"DOS
MELHORES, O MELHOR: PENSAMENTOS E REFLEXÕES PARA TEMPOS DE GUERRA E PAZ"
Lindolivo Soares Moura(*)
"O lobo e o cordeiro pastarão
juntos, e o leão comerá
palha com o boi; pó será a
comida da serpente.
Não se fará mal ou dano algum em todo o meu santo monte, diz o Senhor”
(Isaías,
"Judeus, mulçumanos e cristãos
pregam e ensinam assim: 'odiai o mal e amai aquele que o praticou, detestai o
pecado e amai o pecador! Porque se amardes apenas aqueles que vos amam, e
odiardes aqueles que vos odeiam, que recompensa tereis? Acaso não fazem também
assim os publicanos e pecadores?'. Ignorando o que pregam e ensinam, Judeus,
cristãos e mulçumanos oram assim: 'pelo sinal da santa cruz, livrai-nos Deus,
nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em nome de Javé, de Alá, do Pai, do Filho e
do Espírito Santo, amém! Porque vosso é o reino, o poder e a glória para
sempre!'. Sucedeu que certo dia três homens - um islamita, um judeu e um
cristão - subissem ao mesmo templo para rezar. Isso se passou na cidade santa
de Jerusalém. De joelhos, no mesmo banco, um ao lado do outro, o mulçumano
rezou assim: 'Deus e o bem existem! Eu os encontrei!'; o judeu, por sua vez,
orou assim: 'satã e o mal existem! Eu os
encontrei!'; o cristão, batendo várias vezes a mão sobre o peito, repetia sem
parar: 'gloria a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens de boa vontade
como eu! Tende misericórdia e piedade, Senhor,
desses pobres coitados que não se entendem nunca!'. Enquanto assim rezavam
uma branca pomba voou razante sobre eles. Do alto pareceu-lhes ouvir uma voz
que dizia: 'pelo amor de Deus, gente, quando é que aprenderão de mim, que sou
manso e humilde de coração!?'. Os três se entreolharam, atônitos, e se
perguntavam uns aos outros: 'alguém entendeu alguma coisa? Eu não entendi
nada!'. Dito isso caminharam juntos em direção
à porta principal. O judeu repetia de si para si mesmo em seu íntimo,
com o olhar voltado para o mulçumano:
'Deus Pai, Senhor de todas as boas causas, crucifica-o! crucifica-o!'; o
mulçumano fazia o mesmo, olhando para o judeu e cantando em seu coração: 'Pai,
afasta de mim este cálice, afasta de mim mim este cálice Pai, se não vai rolar
muito sangue!'. O cristão, julgando-se santo e o único a sair dali justificado,
rezava como se o próprio Jesus Cristo
fosse: 'perdoai-lhes, Pai, perdoai-lhes! Não sabem o que dizem, e menos ainda o
que fazem!"
GÊNESIS
"A criança cresceu e foi
desmamada, e Abraão deu uma grande festa no dia em que Isaac foi desmamado.
Ora, Sara percebeu que Ismael, nascido a Abraão da egípcia Agar, brincava com
seu filho Isaac, e disse a Abraão: 'expulsa esta tua serva e seu filho, para que
o filho desta serva não seja herdeiro como meu filho Isaac'. Esta palavra,
acerca de seu filho, desagradou muito a Abraão, mas Deus lhe disse: 'não te
lastimes por causa da criança e de tua serva: tudo o que Sara te pedir,
concede-o, porque é por Isaac que uma descendência perpetuará o teu nome, mas
do filho da serva eu farei também uma grande nação, pois ele é de tua raça'.
Abraão levantou-se bem cedo, tomou pão e um odre de água e os deu a Agar;
colocou-lhe a criança sobre os ombros e depois a mandou embora. Ela saiu
andando errante no deserto de Bersabéia. Quando acabou a água do odre ela
colocou a criança debaixo de um arbusto e foi sentar-se defronte, à distância
de um tiro de arco. Dizia consigo mesma: 'não quero ver morrer a criança!'.
