Por João Justino de Medeiros Silva
O texto considera o tema da Campanha da Fraternidade
de 2022, indicando a complexidade da educação, as referências para o discernimento
em favor de uma educação humanista e integral, na sua relação com o Pacto Global
Educativo proposto pelo Papa Francisco. Ao mesmo tempo, apresenta a importante relação
da Campanha com a Quaresma, à luz do Evangelho da misericórdia (Jo 8,1-11).
Introdução
A Igreja no
Brasil, desde 1964, propõe para o tempo quaresmal a realização da Campanha da Fraternidade.
Esse dispositivo pastoral proporciona forte impulso evangelizador e desperta os
membros da Igreja no Brasil para a vivência da fraternidade, em sintonia com o mandamento
de Jesus, o amor ao próximo (cf. Jo 13,34). A espiritualidade da penitência e da
conversão tem alcance concreto na vida pessoal, familiar, comunitária e cidadã.
O Evangelho é inspiração de novas atitudes que se desdobram no estilo de vida e
na transformação da sociedade segundo o horizonte da fraternidade, núcleo do mandamento
de Jesus.
Alguns poderiam
estranhar que, no tempo de preparação para a Páscoa, a Igreja no Brasil proponha
a Campanha da Fraternidade, articulada em torno de temas de imediata incidência
social. Ora, quem poderia negar a existência de profunda relação entre viver a fraternidade
e construir uma sociedade justa e fraterna? A Páscoa de Jesus nos compromete com
o anúncio de novos céus e nova terra, da vitória da vida sobre a morte, do triunfo
da liberdade sobre qualquer forma de escravidão. A Campanha da Fraternidade não
faz sombra ao sentido da Quaresma; antes, potencializa o apelo à conversão, ao identificar
realidades pessoais e sociais que precisam ser iluminadas pelo Evangelho.
Toda campanha
supõe a mobilização, por tempo determinado, em torno de um objeto ou tema. Nesse
caso, o tempo é a Quaresma, período de oportuno chamado à conversão pessoal. A educação
será o tema da vez. Já foi tema de duas Campanhas anteriores, avaliadas como muito
pertinentes. Em 1982, há quase 40 anos, realizou-se a primeira Campanha da Fraternidade
com o tema da educação. O lema era: “A verdade vos libertará”. Dessa Campanha resultou,
em muitas dioceses, a organização da Pastoral da Educação. Depois, em 1998, com
o lema: “A serviço da vida e da esperança”, houve a segunda Campanha sobre esse
tema. Para a Quaresma de 2022, foi escolhido novamente o tema da educação, com o
lema: “Fala com sabedoria, ensina com amor” (cf. Pr 31,26). O objetivo geral é “promover
um diálogo a partir da realidade educativa no Brasil, à luz da fé cristã, propondo
caminhos em favor do humanismo integral e solidário”.
Ao preparar
a Campanha, os responsáveis debateram longamente sobre o contexto atual e sobre
a extensão das questões para os próximos anos. Isso quer dizer que os impactos da
pandemia do novo coronavírus, no âmbito da educação, farão se sentir ainda mais.
De algum modo, os desafios da educação foram potencializados, e a busca de soluções
precisa envolver ainda mais as famílias, as instituições de ensino e a sociedade
como um todo. A Igreja no Brasil, no exercício de sua missão evangelizadora, compreende
que pode contribuir significativamente para a educação, considerando sua histórica
participação no âmbito educacional, sobretudo num tempo em que o papa Francisco
convoca as famílias, as instituições de ensino e a sociedade para refazer o Pacto
Educativo Global.
1.
Jesus “fala com sabedoria, ensina com amor”
São João nos
apresenta uma cena bastante iluminadora sobre o modo de agir de Jesus como Mestre.
O texto é conhecido como o da “mulher adúltera” e se encontra em João 8,1-11. Jesus
se encontra em Jerusalém, no contexto da festa das Tendas. Vai ao templo, ensina
e desperta comentários da parte dos judeus: “Como ele é tão letrado, sem nunca ter
recebido instrução?” (Jo 7,15). Mais adiante, Jesus volta do monte das Oliveiras
e retorna ao templo. Senta-se e começa a ensinar o povo que se reuniu ao seu redor.
Então, “os letrados”, escribas e fariseus, aproximam-se para testar sua sabedoria.
