XIV-REFLEXÕES...
Lindolivo Soares Moura (*)(**)
I
Estou a
"quilômetros-luz" de um Francisco de Assis, mas devo confessar que ao
menos uma coisa temos em comum: eu "amo" os animais. Cães e cachorros
- eu nunca soube exatamente a diferença - são os meus preferidos. Respeitadas
as diferenças entre as raças, cachorros e cães são extremamente dóceis,
afetivos, e de uma fidelidade a toda prova. Desde há muito eles fazem parte de
nossa família, e estamos particularmente felizes por isso. Se você também tem
um animal de estimação, qualquer que seja ele, provavelmente sabe do que estou
falando. Agora vem a parte que nem todos sabem, bem poucos compreendem, e que
não é nada bom: muitas pessoas - bem mais do que se pensa - estão "doentiamente"
apaixonadas por seu animal de estimação. "E qual é o problema?", você
pode …
"Penso,
logo existo": no campo da Filosofia o francês René Descartes inseriu seu
nome na história com nada menos que três palavras. Já na área da Psicologia seu
conterrâneo, o também francês Jacques Lacan, precisou exatamente do dobro para
deixar sua marca com a afirmação não menos célebre: "surta quem pode, não
quem quer". Juristas do mundo todo, sobretudo Advogados, por motivos
óbvios têm preferido se identificar com Descartes; isso porque a partir da
afirmação Lacaniana a "fraudulenta insanidade mental" - leia-se
"falsa incapacidade" - pôde ser mais facilmente identificada e
desmascarada com segurança. Sirvo-me da presente introdução para falar de algo
sempre preocupante, que quando temos ou adquirimos não nos deixa jamais, quer
queiramos quer não: o viciemos.…
Antes de
que a barbárie da guerra as destruam,
aprecie a beleza arquitetônica das igrejas da Ucrânia Parecem tiradas de livros
de contos.
II
APROVEITANDO
O DESCANSO "SABÁTICO" PARA ENTENDER A ORIGEM DOS NOMES DOS DIAS DA
SEMANA
Você, que
aprecia tanto desejar bom dia e bom final de semana para Deus e todo mundo,
como eu, saberia dizer por que cada dia da semana tem o nome que lhe foi
atribuído? Ou então qual a origem e o significado de "feira" em cinco
desses dias? Ou ainda, por que não temos uma "primeira-feira" e
tampouco uma "sétima-feira" nessa mesma semana? E finalmente: saberia
dizer se as mudanças que deram origem aos nomes dos dias da semana do
calendário atual em português, foram ou não incorporadas por outros idiomas,
como o espanhol ou o inglês? Aproveite seu descanso "sabático" para
conhecer melhor um pouco dessa curiosa história; vale a pena! Vai que de
repente seu filho venha lhe pedir ma explicação.
Calma, por
favor relaxe! Não há nada demasiado preocupante acontecendo nem comigo nem com
algum dos meus entes queridos. Tampouco minha saudação significa uma despedida
e muito menos um adeus. Assim como acontece com os ursos polares - os
"não-polares" eu não saberia dizer se a estratégia é a mesma - começo
a "hibernar" por um tempo, cuja longevidade não sei precisar
exatamente qual seja. Decidi escrever! Se exatamente um livro, um livreto de
bolso, ou alguma coisa parecida, também não saberia dizer. O fato é que há
algum tempo alguns amigos mais próximos - poucos, eu confesso - têm me
estimulado a fazer isso: compilar e sistematizar certo número de escritos que
já venho escre…
: "Você
tem fé não porque encontrou Deus, mas porque Deus encontrou você".