Sentou-se defronte e se pôs a gritar e chorar. Deus ouviu os gritos da criança
e o Anjo de Deus, do céu, chamou Agar, dizendo: 'que tens, Agar? Não temas,
pois Deus ouviu os gritos da criança, do lugar onde ele está. Ergue-te! Levanta
a criança, segura-a firmemente, porque eu farei dela uma grande nação'. Deus
abriu os olhos de Agar e ela enxergou um poço. Foi encher o odre e deu de beber
ao menino. Deus esteve com ele; ele cresceu e residiu no deserto, e tornou-se
um flecheiro. Ele morou no deserto de Farã e sua mãe lhe escolheu uma mulher da
terra do Egito"
RICARDO
PETER
[ex-Embaixador da Nicarágua junto à
Santa Sé - Vaticano]
"Somos todos vítimas de uma
'psicologia da perfeição', e não apenas de uma 'religiosidade perfeccionista',
vítimas de um sistema psíquico e de um funcionamento mental que operam com um
'software' que a todo instante insiste em nos lembrar que o erro, assim como o
fracasso e o insucesso, são inimigos da vida. Ao contrário do que se pensa, o
ideal de perfeição não encerra para o ser humano uma motivação positiva, e sim
um perigo real para o seu processo de
humanização. A perfeição é 'asséptica', molda seres frios e por demais
intolerantes no plano emocional"
DEEPAK
CHOPRA
"Para a culpa a repreensão divina
pode ser terrível; pior, tortuosa. A própria mente pode atormentar com palavras
satânicas ou divinas, nunca se sabe exatamente qual; produzir mais terror e
medo que alegria e paz. Ela é como um assassino; não do corpo, mas da mente e
do espírito. Você não sentiria medo se convidasse um assassino para ficar em
sua casa? Um assassino da mente é ainda mais fatal. Muitos são, e diversos, os
assassinos da mente. Os demônios se insinuam justamente em meio às religiões, e
não fora delas excluídos e exorcizados
como se pensa"
APOSTOLICAM
ACTUOSITATEM - Vaticano II
"Satisfaçam-se em primeiro lugar
as exigências da justiça, para que não se dê como caridade o que já é devido a
título de justiça. Eliminem-se as causas dos males, e não apenas os seus
efeitos. Seja encaminhada a ajuda de tal maneira que aqueles que a recebem
pouco a pouco se libertem da dependência externa e se tornem
auto-suficientes"
JULIANA
DE NORWICH
"Eu louvo todas as criações de
Deus! Não pode haver uma parte perfeita e outra enferma. Saber que pecamos nos
provoca dor. Essa dor nos foi dada para mostrar que perdemos amor. Escutando
nossa própria dor, achamos novamente o caminho para o amor! Assim a recompensa
do pecado é a felicidade e a paz. O pecado faz parte do plano de Deus. Todos os
sinais, tudo que acontece à nossa volta, nos conduz ou reconduz ao amor. É por
isso que tudo está bem. É por isso que tudo ficará bem. O que eu disse, pode
ser considerado uma verdade absoluta! A dor vai e vem; pecamos hoje, e
esquecemos amanhã. O que sempre permanece é o amor. Muita gente nos diz que
nossa alma está ameaçada. Antes de acreditar nisso, perguntemos se já
examinaram as suas próprias almas. Nunca nos tornaremos real e totalmente livres enquanto não enxergarmos a
nossa própria alma. Por isso eu lhes digo: tudo ficará bem. Todos ficarão bem.
E toda sorte de coisas ficarão bem"
SÃO
FRANCISCO DE ASSIS
"Senhor, fazei-me um instrumento
da vossa paz! Onde houver ódio, que eu leve o amor! Onde houver ofensa, que eu
leve o perdão! Onde houver discórdia, que eu leve a união! Onde houver dúvida,
que eu leve a fé! Onde houver erro, que leve a verdade! Onde houver desespero,
que eu leve a esperança! Onde houver tristeza, que eu leve a alegria! Onde
houver trevas, que eu leve a luz! Oh! Mestre, fazei que eu procure mais,
consolar que ser consolado. Compreender, que ser compreendido. Amar, que ser
amado. Pois é dando, que se recebe, é perdoando que se é perdoado. E é morrendo
que se vive para a vida eterna"
AUTOR
DESCONHECIDO
"Se situações de conflitos e de
guerra entre nações são regidas por um Direito que chamaremos de 'Direito
Internacional', é de se esperar que os representantes das nações envolvidas em
conflitos dessa natureza se disponham a reger suas decisões e suas ações em
consonância com os princípios, postulados, termos e condições concernentes a um
tal Direito. Ora, se a uma ação se contrapõe uma reação, seria de esperar que,
juridicamente falando, a um ataque correspondesse um 'contra-ataque'. E de fato
muitos assim entendem e desta forma interpretam. Entretanto não é bem assim. De
acordo com o Direito dos homens, a um ataque legítimo ou ilegítimo corresponde
o direito a uma ' legítima defesa', e não, um 'legítimo contra-ataque'.
