sábado, 3 de agosto de 2024

II- OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

 

II-            OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

Irmãos e irmãs, hoje é dia do Senhor, dia em que nós, a comunidade dos discípulos e discípulas, nos reunimos em torno da Mesa Santa para recebermos o Pão da Vida, que é o Cristo. Aproximemo-nos, pois, da Mesa da Palavra e da Eucaristia e o Senhor nos dará daquele alimento que não perece, nutre e sustenta a nossa vida de cristãos. Neste dia dedicado aos ministérios ordenados, agradeçamos a Deus todos aqueles que servem seu Povo, a exemplo do Bom Pastor, e peçamos que o Senhor da messe envie santos ministros para sua Igreja.

Celebramos o 18º Domingo do Tempo Comum. A Liturgia deste domingo nos convida a contemplar a bondade e generosidade de Deus que quer cuidar de todos nós, oferecendo-nos o verdadeiro alimento que dá vida: o Pão da vida eterna, sua Palavra e a Eucaristia. É o Pão que nos faz crescer na confiança, na fé, no amor a Deus e aos irmãos; que deve ser acolhido e obedecido, nos conduzindo à conversão para uma vida santa; que nos une a Cristo e nos faz Igreja. Estamos iniciando o mês de Agosto, mês de oração pelas vocações. Nesta primeira semana, rezamos especialmente pela vocação ao ministério ordenado: os bispos, padres e diáconos.

capítulo 6 é um dos mais significativos do Quarto Evangelho. É o mais extenso e, no Ano Litúrgico é lido em 31 ocasiões, uma parte desse capítulo (Jo 6,24-35) é lido no 18º domingo do Tempo Comum, Ano B.

discurso sobre o Pão da Vida se desenvolve de uma forma consequente, através dos sinais e dos discursos narrados. O capítulo 6 do evangelho de João começa narrando o sinal da multiplicação dos pães e dos peixes, para uma multidão que busca a Jesus por ter visto os sinais que ele fazia com os doentes (6,1-15). Em seguida, apresenta outro sinal, este só para os discípulos: Jesus caminha sobre as águas do lago da Galileia (6,16-21).

Vamos perceber que há repetições de alguns termos como por exemplo: “pão do céu” e “aquele que desceu do céu”, aparecem sete vezes no decorrer do capítulo 6 de João (vv. 31-51.58), por razões de ênfase e plenitude. As repetições podem ser o resultado de uma transmissão oral, sendo necessário repetir as ideias importantes para guardar na memória.

"Jesus é o próprio pão que Deus quer oferecer ao seu Povo para lhe saciar a fome e a sede de vida. “Comê-lo” será escutar a sua Palavra, acolher a sua proposta, assimilar os seus valores, interiorizar o seu jeito de viver, fazer da vida um dom total de amor aos irmãos.

"É Jesus o Pão vivo que sacia os desejos mais profundos de vida e verdade. Não há o que temer. Ele conhece nosso coração. Sabe das nossas buscas, cansaços, desejos e realizações. É preciso acreditar!"

 

2.1 - O Discurso sobre o Pão da Vida em João: 6, 24b-35


Os que se saciaram saem novamente à procura de Jesus (6,22-24) e no dia seguinte o alcançam ainda na beira do lago (6,25). Jesus, sabendo que eles o procuram porque comeram pão, os aconselha em conseguir outro alimento, que durasse a vida toda (6,27). A multidão, ligada mais nos dons do que no doador, torna-se incapaz de reconhecer nele o Enviado do Pai. O Evangelista João não narra a instituição da Eucaristia; mas a comunidade joanina é, ao lado de Paulo (1Cor 11,23-25), uma grande testemunha da Eucaristia na Igreja primitiva. Eucaristia é a Celebração da Páscoa da Nova Aliança, a festa da Libertação.

João fala em sinais e não em milagres. Os sinais no Quarto Evangelho querem chamar a atenção para a pessoa de Jesus, para sua obra - que são ações nas quais ele revela sua identidade divina: “Eu Sou”. O “Eu Sou” de Jesus na epifania do lago iluminará a revelação que Jesus fará de si mesmo ao identificar-se com o Pão da Vida (vv. 35. 48. 58).

 

2.2-  Eucaristia: Dom e Compromisso


Celebrar a Eucaristia é, em primeiro lugar, agradecer o dom da vida de Deus que nos foi dado, num gesto de extremo Amor, por meio de seu Filho, Jesus Cristo. Mas é também assumir um compromisso.


