Famílias em segunda união: um desafio evangelizador
Por Wladimir Porreca
A
instituição família passa por diversas mudanças, entre as quais se inclui o
aumento das separações e a redução de casamentos legais e religiosos. Diante
dessa realidade, a Igreja Católica, que defende a indissolubilidade do
matrimônio, procura apoiar movimentos, pastorais e serviços que atendam,
acolham, instruam e integrem na comunidade eclesial os membros das famílias em
que os cônjuges estão em segunda união.
- Iniciando a conversa
Como
padre, psicólogo e pesquisador na área de família, deparei inúmeras vezes com a
situação esperançosa e dolorosa de casais que se uniram pelo vínculo
sacramental do matrimônio válido ou não, consumaram a união conjugal, se
separaram e constituíram nova união. Esses casais normalmente se consideravam
excluídos – ou se excluíam – da vida comunitária da Igreja, na maioria das
vezes por desconhecerem ou terem sido mal orientados e informados acerca dos
ensinamentos “oficiais” da Igreja Católica acerca do matrimônio. Em seus
relatos, esses casais em segunda união davam como verdadeiro e certo (oficiais)
as orientações que recebiam de membros do clero e de agentes de pastorais.
Orientações com conteúdo quase sempre fragmentado, sem considerar os princípios
da misericórdia e da verdade, normalmente sem fundamento e com forte acento
rigorista ou laxista, que gerava interpretações confusas e pouco acolhedoras,
aumentando o sofrimento desses casais (PORRECA, 2004).
- Proposta evangelizadora
Como
proposta para acolher e orientar evangelicamente os membros das famílias em
segunda união, poder-se-ia trilhar caminhos que levassem a considerar as mudanças
societárias e culturais que influenciam a estrutura e dinâmica familiar; a
assumir uma postura de compaixão pelo processo de separação/divórcio dos
cônjuges dessas famílias; a entender de fato quem são as famílias em segunda
união e direcionar as ações evangelizadoras com e nas famílias em segunda união
pelos princípios da misericórdia e da verdade; e ainda, a utilizar o espaço
privilegiado dos movimentos, pastorais e serviços eclesiais que atuam junto à
família como lugar adequado para a acolhida e vivência comunitária das famílias
em segunda união.
- Breve histórico das mudanças na família
A partir
de 1960, com a modernização societária e cultural, a sociedade brasileira
vivenciou o crescente declínio da família patriarcal e dos princípios e
controles religiosos e comunitários mais tradicionais. A estrutura e a dinâmica
da família modificam-se, principalmente, pelo ingresso da mulher no mercado de
trabalho, pelos movimentos de contracultura, pela sexualidade desvinculada da
geração de filhos e ainda pela influência da psicologia e/ou psicologismos
direcionados à valorização do individualismo, do relativismo, do pluralismo e
da competição. Os interesses individuais predominam sobre os interesses
coletivos, levando os membros da família a exigir muito mais da conjugalidade e
parentalidade. A sexualidade compensadora se torna indispensável, o
companheirismo e a amizade já não são considerados suficientes para manter o
casamento. A busca da igualdade de direitos e deveres vai se instalando de
forma complexa. Essas inúmeras mudanças passam a exigir uma reorganização do
relacionamento conjugal e familiar. Os membros da família “moderna” aprendem a
dividir as tarefas e responsabilidades da casa e da vida familiar de nova
maneira; a dimensão de complementaridade perpassa a organização familiar
(PORRECA, 2004).
Cria-se
um mundo novo para a família, no qual tudo é possível, em que a novidade tende
a sempre ser considerada o melhor e se convive com o paradoxo da cultura do
diferente e o desejo igualitário. Essas mudanças afetam a família internamente,
modificando os vínculos e relacionamentos entre os membros, os papéis
domésticos, a sexualidade, a fecundidade e a geração e educação de filhos. A
geração de filhos, por exemplo, fica condicionada à condição financeira (filho
tornou-se “custo”, “gasto”). Além disso, tais mudanças afetam-na também
externamente, no que se refere às formas de sociabilidade que vigoram fora das
relações familiares. Com estruturas relacionais bastante diversificadas e com
limites variáveis, de cultura a cultura, a família assume ampla gama de formas.
