II-
OLÁ!
PRA COMEÇO DE CONVERSA...
Irmãos e irmãs, hoje é
dia do Senhor, dia em que nós, a comunidade dos discípulos e discípulas, nos
reunimos em torno da Mesa Santa para recebermos o Pão da Vida, que é o Cristo.
Aproximemo-nos, pois, da Mesa da Palavra e da Eucaristia e o Senhor nos dará
daquele alimento que não perece, nutre e sustenta a nossa vida de cristãos.
Neste dia dedicado aos ministérios ordenados, agradeçamos a Deus todos aqueles
que servem seu Povo, a exemplo do Bom Pastor, e peçamos que o Senhor da messe
envie santos ministros para sua Igreja.
Celebramos o 18º Domingo
do Tempo Comum. A Liturgia deste domingo nos convida a contemplar a bondade e
generosidade de Deus que quer cuidar de todos nós, oferecendo-nos o verdadeiro
alimento que dá vida: o Pão da vida eterna, sua Palavra e a Eucaristia. É o Pão
que nos faz crescer na confiança, na fé, no amor a Deus e aos irmãos; que deve
ser acolhido e obedecido, nos conduzindo à conversão para uma vida santa; que
nos une a Cristo e nos faz Igreja. Estamos iniciando o mês de Agosto, mês de
oração pelas vocações. Nesta primeira semana, rezamos especialmente pela
vocação ao ministério ordenado: os bispos, padres e diáconos.
O capítulo 6 é um
dos mais significativos do Quarto
Evangelho. É o mais extenso e, no Ano Litúrgico é lido em 31
ocasiões, uma parte desse capítulo (Jo 6,24-35) é lido no 18º domingo do Tempo
Comum, Ano B.
O discurso
sobre o Pão da Vida se desenvolve de uma forma consequente, através
dos sinais e dos discursos narrados. O capítulo 6 do evangelho de João começa
narrando o sinal da multiplicação dos pães e dos peixes, para uma
multidão que busca a Jesus por ter visto os sinais que ele fazia com os doentes
(6,1-15). Em seguida, apresenta outro sinal, este só para os discípulos: Jesus
caminha sobre as águas do lago da Galileia (6,16-21).
Vamos
perceber que há repetições de alguns termos como por exemplo: “pão do céu”
e “aquele que desceu do céu”, aparecem sete vezes no decorrer do
capítulo 6 de João (vv. 31-51.58), por razões de ênfase e plenitude. As
repetições podem ser o resultado de uma transmissão oral, sendo necessário
repetir as ideias importantes para guardar na memória.
"Jesus é o
próprio pão que Deus quer oferecer ao seu Povo para lhe saciar
a fome e a sede de vida. “Comê-lo” será escutar a
sua Palavra, acolher a sua proposta, assimilar os seus valores, interiorizar o
seu jeito de viver, fazer da vida um dom total de amor aos irmãos.
"É
Jesus o Pão vivo que sacia os desejos mais profundos de vida e
verdade. Não há o que temer. Ele conhece nosso coração. Sabe das nossas buscas,
cansaços, desejos e realizações. É preciso acreditar!"
2.1 - O Discurso sobre o Pão da Vida em João: 6, 24b-35
Os que se saciaram saem novamente à procura de Jesus (6,22-24)
e no dia seguinte o alcançam ainda na beira do lago (6,25). Jesus, sabendo que
eles o procuram porque comeram pão, os aconselha em conseguir outro alimento,
que durasse a vida toda (6,27). A multidão, ligada mais nos dons do que no
doador, torna-se incapaz de reconhecer nele o Enviado do Pai. O Evangelista
João não narra a instituição da Eucaristia; mas a comunidade joanina é,
ao lado de Paulo (1Cor 11,23-25), uma grande testemunha da Eucaristia na Igreja
primitiva. Eucaristia é a Celebração da Páscoa da Nova Aliança,
a festa da Libertação.
João
fala em sinais e não em
milagres. Os sinais no Quarto Evangelho querem chamar a atenção para a pessoa
de Jesus, para sua obra - que são ações nas quais ele revela sua identidade
divina: “Eu Sou”. O “Eu Sou” de Jesus na epifania do lago iluminará a revelação
que Jesus fará de si mesmo ao identificar-se com o Pão da Vida (vv. 35. 48.
58).
