, Pai, perdoai-lhes! Não sabem o que dizem, e menos ainda o que fazem!"       

GÊNESIS

"A criança cresceu e foi desmamada, e Abraão deu uma grande festa no dia em que Isaac foi desmamado. Ora, Sara percebeu que Ismael, nascido a Abraão da egípcia Agar, brincava com seu filho Isaac, e disse a Abraão: 'expulsa esta tua serva e seu filho, para que o filho desta serva não seja herdeiro como meu filho Isaac'. Esta palavra, acerca de seu filho, desagradou muito a Abraão, mas Deus lhe disse: 'não te lastimes por causa da criança e de tua serva: tudo o que Sara te pedir, concede-o, porque é por Isaac que uma descendência perpetuará o teu nome, mas do filho da serva eu farei também uma grande nação, pois ele é de tua raça'. Abraão levantou-se bem cedo, tomou pão e um odre de água e os deu a Agar; colocou-lhe a criança sobre os ombros e depois a mandou embora. Ela saiu andando errante no deserto de Bersabéia. Quando acabou a água do odre ela colocou a criança debaixo de um arbusto e foi sentar-se defronte, à distância de um tiro de arco. Dizia consigo mesma: 'não quero ver morrer a criança!'. Sentou-se defronte e se pôs a gritar e chorar. Deus ouviu os gritos da criança e o Anjo de Deus, do céu, chamou Agar, dizendo: 'que tens, Agar? Não temas, pois Deus ouviu os gritos da criança, do lugar onde ele está. Ergue-te! Levanta a criança, segura-a firmemente, porque eu farei dela uma grande nação'. Deus abriu os olhos de Agar e ela enxergou um poço. Foi encher o odre e deu de beber ao menino. Deus esteve com ele; ele cresceu e residiu no deserto, e tornou-se um flecheiro. Ele morou no deserto de Farã e sua mãe lhe escolheu uma mulher da terra do Egito"                        

RICARDO PETER

[ex-Embaixador da Nicarágua junto à Santa Sé -  Vaticano]

"Somos todos vítimas de uma 'psicologia da perfeição', e não apenas de uma 'religiosidade perfeccionista', vítimas de um sistema psíquico e de um funcionamento mental que operam com um 'software' que a todo instante insiste em nos lembrar que o erro, assim como o fracasso e o insucesso, são inimigos da vida. Ao contrário do que se pensa, o ideal de perfeição não encerra para o ser humano uma motivação positiva, e sim um perigo real para o seu  processo de humanização. A perfeição é 'asséptica', molda seres frios e por demais intolerantes no plano emocional"

DEEPAK CHOPRA

"Para a culpa a repreensão divina pode ser terrível; pior, tortuosa. A própria mente pode atormentar com palavras satânicas ou divinas, nunca se sabe exatamente qual; produzir mais terror e medo que alegria e paz. Ela é como um assassino; não do corpo, mas da mente e do espírito. Você não sentiria medo se convidasse um assassino para ficar em sua casa? Um assassino da mente é ainda mais fatal. Muitos são, e diversos, os assassinos da mente. Os demônios se insinuam justamente em meio às religiões, e não fora delas  excluídos e exorcizados como se pensa"

APOSTOLICAM ACTUOSITATEM - Vaticano II

"Satisfaçam-se em primeiro lugar as exigências da justiça, para que não se dê como caridade o que já é devido a título de justiça. Eliminem-se as causas dos males, e não apenas os seus efeitos. Seja encaminhada a ajuda de tal maneira que aqueles que a recebem pouco a pouco se libertem da dependência externa e se tornem auto-suficientes"

JULIANA DE NORWICH

"Eu louvo todas as criações de Deus! Não pode haver uma parte perfeita e outra enferma. Saber que pecamos nos provoca dor. Essa dor nos foi dada para mostrar que perdemos amor. Escutando nossa própria dor, achamos novamente o caminho para o amor! Assim a recompensa do pecado é a felicidade e a paz. O pecado faz parte do plano de Deus. Todos os sinais, tudo que acontece à nossa volta, nos conduz ou reconduz ao amor. É por isso que tudo está bem. É por isso que tudo ficará bem. O que eu disse, pode ser considerado uma verdade absoluta! A dor vai e vem; pecamos hoje, e esquecemos amanhã. O que sempre permanece é o amor. Muita gente nos diz que nossa alma está ameaçada. Antes de acreditar nisso, perguntemos se já examinaram as suas próprias almas. Nunca nos tornaremos real e  totalmente livres enquanto não enxergarmos a nossa própria alma. Por isso eu lhes digo: tudo ficará bem. Todos ficarão bem. E toda sorte de coisas ficarão bem"