No Brasil, a maioria das formas familiares são monoparentais, chefiadas por
mulheres (IBGE, 2010). Isso não significa que a família está desaparecendo, mas
sim que estamos diante de um processo sociocultural de nova diferenciação da
família. Estamos diante de um quadro social de mudanças que afetam o modelo
nuclear da família e a ordenação da vida doméstica.
De um
lado, um conjunto de transformações sociais contribui para alterações nas
condições de mulheres e de homens na família e na sociedade, para nova
concepção de amor e de casamento, o qual deixa de ser considerado duradouro e
é amparado pela legalização da separação conjugal. Apesar de o modelo de união
eterna continuar a ser o ideal para algumas pessoas, muitas outras já não
acreditam na indissolubilidade da união entre os cônjuges, tampouco na
obrigatoriedade da manutenção de um casamento insatisfatório ou sem amor.
- A separação é um fracasso
Mesmo
considerando o contexto de mudanças na família brasileira, é importante
recordar que ninguém, em sã e saudável consciência, se casa para
separar/divorciar-se. É por isso que, quando se rompe a relação conjugal pela
separação/divórcio, os membros da família, em especial os cônjuges,
experimentam um sofrimento doloroso, cultivando o sentimento de fracasso. Os
filhos também sofrem, normalmente se recusam a aceitar a separação num primeiro
momento, mas, com o tempo e o empenho amigável e honesto dos pais, conseguem
adaptar-se, não sem tensão e sofrimentos, à nova realidade familiar (PORRECA,
2012).
De fato,
os membros da família em segunda união são invadidos pelos sentimentos e
realidades de perda e fracasso que perpassam a situação de separação. A dor
vivida com a ruptura conjugal deixa os membros da família em estado de
suspensão, de ausência de significados para a existência, quando não de
empobrecimento. Ainda assim, os membros dessas famílias procuram superar o que
lhes causou sofrimento e criam estratégias de resistência, mesmo quando estão
fragilizados. Há casais que se casam de novo e apoiam outros a se casar, e os
filhos adaptam-se à nova família, não sem sofrimentos e perdas. Nesse sentido,
encontramos muitos casais em segunda união que aconselham as pessoas a se
casar, mas com amor responsável e maturidade de vida.
Sensíveis
à realidade de sofrimentos na qual vivem os membros das famílias com a
separação/divórcio conjugal, os padres sinodais, na III Assembleia Geral
Extraordinária em preparação para o Sínodo da Família (8/10/2014), na Relatio Synodi, n. 45, apontam
claramente a necessidade de opções pastorais corajosas no que se refere às
famílias que vivenciam a separação e o divórcio conjugal. Reconhecem que essa
realidade constitui feridas que provocam sofrimentos profundos nos cônjuges que
as experimentam e nos filhos. Apontam ainda a urgência de novos caminhos
pastorais que levem em conta a realidade efetiva das fragilidades familiares,
conscientes de que, com frequência, estas são mais “padecidas” com sofrimento
do que escolhidas com plena liberdade. Trata-se de situações diferentes, tanto
por fatores pessoais como culturais e socioeconômicos. Por isso, os padres
sinodais declararam ser necessário um olhar diferenciado, como sugeria são João
Paulo II (cf. Familiaris Consortio, n. 84).
Entre os
que se separam/divorciam, encontram-se muitos casais que procuram recomeçar a
vida conjugal e familiar e constroem nova relação conjugal e, quando possível,
familiar.
- As famílias em segunda união
Casar
novamente conduz os membros da família à reorganização da sua vida afetiva,
social, profissional e sexual. Uma reorganização que considera diversos
desafios de vivenciar a nova relação com seus elementos e dinamismos próprios.
