SANTOS DA SEMANA
31/01- SÃO JOÃO BOSCO
Dom
Bosco, também chamado de São João Bosco, foi aclamado pelo Papa João Paulo II
como o Pai e Mestre da Juventude, nasceu em 16 de agosto de 1815 em uma comuna
italiana chamada Colle dos Becchi, na região de Piemonte, Itália, perto da
cidade de Castelnuovo de Asti. Hoje a cidade se chama Castelnuovo Dom Bosco em
homenagem a ele e contam com apenas 3.036 habitantes.
Dom Bosco foi padre, educador e
criador do sistema preventivo em educação. Dedicou toda sua vida a educação e a
religião, além de se empenhar no desenvolvimento da imprensa católica.
Morreu no ano de 1888, na cidade de Turim, Itália, com 72 anos. A
beatificação de João Bosco, aconteceu em 1929, pelo então Papa Pio XI.
A
infância difícil de Dom Bosco
Filho de camponeses pobres e analfabetos, o pequeno João Bosco ficou
órfão de pai aos dois anos de idade. Por isso, sua infância e juventude transcorreram
em meio a grandes dificuldades, tanto financeiras quanto familiares. Uma grande
marca de sua personalidade era a persistência na busca dos objetivos. Quando
menino, era muito determinado nos estudos, mas sem ter meios para tanto, chegou
a mendigar para continuar estudando. João Bosco trabalhou
como sapateiro, ferreiro, carpinteiro, alfaiate e, quando conseguia um tempo
livre, estudava música, uma de suas grandes aptidões.
A
influência da mãe
Sua mãe era analfabeta, mas cheia
de fé e sabedoria. Era ela a principal fonte de incentivo de Dom Bosco, ela o
ajudou a crescer no amor de Deus e na ética cristã. Isto o auxiliou em todos os
momentos e fez com que não desistisse, mesmo diante de tantas
dificuldades.
Dom
Bosco, apóstolo desde pequeno
Desde menino, João Bosco se
sentia chamado a falar de Deus a seus amigos, pois ele enxergava a realidade à
sua volta: muitas crianças vindas do campo, na maioria órfãs como ele, em busca
de emprego, mas que acabavam na rua passando fome, convivendo com o crime ou
explorados por aqueles que buscavam mão-de-obra barata. Quando podia, João
Bosco atraía um grupo de meninos e apresentando-lhes uma performance de teatro,
de mágica ou de música e, logo depois, dava uma mensagem de fé, de amor, de
catequese.
Entende-se que tal vocação tenha surgido de um sonho, onde Dom Bosco
estava brigando com outros meninos e um homem, alguns acreditam ser Jesus Cristo, se aproximou e disse para educar, não com
pancadas, mas com carinho.
Com sua missão em mente o menino manifestou sua vocação sacerdotal. João
Bosco dizia: Quando crescer quero ser padre para cuidar dos
meninos. Todo menino é bom; se há meninos maus é porque não há quem cuide
deles.
Padre Dom
Bosco a serviço dos meninos de rua
Em 1835, com 20 anos, entrou para
o seminário. Tornou-se padre seis anos depois, em 5 de junho de 1841, quando
passou a ser chamado de Dom Bosco. Logo começou seu trabalho com meninos de
rua, evangelizando-os e ensinando a eles uma profissão.
O trabalho frutificou e em 1846,
Dom Bosco pensava em organizar uma associação religiosa, contudo, a disputa
pela separação entre Estado e Igreja na Itália não permitia uma ordem em moldes
religiosos. A solução veio com a ideia de se criar uma organização de cidadãos
que se dedicavam às atividades educativas, tudo em moldes civis que serviriam
como uma associação de cidadãos aos olhos do Estado e como uma associação de
religiosos perante a Igreja.
Dom
Bosco então conseguiu um terreno
no bairro de Valdocco, em Turim. Mudou-se para lá e fundou a obra que mudaria a
vida de muitos meninos, oferecendo a eles moradia, segurança, diversão,
catequese e profissionalização. Chamou este local de Oratório São Francisco de Sales. Assim começou a
maravilhosa obra dos oratórios festivos de Dom Bosco.