Alegar-se-á que se trata de um simples e mero
jogo de palavras, visto que ambos os conceitos são equivalentes e
redutíveis entre si. Porém se observarmos com atenção, veremos que há razões
importantes por trás dessa delicada distinção. Hipoteticamente podemos imaginar
que uma nação possa ser considerada a nação de maior poderio bélico do mundo,
para fins de autoproteção e autodefesa, sem que jamais tenha tido ou venha a
ter necessidade de se envolver num único conflito armado com outra nação.
Portanto, ainda que os fins sejam pacíficos, isso significa que tal nação se
encontra também adequadamente preparada para uma eventual intervenção de auto ou legítima defesa que se
mostre necessária em razão de um eventual ataque. Sob um tal prisma, a auto
defesa legítima, ou com outras palavras a legítima defesa, apenas e tão somente
em certo sentido e sob certos aspectos pode se equiparar ao que usualmente
denominamos 'contra-ataque'. Em
quaisquer dos casos só deveríamos considerar como legítimas as intervenções
necessárias e suficientes o bastante para que a ordem, a estabilidade e a
segurança de ambas as partes, notadamente aquelas da parte 'ofendida', possam
ser garantidas. Tudo que venha efetivamente a ultrapassar tais extensões e
limites não pode ser considerado válido
e legítimo. Conclui-se que mesmo o absurdo ou a ilegitimidade de um
ataque não são razões suficientes para se pretender justificar e legitimar o absurdo e os
excessos de uma defesa legítima, e menos ainda de um presumido legítimo contra-ataque. Inquisição torturadora é
absurdo e terrorismo; nada tem de legítima defesa. Nazismo torturador é absurdo e terrorismo"; nada tem de
legítima defesa; bombas atômicas lançadas com ou sem aviso prévio sobre populações inocentes são absurdo e
terrorismo; nada têm de legítima defesa. Todos esses atos são incontestavelmente
absurdos e ilegítimos, seja do ponto de vista de uma legítima defesa, seja sob
a ótica da mera presunção de um legítimo contra-ataque"
OSHO
[SHREE
BHAGWAN RAJNEESH]
"O maior crime já cometido contra
a humanidade foi praticado pelas religiões: elas simplesmente deixaram a
humanidade inteira esquizofrênica. Depois delas todas as pessoas passaram a ter
uma personalidade cindida, dividida. Primeiro elas disseram ao homem: 'você não
é o seu corpo'. Em seguida, então, completaram: 'seu corpo é seu inimigo '.
