quinta-feira, 23 de novembro de 2023

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVEERSA...

 

 

1-    Olá! Pra começo de conversa...

 

Ao concluirmos o ano litúrgico com a solenidade de Cristo Rei do Universo, Senhor da história, somos convidados a renovar nosso compromisso com a justiça do Reino no serviço aos irmãos. Cristo se identifica com o faminto, o preso, o sedento, o doente, o refugiado e todo aquele que precisa de nós. Que possamos reconhecê-lo neles e servi-lo, para sermos acolhidos na casa do Pai. (... conclusão do ano litúrgico - início da Campanha para a Evangelização – “Em Belém, casa do pão, Deus nos faz irmãos” / Dia dos leigos e das leigas / ...)

Bem-vindos à Casa do Pai! Com os corações ardentes, nos reunimos para celebrar a Cristo, Rei do Universo. Que esta liturgia inspire nossa missão e os nossos pés se ponham a caminho.

Com a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo encerramos o Ano Litúrgico. Celebramos a nossa fé e a nossa esperança no reinado de Cristo, pois "todas as coisas em Cristo têm o seu início e o seu fim: por Ele tudo foi Criado, e n'Ele tudo é redimido e salvo, consumado na glória. Cristo é o Alfa e o Ômega". Encerramos também, com toda a Igreja no Brasil, o 3º Ano Vocacional Nacional. Meditamos o tema: "Vocação: Graça e Missão", e o lema: "Corações ardentes, pés a caminho". A nossa vocação tem o seu início em Cristo, que nos chamou, motivando-nos a ter os pés a caminho da missão, para alcançarmos o seu Reino, o Reino do Bom Pastor.

Este é um domingo especial! Com a solenidade de hoje, último Domingo do ano litúrgico, aclamamos Cris- to como centro de nossas vidas e de toda história. Cristo é Rei do Universo e seu Reino de paz e de justiça, de vida e de verdade, nos compromete a todos para que nos empenhemos assumindo nossa missão de discípulos e discípulas. Agradeçamos ao Senhor nesta Eucaristia a disponibilidade de tantos leigos e leigas de se colocarem a serviço do Reino de Deus.

A celebração da Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, fecha o Ano Litúrgico onde meditamos, sobretudo no mistério de sua vida, sua pregação e o anúncio do Reino de Deus.

Durante o anúncio do Reino, Jesus nos mostra o que este significa para nós como Salvação, Revelação e Reconciliação ante a mentira mortal do pecado que existe no mundo. Jesus responde ao Pilatos quando pergunta se na verdade Ele é o Rei dos judeus: “Meu Reino não é deste mundo. Se meu Reino fosse deste mundo, meus súditos teriam combatido para que não fosse entregue aos judeus. Mas meu Reino não é daqui” (Jo 18, 36). Jesus não é o Rei de um mundo de medo, mentira e pecado, Ele é o Rei do Reino de Deus que traz e ao que nos conduz.

Cristo Rei anuncia a Verdade e essa Verdade é a luz que ilumina o caminho amoroso que Ele traçou, com sua Via Crucis, para o Reino de Deus. “Tu o dizes: eu sou rei. Para isso nasci e para isto vim ao mundo: para dar testemunho da verdade. Quem é da verdade escuta minha voz.” (Jo 18, 37) Jesus nos revela sua missão reconciliadora de anunciar a verdade ante o engano do pecado. Assim como o demônio tentou Eva com enganos e mentiras para que fora desterrada, agora Deus mesmo se faz homem e devolve à humanidade a possibilidade de retornar ao Reino, quando qual cordeiro se sacrifica amorosamente na cruz.

Esta festa celebra Cristo como o Rei bondoso e singelo que como pastor guia a sua Igreja peregrina para o Reino Celestial e lhe outorga a comunhão com este Reino para que possa transformar o mundo no qual peregrina.

A possibilidade de alcançar o Reino de Deus foi estabelecida por Jesus Cristo, ao nos deixar o Espírito Santo que nos concede as graças necessárias para obter a Santidade e transformar o mundo no amor. Essa é a missão que lhe deixou Jesus à Igreja ao estabelecer seu Reino.