Entre os desafios, está a construção de nova relação familiar, com
características próprias, tendo por base vivências e modelos anteriormente
experienciados da relação familiar precedente. Uma construção nova, formada por
dois núcleos familiares, diferente da precedente relação conjugal e familiar,
que formava um só núcleo. Isto é, as famílias em segunda união trazem em sua
realidade a convivência, não sem tensão, de dois núcleos: o da família anterior,
de cada cônjuge, com suas experiências próprias, e o da atual.
Existe
uma ruptura nas relações, sobretudo da conjugal, mas não uma anulação do que
foi construído e vivenciado na família precedente. Daí a dificuldade em
estabelecer limites e vínculos, a qual muitas vezes gera certa confusão,
ambiguidade e incerteza nas identidades e nos papéis dos membros da família em
segunda união, até mesmo pela falta de nomenclatura dos papéis (padrastos ou
madrastas, tios/as, namorado/a da mãe ou do pai, filho/a ou enteada/o, e
outros). Essa dificuldade se agrava quando os membros da família em segunda
união buscam, numa árdua tarefa, estabelecer a forma de organização doméstica
como se a anterior não tivesse existido ou tentam tratar a segunda união como
se fosse a primeira. Ou tratam a nova relação familiar como continuidade
fragmentada da primeira. Querer vivenciar as relações familiares na segunda
união como se ali existisse uma família em primeira união é condená-la ao
fracasso.
O empenho
em viver numa realidade composta de dois núcleos como se ali existisse apenas
um núcleo é desgastante, conflituoso e condiciona os membros da família em
segunda união a não usufruir da nova relação com suas características próprias.
Nesse sentido, observa-se uma dificuldade dos casais em segunda união de
harmonizar suas visões educacionais dos filhos já existentes e, ainda, a
interferência dos ex-cônjuges sobre os respectivos filhos. Para os casais em
segunda união, é um desafio árduo acolher e integrar as histórias familiares
precedentes e se adaptar à nova realidade familiar. Isso não significa
categorizar ou julgar a moralidade de cada família, mas assumir e experienciar
a realidade em que está inserida a vida familiar (PORRECA, 2012).
Outro
desafio para as famílias em segunda união está no ideário de família fundado no
modelo nuclear, isto é, composto de mãe, pai e filhos. É interessante observar
o constante desafio desses casais de ressignificar e superar o individualismo e
o relativismo que geram o pluralismo e a fragmentação, próprios do nosso tempo
contemporâneo. A família em segunda união se empenha para estabelecer, à medida
do que lhe é possível, pela própria condição em que se encontra, uma
aproximação do ideal de família formada por pai, mãe e seus filhos. Essa atitude
dos casais em segunda união demonstra o desejo, o amor, a estima e o
reconhecimento deles pela família nuclear. Um modelo que continua a perpassar
os papéis das diversas formas de família “moderna” (PORRECA, 2013).
- Igreja Mãe e Mestra
Em
relação às famílias católicas em segunda união, a Familiaris Consortio (1981) e
a renovação do Código de Direito Canônico (1983) reiteram os ensinamentos do
Vaticano II, subsidiando e corroborando as posições que a Igreja Católica
latino-americana defendeu e militou desde os anos 1960. E com isso abriram
oportunidades e possibilidades pastorais para as famílias católicas em segunda
união.
No
Brasil, uma das iniciativas marcantes e oficiais de uma organização mais
sistemática e estruturada da ação evangelizadora com os casais em segunda união
aconteceu na Arquidiocese de Porto Alegre, com o casal Kleber e Laureci (Grupo
Bom Pastor), objetivando o acolhimento e a evangelização dos casais em segunda
união e a reintegração deles na comunidade paroquial, por meio dos princípios
da misericórdia e da verdade. Nesse período começaram a surgir nas diversas
localidades brasileiras ações que evangelizavam famílias, por meio da CVF
(Comissão de Vida e Família).