SÃO FRANCISCO DE ASSIS

"Senhor, fazei-me um instrumento da vossa paz! Onde houver ódio, que eu leve o amor! Onde houver ofensa, que eu leve o perdão! Onde houver discórdia, que eu leve a união! Onde houver dúvida, que eu leve a fé! Onde houver erro, que leve a verdade! Onde houver desespero, que eu leve a esperança! Onde houver tristeza, que eu leve a alegria! Onde houver trevas, que eu leve a luz! Oh! Mestre, fazei que eu procure mais, consolar que ser consolado. Compreender, que ser compreendido. Amar, que ser amado. Pois é dando, que se recebe, é perdoando que se é perdoado. E é morrendo que se vive para a vida eterna"

AUTOR DESCONHECIDO

"Se situações de conflitos e de guerra entre nações são regidas por um Direito que chamaremos de 'Direito Internacional', é de se esperar que os representantes das nações envolvidas em conflitos dessa natureza se disponham a reger suas decisões e suas ações em consonância com os princípios, postulados, termos e condições concernentes a um tal Direito. Ora, se a uma ação se contrapõe uma reação, seria de esperar que, juridicamente falando, a um ataque correspondesse um 'contra-ataque'. E de fato muitos assim entendem e desta forma interpretam. Entretanto não é bem assim. De acordo com o Direito dos homens, a um ataque legítimo ou ilegítimo corresponde o direito a uma ' legítima defesa', e não, um 'legítimo contra-ataque'. Alegar-se-á que se trata de um simples e mero  jogo de palavras, visto que ambos os conceitos são equivalentes e redutíveis entre si. Porém se observarmos com atenção, veremos que há razões importantes por trás dessa delicada distinção. Hipoteticamente podemos imaginar que uma nação possa ser considerada a nação de maior poderio bélico do mundo, para fins de autoproteção e autodefesa, sem que jamais tenha tido ou venha a ter necessidade de se envolver num único conflito armado com outra nação. Portanto, ainda que os fins sejam pacíficos, isso significa que tal nação se encontra também adequadamente preparada para uma eventual  intervenção de auto ou legítima defesa que se mostre necessária em razão de um eventual ataque. Sob um tal prisma, a auto defesa legítima, ou com outras palavras a legítima defesa, apenas e tão somente em certo sentido e sob certos aspectos pode se equiparar ao que usualmente denominamos 'contra-ataque'.  Em quaisquer dos casos só deveríamos considerar como legítimas as intervenções necessárias e suficientes o bastante para que a ordem, a estabilidade e a segurança de ambas as partes, notadamente aquelas da parte 'ofendida', possam ser garantidas. Tudo que venha efetivamente a ultrapassar tais extensões e limites não pode ser considerado válido  e legítimo. Conclui-se que mesmo o absurdo ou a ilegitimidade de um ataque não são razões suficientes para se pretender  justificar e legitimar o absurdo e os excessos de uma defesa legítima, e menos ainda de um presumido legítimo  contra-ataque. Inquisição torturadora é absurdo e terrorismo; nada tem de legítima defesa. Nazismo torturador  é absurdo e terrorismo"; nada tem de legítima defesa; bombas atômicas lançadas com ou sem aviso prévio sobre  populações inocentes são absurdo e terrorismo; nada têm de legítima defesa. Todos esses atos são incontestavelmente absurdos e ilegítimos, seja do ponto de vista de uma legítima defesa, seja sob a ótica da mera presunção de um legítimo contra-ataque"

OSHO

[SHREE BHAGWAN RAJNEESH]