Apresentam-lhe uma mulher pega em adultério, recordam-lhe o ensinamento da Lei,
que manda apedrejá-la, e querem ouvir o parecer de Jesus.
O Mestre se
inclina e escreve no chão com o dedo. Diante da insistência dos escribas e fariseus
por uma resposta, diz: “Quem entre vós não tiver pecados, atire a primeira pedra!”
(Jo 8,7). Jesus volta a inclinar-se e a escrever no chão. Todos saíram pouco a pouco,
e a mulher, em pé, ficou só diante de Jesus. Ele a despede com palavras de perdão,
as quais a remetem à nova vida: “Eu também não te condeno. Vai e, de agora em diante,
não peques mais” (Jo 8,11).
O ensino de
Jesus é libertador. Observa-se, na cena supracitada, seu modo de tratar os interlocutores
e a acusada. De alguma forma, ele libertou a todos com sua sabedoria e seu amor.
Libertou os acusadores de matar aquela mulher e, ao lhes tocar a consciência, ocasionou
a consequente revisão da própria vida. Libertou a mulher de ser apedrejada e abriu-lhe
nova oportunidade de vida. Partindo de perguntas ao redor de um fato, Jesus ilumina
também, com a verdade da misericórdia e do valor da pessoa humana, os membros do
povo que ali estavam e assistiam à cena. Tudo nos leva a concluir que ensinar é
libertar o ser humano das muitas amarras impostas pelo pecado, pelo legalismo, pela
insensatez, pelo ódio, pela falta da fraternidade.
Esse relato
evangélico inspira todo o Texto-base
da Campanha da Fraternidade de 2022 e também o cartaz, que apresenta Jesus inclinado,
a escrever com o dedo no chão, como Mestre da sabedoria e do amor. A liturgia do
5º domingo da Quaresma trará esse Evangelho e evidenciará as relações imediatas
entre a conversão pessoal e seu desdobramento social.
2.
Escutar para iniciar o diálogo
Qualquer mudança
almejada supõe a percepção de como está o que precisa ser mudado. Em termos pessoais,
não pode haver conversão sem o passo de olhar para si mesmo, reconhecer o que precisa
ser mudado e reunir motivos, energias e decisões para ser e agir de modo diferente.
Essa dinâmica é própria de todos os tempos, mas a Quaresma favorece a revisão de
como o cristão está vivendo seu batismo. Incluem-se aí as atitudes promotoras da
fraternidade como referências de uma sociedade justa e solidária.
Ao tratar
da educação, a Campanha da Fraternidade convida todas as comunidades eclesiais –
e, portanto, cada família e cada membro da Igreja – a direcionar sua atenção à educação
em nosso país. Trata-se de um esforço para analisar a realidade educativa na perspectiva
do mundo familiar, da educação formal – escolas e universidades – e da sociedade
em geral. É óbvio que não se pode reduzir a educação à escolarização, embora a escola
tenha enorme importância nos processos educativos. No fundo, a educação é sempre
obra de muitos. E aqui se revela o ponto de partida da intuição do papa Francisco,
ao propor o Pacto Educativo Global. Ele se inspirou no provérbio africano: “Para
educar uma criança, é preciso uma aldeia inteira”. Esse provérbio tem a força de
uma metáfora. Basta lembrar que, nestes tempos, o mundo é chamado de aldeia global.
No Brasil,
a grande maioria da população se encontra nas cidades. Esse dado reforça a compreensão
de que os educadores não são apenas os pais e os professores. Embora estes sejam
os principais responsáveis pela educação, há muitos outros educadores em cena. A
título de exemplo, os modernos meios de comunicação, por intermédio de seus programas,
têm fortíssimo impacto na educação da geração atual. Também os artistas educam por
suas obras. Quanto conteúdo é transmitido pela poesia, pela música, pelo teatro,
pelo cinema, pela televisão, pelas redes sociais… Pode-se afirmar que, em algum
nível, todas as instituições têm algum impacto educativo.
Vivemos num
tempo em que predomina a cultura urbana, tão diversa e plural. Por isso, educar
na aldeia global é bem mais complexo do que em outros cenários da história. É perceptível
o surgimento de propostas pedagógicas que tendem a limitar ao máximo o tamanho da
aldeia, na pretensão de oferecer uma educação mais sólida. Resta saber se o resultado
serão pessoas capazes de lidar com a pluralidade da sociedade em todos os aspectos,
traço da humanidade que não poderá ser suprimido.
