1- Olá! Pra começo de conversa...
(Sugere-se o anúncio das s o l e n i d a d e s móveis de 2024 após a proclamação do
Evangelho, conforme indicação do Diretório da Liturgia e da Organização da
Igreja no Brasil) Os sábios do Oriente, os magos, guiados pela luz da
estrela, foram até Belém, adoraram o Menino e lhe deram seus presentes. Depois,
voltaram à sua terra por outro caminho, evitando Herodes mal intencionado. Como
eles, com todos os povos e com as diversas culturas, vivamos, nesta celebração,
o encontro renovado e renovador com Cristo, luz verdadeira e caminho para a construção
de um mundo na justiça e na paz (... na procura dos magos por Cristo, a busca
de muitos pelo sentido da vida..../ dia de oração pelas vocações.
Irmãos e irmãs, nós celebramos hoje a
manifestação de Jesus a toda a humanidade, representada pelos magos provenientes
de terras distantes. Eles seguiram a luz da estrela, que os guiou até Belém,
onde encontra- ram o Menino Deus e ofereceram- -lhe presentes: ouro, incenso e
mirra. Nesta celebração, contemplando a manifestação da glória divina, adoremos
e ofereçamos ao Senhor os nossos dons, junta- mente com todos aqueles que o
buscam de coração sincero.
Irmãos e irmãs, sejam
todos bem-vindos! Na liturgia de hoje contemplamos a Epifania do Senhor, pois
Jesus se revela a todos os povos. Deixemo-nos guiar pela luz do Espírito, para
que o encontro com Cristo nos fortaleça na missão.
Nesta Páscoa semanal celebramos o dom
da vida que é fruto do amor e da misericórdia de Deus. Nesta celebração
compreendemos que a salvação, é graça de Deus aberta a todos. A Epifania é uma
das festas mais antigas da Igreja e possui profunda ligação com a Páscoa do
Senhor. É conhecida, também, como festa dos Santos Reis. Esta liturgia expressa
o mistério do Messias prometido, Filho de Deus e Salvador do mundo. Deus se
manifestou na história humana para restaurar e completar o seu projeto de
salvação. Em comunhão com toda a Igreja adoremos Jesus Cristo, a luz dos povos.
2- Liturgia da Epifania do
Senhor- Ano B;
- Existe um esforço, por parte da
humanidade, para se chegar a um universalismo. Muitas correntes ideológicas,
políticas, culturais, filosóficas, científicas e outras que apresentam suas
propostas. Mas todas elas são insuficientes, pois acabam se fechando em
particularismos e aí caminham para privilégios e exclusões. Desta forma não se
atinge o objetivo esperado. Mas o cristão, o que tem a falar sobre isso?
Segundo a Escritura Sagrada, Abraão foi o primeiro homem a acreditar num
universalismo quando, movido pela fé em Deus e em sua promessa, se lançou na
missão de formar um povo para o Senhor. A fé de Abraão foi importante, mas não
suficiente, pois muitas pessoas preferiram os particularismos do que seguir as
suas orientações e provocaram divisões. Os que seguiram os preceitos
apresentados por Abraão, encontraram na plenitude dos tempos a constituição do
Povo de Deus que tem sua plena realização em Jesus Cristo. Ele é o centro de
unidade e de restauração do que estava dividido e destruído. Nele encontramos a
razão de nossa caminhada de fé. Jesus é o Cristo que se mostra a toda a
humanidade!
- Hoje celebramos a Epifania do Senhor. Essa
festa é a grande convocação que Deus faz a toda a humanidade para se encontrar,
se unir e tornar esse mundo mais humano e fraterno. A convocação dos magos do
oriente, que representam a diversidade das nações, é sinal da missão de Jesus
em reunir os povos e dar unidade à grande família humana que deve continuar em
sua Igreja
. - A primeira leitura retrata uma realidade pós-exílio, onde tudo está
para ser feito e o povo se encontra diminuído e desanimado. Teria o Senhor
abandonado seu povo? Não. O papel do profeta Isaías é suscitar ânimo e esperança
ao povo. Deus está presente e sustenta a caminhado do seu povo. Fruto de seu
amor fiel, o Senhor tornará Jerusalém uma cidade fecunda, esplendorosa, rica em
presentes e ponto de convergência da caminhada das nações. O povo precisa sair
de sua prostração, levantar a cabeça e enxergar a luz que brilha em Jerusalém,
pois o Senhor está com ela.