A grande
obra dos Salesianos
Vendo os frutos desse trabalho, muitos colaboradores se juntaram a ele
para trabalhar na missão de evangelizar e dar um futuro a adolescentes e jovens
desamparados. Em 1855 Dom Bosco deu o nome de Salesianos a
seus colaboradores. Os primeiros salesianos fizeram os votos religiosos de
castidade, pobreza e obediência. Em 1859 fundou a Congregação Salesiana, com a missão de cuidar dos
meninos. O nome Salesiano foi uma homenagem a São Francisco de Sales, o santo
da delicadeza no trato com as pessoas.
Salesianas
para cuidar das meninas
Maria
Mazzarello, juntamente com sua amiga Petronilla, fundou uma oficina de costura para meninas.
O projeto deu certo e logo em 1863 a organização passou a acolher meninas
órfãs. Vendo o trabalho de Maria, Dom Bosco fundou em 1972 o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, que teriam a
missão de cuidar das meninas. Maria Domingas Mazzarello, mais tarde, foi
canonizada e passou a ser chamada de Santa Maria Domingas Mazzarello.
Sua obra, em conjunto com o Oratório São Francisco de Sales,
socorreu milhares de crianças meninas carentes e proporcionaram formas de
educação e aprendizado profissional.
A obra de
Dom Bosco se espalha pelo mundo
A obra de Dom Bosco não se conteve apenas na Itália, em 1875 foram
enviados os primeiros Missionários Salesianos para
a América do Sul. Em seguida, enviou salesianos ao Brasil para fundar o Colégio Santa Rosa em Niterói, RJ, e o Liceu Coração de Jesus em
São Paulo. Ambos com a mesma missão de resgatar e formar
adolescentes, nos moldes do Orátorio São Francisco de Sales. A congregação se
espalhou pelo mundo e se tornou uma das maiores da Igreja Católica.
Dom Bosco
vai para o céu
Dom Bosco faleceu aos 72 anos, em 31 de janeiro de 1888. Deixou a Congregação Salesiana espalhada por vários países.
Logo sua fama de taumaturgo (intercessor de milagres), de educador da
juventude, de defensor da Igreja Católica e
de apóstolo da Virgem Auxiliadora se espalhou
pelo mundo. Com tantos atributos o Papa Pio XI, que era amigo de Dom Bosco,
canonizou-o na Páscoa de 1934 e consagrou sua celebração anual no dia 31 de
Janeiro.
Legado
para a humanidade
Hoje, no Século 21, a herança de Dom Bosco continua atual. Seu amor pelos jovens e sua sabedoria pedagógica ainda
não foram superados. Dom Bosco é o grande santo Mestre e Pai da Juventude.
Sua obra salvou milhares de jovens e seu pedido de que Os jovens sejam amados,
mas que eles próprios saibam que são amados, ainda é levado por todo o mundo.
A medalha
de Dom Bosco
Por tudo isso, usar uma medalha de Dom Bosco significa
mostrar um grande ideal: o do amor à juventude, e de esperança por mundo
melhor. Veja como o pensamento dele ainda condiz com a realidade do mundo
atual:
Basta
que sejam jovens para que eu os ame.
Prometi
a Deus que até meu último suspiro seria para os jovens.
O
que somos é presente de Deus; no que nos transformamos é o nosso presente a
Ele. Ganhem o
coração dos jovens por meio do amor.
A
música dos jovens se escuta com o coração, não com os ouvidos.
Oração a
São João Bosco
Oh! Pai e mestre da juventude, São João Bosco, que tanto trabalhastes pela salvação
das almas, sede nossa guia em buscar o bem da nossa e a salvação do próximo,
ajudai-nos a vencer as paixões e o respeito humano, ensinai-nos a amar a Jesus
Sacramentado, a Maria Santíssima Auxiliadora e ao Papa, e obtende-nos de Deus
uma santa morte, para que possamos um dia achar-nos juntos no Céu.
Assim seja.
https://cruzterrasanta.com.br/historia-de-dom-boscp/6/102/
02/02- APRESENTAÇÃO DO SENHOR – NOSSA SENHORA
DAS CANDEIAS
A Igreja celebra a festa da Apresentação do Senhor
após quarenta dias do Natal. Este acontecimento é narrado pelo evangelista
Lucas no capítulo 2. No Oriente, a celebração desta festa remonta ao século IV
e, desde o ano 450, é chamada "Festa do Encontro", porque
Jesus “encontra” os sacerdotes do Templo, mas também Simeão e Ana, que
representam o povo de Deus. Por volta de meados do século V, esta festa era
celebrada também em Roma. Com o passar do tempo, foi acrescentada a esta festa
a “bênção das velas”, recordando que Jesus é a "Luz dos Gentios".