É preciso,
pois, analisar o contexto da educação e seus desafios, potencializados pela pandemia.
Não resta dúvida de que a pandemia evidenciou e agravou, substancialmente, as desigualdades
sociais no Brasil. Em termos de educação, vimos o fosso criado entre a proposta
de ensino remoto, por meio das plataformas da internet, e as condições sociais de
milhões de alunos, sem os equipamentos adequados para o acompanhamento das aulas
e atividades. A ideia de que todo brasileiro tem um celular não explicita a qualidade
dos aparelhos, das redes de transmissão, do espaço domiciliar para o estudo, do
acompanhamento dos responsáveis pelos estudantes.
Uma análise
da educação no Brasil precisa considerar alguns elementos. Nas últimas décadas,
houve um aumento significativo das vagas escolares e universitárias. Não se pode,
porém, descuidar de uma análise que considere o acesso e a permanência. Se a inclusão
deve crescer, o mesmo se espera das políticas públicas que favoreçam a permanência
e combatam os altos índices de evasão. Além disso, é preciso considerar a qualidade
da educação oferecida:
Os estudos
e pesquisas que monitoram os resultados da aprendizagem da educação escolar e as
próprias avaliações em larga escala do sistema educacional brasileiro sinalizam
um dado preocupante: nossos estudantes aprendem pouco e, em alguns casos, estão
aprendendo menos do que aprendiam em anos anteriores aos atuais exames (CNBB, 2018,
p. 18).
Outro fato
que não pode ser transcurado é o contexto da sociedade da informação. A escola e
a universidade deixaram de ser o locus
da informação, pois na internet se encontra quase a totalidade das informações.
O Texto-base não tem como propor uma
análise exaustiva da realidade educativa no Brasil. No desenrolar da Campanha haverá,
certamente, um somatório de contribuições de centenas de milhares de especialistas,
bem como do povo simples das comunidades. Todos são chamados a dar voz e a escutar
uns aos outros no exercício de ampliar a visão geral da educação neste país.
3.
Discernir com o Mestre Jesus
Ao buscar
luzes para um novo modo de ser e de agir, todo percurso de discernimento deve recorrer
à Palavra de Deus e à Tradição, incluída aí a Doutrina Social da Igreja. A fé cristã
confessa Jesus como o Filho de Deus, o Verbo encarnado. E os Evangelhos apresentam,
entre os vários títulos de Jesus, aquele de Mestre (cf. Jo 13,13). Isso obriga a
reconhecer Jesus como modelo de educador e a recorrer às situações de seus ensinamentos
para identificar seu método, ou seja, como ele ensina e educa. Seu relacionamento
com as pessoas e a atenção aos acontecimentos denotam especial percepção do universo
da pessoa humana e da sociedade. Nele há uma unidade entre ser, agir e falar. Essa
unidade, na sua identidade, desperta atenção e interesse em quem dele se aproxima.
Sua atenção aos diferentes interlocutores manifesta um grau de interação marcado
pela sensibilidade e pelo reconhecimento da singularidade de cada pessoa. Jesus
tem clareza do que propor a cada um segundo o próprio momento de vida. Não poupa
as pessoas de desafios para se libertarem de qualquer forma de alienação ou de escravidão.
Pode-se dizer que Jesus é Verdade que liberta e Caminho que educa (CNBB, 1992, p.
53-57).
A Igreja,
herdeira da missão de Jesus, sempre associou sua missão evangelizadora à tarefa
de educar. Sua história é a história dos discípulos missionários educadores. Nenhuma
história da educação poderia ser escrita sem recorrer ao grande patrimônio da educação
nas instituições católicas de ensino, desde o período patrístico, com São Justino
de Roma, por exemplo, passando pelo nascimento das universidades na Idade Média,
até os tempos hodiernos, com as redes de educação católica e as pontifícias universidades
católicas. No Brasil, a história da evangelização está intensamente permeada da
relação entre missão e educação.
O Concílio
Vaticano II e os pronunciamentos da Igreja pós-Concílio estão repletos de pontuações
a respeito do zelo católico pela educação. “A autêntica educação, no entanto, visa
ao aprimoramento da pessoa humana em relação a seu fim último e ao bem das sociedades
de que o homem é membro e em cujas tarefas, uma vez adulto, terá de participar”
(GE 1).