A
temática das famílias em segunda união começou a fazer parte dos encontros,
congressos, assembleias e outras atividades eclesiais, com a preocupação de
estudar e aplicar os princípios da misericórdia e da verdade. Da misericórdia:
do acolhimento que, seguindo os passos da Familiaris Consortio (1981, n. 84), viesse a
colaborar para que os casais em segunda união pudessem ouvir, ler e propagar
com solicitude evangélica a Palavra de Deus; participar da celebração da
eucaristia, fazendo o exercício da comunhão espiritual; perseverar na oração,
de modo particular na adoração eucarística, estreitando os vínculos com Jesus
Cristo eucarístico, e ainda, pela oração do terço em família, manifestar a
devoção à Virgem Maria; batizar e, com ternura e propriedade, transmitir e
educar os filhos na fé cristã. Atrelado ao exercício do princípio da
misericórdia, como uma Igreja Mãe, está o da verdade, como uma Igreja Mestra
que procura ensinar e propagar os ensinamentos do evangelho e do Magistério
sobre o matrimônio e a família.
- As famílias em segunda união e a Igreja Católica
Muitos
casais católicos em segunda união desconhecem a importância, a sacralidade e o
significado do sacramento do matrimônio quando se casam. Muitos dos casais em
segunda união (PORRECA, 2004; 2013) admitiram que eram imaturos e não estavam
preparados para assumir um compromisso sacramental que fosse para sempre.
Casaram-se porque era bonito ter a bênção na Igreja e também porque “todo o
mundo” se casa na Igreja. Parece que muitos casais se casam com insuficiência
de fé cristã/católica e quase sem noção e consciência do que estão celebrando,
o que demonstra um questionamento sobre a validade do sacramento matrimonial.
Essa realidade impõe à ação evangelizadora da Igreja o desafio de preparar os
noivos para celebrar, de forma consciente e responsável na fé católica, o sacramento
do matrimônio.
Contudo,
o sofrimento mais relatado pelos casais em segunda união com relação à Igreja é
não poderem participar da comunhão eucarística na missa. Essa privação gera
socialmente, no ambiente religioso, a exposição da situação irregular em que se
encontram; psicologicamente, o enfrentamento da realidade da segunda união como
proibição, uma sensação de indignidade e condenação. Poucos mencionam o valor
da comunhão eucarística em si (PORRECA, 2013). O modelo de Igreja sacramental e
a redução da celebração da missa à comunhão eucarística contribuem para que o
sentimento de exclusão seja reforçado nesses casais.
No
entanto, para muitos casais, o sofrimento causado pela impossibilidade da
comunhão eucarística tornou-se recurso revitalizador de superação da dor e do
sofrimento, pois os encaminhou a buscar possíveis soluções por meio da CVF na
Igreja. Segundo seu relato, o sofrimento aumentava quando eram recebidos e
acolhidos na vida comunitária eclesial com a apresentação do que eles “não podiam
fazer”. O primeiro discurso que recebiam era o do “não pode”, seja por parte do
clero, seja por parte de alguns agentes de pastorais. Talvez se o “não pode”
ocupasse um segundo momento no contato com os casais em segunda união, isso
colaboraria e muito para o acolhimento e participação desses casais nas
comunidades eclesiais. É bonito e esperançoso ler, no número 84 da Familiaris Consortio, talvez até
como síntese da ação evangelizadora com as famílias em segunda união, as
orientações do então papa João Paulo II sobre o acolhimento, a evangelização e
a ação pastoral para com os casais em segunda união. Ele recomenda que seja
examinada e aprofundada a pastoral dos casais em segunda união, aceitando que a
condição humana é sujeita à fragilidade e ao fracasso, e também afirma que os
casais em segunda união não são separados da Igreja, mas convidados a
participar da vida em missão da Igreja, nos limites exigidos pela sua condição
particular de divorciados. Recorda, ainda, aos pastores a grave responsabilidade
de bem discernir as diversas situações desses casais, por amor à verdade.
