DOMINGO, 14 DE AGOSTO DE 2022
- Seguir Cristo com determinação e ardor
sempre renovado
- Mês Vocacional: “Cristo vive! Somos suas testemunhas” – “Eu vi o Senhor” (Jo 20,18).
- VOCAÇÃO
PARA A VIDA EM FAMÍLIA Dia dos Pais
“Não vim trazer a
paz, mas a divisão”.(Lc 12,51);
DOMINGO, 14 DE
AGOSTO DE 2022
20.º DOMNGO DO TEMPO COMUM – ANO C
OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...
Irmãos
e irmãs, reunidos no amor do Senhor, celebramos o dia a Ele dedicado na certeza
de que tudo o que somos e temos devemos a Ele, autor de todas as bênçãos. Nossa
resposta ao amor que Deus tem por nós é uma vida colocada a serviço do anúncio
do Evangelho de maneira corajosa e consciente. Nesta Eucaristia, demos graças
pela vocação matrimonial, rezando por nossas famílias, especialmente as que
enfrentam dificuldades. Nossa prece também pelos nossos pais vivos e falecidos.
1-Liturgia do 20.º
Domingo do Tempo Comum – Ano C
Este domingo é
repleto de significado para a vida da Igreja de Cristo: celebramos o dia dos pais. Os nossos venerandos
pais, vivos e abrilhantando a nossa vida de encantamento e de felicidade
espiritual com a sua presença que é um presente da misericórdia de Deus para
todos nós, e os pais já chamados para a presença santíssima do Pai do Céu
gozando das misericórdias eternais A liturgia deste domingo poderia ser
resumida na seguinte maneira Em Jesus, temos a força para perseverar nas
provações, porque a comunidade eclesial é convidada a confrontar-se com o
Cristo que diz: “Eu vim trazer fogo à terra, e como desejaria que já estivesse
acesso!… Pensais que vim para estabelecer a paz na terra? Não, eu vos digo, mas
uma divisão(Cf. Lc 12,49-57).
O Evangelho deste domingo(Cf. Lc 12,49-53)
reflete sobre a missão de Jesus e as suas implicações. Define a missão de Jesus
como um “lançar fogo à terra”, a fim de que desapareçam o egoísmo, a
escravidão, o pecado e nasça o mundo novo – o “Reino”. A proposta de Jesus trará,
no entanto, divisão, pois é uma proposta exigente e radical, que provocará a
oposição de muitos; mas Jesus aceita mesmo enfrentar a morte, para que se
realize o plano do Pai e o mundo novo se torne uma realidade palpável.
A caminho de
Jerusalém e da cruz, Jesus dá aos discípulos algumas indicações para entender a
missão que o Pai Lhe confiou (missão que os discípulos devem, aliás, continuar
nos mesmos moldes). O texto divide-se em duas partes: Na primeira parte (vers.
49-50), entrelaçam-se os temas do fogo e do batismo. Jesus começa por dizer que
veio trazer o fogo à terra. Que quer isto dizer? O “fogo” possui um significado
simbólico complexo… No Antigo Testamento começa por ser um elemento teofânico
(cf. Ex 3,2; 19,18; Dt 4,12; 5,4.22.23; 2 Re 2,11), usado para representar a
santidade divina. A manifestação do divino provoca no homem, simultaneamente,
atração e temor; ora, explorando a relação entre o fogo e o temor que Deus
inspira, a catequese de Israel vai fazer do fogo um símbolo da intransigência de
Deus em relação ao pecado… Por isso, os profetas usam a imagem do fogo para
anunciar e descrever a ira de Deus (cf. Am 1,4; 2,5). O fogo aparece, assim,
como imagem privilegiada para pintar o quadro do castigo das nações pecadoras
(cf. Is 30,27.30.33) e do próprio Israel. No entanto, ao mesmo tempo que
castiga, o fogo também faz desaparecer o pecado (cf. Is 9,17-18; Jr 15,14;
17,4.27): o fogo aparece, assim, como elemento de purificação e transformação
(cf. Is 6,6; Eclo. 2,5; Dan 3). Na literatura apocalíptica, o fogo é a imagem
do juízo escatológico (Is 66,15-16): o “dia de Jahwéh” é como o fogo do
fundidor (cf. Mal 3,2); será um dia, ardente como uma fornalha, em que os
arrogantes e os maus arderão como palha (cf. Mal 3,19) e em que a terra inteira
será devorada pelo fogo do zelo de Deus (cf. Sof 1,18; 3,8). Desse fogo
devorador do pecado, purificador e transformador, nascerá o mundo novo, sem
pecado, de justiça e de paz sem fim.