Pronto, e a conclusão lógica foi esta: 'você não faz parte deste mundo, não
pertence a ele de verdade -- o mundo não passa de uma forma de castigo para
você. Sim, você só está aqui para ser punido. Sua vida não é, e nunca poderá
ser, uma vida de alegria como você quer -- ela será apenas tristeza e
lamentação. O sofrimento será o seu quinhão aqui na terra'. As religiões
fizeram isso porque, se não fosse assim, nunca conseguiriam atingir três
objetivos: fazer com que o homem se curve diante da ideia de um Deus; fazer com
que ele anseie profundamente por um céu; e por fim fazer com que ele viva
atormentado por um inferno, o que acaba introduzindo um medo terrível no cerne
de sua própria alma. Com isso elas conseguiram 'sequestrar' o homem de si
mesmo, dissecando seu ser em partes dilaceradas. Nenhuma crença suporta aceitar
o fato tão simples, verdadeiro e natural, de que o homem é uma unidade em si
mesmo, e de que o mundo não é um lugar de expiação. Pelo contrário. O mundo é
um espaço de celebração, e o ser humano é uma parte viva desse mundo. Nós
estamos tão enraizados na terra quanto cada uma das árvores que se erguem no
chão -- este planeta é a nossa grande mãe, a mãe de todos nós"
FRIEDRICH
NIETZSCHE
"Quero dizer a minha palavra aos
desprezadores do corpo. Não devem, ao meu ver, mudar o que aprenderam ou
ensinaram, mas, apenas, dizer adeus ao seu corpo -- e, destarte, emudecer. 'Eu
sou corpo e alma' -- assim fala a criança. E por que não se deveria falar como
as crianças? Instrumentos e brinquedos, são os sentidos e o espírito; atrás
deles acha-se, ainda, o ser próprio. O ser próprio procura também com os olhos
dos sentidos, escuta também com os ouvidos do espírito. Há mais razão no teu
corpo do que na tua melhor sabedoria. E por que o teu corpo, então, precisaria
logo da tua melhor sabedoria? Guardai-vos portanto dos desprezadores do corpo,
desprezadores da vida, e não lhes sigais os caminhos. Deveis ser pontes que
levem ao super-homem"
À guisa de conclusão:
ONEIDE
BOBSI
"Cruzar fronteiras religiosas,
culturais, sociais e políticas que nos separam requer, entre outras ações, uma
troca de lentes que possibilite ver nas pessoas diferentes seres iguais. E para
que esse novo olhar nos mova em direção ao outro e à outra, estranhos cada vez
mais próximos, a diversidade precisa
fundamentar-se no respeito e na solidariedade. Sobre essa premissa
podemos construir um caminho de superação da visão caricaturizada e
preconceituosa imposta pela mídia ocidental e pela própria tradição cristã a
respeito dos povos islâmicos ou mulçumanos. Tal caricatura, eivada de
interesses não revelados de quem a promove, impede-nos de ver além das máscaras
que criamos sobre a fé do outro e da outra. Nossas percepções sobre esse mundo
tão distante, distinto e próximo, podem estar implícitas em questões do tipo: o
Islã foi difundido a ferro e fogo? Sua natureza espiritual seria, nesse caso,
intrinsecamente belicista? Quem não pertence ao povo de Alá deve ser submetido
violentamente às regras dos povos mulçumanos? É verdade que a expansão islâmica
utiliza o Estado para formar uma teocracia? Nossas máscaras não param por aí.
Perguntamos: todo palestino mulçumano é um homem-bomba que carrega um cinturão
de explosivos prestes a levar para os ares os inimigos de sua fé, e para um céu
cheio de mulheres aquele que se submete a tal sacrifício? E as mulheres? Pobre
delas! Suas vaginas, ainda na infância, passam pela excisão e são costuradas
para que não sintam o prazer sexual.
Assim poderíamos elencar muitas outras
questões, frutos de uma construção de que nós ocidentais somos o ápice da
humanidade. Contudo, a religião simbolizada pela meia-lua - Hilal - e que se
baseia em cinco pilares, traz generosas respostas às nossas perguntas. O
'jihad' ou 'guerra santa', como a conhecemos, por exemplo, também diz respeito
a um grande esforço de cada islamita para proteger os seus e seu espaço. Outro
exemplo é o fundamentalismo. Esse não é uma invenção mulçumana. De acordo com a
pesquisadora e membro da direção da Sociedade Cristã-Islâmica e co-presidente
do Conselho Coordenador da União do Diálogo Cristão-Islâmico na Alemanha,
Melanie Miehl, o fundamentalismo é a elaboração de protestantes dos Estados
Unidos da América do Norte nos primórdios do século passado. De igual forma, a
poligamia, hoje igualmente questionada por setores islâmicos, nos primórdios da
religião tinha pouco a ver com nossas concepções, mas sim com uma certa forma
de proteger as mulheres. E a libertação das mulheres mulçumanas é fruto
exclusivo da expansão de nossos direitos humanos? Não. Também é obra de
mulheres que crêem em Alá. E quanto à vida econômica, o que diz o Alcorão?
