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Servir a Deus e aos irmãos com justiça e honestidade, usando os bens para fazer
o bem
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Processo sinodal 2021-2023 – Sinodalidade, comunhão, participação e missão
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Mês da Bíblia – Livro de Josué – “O Senhor teu Deus está contigo por onde quer
que andes”
“Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Lc 16,13).
25.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO C
DOMINGO, 18 DE
SETEMBRO DE 2022
OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...
1-
Liturgia do 25.º Domingo do Tempo Comum-C
Quando lemos o evangelho deste Domingo (Lc 16,1-13), a
primeira coisa que queremos entender é se o Senhor está elogiando a fraude do
administrador e, se for assim, como é que isso combina com a mensagem
evangélica do reino. A intenção do Senhor em contar a parábola é evitar que a
vida de fé dos seus discípulos – os filhos da luz – transforme-se em uma
espécie de paliativo que os acomode e os torne “tranqüilos”.
A parábola é contada aos discípulos para
tirá-los da inércia e atender as exigências da hora presente. O elogio é feito
ao administrador não pela fraude em si, mas pela esperteza diante da situação
crítica em que se encontrava. Jesus pede que o imitemos não na sua injustiça,
mas na sua previdência e visão ampla.
O discipulado é um caminho exigente que pede
uma perspicácia e uma sabedoria para unir, constantemente, o caminho do
evangelho e o cotidiano, de modo que as nossas relações sejam tomadas
totalmente pela proposta do Senhor. Não há aqui espaço para a mediocridade e a
superficialidade. A redicalidade do seguimento nos leva a estabelecer
hierarquia de valores e escolhas de acordo com o evangelho e o Senhor do
evangelho
.
Num mundo em que se investe uma imensidade de energia
para o êxito dos negócios, esse evangelho chama a atenção para a criatividade
que é preciso desenvolver no serviço do reino. Temos consciência que a força
criativa que move a Igreja é obra do Espírito de Deus. Vamos à celebração para
receber dele a luz e a energia, para colocarmos o melhor de nós a serviço da
missão que ele nos confia.
A
Liturgia da Palavra sempre nos motiva para a vivência do amor-partilha. Esta é
uma ação do Reino! Jesus nos alerta para o perigo do mau uso dos bens
materiais. Se bem utilizados, podem gerar fraternidade entre nós. Assim, a
Palavra de Deus renova em nós a consciência de que Deus é a fonte de todos os
bens. Ele nos liberta da ganância e constitui-nos promotores da justa
distribuição de renda. É preciso abertura para nos colocar nesta nova
consciência que o Senhor nos convida a ter e criar novos laços de comunhão
entre nós.
Louvamos
a Deus que nos confiou dons e bens a serem colocados a serviço dos irmãos e
irmãs, especialmente dos mais necessitados. Servindo a Ele e não ao dinheiro,
no amor e na justiça, poderemos rezar e celebrar nossa fé com coerência e
ajudar a construir uma sociedade de paz e de fraternidade.
2-
O uso
dos bens (Papa Francisco)
A
riqueza pode levar a construir muros, criar divisões e discriminações. Jesus
convida os seus discípulos a inverter a rota: «Arranjai amigos com a riqueza».
É um convite a saber transformar bens e riquezas em relacionamentos, porque as
pessoas valem mais do que as coisas e contam mais do que as riquezas possuídas.
,,. Mas Jesus indica também a finalidade última da sua exortação: «Arranjai
amigos com a riqueza para que eles vos recebam nas moradas eternas». Se formos
capazes de transformar riquezas em instrumentos de fraternidade e
solidariedade, quem nos receberá no Paraíso não será apenas Deus, mas também
aqueles com os quais partilhamos, administrando-o bem, o que o Senhor colocou
nas nossas mãos.
(Papa Francisco, 22/9/2019, oração do Angelus).
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