sexta-feira, 8 de agosto de 2025

XI- SANTO AGOSTINHO E A FAMÍLIA Santa Mônica e Santo Agostinho nos ensinam sobre como ser famílias cristãs

 

XI-       SANTO AGOSTINHO E A FAMÍLIA

 

Santa Mônica e Santo Agostinho nos ensinam sobre como ser famílias cristãs

 

No fim do mês das vocações, comemorado durante todo o mês de agosto, celebramos nesta sexta-feira (27) e sábado (28), Santa Mônica e Santo Agostinho, respectivamente, que nos ajudam a ver a importância da oração e de conduzir os filhos nos caminhos de Deus. Mônica se tornou a padroeira das mães cristãs e Agostinho é bispo e doutor da Igreja.

Santa Mônica nasceu em Tagaste, atual Argélia, na África, em 331. Ainda jovem e por um acordo dos seus pais, casou-se com Patrício, um homem violento e mulherengo. Suportando tudo no silêncio e mansidão, encontrava o consolo nas orações que elevava a Cristo e à Virgem Maria pela conversão do esposo, que mudou de vida, batizou-se e morreu como bom cristão.

Já o filho mais velho, Agostinho, nasceu em 354, tinha atitudes egoístas, caprichosas e não se aproximava da fé. Pela sua conversão, Santa Mônica rezou durante 33 anos.

Agostinho era de grande capacidade intelectual, seguiu diversas correntes filosóficas e tinha um profundo conhecimento em retórica. Depois de passar por Roma, foi para Milão, onde conseguiu o cargo de professor em uma importante universidade. Em Milão começaria também sua busca por respostas que a vida intelectual não oferecia. Abraçou o maniqueísmo e rejeitava a proposta da fé cristã.

Mônica não desistiu e viajou atrás de seu filho. A conversão de Agostinho ocorreu com a influência de Santo Ambrósio de Milão. Em 387, o santo foi batizado na Páscoa e sua mãe sentiu que a missão havia sido realizada. No mesmo ano, mãe e filho decidiram voltar para a terra natal, mas, chegando ao porto de Óstia, perto de Roma, Mônica adoeceu e logo depois faleceu, em 27 de agosto de 387.

Agostinho é considerado o maior dos Padres da Igreja Ocidental, exerceu uma enorme influência na formação da teologia cristã e da civilização ocidental. Nada disso teria acontecido se sua mãe não tivesse insistido nas orações. Sobre sua mãe, Santo Agostinho escreveu: “Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade”.

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