Celebrar a Eucaristia não como um ato isolado na vida de Jesus, mas como Memória, isto é, soma de uma vida totalmente doada a serviço dos outros.


A Eucaristia é, também, celebração da memória dos mártires que, no seguimento fiel de Jesus, doaram sua vida, por causa do Reino.

 

2.3- . Desafio da Eucaristia num contexto de injustiça


a) A eucaristia e os pobres - Segundo alguns padres da Igreja, a Eucaristia está diretamente relacionada com a vida dos pobres. Entre eles destacamos:


Cipriano ligava a Eucaristia com a vida. Ele diz que, se o fiel se aproxima de Cristo, ele é convidado a realizar algo em favor dos pobres.


João Crisóstomo - "Queres honrar o Corpo do Senhor? Aquele que disse: Isto é o meu corpo, disse também: Viste-me com fome e não me deste de comer. O que não fizestes a um dos menores foi a mim que o recusaste! Honra, portanto, a Cristo partilhando os teus bens com os pobres". (S. João Crisóstomo, Homilia 50 sobre Mateus).
b) A eucaristia, alimento do corpo comunitário - Celebrar a Eucarística é o grande momento comunitário de recordar tudo o que Jesus disse e fez.


Cipriano de Cartago - A Eucaristia é sinal de unidade da Igreja e de Cristo, de modo que, fora da comunidade, ela não pode se realizar.


Santo Agostinho ao falar da Eucaristia como sacrifício, diz aos cristãos que devem ser o que

c) A eucaristia e a partilha - Partilhar é o grande desafio eucarístico, quando se celebra num contexto de injustiça e desigualdade econômica como o nosso na América Latina.


Dando-se totalmente, Jesus nos convida a fazer o mesmo. O sangue derramado, o corpo entregue quer unir o que está dividido. E quantas divisões existem na sociedade, nas famílias e entre nós!


A Eucaristia lança-nos para fora de nós, em movimento de “saída”, para junto dos esfomeados de pão material, de solidariedade, de justiça. O Papa Francisco tem convidado a Igreja a permanecer em saída missionária. “Cada cristão e cada comunidade há de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho.” (EG, n.20)


A Eucaristia nos desafia a tomar consciência do contraste que existe entre o acúmulo de bens nas mãos de alguns e a fome, a miséria e a falta de bens necessários à sobrevivência de muitos. Enquanto celebramos sobre o altar, há milhares de mesas sem pão. Essa é uma interpelação forte que não pode ser ignorada. Porque nos nutrimos da Eucaristia é que precisamos romper com as injustiças, com o desperdício, com o descaso para com os outros.


Além de partilhar bens, a Eucaristia nos impele a ser como Jesus: Pão repartido para a humanidade.


Este é um compromisso radical e permanente de toda pessoa que segue Jesus Cristofazer da sua vida uma Eucaristia, que se reparte em gestos eucarísticos, no dia a dia, na comunidade, na missão.

Sejamos pessoas eucarísticas!

https://www.ihu.unisinos.br/categorias/182-ministerio-da-palavra-na-voz-das-mulheres/611580-18-domingo-do-tempo-comum-ano-b-jesus-pao-da-vida

2.4-       Por que agosto é o Mês das Vocações?

Todo ano, sempre no mês de agosto, a Igreja Católica celebra no Brasil o Mês Vocacional. 

 

Instituída na 19ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) no ano de 1981, a celebração foi criada com o objetivo principal de conscientizar as comunidades da responsabilidade que compartilham no processo vocacional. 

 

Quer saber mais sobre o Mês Vocacional nas paróquias? Continue a leitura e veja os detalhes!

 

2.5-     O que é o Mês Vocacional?

 

Para a Igreja, o mês de agosto é um tempo dedicado à oração, reflexão e ação nas comunidades com foco nas vocações. E, desde que foi adicionado ao calendário católico, todos os anos uma temática diferente é trabalhada nas paróquias pelo Brasil.

 

Durante esse mês, a cada domingo, são celebradas as seguintes vocações: sacerdotal, diaconal, religiosa, familiar e leiga. Em forma de oração, a intenção é pedir a Deus que prepare bons sacerdotes para servirem aos ministérios como verdadeiros pastores, sinais de comunhão e unidade da Igreja.