Pode-se pensar que somente se chegará ao Reino de Deus após passar pela morte mas a verdade é que o Reino já está instalado no mundo através da Igreja que peregrina ao Reino Celestial. Justamente com a obra de Jesus Cristo, as duas realidades da Igreja -peregrina e celestial- enlaçam-se de maneira definitiva, e assim se fortalece a peregrinação com a oração dos peregrinos e a graça que recebem por meio dos sacramentos. “Quem é da verdade escuta minha voz.”(Jo 18, 37) Todos os que se encontram com o Senhor, escutam seu chamado à Santidade e empreendem esse caminho se convertem em membros do Reino de Deus.

“Por eles eu rogo; não rogo pelo mundo, mas pelos que me deste, porque são teus, e tudo o que é meu é teu e tudo o que é teu é meu, e neles sou glorificado. Já não estou no mundo; mas eles permanecem no mundo e eu volto para ti. Pai santo guarda-os em teu nome que me deste, para que sejam um como nós. Não peço que os tires do mundo, mas que os guarde do Maligno. Eles não são do mundo como eu não sou do mundo. Santifica-os na verdade; a tua palavra é verdade.” (Jo 17, 9-11.15-17)

Esta é a oração que recita Jesus antes de ser entregue e manifesta seu desejo de que o Pai nos guarde e proteja. Nesta oração cheia de amor para nós, Jesus pede ao Pai para que cheguemos à vida divina pela qual se sacrificou: “Pai santo, cuida em seu nome aos que me deste, para que sejam um como nós”. E pede que apesar de estar no mundo vivamos sob a luz da verdade da Palavra de Deus.

Assim Jesus Cristo é o Rei e o Pastor do Reino de Deus, que nos tirando das trevas, nos guia e cuida em nosso caminho para a comunhão plena com Deus Amor.

https://soucatequista.com.br/solenidade-de-jesus-cristo-rei-do-universo-2.html

 

02- Liturgia da Solenidade de Cristo Rei do Universo- Ano A

 

Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo – Ano A


- Não há modo mais digno de se encerrar o Ano Litúrgico senão proclamando a nossa esperança: Cristo é o Rei do Universo, a Ele estão submetidas todas as coisas. É nesta direção que caminhamos "para que Deus seja tudo em todos" (1Cor 15,28b). A Liturgia deste Ano A, nos apresenta o Senhor como o Rei-Pastor. Na 1ª Leitura e no Salmo predominam a imagem do Pastor, na 2ª Leitura e no Evangelho predominam a imagem do Rei. São imagens que nos ajudam a compreender a ação benevolente de Deus em nosso favor, e nos ajudam a nos situar como ovelhas do Rei-Pastor.

- Para o Profeta Ezequiel é muito importante a imagem do Senhor como Pastor. Ele fala aos exilados, convidando-os à esperança e a confortarem o coração, pois o próprio Senhor, o Pastor, há de cuidar do seu rebanho, reunindo-o novamente e conduzindo-os ao lugar de seu repouso. Com palavras de ternura, anuncia um cuidado especial que o Pastor irá dispensar sobre cada ovelha: "procurar a ovelha perdida, reconduzir a extraviada, enfaixar a da perna quebrada, fortalecer a doente, vigiar a ovelha gorda e forte" (Ez 34,16). E encerra anunciando o juízo para com as ovelhas, fazendo justiça a cada uma de acordo com o direito.

 - No Salmo 22(23) temos a resposta da ovelha que, com satisfação canta que nada lhe falta, porque o Senhor é o Pastor. Ela é conduzida para as águas repousantes, recebe alimentação e é ungida. Há felicidade sem fim no rebanho apascentado pelo Rei Pastor.

- Na 2ª Leitura, a reflexão se volta para a imagem do Rei. Este Pastor conduz o seu rebanho para a consumação de tudo na glória. O Reino de Deus é o Reino dos redimidos, dos que foram salvos, tocados pela ressurreição de Cristo. O que ilustra a cena é a de um filho de Rei, que sai em missão para recuperar o reino das mãos dos inimigos, submetendo-os. Tendo completado com sucesso sua missão, entrega o reino ao verdadeiro soberano. O último inimigo a ser submetido é a morte. O Cristo venceu a morte e ressuscitou. Contudo, só pode afirmar tal verdade quando vencer a morte naqueles que são seus, ou seja, todos os que Ele tocou pela fé, devem também ressuscitar. Cristo ressuscita como primícias. Visto que às primícias segue-se a colheita, a ressurreição daqueles que pertencem à Cristo ocorre de modo subsequente. Por fim, no Evangelho, assim como se encerra à 1ª Leitura, o Rei-Pastor se sentará no seu trono de glória, agora não mais para reunir, mas para dividir. Separar os que realmente são seus dos que não são. O julgamento será a vivência do amor. Nas palavras de São João da Cruz: "No entardecer de nossa vida, seremos julgados pelo amor". Os que viveram o amor, traduzido nas obras de misericórdia, pertencem ao Rei-Pastor. Os que não viveram o amor, não pertencem a este rebanho, por isso, serão destinados ao fogo eterno.

