sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

SANTO AGOSTINHO FRASES AUTÊNTICAS DE SANTO AGOSTINHO SOBRE O NATAL

 

 

 

SANTO AGOSTINHO

FRASES AUTÊNTICAS DE SANTO AGOSTINHO SOBRE O NATAL

 

  1. “Enchei-vos de alegria, justos: nasceu aquele que vos justifica. Alegrai-vos, fracos e enfermos: nasceu aquele que vos cura. Alegrai-vos, cativos: nasceu aquele que vos redime. Alegrai-vos, servos: o Senhor nasceu. Alegrai-vos, homens livres: nasceu aquele que vos liberta. Alegrai-vos, cristãos todos: Cristo nasceu” (s. 184,2)
  2. «Com seu poder ele governava a mãe, a quem sua infância esteve submetida, alimentava com a verdade aquela de cujos seios ele  mamou. Aquele que não rejeitou assumir o nosso princípio, realize em nós os seus dons; e nos torne filhos de Deus o que por nós quis ser filho do homem» (s. 184,3).
  3. Festejamos anualmente o dia em que se cumpriu a profecia que proclama: A Verdade brotou da terra e a Justiça olhou do céu. A Verdade que habita no seio do Pai brotou da terra para estar também no seio de u’a mãe. A Verdade que contém o mundo brotou da terra para ser conduzida por mãos de mulher” (s. 185,1).
  4. «Desperta, homem; por ti Deus se fez homem! Desperta, tu que dormes e levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará!» (s. 185,1)
  5. «Uma vez que o Senhor nasceu de uma virgem, cujo nascimento celebramos hoje, ressoou o cântico angelical: Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade. Por que há paz na terra senão porque a Verdade brotou da terra, isto é, porque Cristo nasceu da carne? Ele é também a nossa paz, que fez de dois povos um só, para que sejamos homens de boa vontade, suavemente unidos pelo vínculo da caridade» (s. 185,3)
  6. «Na verdade, que graça maior Deus poderia nos conceder do que, tendo um Único Filho, fazê-lo Filho do homem e, reciprocamente, fazer os filhos dos homens serem filhos de Deus? Procurai o mérito, procurai a causa, procurai a justiça; e vede se encontrais outra coisa que não seja a graça de Deus» (s. 185,3
  7. «Que o mundo se regozije na pessoa de cada um dos que têm fé, pois para a salvação deles é que veio o Criador do mundo» (s. 187,4)
  8. «O criador da terra foi feito na terra; o criador do céu foi criado sob o céu. Ele é o Dia que o Senhor fez, e o próprio Senhor é o Dia de nossos corações. Caminhemos em sua luz, alegremo-nos e exultemo-nos nele» (s. 187,4)
  9. «Veja, homem, o que Deus fez por você! Reconhece, pois, o ensinamento de tão grande humildade do Mestre que ainda não fala» (s. 188,3)
  10. «A Verdade brotou da terra. Veio a ti enquanto dormias. Roncavas e ele te despertou. Abriu-te um caminho através de ti para não te perderes» (s. 189,2)
  11. «Que sua misericórdia se faça presente em nossos corações. Sua mãe o carregou em seu ventre. Levemo-lo em nossos corações. A virgem ficou grávida pela encarnação de Cristo. Estejam grávidos os nossos corações da fé em Cristo. Ela fez brilhar o salvador. Façamos brilhar o nosso louvor. Não sejamos estéreis: deixemos que nossas almas sejam fecundadas por Deus» (s. 189,3)
  12. «Dignou-se tornar-se homem. Que mais desejas? Deus humilhou-se pouco por ti? Ele que era Deus se fez homem. Estreito era o estábulo. Envolto em faixas, foi colocado numa manjedoura. Escutaste quando o evangelho foi lido. Quem há que não se admire? Aquele que encheu o mundo não encontrou lugar no estábulo. Colocado na manjedoura, ele se tornou comida para nós» (s. 189,4)
  13. «O dia em que nasceu não o fez feliz; ao contrário, foi ele que alegrou o dia do seu nascimento. Pois o dia de seu nascimento encerra também o mistério de sua luz. Assim diz o Apóstolo: A noite avançou e o dia se aproxima. Portanto, deixemos as obras das trevas e vistamos a armadura da luz. Como de dia, andemos decentemente» (s. 190,1)
  14. «Celebremos, portanto, cristãos, não o dia de seu nascimento divino, mas o de seu nascimento humano, quer dizer, o dia em que se configurou a nós, para que, por mediação do invisível tornado visível, passemos das coisas visíveis às invisíveis» (s. 190,2)
  15. «Anunciemos nas cidades a sua glória, em todas as nações as suas maravilhas. Está em uma manjedoura, mas traz em si o mundo. Toma o peito, mas alimenta os anjos. Está envolto em panos, mas nos reveste de imortalidade. É amamentado, mas adorado. Não tem lugar no estabulo, mas constrói para si um templo no coração dos que creem nele. Para que a debilidade seja forte, se fez fraco na fortaleza» (s. 190,4)
