REFLEXÃO
DOMINICAL III
PORTANTO,
VIGIAI!
Com o 1º Domingo do Advento, iniciamos a
preparação das festas do Natal de Nosso Senhor deste ano. É um tempo de alegre
espera do Deus que vem ao nosso encontro; tempo de penitência para nos
dispormos a acolher bem a sua chegada entre nós. Tempo de lembrar: Deus está
sempre perto e não nos deixa sós nem abandonados neste mundo. As leituras deste
1º Domingo do Advento são muito bonitas e nos falam que, apesar de sermos
pecadores, “Deus faz resplandecer sobre nós a sua face”, pois Ele é bom e misericordioso.
A segunda leitura convida a ficar firmes na fé e a perseverar nos caminhos de
Deus, pois Jesus Cristo a salvação que buscamos e esperamos será manifestada a
nós por Jesus Cristo Salvador. No Evangelho, Jesus recomenda a atitude
necessária para esse tempo de espera do cumprimento das promessas de Deus:
vigiar, não se distrair ou desviar do caminho, permanecer firmes, pois ninguém
sabe o dia e a hora em que o Senhor virá ao nosso encontro. O importante é
estar sempre prontos para ir ao seu encontro, quando ele vier. Vivamos, pois,
este tempo bonito do Advento “firmes na fé, vigilantes na oração e praticando
as boas obras”. A partir deste 1º Domingo do Advento, a Igreja no Brasil passa
a celebrar a Missa usando a 3ª edição do Missal Romano. Alguns dizem que é um
Missal “novo”, mas não é assim. O Papa João Paulo II já havia pedido que todas
as Conferências Episcopais fizessem a revisão da tradução do Missal Romano, a
partir da edição latina oficial do Missal. E isso foi feito também no Brasil
pela CNBB, num trabalho que durou vários anos. Não mudou tudo, mas algumas
expressões mudaram e vamos nos acostumando com isso bem depressa. É importante
lembrar que os textos da Liturgia são aprovados criteriosamente pelo Magistério
da Igreja e, por isso, devem ser respeitados por todos. Na liturgia nós
celebramos a fé da Igreja. Ao mesmo tempo, a liturgia é meio de preservar e
transmitir a fé e a herança espiritual da Igreja, ao longo dos séculos, de
geração em geração. A nova edição do Missal procurou respeitar, da melhor forma
possível, o significado, a beleza e a profundidade dos textos litúrgicos. A
Liturgia é sempre oração da Igreja e, quando participamos das celebrações,
nossa voz e nossas intenções unem-se à voz e às intenções de Cristo, que é o
grande Sacerdote e intercessor da humanidade diante de Deus Pai. Por isso, a
oração litúrgica possui um valor inestimável para nós.
Dom Cardeal Odilo P. Scherer, Arcebispo de São
Paulo
https://arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/ano-48b-65-1o-domingo-do-advento.pdf
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