X-
RELIGIÃO I
Exorcista avisou: “haverá perseguição
generalizada” contra os católicos
"O
anticatolicismo agressivo se disseminou graças a séries, novelas, filmes,
documentários", afirmou o pe. José Antonio Fortea
Em 2020, em plena pandemia de
covid-19, dezenas de incêndios criminosos contra igrejas chocaram católicos e
não católicos em diversas partes do mundo. Sem precisar ir muito longe, o
Chile, apesar de visto como o país mais desenvolvido da América do Sul, foi
palco de uma onda
assustadora de incêndios desse
tipo, o que causou comoção e
indignação internacional.
Nesse contexto, o exorcista
espanhol pe. José Antonio Fortea se pronunciou denunciando que a depredação de
templos é apenas um dos muitos sintomas de uma perseguição mais ampla e mais
intensa contra os católicos. Ele afirmou, sobre um futuro próximo:
“Temo que, infelizmente,
vamos viver tempos de perseguição generalizada”.
Semeadores
de ódio
Em artigo de 20 de outubro
daquele ano, o sacerdote exorcista fez menção aos ataques:
“As imagens das igrejas
queimadas no Chile (com a desculpa de reivindicações sociais), os ataques a
imagens em templos católicos nos Estados Unidos (com a desculpa do Black Lives
Matter), as Femen que sobem aos altares, as pichações de ódio nas paróquias da
Espanha…”.
Em seguida, ele afirmou que,
nos últimos vinte anos, quem semeou este ódio foi "a elite que tinha o domínio dos meios
de comunicação":
“O anticatolicismo
agressivo existe numa parte da população de muitos países graças a séries,
novelas, filmes, documentários”.
A partir desse contexto,
segundo ele, o sentimento anticatólico pode levar a medidas políticas:
“Não tenho a menor dúvida
de que esta mentalidade passará a fazer parte das demandas de algum partido
político em algum país. E que, além disto, essas medidas anticatólicas vão se
estender a outras nações, porque o terreno está preparado”.
Demônio
e queima de igrejas
Mas qual seria, afinal, o
papel do demônio neste cenário? O exorcista expôs o seu ponto de vista:
“Alguns culpam o diabo
por esses ataques. E eles estão certos, porque o maligno é um semeador de joio.
Mas não nos esqueçamos de que ele apenas encoraja, ele apenas tenta. Essa
agressividade, porém, é o resultado de uma semente humana. Semearam muito ódio
de forma intencional. Os semeadores do ódio estão trabalhando há muito tempo.
Há séculos foram os maçons, depois foram os marxistas (…) Nos próximos anos,
grupos genericamente chamados de progressistas vão ser cada vez mais audazes
nas suas petições aos congressos e tribunais”.
O pe. Fortea complementou
que, a seu ver, essa onda de ódio contra o catolicismo varre em especial as
democracias em que não há separação nítida entre os três poderes. E
finalizou:
“Some-se a isto a
política do governo chinês em relação aos cristãos, os martírios em lugares
como a Nigéria, a apostasia na Europa… E depois os horrores do Estado Islâmico.
O panorama não é esperançador. Se olharmos as nuvens no céu e a direção do
vento, eu temo que, infelizmente, vamos viver tempos de perseguição
generalizada, com todas as aprovações das instituições do Estado”.
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