01- Junho: Mês dedicado ao Sagrado
Coração de Jesus
Neste mês de junho, dedicado ao Sagrado Coração de Jesus,
somos convidados, pela Igreja, a contemplar e experimentar, nesta devoção, o
infinito amor de Deus por nós.
“Na encíclica Deus caritas est,
citei a afirmação da primeira carta de São João: «Nós conhecemos o amor que
Deus nos tem e cremos nele» para sublinhar que, na origem da vida cristã, está
o encontro com uma Pessoa (cf. n.1). Dado que Deus se manifestou da maneira
mais profunda por meio da encarnação de Seu Filho, fazendo-se «visível» n’Ele.
Na relação com
Cristo, podemos reconhecer quem é verdadeiramente Deus (cf. encíclica Haurietis aquas,
29,41; encíclica «Deus caritas est»,12-15). Mais ainda dado que o amor de Deus
encontrou sua expressão mais profunda na entrega que Cristo fez de sua vida por
nós na Cruz. Ao contemplarmos seu sofrimento e morte, podemos reconhecer, de
maneira cada vez mais clara, o amor sem limites de Deus por nós: «tanto amou Deus ao mundo, que lhe
deu seu Filho único, para que todo o que crer nele não pereça, mas que tenha
vida eterna» (João 3,16).
Devoção ao Sagrado Coração de Jesus
Por outro lado, esse
mistério do amor de Deus por nós não constitui só o conteúdo do culto e da
devoção ao Coração de Jesus: é, ao mesmo tempo, o conteúdo de toda
verdadeira espiritualidade e devoção
cristã. Portanto, é importante sublinhar que o fundamento dessa devoção é tão
antigo como o próprio cristianismo. De fato, só se pode ser cristão dirigindo o
olhar à Cruz de nosso Redentor, «a quem transpassaram» (João 19, 37; cf. Zacarias
12, 10).
A encíclica Haurietis aquas lembra
que a ferida do lado e as dos pregos foram para numeráveis almas os sinais de
um amor que transformou, cada vez mais incisivamente, sua vida (cf. número 52).
Reconhecer o amor de Deus no Crucificado se converteu para elas em uma
experiência interior, o que as levou a confessar junto a Tomé: «Meu Senhor e
meu Deus!» (João 20,28), permitindo-lhes alcançar uma fé mais profunda na
acolhida sem reservas do amor de Deus (cf. encíclica «Haurietis aquas», 49).
Experimentar o amor de Deus
O significado mais
profundo desse culto ao amor de Deus só se manifesta quando se considera mais
atentamente sua contribuição não só ao conhecimento, mas também, e sobretudo, à
experiência pessoal desse amor na entrega confiada a seu serviço (cf.
encíclica Haurietis aquas,
62). Obviamente, experiência e conhecimento não podem separar-se: um faz
referência ao outro. Também é necessário sublinhar que um autêntico
conhecimento do amor de Deus só é possível no contexto de uma atitude de oração
humilde e de disponibilidade generosa.
Partindo dessa
atitude interior, o olhar posto no lado transpassado da lança se transforma em
silenciosa adoração. O olhar no lado transpassado do Senhor, do qual saem
«sangue e água» (cf. Gv 19, 34), ajuda-nos a reconhecer a multidão de dons de graça que daí procedem (cf. encíclica Haurietis aquas,
34-41) e nos abre a todas as demais formas de devoção cristã que estão
compreendidas no culto ao Coração de Jesus.
Neste mês de junho, dedicado ao Sagrado Coração de Jesus,
somos convidados, pela Igreja, a contemplar e experimentar, nesta devoção, o
infinito amor de Deus por nós.
“Na encíclica Deus caritas est,
citei a afirmação da primeira carta de São João: «Nós conhecemos o amor que
Deus nos tem e cremos nele» para sublinhar que, na origem da vida cristã, está
o encontro com uma Pessoa (cf. n.1). Dado que Deus se manifestou da maneira mais
profunda por meio da encarnação de Seu Filho, fazendo-se «visível» n’Ele.
Na relação com
Cristo, podemos reconhecer quem é verdadeiramente Deus (cf. encíclica Haurietis aquas,
29,41; encíclica «Deus caritas est»,12-15). Mais ainda dado que o amor de Deus
encontrou sua expressão mais profunda na entrega que Cristo fez de sua vida por
nós na Cruz. Ao contemplarmos seu sofrimento e morte, podemos reconhecer, de
maneira cada vez mais clara, o amor sem limites de Deus por nós: «tanto amou Deus ao mundo, que lhe
deu seu Filho único, para que todo o que crer nele não pereça, mas que tenha
vida eterna» (João 3,16).
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