«Concluídos
os dias da sua purificação, segundo a Lei de Moisés, Maria e José levaram o
Menino a Jerusalém, para apresentá-lo ao Senhor, conforme está escrito na Lei
do Senhor: “Todo primogênito de sexo masculino será consagrado ao Senhor” (Ex
13,2); eles ofereceram um par de rolas ou dois pombinhos como sacrifício
prescrito pela Lei do Senhor. Ora, em Jerusalém havia um homem chamado Simeão:
um homem justo e piedoso, que esperava a consolação de Israel, e o Espírito
Santo estava nele. Movido pelo Espírito Santo, ele também foi ao Templo, porque
não queria morrer sem primeiro ter visto o Cristo do Senhor. Tendo seus pais
apresentado o Menino Jesus ao Templo, para cumprir os preceitos da Lei, ele o
tomou em seus braços e louvou a Deus nestes termos: “Agora, Senhor, deixai o
vosso servo ir em paz, segundo a vossa palavra. Porque os meus olhos viram a
vossa salvação, que preparastes diante de todos os povos, luz para iluminar as
nações e glória do vosso Povo de Israel”» (cf. Lc 2, 22-40).
Oferta
Segundo a
Lei de Moisés, o primogênito de sexo masculino era propriedade do Senhor e
destinado ao serviço do Templo. Mais tarde, quando os descendentes de Levi, os
levitas, assumiram o serviço do Templo, esta prescrição caiu em desuso, mas o
primogênito devia ser resgatado com uma oferta em dinheiro, para a manutenção
do sacerdote.
Encontro com Simeão
“Movido
pelo Espírito, foi ao Templo”. Deve-se evidenciar um detalhe: Simeão foi
inspirado pelo Espírito Santo, que o levou também ao “reconhecimento” de Jesus,
como o Esperado, a Luz dos Gentios. Devemos colocar-nos diante desta Luz: “A
verdadeira luz veio ao mundo; a luz que ilumina cada homem... mas o mundo não o
reconheceu" (Jo 1,9-10).
Maria
guardava tudo em seu coração
Simeão
abençoou os pais, mas suas palavras são dirigidas apenas à mãe: seu Filho será
sinal de contradição. Jesus é a Luz do mundo, mas será rejeitado, admirado e
amado, mas também crucificado, derrotado; morrerá e ressurgirá. Um caminho
repleto de contradições, que ficou impresso no coração da Mãe.
Encontro com Ana
A
profetisa Ana também foi ao Templo. Segundo os detalhes do evangelista, nota-se
quanto ela também era uma mulher de Deus, muito idosa, viúva. Como "profetisa"
conseguiu entender o que os outros tanto queriam ver: a presença de Deus! Ela
soube ir para além das aparências e viu que aquele Menino era o “Esperado pelos
Gentios”.
Esperança
Na época
de Jesus, a idade média de vida era de aproximadamente 40 anos. Mas, o
evangelista diz que Simeão e Ana eram “idosos". Os idosos,
geralmente, vivem de recordações, saudades dos tempos idos, enquanto os jovens
vivem de esperança, olham para frente. Neste caso, estamos diante de dois
idosos que, porém, ao ver o Menino, olham para frente, aguardam, se
surpreendem, cantam de alegria e esperança. Tais detalhes demonstram quanto
eram jovens de coração, repletos de Deus e de suas promessas: e Deus não
decepciona!
Profetas
Todos nós também somos envolvidos por esta
"visão", pois quem aceita viver o Evangelho torna-se sinal de
contradição. Colocar-se diante do Senhor Jesus, Luz dos Gentios, requer muita
coragem, mas, ainda mais e antes de tudo, ser "de Deus", como Simeão
e Ana; requer também a consciência de nem sempre ver tudo claramente, como José
e Maria, que ficaram “admirados” com o que diziam de seu Filho, mas,
depois, sabemos que Maria “guardava e meditava” tudo em seu coração.