2.2- Eucaristia: Dom e Compromisso
Celebrar a Eucaristia é, em primeiro lugar, agradecer o dom da vida de Deus que
nos foi dado, num gesto de extremo Amor, por meio de seu Filho, Jesus Cristo.
Mas é também assumir um compromisso.
Celebrar a Eucaristia não como um ato isolado na vida de Jesus, mas como Memória, isto
é, soma de uma vida totalmente doada a serviço dos outros.
A Eucaristia é, também, celebração da memória dos mártires que, no
seguimento fiel de Jesus, doaram sua vida, por causa do Reino.
2.3- . Desafio da
Eucaristia num contexto de injustiça
a) A eucaristia e os
pobres - Segundo alguns padres da Igreja, a Eucaristia
está diretamente relacionada com a vida dos pobres. Entre eles destacamos:
Cipriano ligava
a Eucaristia com a vida. Ele diz que, se o fiel se aproxima de Cristo, ele é
convidado a realizar algo em favor dos pobres.
João Crisóstomo -
"Queres honrar o Corpo do Senhor? Aquele que disse: Isto é o meu corpo,
disse também: Viste-me com fome e não me deste de comer. O que não fizestes a
um dos menores foi a mim que o recusaste! Honra, portanto, a Cristo partilhando
os teus bens com os pobres". (S. João Crisóstomo, Homilia 50 sobre Mateus).
b) A eucaristia,
alimento do corpo comunitário - Celebrar a Eucarística é o
grande momento comunitário de recordar tudo o que Jesus disse e fez.
Cipriano de Cartago -
A Eucaristia é sinal de unidade da Igreja e de Cristo, de modo que, fora da
comunidade, ela não pode se realizar.
Santo Agostinho ao falar da
Eucaristia como sacrifício, diz aos cristãos que devem ser o que
c) A
eucaristia e a partilha - Partilhar é o grande
desafio eucarístico, quando se celebra num contexto de
injustiça e desigualdade econômica como o nosso na América Latina.
Dando-se totalmente, Jesus
nos convida a fazer o mesmo. O sangue derramado, o corpo
entregue quer unir o que está dividido. E quantas divisões existem na
sociedade, nas famílias e entre nós!
A Eucaristia lança-nos
para fora de nós, em movimento de “saída”, para junto dos
esfomeados de pão material, de solidariedade, de justiça. O Papa Francisco tem
convidado a Igreja a permanecer em saída missionária. “Cada cristão e cada
comunidade há de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos
somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria comodidade e ter a
coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho.” (EG,
n.20)
A Eucaristia nos desafia a tomar consciência do contraste que existe entre o acúmulo de bens nas
mãos de alguns e a fome, a
miséria e a falta de bens necessários à sobrevivência de muitos. Enquanto
celebramos sobre o altar, há milhares de mesas sem pão. Essa é uma interpelação
forte que não pode ser ignorada. Porque nos nutrimos da Eucaristia é que
precisamos romper
com as injustiças, com o desperdício, com o descaso para com os
outros.
Além de partilhar
bens, a Eucaristia nos impele a ser como Jesus: Pão repartido para a humanidade.
Este é um compromisso radical e permanente de toda pessoa que segue Jesus Cristo: fazer da sua vida uma Eucaristia,
que se reparte em gestos eucarísticos, no dia a dia, na comunidade, na missão.
Sejamos pessoas
eucarísticas!
2.4-
Por que agosto é o Mês das Vocações?
Todo ano, sempre no mês de agosto, a Igreja Católica
celebra no Brasil o Mês Vocacional.
Instituída na 19ª Assembleia Geral da Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil (CNBB) no ano de 1981, a celebração foi criada com o
objetivo principal de conscientizar as comunidades da responsabilidade que
compartilham no processo vocacional.
Quer saber mais sobre o Mês Vocacional nas paróquias?
Continue a leitura e veja os detalhes!
2.5-
O
que é o Mês Vocacional?
Para a Igreja, o mês de agosto é um tempo dedicado à
oração, reflexão e ação nas comunidades com foco nas vocações. E, desde que foi
adicionado ao calendário católico, todos os anos uma temática diferente é
trabalhada nas paróquias pelo Brasil.
Durante esse mês, a cada domingo, são celebradas
as seguintes vocações: sacerdotal, diaconal, religiosa, familiar e leiga. Em
forma de oração, a intenção é pedir a Deus que prepare bons sacerdotes para
servirem aos ministérios como verdadeiros pastores, sinais de comunhão e
unidade da Igreja.