- No Evangelho
contemplamos uma cena muito bonita: os Reis magos que saem de suas terras e vêm
ao encontro do menino Jesus, oferecem presentes e retornam para sua casa por
outro caminho. Uma cena rica em significados. Primeiramente, vemos um confronto:
Jesus e Belém versus Herodes e Jerusalém. Jesus que nasceu na periferia é o rei
salvador e não Herodes e suas prepotências e seu poderio. Os Magos que
representam a diversidade dos povos e vêm adorar Jesus, simbolizam a renúncia
dos poderes pessoais e do mundo para servir ao único Senhor. Seus presentes
representam a oferta do que melhor possuem como agrado e reconhecimento a
Jesus, como verdadeiro rei do povo Judeu. Depois de cumprirem a missão retornam
por outro caminho. Isso significa que o reinado de Jesus será diferente dos
reinados atuais, não embasado na prepotência, na força das armas, no acúmulo,
no domínio, mas no serviço aos irmãos, na acolhida, no desprendimento e no
amor. O caminho de Herodes é deixado de lado, e assume-se outro caminho: em Jesus
temos o início de um novo e definitivo caminho de salvação. Cristo é a luz que
brilha, que atrai a si todos os povos e que os ilumina para seguirem seguros
pelos caminhos levando a Boa Nova do Reino.
- Na segunda
leitura, Paulo deixa claro que a salvação de Cristo não é um privilégio
somente dos judeus do seu tempo, mas ela está aberta para todos os povos e
nações de todos os tempos. Em Cristo, apesar das diferenças e particularidades,
formamos um só corpo, herdeiros da mesma promessa.
- A festa da Epifania é a revelação da misericórdia de Deus que deseja
salvar a todos, independente de sua cultura ou particularidades. A Igreja de
Cristo, tem a missão de ir a todos os povos e levar a Boa Nova de Jesus, sendo
sinal de respeito a todos. A comunidade que vive a mensagem de Jesus torna-se
missionária pelo fato de não excluir ninguém. Abramos o nosso coração à luz de
Cristo e que ao encontrá-lo possamos ter alegria e ânimo para anunciar a Boa
Nova aos irmãos e irmãs
https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2023/12/07_01_24.pdf
EPIFANIA: MANIFESTAÇÃO
PÚBLICA DE JESUS – A SALVAÇÃO É PARA TODOS OS POVOS
Na
Liturgia deste Domingo, Festa da Epifania do Senhor, veremos, na 1a Leitura (Is
60,1–6), que o povo, ao regressar do cativeiro da Babilônia (537a.C.), estava
vivendo num clima de pessimismo, tudo deveria ser reconstruído: o país, as
cidades, enfim, suas próprias vidas. É nesse clima (“Eis que está a terra
envolvida em trevas, e nuvens escuras cobrem os povos”) que o Profeta Isaías
proclama a ‘Glória de Deus’ e o bem das pessoas, dizendo: “Sobre ti apareceu o
Senhor, e sua glória já se manifesta sobre ti”. Penso que essa Palavra também
está nos dizendo, hoje, que sejamos instrumentos de Deus em qualquer ambiente,
mas, de maneira especial, nos ambientes que têm mais desafios e nos quais ainda
há muito a reconstruir enquanto maturidade humana, psicológica e espiritual.
Na 2ª
Leitura (Ef 3,2-3ª.5-6), o Apóstolo Paulo nos fala que todos somos chamados a
pertencer ao Povo de Deus, isto é, todos somos chamados à salvação em Cristo
Jesus: “os pagãos são admitidos à mesma herança, são membros do mesmo corpo,
são associados à mesma promessa em Jesus Cristo, por meio do Evangelho”. Deus
nos guia e nos instrui na caminhada para que façamos a experiência de sua
graça. Essa experiência interior nem sempre é reconhecida pelos outros: “Se ao
menos soubésseis da graça que Deus me concedeu para realizar o seu plano a vosso
respeito, e, como, por revelação, tive conhecimento do mistério”. Mas, sigamos
em frente, para cada pessoa, haverá o momento da graça, Deus colherá frutos no
devido tempo.
O
Evangelho (Mt 2, 1-12) levanta a seguinte questão: Jesus veio somente para os
Judeus ou para todos? Este evangelho e, também, o Concílio de Jerusalém, no ano
49, foram decisivos para a fé, ambos proclamam a missão universal de Jesus.
Algumas
palavras deste evangelho têm um significado teológico importante para nós,
hoje:
Pequena
Belém: é aqui, o humano, lugar onde estamos, vivemos, lutamos, sofremos,
rezamos e morremos. Mas é a partir desta condição de pecadores que seremos
transformados pela graça de Deus.
Herodes e
sua corte: são aqueles que veem em Jesus não uma esperança, mas uma ameaça.
Falta-lhes sinceridade, boa vontade, coerência. Embora tenham informações e
conhecimento da bíblia, não há sinais de amor, compreensão e conversão. Ficam
alarmados e mandam matar os inocentes, isto é, não querem o novo, aprovam a
cultura da morte.