 

 

2.6-       Homenagem ao Sr. Antônio Pereira(Pereirinha).

 

Há dois anos faleceu o Sr. Antônio Pereira, Pereirinha como era conhecido. Paroquiano atuante na Paróquia Nossa Senhora da Saúde. Era membro da Frasar,(Fraternidade Agostiniana Recoleta), Mestre de Noviços da Frasar. Pertenceu à Ordem Agostiniana Terceira. Foi velado numa das salas da Paróquia e foi celebrada Missa de corpo presente por Frei Adilson. Somos muito grato aos Agostinianos Recoletos nas pessoas de todos os freis que habitam e administram a Paróquia.

Da Igreja ele foi levado  ao Cemitério e sepultado de forma muito digna, com a presença dos familiares e amigos.

Deixou os filhos Antônio (Deivid, como é conhecido) e Beatriz; deixou a ex-mulher Antônia. Cinco netos:Laércio Augusto,Leonardo Augusto, Melissa Augusta, Guilherme Augusto e Giovanni Augusto; dois bisnetos:Davi, José Augusto e uma bisneta: Ana Beatriz.

A Missa de dois anos do falecimento aconteceu na sexta-feira, dia 02 de agosto, às 20h na Paróquia Nossa Senhora da Saúde, dos Freis Agostinianos Recoletos, na Vila Mariana(SP). Agradecemos o exemplo de homem de Deus que foi o sr Antônio Pereira. Rezamos por ele e do céu ele intercederá por nós!

Leia aqui a homenagem feita no Instagram pela flha Beatriz Silva Pereira,

no qual ela responde  o áudio original de uma das últimas  mensagens deixadas por seu pai.

Pai, o povo, seus amigos, estão todos  bem. A Melissa sempre vem aqui, e Titu (Giovanni) preenchendo o seu lugar em coisas que fazíamos juntos, e tem se saído muito bem. A saudade é grande, a certeza de saber que estás ao lado de Deus em seu descanso eterno nos traz conforto e paz. Te amaremos para sempre!”


#saudades
#pai

 

2.7 - +Jorge Ávila de Araújo e demais falecidos da minha família Bonadiman.

Jorge Ávila de Araújo, 73 anos, faleceu vítima de 2 AVC isquêmico o dia 30 de julho de 2024 em Cachoeiro de Itapemirim(ES).

 Casado com Marilena Bonadiman, há 42 anos; deixou esposa e a filha, Marcelle e o Ivan(genro) e um casal de netos (o Francesco e a Maísa).Tiveram uma outra filha, já falecida num atropelamento de carro em frente à casa dela, quando moravam no café Campeão: a Maíra Rafaela, com apenas 11 anos de idade

Jorge ficou internado na UTI do hospital evangélico em Cachoeiro de Itapemirim ES, ultimamente no dia 21 de julho. Mas há33 dias que vinha bem doente.

O corpo foi velado no Cemitério Parque,com despedida de parentes e amigos. Foi um velório muito digno.

Foi feito a Celebração,onde o neto ofereceu uma medalha que havia ganhado no jogo,no qual o avô deu muito apoio!

O sepultamento foi na cidade vizinha de Muqui(ES), terra natal do Jorge.

 Jorge era um homem simples de coração puro, Deixou um legado   muito bonito, Isso podemos ver nas despedidas, pois todos nossos vizinhos compareçam, assim como ex colegas de trabalho. E isso nos confortou muito.

Agradecemos a todos que puderam comparecer: o nosso Muito Obrigado!

CONVITE PARA A MISSA DE 7.º DIA: DIA 05 DE AGOSTO DE 2024

Será na Paróquia Nossa Senhora da Consolação, dos Frei Agostinianos Recoletos, às 19horas. Todos estão convidados!

Aproveitemos e rezemos pelos demais falecidos da Família Bonadiman: Bruno e Argentina(pai e mãe), tia Olendina, tia Josefina e tio Zeferino(conhecido como Lem Toneto); lembremos dos demais tios e  tias, primos e primas, sobrinhas( Maíra Rafaela, Regiane, Magda Valéria e André), irmãos: Tarcísio e José Avalcir), o Zezé faleceu no dia 16/05/2024 e outros irmãos já falecidos há mais tempo: Moacir, Lucila e Salécio Giovanni.Rezemos por eles e elas e todos serão nossos intercessores!

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