A
Igreja celebra a festa da Apresentação do Senhor após quarenta dias do Natal.
Este acontecimento é narrado pelo evangelista Lucas no capítulo 2. No Oriente,
a celebração desta festa remonta ao século IV e, desde o ano 450, é chamada
"Festa do Encontro", porque Jesus “encontra” os sacerdotes do
Templo, mas também Simeão e Ana, que representam o povo de Deus. Por volta de
meados do século V, esta festa era celebrada também em Roma. Com o passar do
tempo, foi acrescentada a esta festa a “bênção das velas”, recordando que Jesus
é a "Luz dos Gentios".
«Concluídos
os dias da sua purificação, segundo a Lei de Moisés, Maria e José levaram o
Menino a Jerusalém, para apresentá-lo ao Senhor, conforme está escrito na Lei
do Senhor: “Todo primogênito de sexo masculino será consagrado ao Senhor” (Ex
13,2); eles ofereceram um par de rolas ou dois pombinhos como sacrifício
prescrito pela Lei do Senhor. Ora, em Jerusalém havia um homem chamado Simeão:
um homem justo e piedoso, que esperava a consolação de Israel, e o Espírito
Santo estava nele. Movido pelo Espírito Santo, ele também foi ao Templo, porque
não queria morrer sem primeiro ter visto o Cristo do Senhor. Tendo seus pais
apresentado o Menino Jesus ao Templo, para cumprir os preceitos da Lei, ele o
tomou em seus braços e louvou a Deus nestes termos: “Agora, Senhor, deixai o
vosso servo ir em paz, segundo a vossa palavra. Porque os meus olhos viram a
vossa salvação, que preparastes diante de todos os povos, luz para iluminar as
nações e glória do vosso Povo de Israel”» (cf. Lc 2, 22-40).
Oferta
Segundo a
Lei de Moisés, o primogênito de sexo masculino era propriedade do Senhor e
destinado ao serviço do Templo. Mais tarde, quando os descendentes de Levi, os
levitas, assumiram o serviço do Templo, esta prescrição caiu em desuso, mas o
primogênito devia ser resgatado com uma oferta em dinheiro, para a manutenção
do sacerdote.
Encontro com Simeão
“Movido
pelo Espírito, foi ao Templo”. Deve-se evidenciar um detalhe: Simeão foi
inspirado pelo Espírito Santo, que o levou também ao “reconhecimento” de Jesus,
como o Esperado, a Luz dos Gentios. Devemos colocar-nos diante desta Luz: “A
verdadeira luz veio ao mundo; a luz que ilumina cada homem... mas o mundo não o
reconheceu" (Jo 1,9-10).
Maria guardava tudo em seu coração
Simeão
abençoou os pais, mas suas palavras são dirigidas apenas à mãe: seu Filho será
sinal de contradição. Jesus é a Luz do mundo, mas será rejeitado, admirado e
amado, mas também crucificado, derrotado; morrerá e ressurgirá. Um caminho
repleto de contradições, que ficou impresso no coração da Mãe.
Encontro com Ana
A
profetisa Ana também foi ao Templo. Segundo os detalhes do evangelista, nota-se
quanto ela também era uma mulher de Deus, muito idosa, viúva. Como
"profetisa" conseguiu entender o que os outros tanto queriam ver: a
presença de Deus! Ela soube ir para além das aparências e viu que aquele Menino
era o “Esperado pelos Gentios”.
Esperança
Na época
de Jesus, a idade média de vida era de aproximadamente 40 anos. Mas, o
evangelista diz que Simeão e Ana eram “idosos". Os idosos,
geralmente, vivem de recordações, saudades dos tempos idos, enquanto os jovens
vivem de esperança, olham para frente. Neste caso, estamos diante de dois
idosos que, porém, ao ver o Menino, olham para frente, aguardam, se
surpreendem, cantam de alegria e esperança. Tais detalhes demonstram quanto
eram jovens de coração, repletos de Deus e de suas promessas: e Deus não
decepciona!