Apresenta Deus impedindo a acumulação e os juros, ao mesmo tempo em que promove
a justiça social. Portanto, por trás das máscaras que criamos a respeito do
povo que tem como pai na fé Abraão, pai comum de judeus, cristãos e islamitas,
vemos uma diversidade muito grande de tendências no Islã, que se estende desde
os mais ortodoxos e conservadores, passando pelos extremistas, místicos e
apocalípticos, chegando aos esotéricos e modernistas. Como em toda e qualquer
religião, a pluralidade é intensa e tensa. Assim, reconhecer a diversidade
permite-nos dar passos respeitosos e solidários para que a diferença não se
transforme em desigualdade e anti-humanismo. Da mesma forma não somos
instigados a abrir mão do que nos diferencia e nos identifica. É, pois, na
riqueza das diferenças que veremos a pluralidade de possibilidades de um outro
mundo possível".
ALBERT
EINSTEIN - [II]
"Carta
a um árabe:
Sua carta muito me alegrou. Prova-me,
com efeito, que de seu lado há a clarividência necessária para uma solução
razoável: nossos dois povos podem resolver as diferenças pendentes. Os
obstáculos me parecem de natureza mais psicológica do que objetiva, e poderão
ser vencidos se, de parte a parte, se agir com a vontade de eliminar os
problemas. Nossa situação atual apresenta-se desfavorável porque judeus e
árabes são postos face a face como dois adversários pela potência mandatária.
Esta situação é indigna dos dois povos, e somente será modificada se
descobrirmos entre nós um terreno onde os dois campos possam dialogar e se
unir. Quando cheguei à Alemanha, há quinze anos, descobri pela primeira vez que
era judeu, e esta descoberta me foi revelada mais pelos não-judeus do que pelos
judeus. O senhor dá à causa o nome de 'nacionalismo', não sem se enganar. Mas o
esforço para criar uma comunidade, sem a qual não podemos viver nem morrer
neste mundo hostil, sempre poderá ser designado por este termo odioso. De
qualquer modo, será um nacionalismo, mas sem vontade de poder, preocupado pela
dignidade e saúde morais. Se não fôssemos constrangidos a viver no meio de
homens intolerantes, mesquinhos e violentos, eu seria o primeiro a rejeitar
todo o nacionalismo em prol de uma comunidade humana universal. Devemos manter
em nossas relações com o povo árabe a mais estreita vigilância. Graças a esta
atitude poderemos evitar que no futuro tensões muito perigosas venham a se
manifestar, podendo ser aproveitadas como uma provocação para atos belicosos.
Com facilidade poderemos atingir nosso objetivo, porque nossa realização foi e
é concebida de maneira a servir também aos interesses concretos da população
árabe. Conseguiremos então impedir a situação catastrófica tanto para os judeus
como para os árabes de apelar continuamente para a potência mandatária como
árbitro. Proclamou-se abertamente que nossa meta não é a criação de uma
comunidade política, mas que nosso ideal, fundado na antiga tradição do
judaísmo, se propõe a criação de uma comunidade cultural, no sentido mais amplo
do termo. Para consegui-lo, temos de resolver, nobremente, publicamente,
dignamente, o problema da coabitação com o povo irmão dos árabes"
JESUS
CRISTO
"Vinde a mim todos os que estais cansados sob o peso do vosso
fardo e eu vos darei descanso, alívio e consolo. Tomai sobre vós o meu jugo e
aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso
para vossas almas. Pois o meu julgo é suave e o meu fardo é leve. Vendo ele as
multidões, subiu à montanha. Aproximaram-se dele os seus discípulos. Começou a
falar e lhes ensinava dizendo: bem-aventurados os pobres em espírito, porque
deles é o Reino dos Céus. Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra.
Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados. Bem-aventurados os que têm
fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os
misericordiosos porque alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os puros de
coração, porque verão a Deus. Bem-aventurados os que promovem a paz porque
serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa
da justiça, porque deles é o Reino dos Céus"
L.S.M.
Se
alguém se dispuser a ler o texto enviado, sugiro certo cuidado e reserva para
com alguns pensadores citados. Há um contexto específico que, pela extensão,
não pude reproduzir aqui. Abraços.
(*) Enviado por whatsapp de
Vitória(ES).
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