2.6-
Homenagem ao Sr.
Antônio Pereira(Pereirinha).
Há dois anos faleceu o
Sr. Antônio Pereira, Pereirinha como era conhecido. Paroquiano atuante na
Paróquia Nossa Senhora da Saúde. Era membro da Frasar,(Fraternidade Agostiniana
Recoleta), Mestre de Noviços da Frasar. Pertenceu à Ordem Agostiniana Terceira.
Foi velado numa das salas da Paróquia e foi celebrada Missa de corpo presente
por Frei Adilson. Somos muito grato aos Agostinianos Recoletos nas pessoas de
todos os freis que habitam e administram a Paróquia.
Da Igreja ele foi levado
ao Cemitério e sepultado de forma muito
digna, com a presença dos familiares e amigos.
Deixou os filhos Antônio
(Deivid, como é conhecido) e Beatriz; deixou a ex-mulher Antônia. Cinco
netos:Laércio Augusto,Leonardo Augusto, Melissa Augusta, Guilherme Augusto e
Giovanni Augusto; dois bisnetos:Davi, José Augusto e uma bisneta: Ana Beatriz.
A Missa de dois anos do
falecimento aconteceu na sexta-feira, dia 02 de agosto, às 20h na Paróquia
Nossa Senhora da Saúde, dos Freis Agostinianos Recoletos, na Vila Mariana(SP).
Agradecemos o exemplo de homem de Deus que foi o sr Antônio Pereira. Rezamos
por ele e do céu ele intercederá por nós!
Leia aqui a homenagem
feita no Instagram pela flha Beatriz Silva Pereira,
no qual ela
responde o áudio original de uma das
últimas mensagens deixadas por seu pai.
“Pai, o povo, seus amigos, estão todos bem. A Melissa sempre vem aqui, e Titu
(Giovanni) preenchendo o seu lugar em coisas que fazíamos juntos, e tem se
saído muito bem. A saudade é grande, a certeza de saber que estás ao lado de
Deus em seu descanso eterno nos traz conforto e paz. Te amaremos para sempre!”
2.7 - +Jorge Ávila de
Araújo e demais falecidos da minha família Bonadiman.
Jorge Ávila de Araújo, 73 anos,
faleceu vítima de 2 AVC isquêmico o dia 30 de julho de 2024 em Cachoeiro de
Itapemirim(ES).
Casado com Marilena Bonadiman, há 42 anos;
deixou esposa e a filha, Marcelle e o Ivan(genro) e um casal de netos (o
Francesco e a Maísa).Tiveram uma outra filha, já falecida num atropelamento de
carro em frente à casa dela, quando moravam no café Campeão: a Maíra Rafaela,
com apenas 11 anos de idade
Jorge ficou internado na UTI do
hospital evangélico em Cachoeiro de Itapemirim ES, ultimamente no dia 21 de
julho. Mas há33 dias que vinha bem doente.
O corpo foi velado no Cemitério
Parque,com despedida de parentes e amigos. Foi um velório muito digno.
Foi feito a Celebração,onde o neto
ofereceu uma medalha que havia ganhado no jogo,no qual o avô deu muito apoio!
O sepultamento foi na cidade vizinha
de Muqui(ES), terra natal do Jorge.
Jorge era um homem simples de coração puro,
Deixou um legado muito bonito, Isso podemos
ver nas despedidas, pois todos nossos vizinhos compareçam, assim como ex
colegas de trabalho. E isso nos confortou muito.
Agradecemos a todos que puderam
comparecer: o nosso Muito Obrigado!
CONVITE PARA A MISSA DE 7.º DIA: DIA
05 DE AGOSTO DE 2024
Será na Paróquia Nossa
Senhora da Consolação, dos Frei Agostinianos Recoletos, às 19horas. Todos estão
convidados!
Aproveitemos e rezemos
pelos demais falecidos da Família Bonadiman: Bruno e Argentina(pai e mãe), tia Olendina,
tia Josefina e tio Zeferino(conhecido como Lem Toneto); lembremos dos demais
tios e tias, primos e primas, sobrinhas(
Maíra Rafaela, Regiane, Magda Valéria e André), irmãos: Tarcísio e José Avalcir),
o Zezé faleceu no dia 16/05/2024 e outros irmãos já falecidos há mais tempo:
Moacir, Lucila e Salécio Giovanni.Rezemos por eles e elas e todos serão nossos
intercessores!
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