Profetas
Todos nós também somos envolvidos por esta
"visão", pois quem aceita viver o Evangelho torna-se sinal de
contradição. Colocar-se diante do Senhor Jesus, Luz dos Gentios, requer muita
coragem, mas, ainda mais e antes de tudo, ser "de Deus", como Simeão
e Ana; requer também a consciência de nem sempre ver tudo claramente, como José
e Maria, que ficaram “admirados” com o que diziam de seu Filho, mas,
depois, sabemos que Maria “guardava e meditava” tudo em seu coração.
https://www.vaticannews.va/pt/feriados-liturgicos/festa-da-apresentacao-do-senhor.htm
03/02- SÃO BRÁS DE SEBASTE, O PROTETOR DA
GARGANTA
Profissão
São Brás, médico no século III, entrou em crise porque não se sentia totalmente
realizado. Sua insatisfação não estava relacionada à sua profissão, pois ele
era bom médico e prestava um ótimo serviço à sociedade, mas vivia uma crise
existencial.
Novo comportamento
São Brás buscou a Deus e viveu uma experiência com Ele. Não se sabe se ele já
era batizado ou pediu a graça do Santo Batismo, mas a sua vida sofreu uma
guinada. Essa mudança não foi somente no âmbito da religião; sua busca por
Jesus Cristo estava ligada ao seu profissional. Muitas pessoas começaram a ser
evangelizadas por meio da busca de santidade daquele médico.
Necessidade de penitência e oração
Numa outra etapa de sua vida, ele discerniu que precisava se retirar. Para ele,
o retiro era permanecer no Monte Argeu, na penitência, na oração, na
intercessão para que muitos encontrassem a verdadeira felicidade como ele a
encontrou em Cristo e na Igreja.
Protetor da garganta
Conta a história que, ao dirigir-se para o martírio, uma mãe apresentou-lhe uma
criança de colo que estava morrendo engasgada por causa de uma espinha de peixe
na garganta. Ele parou, olhou para o céu, orou, e Nosso Senhor curou aquela
criança. Também é padroeiro dos operários de construção, veterinários, garotos,
pedreiros e escultores.
Sacerdócio e episcopado
Ao
falecer o bispo de Sebaste, na Armênia, onde nasceu e viveu o santo, o povo foi
buscá-lo para ser pastor. Ele, que vivia naquela constante renúncia, aceitou
ser ordenado padre e depois bispo, não por vontade própria, mas por obediência.
Comportamento
Sucessor dos apóstolos e fiel à Igreja, era um homem corajoso, de oração e
pastor das almas, pois cuidava dos fiéis na sua totalidade. Evangelizava com o
seu testemunho.
Contexto histórico
São
Brás viveu num tempo em que a Igreja foi duramente perseguida pelo imperador do
Oriente, Licínio, que era cunhado do imperador do Ocidente, Constantino. Por
motivos políticos e por ódio, Licínio começou a perseguir os cristãos, porque sabia
que Constantino era a favor do Cristianismo. O prefeito de Sebaste, dentro
deste contexto e querendo agradar ao imperador, por saber da fama de santidade
do bispo São Brás, enviou os soldados para o Monte Argeu, lugar que esse grande
santo fez sua casa episcopal. Dali, ele governava a Igreja, embora não ficasse
apenas naquele local.
Perseguição e martírio
São Brás foi preso e sofreu muitas chantagens para que renunciasse à fé. Por
amor a Cristo e pela Igreja, preferiu renunciar à própria vida. Em 316, foi
degolado.
O culto de São Brás
São
Brás é um dos santos, cuja fama de santidade chegou a muitos lugares e, por
isso, é venerado em quase todas as partes do mundo. O milagre da garganta é
recordado, no dia 3 de fevereiro, com um rito litúrgico particular, durante o
qual o sacerdote abençoa a garganta dos fiéis com duas velas cruzadas diante da
garganta.
A minha oração
“Senhor
Jesus, em tempos de pandemia, muitos de nós sofremos desde os pequenos
incômodos na garganta até a perseguição por sermos cristãos. Dai-nos a graça
de, pela intercessão de São Brás, permanecermos unidos a Ti. Cura-nos, Senhor
Jesus, de tudo o que nos impede de te seguir, assim como de todos os males da
garganta.”
São Brás, rogai por
nós!
https://santo.cancaonova.com/santo/sao-bras-de-sebaste-protetor-da-garganta/
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