- A imagem do juízo pode até nos assustar, como assusta a muitos. Há muitos cristãos que fixam o olhar no Cristo Rei e Juiz, que separa, que condena. Mas, esquecem-se do Cristo Pastor que conduz as suas ovelhas com ternura. Nossa vida, podemos dizer, que se divide em dois momentos: o primeiro neste mundo e o segundo no mundo futuro. Neste mundo, somos conduzidos pelo Cristo, Bom Pastor. No mundo futuro, nos depararemos com o juízo. Portanto, estamos no tempo da misericórdia. O Pastor nos conduz, e debaixo de sua condução, não nos falta coisa alguma: Ele nos conduziu às verdes pastagens deste nosso encontro dominical, nos alimenta com a sua Palavra, ele cuida das feridas, daquilo que se quebrou, por conta do pecado, derramando o óleo do seu perdão e misericórdia. O Pastor nos conduz para a plena salvação, não para a condenação. Queiramos estar com o Bom Pastor! - Afirma São Paulo: este é o tempo favorável, o dia da salvação (cf. 2Cor 6,2). A liturgia desta solenidade quer nos chamar a atenção para o juízo, mas, antes de tudo, nos tranquilizar com esta verdade: o Cristo, Rei-Pastor, cuida de nós e nos dá este tempo para a salvação. O Rei-Pastor não nos deixa faltar nada. E a nós, cabe o quê? Devemos viver como ovelhas do rebanho do Rei-Pastor: obedecendo a sua Palavra e aprendendo a reconhecê-lo naqueles com os quais Ele se identifica: os famintos, os sedentos, os pobres, os sem casa, os doentes e os presos. As nossas atitudes devem ser as mesmas atitudes do Rei Pastor, que reconduz a ovelha que se perdeu, que cuida da que se machucou, que vigia a ovelha forte.

https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2023/10/26_11_23.pdf

03- Cristo Rei, encerramento do Ano Litúrgico e o Advento

 

ANO LITÚRGICO

Chama-se Ano Litúrgico o tempo em que a Igreja celebra todos os feitos salvíficos operados por Deus em Jesus Cristo. "Através do ciclo anual, a Igreja comemora o mistério de Cristo, desde a Encarnação ao dia de Pentecostes e à espera da vinda do Senhor" (SC nº 102). Diferente do ano civil, o Ano Litúrgico não tem data fixa de início e de término. Sempre se inicia no primeiro Domingo do Advento, encerrando-se no sábado da 34ª semana do Tempo Comum, antes das vésperas do domingo, após a Solenidade de Cristo Rei do Universo. Esta última solenidade do Ano Litúrgico marca e simboliza a realeza absoluta de Cristo no fim dos tempos.

O Ano Litúrgico é um tempo repleto de sentido e de simbolismo religioso, de essência pascal, marcando de maneira solene o ingresso definitivo de Deus na história humana. É o momento de Deus no tempo, o "kairós" divino na realidade do mundo criado.

CRISTO REI

A Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, fecha o Ano Litúrgico. Esta festa celebra Cristo como o Rei bondoso e singelo que, como pastor, guia a sua Igreja peregrina para o Reino Celestial e lhe outorga a comunhão com este Reino para que possa transformar o mundo no qual peregrina. A Festa de Cristo Rei do Universo é um prêmio para todo cristão, é a forma que a Igreja encontrou para coroar todos os esforços e trabalhos das comunidades. Uma festa que é, ao mesmo tempo, de extrema nobreza e humildade.

 

DIA DO LEIGO

 

Junto com a festa de Cristo Rei, celebra-se também o Dia do Leigo. Ser leigo no mundo de hoje é um permanente desafio de vida e testemunho: como ser do mundo, sem ser do mundo, como nos conclama São Paulo! 