"O maior crime já cometido contra a humanidade foi praticado pelas religiões: elas simplesmente deixaram a humanidade inteira esquizofrênica. Depois delas todas as pessoas passaram a ter uma personalidade cindida, dividida. Primeiro elas disseram ao homem: 'você não é o seu corpo'. Em seguida, então, completaram: 'seu corpo é seu inimigo '. Pronto, e a conclusão lógica foi esta: 'você não faz parte deste mundo, não pertence a ele de verdade -- o mundo não passa de uma forma de castigo para você. Sim, você só está aqui para ser punido. Sua vida não é, e nunca poderá ser, uma vida de alegria como você quer -- ela será apenas tristeza e lamentação. O sofrimento será o seu quinhão aqui na terra'. As religiões fizeram isso porque, se não fosse assim, nunca conseguiriam atingir três objetivos: fazer com que o homem se curve diante da ideia de um Deus; fazer com que ele anseie profundamente por um céu; e por fim fazer com que ele viva atormentado por um inferno, o que acaba introduzindo um medo terrível no cerne de sua própria alma. Com isso elas conseguiram 'sequestrar' o homem de si mesmo, dissecando seu ser em partes dilaceradas. Nenhuma crença suporta aceitar o fato tão simples, verdadeiro e natural, de que o homem é uma unidade em si mesmo, e de que o mundo não é um lugar de expiação. Pelo contrário. O mundo é um espaço de celebração, e o ser humano é uma parte viva desse mundo. Nós estamos tão enraizados na terra quanto cada uma das árvores que se erguem no chão -- este planeta é a nossa grande mãe, a mãe de todos nós"

FRIEDRICH NIETZSCHE

"Quero dizer a minha palavra aos desprezadores do corpo. Não devem, ao meu ver, mudar o que aprenderam ou ensinaram, mas, apenas, dizer adeus ao seu corpo -- e, destarte, emudecer. 'Eu sou corpo e alma' -- assim fala a criança. E por que não se deveria falar como as crianças? Instrumentos e brinquedos, são os sentidos e o espírito; atrás deles acha-se, ainda, o ser próprio. O ser próprio procura também com os olhos dos sentidos, escuta também com os ouvidos do espírito. Há mais razão no teu corpo do que na tua melhor sabedoria. E por que o teu corpo, então, precisaria logo da tua melhor sabedoria? Guardai-vos portanto dos desprezadores do corpo, desprezadores da vida, e não lhes sigais os caminhos. Deveis ser pontes que levem ao super-homem"

À guisa de conclusão:

ONEIDE BOBSI

"Cruzar fronteiras religiosas, culturais, sociais e políticas que nos separam requer, entre outras ações, uma troca de lentes que possibilite ver nas pessoas diferentes seres iguais. E para que esse novo olhar nos mova em direção ao outro e à outra, estranhos cada vez mais próximos, a diversidade precisa  fundamentar-se no respeito e na solidariedade. Sobre essa premissa podemos construir um caminho de superação da visão caricaturizada e preconceituosa imposta pela mídia ocidental e pela própria tradição cristã a respeito dos povos islâmicos ou mulçumanos. Tal caricatura, eivada de interesses não revelados de quem a promove, impede-nos de ver além das máscaras que criamos sobre a fé do outro e da outra. Nossas percepções sobre esse mundo tão distante, distinto e próximo, podem estar implícitas em questões do tipo: o Islã foi difundido a ferro e fogo? Sua natureza espiritual seria, nesse caso, intrinsecamente belicista? Quem não pertence ao povo de Alá deve ser submetido violentamente às regras dos povos mulçumanos? É verdade que a expansão islâmica utiliza o Estado para formar uma teocracia? Nossas máscaras não param por aí. Perguntamos: todo palestino mulçumano é um homem-bomba que carrega um cinturão de explosivos prestes a levar para os ares os inimigos de sua fé, e para um céu cheio de mulheres aquele que se submete a tal sacrifício? E as mulheres? Pobre delas! Suas vaginas, ainda na infância, passam pela excisão e são costuradas para que não sintam o prazer sexual.

