domingo, 14 de junho de 2020

NECESSIDADE DE VOCAÇÕES ASSUMIDAS


Esta reflexão está baseada nos textos da Catecismo da Igreja Católica (CIC) e no YOUCAT (Catecismo para os Jovens). Os números maiores são referentes ao CIC e os menores ao YOUCAT.

Na Igreja, há Leigos e clérigo os que como filhos de Deus, têm a mesma dignidade. Têm tarefas de igual valor, mas distintas.

A missão dos leigos é construir e reconstruir o mundo segundo o modelo do Reino de Deus.

Para eles são ordenados ministros com o serviço do governo eclesial, do ensino doutrinal e da santificação sacramental. (871-876, 934).

Cada cristão tem a missão de testemunhar o Evangelho com a própria vida.

Mas Deus percorre, com cada pessoa um caminho próprio.

A uns envia como LEIGOS, para construírem o Reino de Deus no meio do mundo, numa família e com uma profissão; para isso, concede-lhes, no Batismo e na Confirmação, todos os dons do Espírito Santo necessários.

Atendendo a necessidade de Vocações na Igreja, a outros encarrega com o ministério pastoral, para guiar, ensinar e santificar o Seu Povo; ninguém pode reclamar a si esta missão, pois é o próprio Senhor que os envia e dá, mediante o sacramento da Ordem, a Sua força divina para o caminho, para, no lugar de Cristo, atuar e celebrar os Sacramentos. (138).

Os LEIGOS são enviados para se comprometerem na sociedade, para que o Reino de Deus possa crescer no mundo. (897-913, 940-943).

Um LEIGO não é um cristão de segunda classe, porque ele participa do ministério sacerdotal de Cristo (sacerdócio comum dos fiéis).

Ele empenha-se para que as pessoas do seu meio (escola, faculdade, família e profissão) aprendam a conhecer e a amar Cristo.

Ele cunha com a sua fé a sociedade, a economia e a política.

Ele promove a vida eclesial assumindo ministérios, como o acolitado e o leitorado, disponibilizando-se para dirigir grupos e aderindo aos movimentos e conselhos eclesiais (por exemplo, os conselhos paroquiais, pastoral ou econômico).

No incentivo às Vocações da Igreja, também os jovens devem refletir seriamente sobre o lugar em que Deus os quer. (139).

Os bispos têm a responsabilidade pela Igreja local a eles confiada, assim como  a corresponsabilidade pela Igreja universal. Exercem sua autoridade em comunhão mútua e em proveito de toda a Igreja, sob a orientação do Papa. (886-887, 893-896, 938-939).

Os BISPOS devem ser, antes de mais, APÓSTOLOS, isto é, testemunhas fiéis de Jesus, que pessoalmente os chamou à Sua intimidade e os envia (…).

Enquanto sucessor dos Apóstolos, o BISPO exerce o seu ministério por força da autoridade apostólica que detém; ele não é um funcionário ou uma espécie de assistente do PAPA, mas atua com ele e sob a sua orientação. (144).

Um ministro católico ordenado não celebra os sacramentos por força própria ou por perfeição moral (que ele, frequente e infelizmente, não tem), mas in persona Christi.

Pela sua ordenação, cresce nele a força de Cristo, que transforma, cura e salva. Porque um ministro ordenado de si nada tem, é acima de tudo um servo. Por isso, o sinal de reconhecimento de um autêntico ministro ordenado é o humilde assombro pela sua própria vocação. (250).

Deus é amor. Ele também deseja o nosso amor. Uma forma de entrega amorosa a Deus é viver como Jesus, ou seja, pobre, celibatário e obediente. Quem assim vive tem cabeça, coração e mãos livres para Deus e para a humanidade. (914-933,944-945).

Além dos sacerdotes, diáconos, bispos existem homens e mulheres que se consagram inteiramente a Deus: são os consagrados (religiosos) e consagradas (religiosas).

Seguem os conselhos evangélicos em pobreza, castidade celibatária e obediência; renunciam às riquezas, ao amor conjugal mostrando a todos que o mundo não é tudo. No fundo, só o encontro “face a face” com o esposo divino fará a humanidade feliz. (cf. YOUCAT, 145).

Nas Vocações na Igreja, surgem continuamente indivíduos que se deixam conquistar verdadeira e totalmente por Jesus, a ponto de, “por causa do Reino dos Céus” (Mt 19,12), entregarem tudo a Deus, mesmo coisas boas, como as suas riquezas, a autodeterminação e o amor conjugal.

Esta existência segundo os CONSELHOS EVANGÉLICOS em pobreza, castidade celibatária e obediência, mostra a todos que o mundo não é tudo.

No fundo, só o encontro “face a face” com o esposo divino fará a humanidade feliz. (145).

Os “trabalhos” que Deus distribui aos seres humanos na terra são de uma infinidade sem tamanho. Quantas são as pessoas convidadas a trabalhar na messe do Senhor!

Que nunca deixemos de rezar pelos que já são operários e principalmente para que Deus possa escolher cada vez mais pessoas dispostas a trabalhar para a messe!

Sérgio Bonadiman

 

Fonte: http://www.pnslourdes.com.br/formacao/formacao-catequetica/as-vocacoes-na-igreja/

 


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