Leigos e leigas ocupam importantes ministérios na vida da Igreja e assumem sua vocação particular de constituir família – e aceitar com generosidade a vocação matrimonial que Deus lhes dá. Assumem a vocação de atuar profissionalmente com ética, dedicação e diferencial positivo no sentido de ser uma pessoa diferente no meio de tantas. Assumem vocação missionária, dedicando-se muitas vezes solitariamente ao outro mais necessitado. Enfim, leigos e leigas assumem o grande desafio de serem pedras vivas da Igreja, trabalhadores do reino que Cristo Rei vem implementar.

 

Advento e suas características

O tempo do Advento é, para toda a Igreja, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estar atentos e vigilantes, se preparando para a vinda do Senhor.

O caráter missionário do Advento se manifesta na Igreja pelo anúncio do Reino e a sua acolhida pelo coração do homem até a manifestação gloriosa de Cristo. As figuras de João Batista e Maria são exemplos concretos da vida missionária de cada cristão, quer preparando o caminho do Senhor, quer levando o Cristo ao irmão para o santificar.

A liturgia do Advento nos impulsiona a reviver alguns dos valores essenciais cristãos, como a alegria, a esperança, a pobreza e a conversão. Deus é fiel às suas promessas: o Salvador virá; daí a alegre expectativa que deve, nesse tempo, não só ser lembrada, mas vivida, pois aquilo que se espera acontecerá com certeza.

O Advento também é tempo propício à conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo, não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda. É necessário que "preparemos o caminho do Senhor" nas nossas próprias vidas, lutando contra o pecado através de uma maior disposição para a oração e mergulho na Palavra.

Símbolos do Advento

A coroa de advento: É feita de galhos verdes entrelaçados, formando um círculo, no qual são colocadas quatro grandes velas representando as quatro semanas do Advento. A luz nascente indica a proximidade do Natal, quando Cristo Salvador e luz do mundo brilhará para toda a humanidade, e representa também nossa fé e alegria pelo Deus que vem. O círculo não tem princípio nem fim. É sinal do amor de Deus, que é eterno, e também do nosso amor a Deus e ao próximo que nunca deve terminar. Além disso, o círculo dá uma ideia de “elo”, de união entre Deus e as pessoas, como uma grande “aliança”.

As ramas verdes: Verde é a cor da esperança e da vida. Deus quer que esperemos a sua graça, o seu perdão misericordioso e a glória da vida eterna no final de nossa vida. Os ramos dos pinheiros permanecem verdes apesar dos rigorosos invernos, assim como os cristãos devem manter a fé e a esperança apesar das tribulações da vida.

A fita vermelha: A fita e o laço vermelho que envolvem a grinalda simbolizam o amor de Deus ou o próprio Espírito Santo a embalar toda criação que é remida com a chegada de Jesus.

As bolas: simbolizam os frutos do Espírito Santo que brotam no coração de cada cristão.

As quatro velas da coroa simbolizam, cada uma delas, uma das quatro semanas do Advento. No início, vemos nossa coroa sem luz e sem brilho. Nos recorda a experiência de escuridão do pecado. À medida que se vai aproximando o Natal, vamos ao passo das semanas do Advento acendendo uma a uma as quatro velas, representando assim a chegada, em meio de nós, do Senhor Jesus, luz do mundo, quem dissipa toda escuridão, trazendo aos nossos corações a reconciliação tão esperada. A primeira vela lembra o perdão concedido a Adão e Eva. A segunda simboliza a fé de Abraão e dos outros Patriarcas, a quem foi anunciada a Terra Prometida. A terceira lembra a alegria do rei Davi que recebeu de Deus a promessa de uma aliança eterna. A quarta recorda os Profetas que anunciaram a chegada do Salvador.

 

As cores das velas do Advento são roxa, vermelha, rosa e verde ou também roxa escura, roxa clara, rosa e branca. Geralmente na Igreja Católica a cor das velas segue a cor das vestes litúrgicas do sacerdote, sendo assim, a cor roxa é usada no primeiro, segundo e quarto domingos do Advento simbolizando a conversão e penitência, e a cor rosa no terceiro domingo simbolizando a alegria em meio à expectativa da chegada de Jesus.

 https://www.diocesejoinville.com.br/informa/cristo-rei-encerramento-do-ano-liturgico-e-o-advento

