Vocações Religiosas
No terceiro domingo do mês vocacional, a Igreja
lembra dos religiosos. Homens e mulheres que consagraram suas vidas a Deus e ao
próximo. Desta vocação brotam carismas e atuações que enriquecem nossas
comunidades com pessoas que buscam viver verdadeiramente seus votos de
castidade, obediência e pobreza. São testemunhos vivos do Evangelho.
Perseverantes, os religiosos estão a serviço do
Povo de Deus por meio da oração, das missões, da educação e das obras de
caridade. Com sua vida consagrada, eles demonstram que a vida é plenamente
possível de ser vivida, mesmo em mundo excessivamente material e consumista.
São sinais do amor de Deus e da entrega que o homem é capaz de fazer ao Senhor.
A vida religiosa nasce em e para a Igreja. Nasce de
sua vitalidade intrínseca, como expressão máxima de si mesma, como sua
“radiografia” ou seu “substrato” mais profundo. Por isso, a vida religiosa não
é algo marginal à Igreja, porém, ela mesma expressando-se em sua pureza total,
naquilo que é e naquilo que tende ser no Reino consumado.
A vida religiosa tem como missão expressar visível
e socialmente a santidade da Igreja. Por isso, por alguém foi definida “a
profissão exterior da perfeição cristã” e afirma que “não supera os
compromissos do batismo, mas é sua complementação total e perfeita” e que
“neste estado a Igreja professa publicamente a perfeição à qual almeja conduzir
todos seus filhos” ainda “o que nele se vive não é um mero acessório, porém, o
que há de mais substancial na essência da Igreja”.
A vida consagrada, em suas diversas formas, tanto
apostólica como contemplativa e monástica, é evangelizadora pela sua própria
existência. As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja do Brasil
dizem que a vida consagrada evangeliza na medida em que “vive radicalmente a
experiência cristã e testemunha a entrega total no seguimento de Cristo”. Não
só, o melhor serviço está na “força pastoral que lhe vem, sobretudo do fato de
ser expressão do seguimento de Cristo no meio do Povo de Deus que é sinal de
esperança para ele”.
Todo o religioso deve sentir com a Igreja,
imbuir-se dos seus problemas, estar a par de suas necessidades, trabalhar
fervorosamente no seu serviço e palmilhar suas orientações. Tal empenho é como
uma exigência prioritária do seu mesmo ser religioso, de sua consagração, que o
engaja no íntimo mistério da Igreja.
A presença dos consagrados e consagradas em nossas
comunidades é significativa e imprescindível, pelo que são (a vida) e pelos
serviços que prestam nos diferentes campos pastorais. Os religiosos e
religiosas encontraram novas maneiras de viver em comunidades e de animar as
comunidades eclesiais e as pastorais específicas. Ou seja, em tudo a vida
consagrada tem aprofundado sua consagração a Deus na vivência dos conselhos
evangélicos em vista da construção do Reino.
Vamos rezar pelos religiosos e religiosas, pelos
consagrados e consagrados, para que sejam entre nós sinais vivos e confiáveis
do amor de Deus e de seu Reino. Com eles vamos formar a grande comunidade, que
é a Igreja, em sua missão de evangelização.
https://pmeninojesus.com.br/terceiro-domingo-vocacoes-religiosas-dia-da-vida-religiosa/
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