O cuidado
da Igreja pela educação se revela nos inúmeros pronunciamentos sobre o tema em seus
principais documentos. A resposta à pergunta sobre que homem e que mulher estamos
formando obtém da antropologia cristã um critério especial a ser sempre observado,
especialmente na educação católica:
Nenhum mestre
educa sem saber para que educa e em que direção educa. Há um projeto de homem encerrado
em todo projeto educativo; e esse projeto vale ou não segundo construa ou destrua
o educando. Esse é o valor educativo. Quando falamos de educação cristã, queremos
dizer que o mestre educa para um projeto de homem no qual viva Jesus Cristo (SD
265).
A perspectiva
é sempre a apresentação de uma educação para o humanismo solidário, ou seja, “um
processo em que cada pessoa possa desenvolver as próprias atitudes profundas, a
própria vocação, e assim contribuir para a vocação da própria comunidade” (CONGREGAÇÃO
PARA A EDUCAÇÃO CATÓLICA, 2018, p. 14).
Na busca de
critérios para discernir e fundamentar uma educação humanista e solidária, como
apregoa a Igreja, é importante recorrer ao papa Francisco. É muito fácil perceber
como a educação está na história e no coração dele. Sua concepção pedagógica está
associada à sua experiência espiritual, escolar e eclesial. Nela, a visão cristã
do ser humano é determinante para a ênfase em alguns aspectos abordados por ele
com frequência e insistência. Em seus muitos pronunciamentos acerca da educação,
podem ser identificados alguns horizontes, tais como: 1) uma educação aberta à realidade
(não autorreferencial); 2) uma educação com as marcas da coerência e do testemunho;
3) uma educação sem medo de ousar e aberta à utopia; 4) uma educação que relaciona
unidade, diversidade e pluralidade; 5) uma educação atenta e disponível aos mais
frágeis; 6) uma educação que transmita conteúdos, hábitos e valores; 7) uma educação
a partir da relação, na proposição do encontro; 8) uma educação para o cuidado com
a casa comum; 9) uma educação que valoriza a dimensão lúdica; 10) uma educação para
o diálogo e o respeito; 11) uma educação que acompanha e ensina a acompanhar; 12)
uma educação para o verdadeiro, o belo e o bom (SILVA, 2019, p. 11-21).
Os encontros
proporcionados pela Campanha da Fraternidade nas famílias, comunidades, paróquias
e escolas possibilitarão a identificação e o aprofundamento desses e de outros critérios
para uma educação que responda aos desafios da realidade brasileira no tempo presente,
sem descuidar da opção por um projeto estável de educação, evitando as improvisações
ou ciclos segundo mandatos de governos.
4.
Propor à luz do Pacto Educativo Global
Que caminhos
em favor de uma educação humanista e solidária são propostos pela Campanha da Fraternidade
de 2022? Ao dar-se conta da realidade educativa no país e ao encontrar, pelo discernimento,
referências iluminadoras, a Campanha, em seus objetivos específicos, busca incentivar
propostas educativas que, enraizadas no Evangelho, promovam a dignidade humana,
a experiência do transcendente, a cultura do encontro e o cuidado com a casa comum;
estimular a organização do serviço pastoral junto às escolas, universidades, centros
comunitários e outros espaços educativos; promover uma educação comprometida com
novas formas de economia, de política e de progresso verdadeiramente a serviço da
vida humana, especialmente dos mais pobres (CNBB, 2021).