Reis
Magos: Gaspar, Baltazar e Belchior (fala-se que seriam quatro, mas que um não
ofereceu nada a Jesus, então não ficou para a história). São os que oferecem o
melhor de si aos outros, sábios, reconhecem o bem no diferente de si mesmos
(povos, religiões etc.). Colocam-se a caminho; colocar-se a caminho é graça
interior: “Quem os guiou, também, os instruiu”. Abrem seus corações e oferecem:
ouro (o que temos), incenso (o que desejamos) e mirra (o que somos). Isto é,
reconhecem em Jesus a realeza, a divindade e a humanidade (dor, paixão).
Estrela:
Palavra que escutamos e que nos ilumina, conduz no bom caminho. “Aquele que
quis nascer por nós não quis ser ignorado por nós”.
Avisados
em sonho: luz interior; respostas que Deus nos dá, quando em oração; são as
boas intuições que temos; caminhos alternativos frente às tentações da vida.
Penso que
a liturgia de hoje nos provoca quanto ao nosso modo de agir: Somos mais Herodes
ou Magos? Se a Epifania é a manifestação de Jesus Salvador a todos os povos e a
todas as nações, será que nós temos tornado Jesus mais conhecido e amado em
nossa evangelização? Temos colaborado com nosso dízimo para que a Igreja tenha
os meios necessários para que mais pessoas possam ouvir e crer no Projeto de
Salvação? “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, pois,
invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram
falar? E como ouvirão, se não houver quem pregue? E como pregarão, se não forem
enviados?” (Rm 10,13-15). Que cada um de nós seja uma ‘boa nova’ e Deus fale em
nossa vida: “Ai de mim se eu não evangelizar”.
Boa
reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.
Pe.
Leomar Antonio Montagna
Fonte:Site Seminário Arquidiocesano de Maringá
https://diocesedeblumenau.org.br/blog/homilia-dominical-epifania-do-senhor-ano-b/
3- A luz de Cristo
Hoje celebramos a solenidade da
Epifania, ou seja, a manifestação do Senhor a todos os povos: com efeito, a
salvação realizada por Cristo não conhece fronteiras, é para todos. A Epifania
não é outro mistério, é sempre o mesmo mistério da Natividade, mas visto na sua
dimensão de luz: luz que ilumina cada homem, luz para ser acolhida na fé e luz
para ser levada aos outros na caridade, no testemunho, no anúncio do Evangelho.
... Onde se encontra esta luz? ... esta luz é o Menino de Belém, é Jesus
... Ele é a estrela que apareceu no
horizonte, o Messias esperado, aquele através de quem Deus realiza o seu reino
de amor, o seu reino de justiça, o seu reino de paz. Como se difunde a luz de
Cristo em todos os lugares e tempos? Tem o seu método de propagação. ... a luz
de Cristo difunde-se através da proclamação do Evangelho. A proclamação, a
palavra e o testemunho. Portanto, a condição é acolher em nós esta luz,
acolhê-la cada vez mais.
... Também nós, como os Magos, somos
chamados a deixar-nos sempre fascinar, atrair, guiar, iluminar e converter por
Cristo: é o caminho da fé, através da oração e da contemplação das obras de
Deus.
(Papa Francisco, oração do Ângelus,
06/01/2021)
https://www.diocesedeerexim.org.br/painel/admin/upload/revistas_pdf/rev-430-missasjaneiro-.pdf
04-
Janeiro Branco e conscientização sobre a saúde mental
O propósito é abrir
novas possibilidades para tratamentos nos aspectos emocionais e mentais da
nossa vida.
Assim como o Outubro
Rosa conscientiza sobre a importância do combate ao câncer de mama e o Novembro
Azul sobre a saúde do homem, o Janeiro Branco é dedicado à conscientização dos
cuidados com a nossa saúde mental.
Além de quebrar tabus e mostrar a importância de estar em
dia com nosso cérebro, a campanha, criada por psicólogos brasileiros em 2014,
tem como propósito abrir novas possibilidades para tratamentos nos aspectos
emocionais e mentais da nossa vida.
Janeiro Branco: o que é?
O mês de janeiro foi escolhido por simbolizar
culturalmente um período de renovação de esperanças e de novos projetos de
vida, já que em todo fim de ano avaliamos o que passamos e planejamos o que
está por vir.
A campanha Janeiro Branco propõe o debate e a elaboração
de ações em benefício de nosso bem-estar, com a pretensão de difundir um
conceito ampliado de saúde mental e saúde emocional, como um estado de
equilíbrio.
https://www.marceloparazzi.com.br/blog/janeiro-branco-e-conscientizacao-sobre-a-saude-mental/
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