XVII-DICAS DE LEITURAS
01- Mulheres e
Caça às Bruxas,
De Silvia Federici
(Boitempo,
160 páginas)
Nesta
obra curta e didática, a militante italiana Silvia Federici analisa aspectos
históricos para tentar entender a violência
contra as mulheres no mundo atual — e a importância do movimento feminista
através dos séculos. A autora prova que a violência à mulher é, na verdade,
algo sistêmico que perpassou (e perpassa) todas as sociedades.
02- Mulheres
Empilhadas,
De Patrícia Melo
(LeYa, 240 páginas)
Feminicídio é coisa séria e
a protagonista deste novo romance de ficção de Patrícia Melo sabe disso. Na
obra, a autora conta a história de uma advogada que larga a vida em São Paulo e
vai em direção ao Acre para assistir uma série de julgamentos de assassinos de
mulheres que as mataram, justamente, por elas serem mulheres. Embora
ficcional, Mulheres empilhadas é
o exemplo de livros que precisamos no Brasil, quinto país que mais mata
mulheres no mundo.
03-
Outras coisas que guardei pra mim,
De Samara A. Buchweitz (2023)
"Outras
coisas que mantive para mim" são contemplações destiladas de vivências,
pensamentos que capturam a superação de desafios, os abraços calorosos da
amizade, os reencontros significativos, mas também as lágrimas vertidas nas
sombras da tristeza, as dolorosas perdas e as despedidas.
04-
Crie de manhã, administre à tarde:
Os segredos empresariais por trás do gênio,
de Mauricio de
Souza, Renata
Sturm e Guther
Faggion (2023)
-O
Mauricio que raramente é revelado nasceu na barbearia de seu pai, exatamente no
dia em que o sr. Antonio de Sousa compartilhou com o filho o mais crucial de
todos os conselhos, um guia que moldou eternamente seu percurso: "Crie de
manhã, administre à tarde". Esses dois aspectos de Mauricio, o criativo e
o empreendedor, coexistem numa personalidade que é ao mesmo tempo tímida e
carismática, estabelecendo a base que influencia toda a sua filosofia de
negócios. Eles dependem mutuamente, como se fossem gêmeos siameses
inseparáveis.
05-
Eu Sou Porque Eles Foram
De Sara Larcher
As
feições, as profissões, os talentos, os feitios passam de geração em geração.
Os traumas, as dores, os segredos, as exclusões também. Repetimos padrões, por
amor e lealdade invisível, muitas vezes, do mesmo modo e nas mesmas datas. E,
até serem trazidos à consciência, os mesmos factos repetem -se, uma e outra
vez. Não somos assim tão livres como julgamos. Carregamos histórias que não são
nossas. E fazemo-lo sempre por lealdade à família, mesmo que inconsciente, e às
vezes, a um preço elevado, podendo custar a nossa própria felicidade e
bem-estar. Quando nascemos, não somos um livro em branco. Antes de nós, viveram
milhares de antepassados, com as suas histórias e vivências, alegrias e dores.
Eu sou porque eles foram.
Com uma
vasta experiência em terapia transgeracional e psicogenealogia, Sara Larcher
explica o impacto que o contexto familiar exerce sobre as pessoas. Explorando a
herança que nos é deixada, Eu Sou Porque Eles Foram debruça-se
sobre a importância das raízes da família, a alma da família e o impacto que
tem nas nossas escolhas de vida. Ao longo do livro, o leitor inicia a sua
jornada e é incentivado a conhecer o seu legado ancestral e a sua história,
através de exercícios práticos e da criação do seu Livro das Raízes, onde
poderá ir escrevendo os seus pensamentos e emoções ao longo do processo.
Com
recurso a testemunhos reais, escritos diretamente por quem já iniciou a jornada
sistémica, Eu Sou Porque Eles Foram oferece uma introdução à Terapia
Transgeracional e à Psicogenealogia, esclarecendo como podemos descobrir as
nossas heranças psicológicas – e o que fazer com elas.
A 16 de
novembro nas livrarias.
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