sábado, 17 de setembro de 2022

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA

 

SEJA BEM-VINDO!

 

 

- Servir a Deus e aos irmãos com justiça e honestidade, usando os bens para fazer o bem

- Processo sinodal 2021-2023 – Sinodalidade, comunhão, participação e missão

- Mês da Bíblia – Livro de Josué – “O Senhor teu Deus está contigo por onde quer que andes”

 

 

“Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Lc 16,13).

 

 

 

 25.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO C

 

 

DOMINGO, 18 DE SETEMBRO  DE 2022

 

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...             

1-    Liturgia do 25.º Domingo do Tempo Comum-C

Quando lemos o evangelho deste Domingo (Lc 16,1-13), a primeira coisa que queremos entender é se o Senhor está elogiando a fraude do administrador e, se for assim, como é que isso combina com a mensagem evangélica do reino. A intenção do Senhor em contar a parábola é evitar que a vida de fé dos seus discípulos – os filhos da luz – transforme-se em uma espécie de paliativo que os acomode e os torne “tranqüilos”.
A parábola é contada aos discípulos para tirá-los da inércia e atender as exigências da hora presente. O elogio é feito ao administrador não pela fraude em si, mas pela esperteza diante da situação crítica em que se encontrava. Jesus pede que o imitemos não na sua injustiça, mas na sua previdência e visão ampla.
O discipulado é um caminho exigente que pede uma perspicácia e uma sabedoria para unir, constantemente, o caminho do evangelho e o cotidiano, de modo que as nossas relações sejam tomadas totalmente pela proposta do Senhor. Não há aqui espaço para a mediocridade e a superficialidade. A redicalidade do seguimento nos leva a estabelecer hierarquia de valores e escolhas de acordo com o evangelho e o Senhor do evangelho

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Num mundo em que se investe uma imensidade de energia para o êxito dos negócios, esse evangelho chama a atenção para a criatividade que é preciso desenvolver no serviço do reino. Temos consciência que a força criativa que move a Igreja é obra do Espírito de Deus. Vamos à celebração para receber dele a luz e a energia, para colocarmos o melhor de nós a serviço da missão que ele nos confia.

A Liturgia da Palavra sempre nos motiva para a vivência do amor-partilha. Esta é uma ação do Reino! Jesus nos alerta para o perigo do mau uso dos bens materiais. Se bem utilizados, podem gerar fraternidade entre nós. Assim, a Palavra de Deus renova em nós a consciência de que Deus é a fonte de todos os bens. Ele nos liberta da ganância e constitui-nos promotores da justa distribuição de renda. É preciso abertura para nos colocar nesta nova consciência que o Senhor nos convida a ter e criar novos laços de comunhão entre nós.

Louvamos a Deus que nos confiou dons e bens a serem colocados a serviço dos irmãos e irmãs, especialmente dos mais necessitados. Servindo a Ele e não ao dinheiro, no amor e na justiça, poderemos rezar e celebrar nossa fé com coerência e ajudar a construir uma sociedade de paz e de fraternidade.

 

2-    O uso dos bens (Papa Francisco)

A riqueza pode levar a construir muros, criar divisões e discriminações. Jesus convida os seus discípulos a inverter a rota: «Arranjai amigos com a riqueza». É um convite a saber transformar bens e riquezas em relacionamentos, porque as pessoas valem mais do que as coisas e contam mais do que as riquezas possuídas. ,,. Mas Jesus indica também a finalidade última da sua exortação: «Arranjai amigos com a riqueza para que eles vos recebam nas moradas eternas». Se formos capazes de transformar riquezas em instrumentos de fraternidade e solidariedade, quem nos receberá no Paraíso não será apenas Deus, mas também aqueles com os quais partilhamos, administrando-o bem, o que o Senhor colocou nas nossas mãos.

 (Papa Francisco, 22/9/2019, oração do Angelus).

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