04- Instituição da Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo

A“ Festa de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo” foi instituída pelo Papa Pio XI, em 11 de Dezembro de 1925, com a Carta Encíclica Quas Primas.
No início do século XX, o mundo, que ainda estava se recuperando da Primeira Guerra Mundial, fora varrido por uma onda de secularismo e de ódio à Igreja, como nunca visto na história do Ocidente. O fascismo na Itália, o nazismo na Alemanha, o comunismo na Rússia e em diversos países do leste europeu, a revolução maçônica no México, anticlericalismos e governos ditatoriais se estabeleciam por toda parte.
Os tempos apresentavam-se tão sombrios quanto os de hoje, e Pio XI, homem de muita praticidade, – já tinha fundado a Ação Católica em 1922 – instituiu então esta Festa com o intuito de promover a militância católica e ajudar a sociedade a viver dos valores cristãos.
O título de Rei poderia parecer um título ultrapassado e com forte conotação ideológica, pois igualaria Jesus aos senhores ricos e poderosos deste mundo. Para não dar margem a equívocos foi necessário destacar a descrição que o próprio Jesus fez dos Reis: “Os Reis das nações, diz Jesus, dominam sobre elas”. E a sua advertência: “Não seja assim entre vós”. E, todavia, Jesus diz-se Rei, confirmando, neste domínio, as suspeitas de Pilatos. Para entendermos o que Jesus quis dizer quando se afirmou Rei, é preciso saber como a Sagrada Escritura traça o perfil de um Rei. Dois enfoques podem ser dados para esta compreensão. No primeiro enfoque, o Rei é alguém muito próximo a Deus, completamente entregue às mãos de Deus, sempre atento a sua Palavra, de modo que deve ter, para seu uso pessoal, uma cópia da Lei de Deus, feita pela sua própria mão e deve lê-la todos os dias, nada fazendo por sua conta, mas sempre e só de acordo com a Palavra de Deus (Dt 17,18-19). No segundo enfoque, que complementa o primeiro, o Rei é alguém muito próximo do seu povo, sempre atento ao seu povo, de forma a orientá-lo para a prosperidade, bem-estar, saúde, paz, alegria, felicidade e salvação. Este é o retrato completo de Jesus Cristo como Rei: sempre perto de Deus, sempre perto do povo. Nós estamos no Calvário. Jesus está pregado na cruz. Este é apenas um pobre desgraçado. Onde estão os sinais da realeza? Ele não domina do alto do seu trono, está pregado numa cruz de madeira; não está rodeado de servos que o servem e que se inclinam a seus pés; não há soldados prontos a dobrar a cabeça a todas as suas ordens; diante dele há pessoas que o insultam e fazem pouco dele; não se veste de hábitos luxuosos e está completamente nu. Não ameaça ninguém, mas usa palavras de amor e de perdão para com todos. É uma realeza contrária à concepção comum humana. A inscrição colocada na cruz proclama “Rei dos judeus” um homem derrotado, incapaz de se defender, privado de qualquer poder. Um rei assim deita por terra todos os nossos projetos. Volta então insistentemente a pergunta: “Como é possível que seja este o Messias prometido?”. Habituados a proclamar a “vitória da Cruz”, corremos o risco de esquecer que o Crucificado nada tem que ver com um falso triunfalismo que esvazia de conteúdo o gesto mais sublime de serviço humilde de Deus para com as Suas criaturas. A Cruz não é uma espécie de troféu que mostramos a outros com orgulho, mas o símbolo do Amor crucificado de Deus, que através da Cruz nos libertou a natureza humana da morte e do pecado, nos convida assim a participar de seu Reino ajudando a construí-lo na Terra, sendo o Cristo a pedra angular.
Nesta festa, o manto vermelho de Cristo assinala a realeza de Nosso Senhor, mas também nos recorda o sangue de tantos Mártires Cristãos de nossa História recente. Foram fiéis católicos que, ouvindo os apelos do Sucessor de Pedro, não tiveram medo de entregar suas próprias vidas e de morrer aos brados de “Viva Cristo Rei!”.
A Festa de Cristo Rei era celebrada no último Domingo de Outubro. A reorganização da Liturgia no pós-Concílio Vaticano II passou a Festa para o último Domingo do Ano Litúrgico, com o título de “Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo”.