  16. «Que seu nascimento na carne seja objeto de admiração e não de desprezo. Reconheçamos nele essa tão grande e sublime humilhação por nós. Nela iluminemos nossa caridade para alcançar sua eternidade» (s. 190,4)
  17. «Fez-se homem aquele que se fez para o ser humano. Assim, quem governa os astros tem necessidade do leite materno; o Pão sente fome, a Fonte sente sede; a Luz dorme; o Caminho se cansa na marcha; falsos testemunhos acusam a Verdade, um juiz mortal julga o Juiz dos vivos e dos mortos, gente injusta condena a Justiça; a Disciplina é castigada com açoites, o Racimo é coroado de espinhos, a Base é pendurada em uma haste de madeira; a Fortaleza aparece debilitada, a Saúde ferida, a Vida morta» (s. 191,1)
  18. «O que admirais na carne de Maria, admirai-o também no interior de vossa alma. Concebe a Cristo em seu coração quem acredita em vista da justiça; dá-o à luz quem, com sua boca, o confessa visando a salvação» (s. 191,4)
  19. «Hoje a Verdade brotou da terra. Cristo nasceu na carne. Enchei-vos de uma alegria festiva e, avisados ​​pelo dia de hoje, pensai no Dia eterno; desejai com firme esperança os dons eternos; presumi deles uma vez que recebestes o poder de ser filhos de Deus» (s. 192,1)
  20. «Para fazer que os homens sejam deuses, aquele que era Deus tornou-se homem; sem deixar de ser o que era, quis tornar-se o que havia feito» (s. 192,1)
  21. « Admirável é este poder, mas devemos admirar ainda mais a misericórdia, graças à qual quem pôde nascer assim, assim quis nascer» (s. 192,1)
  22. «Todos nós, pois, em unidade de espírito, com pensamentos puros e desejos santos, celebremos o dia do nascimento do Senhor; dia em que a verdade brotou da terra» (s. 192,3)
  23. «Já com a sua chegada, sem falar, mas com uma espécie de grande grito, exorta-nos a aprender a ser ricos naquele que se fez pobre por nós; que recebamos liberdade naquele que se fez servo por nós, para que possuamos no céu aquele que por nós brotou da terra» (s. 192,3)
  24. «Glória a Deus no céu e paz na terra aos homens de boa vontade. Palavras de celebração e felicitações não só para a única mulher cujo ventre deu à luz a criança, mas também para o gênero humano, para o qual a Virgem deu à luz o Salvador» (s. 193,1)
  25. «Glória a Deus no céu e paz na terra aos homens de boa vontade. Com toda a atenção de que somos capazes, meditemos com fé, esperança e caridade estas palavras divinas, este cântico de louvor a Deus, esta alegria angélica. Tal como cremos, esperamos e desejamos, também nós seremos glória a Deus nas alturas quando, uma vez ressuscitado o corpo espiritual, sejamos levados ao encontro com Cristo nas nuvens, na condição de que agora, enquanto nos achamos na terra, busquemos a paz com boa vontade» (s. 193,1)
  26. «Ouve o que já sabes, lembra-te do que ouviste, ama o que acreditas, anuncia o que amas. Já que comemoramos este dia de aniversário, espera pelo sermão que ele merece. Cristo nasce: como Deus, do Pai; como homem, da mãe; da imortalidade do Pai e da virgindade da mãe» (s. 194,1)
  27. «As palavras que ouvimos hoje são dos mesmos anjos e eles as proferiram cheios de alegria quando o Salvador nos nasceu: Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade. Se eles o louvam devidamente, vamos também louvá-lo obedientemente. Eles são seus mensageiros, nós somos suas ovelhas. No céu ele encheu a mesa para eles, na terra ele encheu nossa manjedoura. Para eles é uma mesa farta de comida, porque no princípio existia o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus; para nós é uma manjedoura completa, porque o Verbo se fez carne e habitou entre nós» (s. 194,2)
  28. «Para que o homem pudesse comer o pão dos anjos, o criador dos anjos se fez homem. Eles o louvam vivendo, nós crendo; eles usufruindo, nós pedindo; eles entendendo, nós pesquisando; eles entrando, nós batendo à porta» (s. 194,2)
  29. «Fazendo-se filho do homem, o único Filho de Deus converte muitos filhos dos homens em filhos de Deus. Alimentando os que são escravos com a forma visível de servo, torna-os totalmente livres para ver a forma de Deus. Somos filhos de Deus e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos tal como ele é» (s. 194,3)
  30. «Até que isso aconteça, até que ele nos mostre o que nos basta, até que bebamos e nos saciemos dele, fonte da vida; enquanto, caminhando na fé, peregrinamos até ele, enquanto temos fome e sede de justiça e desejamos com indizível ardor a beleza da forma de Deus, celebremos com autêntica devoção o seu nascimento na forma de servo» (s. 194,4)

 

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