Assim poderíamos elencar muitas outras questões, frutos de uma construção de que nós ocidentais somos o ápice da humanidade. Contudo, a religião simbolizada pela meia-lua - Hilal - e que se baseia em cinco pilares, traz generosas respostas às nossas perguntas. O 'jihad' ou 'guerra santa', como a conhecemos, por exemplo, também diz respeito a um grande esforço de cada islamita para proteger os seus e seu espaço. Outro exemplo é o fundamentalismo. Esse não é uma invenção mulçumana. De acordo com a pesquisadora e membro da direção da Sociedade Cristã-Islâmica e co-presidente do Conselho Coordenador da União do Diálogo Cristão-Islâmico na Alemanha, Melanie Miehl, o fundamentalismo é a elaboração de protestantes dos Estados Unidos da América do Norte nos primórdios do século passado. De igual forma, a poligamia, hoje igualmente questionada por setores islâmicos, nos primórdios da religião tinha pouco a ver com nossas concepções, mas sim com uma certa forma de proteger as mulheres. E a libertação das mulheres mulçumanas é fruto exclusivo da expansão de nossos direitos humanos? Não. Também é obra de mulheres que crêem em Alá. E quanto à vida econômica, o que diz o Alcorão? Apresenta Deus impedindo a acumulação e os juros, ao mesmo tempo em que promove a justiça social. Portanto, por trás das máscaras que criamos a respeito do povo que tem como pai na fé Abraão, pai comum de judeus, cristãos e islamitas, vemos uma diversidade muito grande de tendências no Islã, que se estende desde os mais ortodoxos e conservadores, passando pelos extremistas, místicos e apocalípticos, chegando aos esotéricos e modernistas. Como em toda e qualquer religião, a pluralidade é intensa e tensa. Assim, reconhecer a diversidade permite-nos dar passos respeitosos e solidários para que a diferença não se transforme em desigualdade e anti-humanismo. Da mesma forma não somos instigados a abrir mão do que nos diferencia e nos identifica. É, pois, na riqueza das diferenças que veremos a pluralidade de possibilidades de um outro mundo possível".

ALBERT EINSTEIN - [II]

"Carta a um árabe:

Sua carta muito me alegrou. Prova-me, com efeito, que de seu lado há a clarividência necessária para uma solução razoável: nossos dois povos podem resolver as diferenças pendentes. Os obstáculos me parecem de natureza mais psicológica do que objetiva, e poderão ser vencidos se, de parte a parte, se agir com a vontade de eliminar os problemas. Nossa situação atual apresenta-se desfavorável porque judeus e árabes são postos face a face como dois adversários pela potência mandatária. Esta situação é indigna dos dois povos, e somente será modificada se descobrirmos entre nós um terreno onde os dois campos possam dialogar e se unir. Quando cheguei à Alemanha, há quinze anos, descobri pela primeira vez que era judeu, e esta descoberta me foi revelada mais pelos não-judeus do que pelos judeus. O senhor dá à causa o nome de 'nacionalismo', não sem se enganar. Mas o esforço para criar uma comunidade, sem a qual não podemos viver nem morrer neste mundo hostil, sempre poderá ser designado por este termo odioso. De qualquer modo, será um nacionalismo, mas sem vontade de poder, preocupado pela dignidade e saúde morais. Se não fôssemos constrangidos a viver no meio de homens intolerantes, mesquinhos e violentos, eu seria o primeiro a rejeitar todo o nacionalismo em prol de uma comunidade humana universal. Devemos manter em nossas relações com o povo árabe a mais estreita vigilância. Graças a esta atitude poderemos evitar que no futuro tensões muito perigosas venham a se manifestar, podendo ser aproveitadas como uma provocação para atos belicosos. Com facilidade poderemos atingir nosso objetivo, porque nossa realização foi e é concebida de maneira a servir também aos interesses concretos da população árabe. Conseguiremos então impedir a situação catastrófica tanto para os judeus como para os árabes de apelar continuamente para a potência mandatária como árbitro. Proclamou-se abertamente que nossa meta não é a criação de uma comunidade política, mas que nosso ideal, fundado na antiga tradição do judaísmo, se propõe a criação de uma comunidade cultural, no sentido mais amplo do termo. Para consegui-lo, temos de resolver, nobremente, publicamente, dignamente, o problema da coabitação com o povo irmão dos árabes"

JESUS CRISTO

"Vinde a mim todos  os que estais cansados sob o peso do vosso fardo e eu vos darei descanso, alívio e consolo. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vossas almas. Pois o meu julgo é suave e o meu fardo é leve. Vendo ele as multidões, subiu à montanha. Aproximaram-se dele os seus discípulos. Começou a falar e lhes ensinava dizendo: bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra. Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. Bem-aventurados os que promovem a paz porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus"

 

                                  L.S.M.

Se alguém se dispuser a ler o texto enviado, sugiro certo cuidado e reserva para com alguns pensadores citados. Há um contexto específico que, pela extensão, não pude reproduzir aqui. Abraços.

 

(*) Enviado por whatsapp de Vitória(ES).

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