https://pt.aleteia.org/daily-prayer/domingo-22-novembro/

Jesus Cristo Rei do Universo

 Celebramos a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, com a qual se encerra o ano litúrgico, a grande parábola em que se revela o mistério de Cristo: todo o ano litúrgico. Ele é o Alfa e o Ômega, o início e o cumprimento da história; e a liturgia de hoje concentra-se no “ômega”, ou seja, na meta final. O sentido da história compreende-se, mantendo diante dos olhos o seu ápice: o fim é também a finalidade. E é precisamente isto que Mateus faz, no Evangelho deste domingo (25, 31-46), colocando o discurso de Jesus sobre o juízo final no epílogo da sua vida terrena: Ele, que os homens estão prestes a condenar, é na realidade o Juiz supremo. Na sua morte e ressurreição, Jesus mostrar-se-á como Senhor da história, Rei do universo, Juiz de todos. Mas o paradoxo cristão é que o Juiz não se reveste de realeza temível, mas é um Pastor cheio de mansidão e misericórdia. Com efeito, nesta parábola do juízo final, Jesus serve-se da imagem do pastor. Usa as imagens do profeta Ezequiel, que falara da intervenção de Deus a favor do povo, contra os maus pastores de Israel (cf. 34, 1-10). Eles eram cruéis e exploradores, preferindo apascentar-se a si próprios e não o rebanho; por isso, o próprio Deus promete cuidar pessoalmente do seu rebanho, defendendo-o das injustiças e dos abusos. Esta promessa de Deus ao seu povo realizou-se plenamente em Jesus Cristo, o Pastor: Ele próprio é o Bom Pastor. ... (Jo 10, 11.14). ... Jesus identifica-se não só com o rei-pastor, mas também com as ovelhas perdidas. Poderíamos falar como de uma “dupla identidade”: o rei-pastor, Jesus, identifica-se também com as ovelhas, ou seja, com os irmãos mais pequeninos e necessitados. E assim indica o critério do juízo: ele será assumido com base no amor concreto, concedido ou negado a essas pessoas, porque Ele próprio, o juiz, está presente em cada uma delas. ... Aproximo-me de Jesus presente na pessoa dos doentes, dos pobres, dos sofredores, dos prisioneiros, de quantos têm fome e sede de justiça? Aproximo-me de Jesus ali presente? Esta é a pergunta de hoje!

(Papa Francisco, Oração do ângelus, 22/11/2020)

https://www.diocesedeerexim.org.br/painel/admin/upload/revistas_pdf/rev-422-11.missasnovembro-.pdf

 

 

05- NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS – 27 DE NOVEMBRO

O Dia de Nossa Senhora das Graças é celebrado em 27 de novembro. Uma invocação conhecida também por Santíssima Virgem Maria, cujo, em registros religiosos, apontam que sua primeira aparição ocorreu em 1830, à noviça francesa Catarina Labouré, em Paris. Nessa manifestação, Maria diz ter muitas graças para conceder à humanidade, mas as pessoas não pedem.

06- O ACESSO À INTERNET NO BRASIL ESTÁ CRESCENDO

Otávio Augusto

Acesso à internet cresce e chega a 84% da população brasileira

Os dados são da pesquisa sobre uso das tecnologias de informação e comunicação nos domicílios brasileiros, a TIC Domicílios 2023

O acesso à internet no país  cresceu entre 2015 e 2023. A conectividade passou de 51% para 84%. Em 2022, o patamar estava em 80%.

Em relação ao acesso por indivíduos, a pesquisa mostra que um total de 156 milhões de pessoas usam a internet. Há ainda 29 milhões de pessoas não usuárias de internet, revelou a pesquisa.

Os dados são da pesquisa sobre uso das tecnologias de informação e comunicação nos domicílios brasileiros, a TIC Domicílios 2023, divulgada nesta quinta-feira (16), elaborada pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br)

As classes C e D/E impulsionaram crescimento da conectividade nos domicílios brasileiros, passando de 56% para 91% e de 16% para 67%, respectivamente, entre os anos de 2015 e 2023. As classes A e B passaram de 99% para 98% e de 88% para 98%, respectivamente.

No entanto, a velocidade de conexão piora quanto menor é o poder econômico das classes, revelou a pesquisa. Já o compartilhamento com domicílio vizinho é maior na classe D/E, com 25% do total de lares com acesso à internet. Na classe C, o índice é de 15%; na B, 9%; e na A, 1%.

https://oantagonista.com.br/economia/acesso-a-internet-cresce-e-chega-a-84-da-populacao-brasileira/#

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