III
"QUANDO
DINHEIRO E SEXO VIRAM 'MOEDA DE TROCA', E CASAMENTO VIRA 'CASA DE CÂMBIO'"
"Casamento não é céu e
nem inferno. É apenas um
purgatório"(Abraham Lincoln)
Homilias,
sermões e pregações pelo mundo todo, ensinam que espíritos bons - a que muitos
chamam de "deuses" - são responsáveis por tudo de bom que há e que
ocorre no mundo, ao passo que tudo que há ou que ocorre de mal é depositado na
conta de espíritos maus - a que muitos chamam de demônios, satanases, belzebus
e outras denominações mais. Sempre se acreditou na existência de muitos deuses,
mas a partir do momento em que a razão filosófica concluiu que Deus é
"todo poderoso", passou-se a acreditar num só, único e uno. Como
parece haver sobre a face da terra tanto bem quanto mal, e possuindo demônios
ou satanases, ao que se crê, um poderio infinitamente inferior ao de Deus,
concluiu-se que eles deveriam ser muitos, milhares, milhões,
"legiões" sem fim. Minha hipótese diagnóstica para a questão do bem e
do mal, como se poderá verificar a seguir, é infinitamente mais simples que a
hipótese religiosa: atribuo todo o bem e todo o mal que há e que ocorre no
mundo a duas entidades diferentes. A divergência básica entre a hipótese
religiosa e a minha é que, segundo presumo, minhas duas identidades hipotéticas
são ambas igualmente responsáveis tanto pelo bem como pelo mal que há e que
ocorre tanto nesse mundo - bonito, limpo e bem arejado - como no
"submundo", que é exatamente o contrário. Os tibetanos chamariam a
esse primeiro mundo "Drala", e ao segundo, o submundo,
"anti-Drala". Para retirá-lo da angústia em que possivelmente você já
se encontra, eis aqui as duas entidades às quais me refiro. São elas: dinheiro
e sexo. Sentiu quem sabe uma pontada de decepção com com minha revelação? Se
sim, mesmo assim não desanime; insisto
para que tenha um pouco mais de paciência e continui mantendo o foco da sua
atenção. De acordo com algumas religiões, dentre as inúmeras dores e
"desgraças" das quais você pode estar certo de que o céu sempre
estará livre, estão dinheiro e sexo. De nada adianta portanto você recomendar
aos seus parentes e entes queridos que coloquem uma mala cheia de ouro, prata e
diamante dentro do seu caixão, quando você partir para sua última viagem nesse
planeta; o "câmbio" no céu, ou no paraíso se preferir, é de outro
tipo, se é que você consegue compreender. Se dinheiro e riqueza estão
definitivamente fora do "pacote", sexo então, esquece. Como para
algumas dessas religiões ele só pode ter lugar dentro do matrimônio e condicionado
a uma única modalidade, bem como sendo absolutamente certo que no paraíso
homens e mulheres - e demais "gêneros", presume-se - não se darão um
ao outro em casamento, a que conclusão você chega? Além do mais você também
pode estar raciocinando da seguinte maneira: num céu que se preze não pode
obviamente faltar nada do que é bom; caso contrário esse céu não seria
absolutamente paradisíaco. Ora, como já nos foi assegurado que no céu não
haverá nem dinheiro nem sexo, a conclusão que se tira é: ou esse lugar absolutamente
paradisíaco chamado céu não passa de "promessa", ou dinheiro e sexo
são coisas ruins e por essa razão, como já foi dito, ficam fora do
"pacote". A primeira parte da presente reflexão termina aqui; a
segunda e última, não saia daí, vem logo a seguir.
Que
sexo e dinheiro sejam coisas boas - aliás, "ótimas", para não dizer
"maravilhosas" - só quem não pratica ou nunca praticou o primeiro, e
quem não possui ou nunca possuiu o segundo, podem discordar e opinar diferente.
"Ok, até aqui eu entendi; mas e a parte ruim que sexo e dinheiro podem
acarretar - você pergunta - onde é que se encontra?". A resposta é
simples: case, ou estabeleça um vínculo equivalente, e você descobrirá rapjdinho.
(*) Reflexão enviada por whatsapp, de
Vitória(ES)
(**)Psicólogo e Professor
Universitário no Consultório de Psicologia- Universidade Federal do Espírito
Santo- Vila Velha, Espírito Santo, Brasil.
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