São fundamentais
a construção e a indicação de proposições em sintonia com o projeto do Pacto Educativo
Global concebido pelo papa Francisco. Há significativa movimentação de famílias
e educadores, de escolas e universidades, de igrejas e nações nas direções propostas
pelo santo padre. Ele mesmo resumiu quais seriam os elementos essenciais desse pacto:1 1) Colocar no centro de cada processo educativo – formal
e informal – a pessoa, seu valor, sua dignidade, para fazer emergir sua especificidade,
sua beleza, sua singularidade e, ao mesmo tempo, sua capacidade de estar em relação
com os outros e com a realidade que a rodeia, rejeitando os estilos de vida que
favorecem a difusão da cultura do descarte; 2) Ouvir a voz das crianças, adolescentes
e jovens a quem transmitimos valores e conhecimentos, para construir juntos um futuro
de justiça e paz, uma vida digna para toda pessoa; 3) Favorecer a plena participação
das meninas e jovens na instrução; 4) Ver na família o primeiro e indispensável
sujeito educador; 5) Educar e educarmo-nos para o acolhimento, abrindo-nos aos mais
vulneráveis e marginalizados; 6) Empenhar-nos no estudo para encontrar outras formas
de compreender a economia, a política, o crescimento e o progresso, de modo que
estejam verdadeiramente a serviço do ser humano e da família humana inteira, na
perspectiva de uma ecologia integral; 7) Guardar e cultivar nossa casa comum, protegendo-a
da exploração dos seus recursos, adotando estilos de vida mais sóbrios e apostando
na utilização exclusiva de energias renováveis e respeitadoras do ambiente humano
e natural, segundo os princípios de subsidiariedade e solidariedade e da economia
circulante.
Ao preparar
a realização da Campanha, as famílias, escolas, comunidades, paróquias e dioceses
deverão ter presentes os principais desafios da educação em seu âmbito e colocá-los
sob a luz do Mestre Jesus e da história da educação católica, a fim de descobrir
as melhores propostas, envolvendo todos os atores desta peça tão real e decisiva
para a humanidade que é a educação.
Conclusão
O Papa Francisco
nos diz que “a Quaresma é o tempo favorável para os cristãos saírem da própria alienação
existencial” (FRANCISCO, 2015). Sair da alienação significa passar por um processo
de conversão e abrir-se para a vivência da fé nas suas dimensões pessoal, eclesial
e social. O risco de uma fé alienada é real. E os apelos da Palavra de Deus, no
tempo quaresmal, são um despertar para o compromisso com Aquele que nos amou e por
nós se entregou ao Pai (cf. Gl 2,20). Que a Quaresma de 2022 seja um tempo de vida
nova na fé em Jesus Cristo e tenha como consequência pessoal novo estilo de cidadania,
em que cada um se comprometa a oferecer sua parte nos diferentes processos educativos.
Na vida familiar, nas instituições de ensino, nas comunidades e na sociedade, cada
um descubra quanto é necessário “falar com sabedoria e ensinar com amor”.
1 Cf. Mensagem em vídeo do Papa Francisco
por ocasião do encontro promovido pela Congregação para a Educação Católica, 15
out. 2020. Disponível em: <https://www.vatican.va/content/francesco/pt/events/event.dir.html/content/vaticanevents/pt/2020/10/15/videomessaggio-globalcompactoneducation.html>.
Acesso em: 18 out. 2021.
Referências bibliográficas
CELAM. Santo
Domingo: conclusões. IV Conferência do Episcopado Latino-Americano.
Nova evangelização, promoção humana e cultura cristã (SD). 7. ed. Brasília, DF:
CNBB, 1992.
CNBB. Educação,
Igreja e sociedade. São Paulo: Paulinas, 1992. (Documentos da CNBB,
n. 47.)
______. Pensando
o Brasil: educação. Brasília, DF: CNBB, 2018. v. 4.
______. Texto-base
da Campanha da Fraternidade de 2022. Brasília, DF: CNBB, 2021.
CONGREGAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO CATÓLICA. Educar ao humanismo solidário. Brasília,
DF: CNBB, 2018.
FRANCISCO, Papa. Mensagem
aos fiéis brasileiros por ocasião da Campanha da Fraternidade de 2015.
Disponível em:
<https://www.vatican.va/content/francesco/pt/messages/pont-messages/2015/documents/papa-francesco_20150202_messaggio-campagna-fraternita.html>.
Acesso em: 18 out. 2021.
SILVA, João Justino de Medeiros. Prefácio. In: SAYAGO, Óscar Armando
Pérez (Org.). O projeto educativo de Francisco.
Curitiba: PUCPRESS, 2019. p. 7-21.
VATICANO II. Gravissimum
Educationis: Declaração sobre a educação cristã (GE). In: ______. Compêndio do Vaticano II. 17. ed. Petrópolis:
Vozes, 1984.
João Justino de Medeiros Silva
é arcebispo metropolitano de Montes Claros-MG. Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e Educação da CNBB. Doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. E-mail: domjoaojustino@arquimoc.com
https://www.vidapastoral.com.br/edicao/fraternidade-e-educacao/
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