https://catequizar.com.br/liturgia/20o-domingo-do-tempo-comum-c/
1-
Segundo
Domingo de agosto: Vocação Matrimonial;
“O presente mais valioso para os filhos não são
as coisas, e sim o amor dos pais”. (Papa Francisco)
No
segundo Domingo, celebramos o dia dos pais e das pessoas que para nós
representam essa figura paterna, recordando a vocação Matrimonial, e iniciamos
a Semana Nacional da Família. Um casal unido pelo sacramento do matrimônio tem
a missão de conduzir os filhos a Deus. A família é chamada a ser um Santuário
de vida e fecundidade, berço das vocações! Pois é nela onde a pessoa humana é
gerada e, pelo batismo, é introduzida na Igreja. Rezemos pelos nossos Pais,
rezemos pelas famílias!
Vocação à vida matrimonial
É a
vocação do amor que se realiza na relação entre o homem e a mulher. No amor de
Deus, o casal é chamado a edificar o amor conjugal para formarem uma família.
Constituem, assim, uma íntima comunidade de vida para realizarem a missão da
maternidade e da paternidade, onde o lar se torna uma pequena Igreja na qual se
vive, partilha e transmite os valores humanos e cristãos. A família é o berço
de todas as vocações.
3- Do Papa Francisco sobre a família
- “A aliança de amor e
fidelidade, vivida pela Sagrada Família de Nazaré, ilumina o princípio que dá
forma a cada família e a torna capaz de enfrentar melhor as vicissitudes da
vida e da história. Sobre este fundamento, cada família, mesmo na sua
fragilidade, pode tornar-se uma luz na escuridão do mundo”. (Amoris Laetitia,
numeral 66, capítulo 3). - “Uma família e uma casa são duas realidades que se
reclamam mutuamente. Este exemplo mostra que devemos insistir nos direitos da
família, e não apenas nos direitos individuais. A família é um bem de que a
sociedade não pode prescindir, mas precisa ser protegida”. (Amoris Laetitia,
numeral 44, capítulo 2). - “O que é a família? Para além de seus prementes
problemas e de suas necessidades urgentes, a família é um ‘centro de amor’,
onde reina a lei do respeito e da comunhão, capaz de resistir aos ataques da manipulação
e da dominação dos ‘centros de poder’ mundanos” (Mensagem ao 1º Congr.
Latino-americano de Past. Familiar, ocorrido em agosto de 2014) - “Esta é a
grande missão da família: deixar lugar a Jesus que vem, acolher Jesus na
família, na pessoa dos filhos, do marido, da esposa, dos avós… Jesus está aí. É
preciso acolhê-lo ali, para que cresça espiritualmente naquela família”
(Catequese da Audiência Geral de 17/12/ 2014). - “As famílias constituem o
primeiro lugar onde nos formamos como pessoas e, ao mesmo tempo, são os
‘tijolos’ para a construção da sociedade” (Homilia na celebração do matrimônio
de 20 casais na Basílica de São Pedro, em 14/10/2014).
https://www.diocesedeerexim.org.br/painel/admin/upload/revistas_pdf/rev-355-8-missas_agosto_2022.pdf
Nenhum comentário:
Postar um comentário