Seguindo
os passos do então papa João Paulo II, pode-se encontrar na Relatio Synodi, no n. 51 da III
Assembleia em preparação ao Sínodo da Família (8/10/2014), o relato dos padres
sinodais apontando para um discernimento atento e um acompanhamento de grande
respeito com os casais em segunda união. Eles declaram que se deve evitar
qualquer linguagem e atitude que os faça se sentirem discriminados, além de
buscar promover a participação desses casais na vida da comunidade. E concluem:
“Cuidar deles não é, para a comunidade cristã, uma debilitação da sua fé e do
seu testemunho a propósito da indissolubilidade matrimonial, mas, ao contrário,
é precisamente nesse cuidado que ela exprime a sua caridade”.
- Espaço privilegiado na Igreja
Muitos
casais em segunda união admitem que o discurso católico em relação à segunda
união está sendo articulado para promover a integração entre a situação atual
em que vivem suas famílias e os valores que a Igreja interpreta como
imprescindíveis para a vida familiar. Consideram a atuação da CVF da Igreja
junto a suas famílias um exemplo dessa articulação, pois esse espaço familiar
na ação evangelizadora da Igreja favoreceu o redescobrimento da posição e postura
desses casais e seus filhos na vida comunitária eclesial e maior
conscientização do clero e agentes de pastorais sobre o significado do
acolhimento e dos direitos desses casais. Os casais concordam que, depois de
iniciar sua participação na CVF, adquiriram maior entendimento e se sentiram
mais acolhidos e menos discriminados ou indignos. Na fraternidade da CVF, os
casais em segunda união tiveram muitas oportunidades de estar com outros casais
e, nas trocas de experiências e orientações humanas e espirituais, reuniram
condições, orientações e subsídios para educar os filhos na fé cristã. Nos
encontros promovidos pela CVF, conheceram mais e melhor a doutrina da unidade e
indissolubilidade matrimoniais e, na obediência a esses princípios, a certeza
da infinita misericórdia de Deus. E ainda procuram cultivar o espírito e as
obras de misericórdia, implorando assim, dia a dia, a graça de Deus para viver
o espírito da Trindade santa como modelo de família, tal como vivido pela
Sagrada Família. Enfim, os casais em segunda união, com seus sofrimentos e
esperanças, poderão encontrar alento na Igreja, que é Mãe misericordiosa, para
serem sustentados na fé e na esperança e ainda, pela graça batismal, poderão
buscar, dia e noite, viver o ideal da família, no que lhes é possível, a
serviço da comunidade na condição em que se encontram. Aos bispos, padres e
agentes de pastorais cabe rezar por essas famílias, encorajá-las, promover
esclarecimentos e ensinamentos da Igreja Mãe e Mestra, com sensatez e
conhecimento adequado. Aos membros das famílias em segunda união cabe recordar
os princípios fundamentais e iluminadores da fé cristã católica: o salvífico –
Deus não nega a salvação a ninguém, em qualquer situação; o batismal – quem
vive a segunda união não renunciou ao batismo e à fé; e o eclesial – os casais
em segunda união são membros da Igreja e fazem parte da sua vida e missão.
Esperemos
que, com base nas reflexões do sínodo sobre a vocação e a missão da família na
Igreja, a família em segunda união, um dos desafios pastorais no contexto da
evangelização, possa perceber e sentir a Igreja como “chamada sem demora a
cuidar das feridas que sangram e a reacender a esperança para tantas pessoas
sem esperança” (Papa Francisco, encerramento da III Assembleia Extraordinária
do Sínodo dos Bispos, 2014).
Bibliografia
PORRECA,
W. Famílias recompostas: casais católicos em segunda união. 2004. Dissertação
de mestrado – Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto,
Universidade de São Paulo.
______. Famílias em segunda união:
questões pastorais. 3. ed. São Paulo: Paulinas: 2013.
______. Filhos: desafios e adaptações na
família em segunda união. São Paulo: Paulinas, 2012.
Wladimir Porreca
é padre da Diocese de São João da
Boa Vista (SP); doutor em Psicologia (USP) e Serviço Social (Unesp) e
pós-doutorado em Psicologia (UnB). E-mail: wp@unb.br
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