Esta reflexão está baseada nos textos da
Catecismo da Igreja Católica (CIC) e no YOUCAT (Catecismo para os Jovens). Os
números maiores são referentes ao CIC e os menores ao YOUCAT.
Na Igreja, há Leigos e clérigo os que
como filhos de Deus, têm a mesma dignidade. Têm tarefas de igual valor, mas
distintas.
A missão dos leigos é construir e
reconstruir o mundo segundo o modelo do Reino de Deus.
Para eles são ordenados ministros com o
serviço do governo eclesial, do ensino doutrinal e da santificação sacramental.
(871-876, 934).
Cada cristão tem a missão de testemunhar
o Evangelho com a própria vida.
Mas Deus percorre, com cada pessoa um
caminho próprio.
A uns envia como LEIGOS, para
construírem o Reino de Deus no meio do mundo, numa família e com uma profissão;
para isso, concede-lhes, no Batismo e na Confirmação, todos os dons do Espírito
Santo necessários.
Atendendo a necessidade de Vocações na
Igreja, a outros encarrega com o ministério pastoral, para guiar, ensinar e
santificar o Seu Povo; ninguém pode reclamar a si esta missão, pois é o próprio
Senhor que os envia e dá, mediante o sacramento da Ordem, a Sua força divina
para o caminho, para, no lugar de Cristo, atuar e celebrar os Sacramentos. (138).
Os LEIGOS são enviados para se
comprometerem na sociedade, para que o Reino de Deus possa crescer no mundo.
(897-913, 940-943).
Um LEIGO não é um cristão de segunda
classe, porque ele participa do ministério sacerdotal de Cristo (sacerdócio
comum dos fiéis).
Ele empenha-se para que as pessoas do
seu meio (escola, faculdade, família e profissão) aprendam a conhecer e a amar
Cristo.
Ele cunha com a sua fé a sociedade, a
economia e a política.
Ele promove a vida eclesial assumindo
ministérios, como o acolitado e o leitorado, disponibilizando-se para dirigir
grupos e aderindo aos movimentos e conselhos eclesiais (por exemplo, os
conselhos paroquiais, pastoral ou econômico).
No incentivo às Vocações da Igreja,
também os jovens devem refletir seriamente sobre o lugar em que Deus os quer.
(139).
Os bispos têm a responsabilidade pela
Igreja local a eles confiada, assim como
a corresponsabilidade pela Igreja universal. Exercem sua autoridade em
comunhão mútua e em proveito de toda a Igreja, sob a orientação do Papa.
(886-887, 893-896, 938-939).
Os BISPOS devem ser, antes de mais,
APÓSTOLOS, isto é, testemunhas fiéis de Jesus, que pessoalmente os chamou à Sua
intimidade e os envia (…).
Enquanto sucessor dos Apóstolos, o BISPO
exerce o seu ministério por força da autoridade apostólica que detém; ele não é
um funcionário ou uma espécie de assistente do PAPA, mas atua com ele e sob a
sua orientação. (144).
Um ministro católico ordenado não
celebra os sacramentos por força própria ou por perfeição moral (que ele,
frequente e infelizmente, não tem), mas in
persona Christi.
Pela sua ordenação, cresce nele a força
de Cristo, que transforma, cura e salva. Porque um ministro ordenado de si nada
tem, é acima de tudo um servo. Por isso, o sinal de reconhecimento de um
autêntico ministro ordenado é o humilde assombro pela sua própria vocação.
(250).
Deus é amor. Ele também deseja o nosso
amor. Uma forma de entrega amorosa a Deus é viver como Jesus, ou seja, pobre,
celibatário e obediente. Quem assim vive tem cabeça, coração e mãos livres para
Deus e para a humanidade. (914-933,944-945).
Além dos sacerdotes, diáconos, bispos
existem homens e mulheres que se consagram inteiramente a Deus: são os
consagrados (religiosos) e consagradas (religiosas).
Seguem os conselhos evangélicos em
pobreza, castidade celibatária e obediência; renunciam às riquezas, ao amor
conjugal mostrando a todos que o mundo não é tudo. No fundo, só o encontro
“face a face” com o esposo divino fará a humanidade feliz. (cf. YOUCAT, 145).
Nas Vocações na Igreja, surgem
continuamente indivíduos que se deixam conquistar verdadeira e totalmente por
Jesus, a ponto de, “por causa do Reino dos Céus” (Mt 19,12), entregarem tudo a
Deus, mesmo coisas boas, como as suas riquezas, a autodeterminação e o amor
conjugal.
Esta existência segundo os CONSELHOS
EVANGÉLICOS em pobreza, castidade celibatária e obediência, mostra a todos que
o mundo não é tudo.
No fundo, só o encontro “face a face”
com o esposo divino fará a humanidade feliz. (145).
Os “trabalhos” que Deus
distribui aos seres humanos na terra são de uma infinidade sem tamanho. Quantas
são as pessoas convidadas a trabalhar na messe do Senhor!
Que nunca deixemos de
rezar pelos que já são operários e principalmente para que Deus possa escolher
cada vez mais pessoas dispostas a trabalhar para a messe!
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