sábado, 14 de janeiro de 2023

SANTOS DESTA SEMANA

 

17- SANTO ANTÃO

Santo Antão é um santo Egípcio do início do cristianismo no Oriente. Nasceu na cidade de Conam, no Egito, no ano 251. Era filho de pessoas simples do campo. Seus pais professavam a fé em Jesus Cristo. Ele tinha uma irmã. Quando seus pais faleceram, ele estava com vinte anos de idade. Seguindo o curso natural da vida, ele herdou os bens da família e começou a cuidar de sua irmã. Continuou com o trabalho na roça, mantendo uma vida simples e de oração.

Mudança de vida

Embora cristão, Santo Antão ainda procurava o sentido da vida. Para ele ainda faltava um algo mais que orientasse sua vida para um sentido maior. Ele tinha sede de algo mais, de perfeição, de uma grande significado de vida. Foi então, que, ao participar de uma missa, o padre leu um trecho do evangelho que o tocou profundamente, vindo de encontro á sua sede.

O trecho era Mateus 19,21, quando Jesus diz ao jovem rico: Se queres ser perfeito, vai vende seus bens dê aos pobres e terás um tesouro nos Céus, depois vem e segue-me. Antão sentiu que este chamado era para si. Seu coração palpitou ao sentir que Jesus o chamava para a perfeição. Coincidentemente, sua irmã se casou na mesma época. Então, ele vendeu todos os seus bens e foi morar numa caverna no deserto, vivendo uma vida de oração e sacrifícios.

A vida de Santo Antão no deserto

Porém, mesmo morando no deserto, procurando o isolamento, as pessoas descobriam seu paradeiro e iam procura-lo para pedir conselhos para os problemas da vida e pedir oração. Além disso, Santo Antão atraia discípulos que queriam viver como ele vivia. Estes passavam a morar perto dele em cavernas ou em cabanas, cada um vivendo isoladamente, mas estando perto dele. Foi o primeiro indício de comunidade monástica cristã.

O número dos discípulos, porém, foi crescendo tanto, que Santo Antão achou melhor se afastar mais ainda, para preservar seu isolamento. Por isso, ele chegou a viver mais de dezoito anos neste isolamento. Ele morava numa caverna, sob um regime muito rígido que ele mesmo se impôs. Era uma vida de oração profunda, repleta de sacrifícios e jejuns. Além disso, Santo Antão enfrentou inúmeras tentações, mas venceu a todas pelo poder da oração.

Conselheiro Santo Antão

Mesmo buscando o isolamento, buscando a vida no deserto, os padres, as autoridades, os bispos e pessoas de todo tipo buscavam ajuda espiritual e aconselhamento com Santo Antão. O Santo saiu do deserto poucas vezes. Uma das vezes que se tem registro foi em 311, quando ele foi a cidade de Alexandria no Egito. Era época da perseguição do imperador Diocleciano e ele foi defender um bispo chamado Atanásio. Sabe-se que Santo Antão voltou a Alexandria no ano 335. Dessa vez para confirmar a fé dos cristãos, que andava vacilante e confusa. Ele fez várias pregações que restauraram a fé do povo e recolocou a Igreja de Alexandria no caminho certo.

Formando comunidades

Os discípulos de Santo Antão insistiram e ele, depois de procurar a vontade de Deus, decidiu formar uma comunidade de monges. Só que esta comunidade tinha uma característica especial: cada um vivia em sua gruta ou caverna. Eles moravam perto uns dos outros e, em apenas alguns momentos de oração durante o ano se reuniam. Santo Antão tinha, então, 55 anos e representava uma forma de superior da comunidade nascente.

Santo Antão, pai dos monges

Paradoxalmente, quanto mais Santo Antão procurava se refugiar, mais as pessoas o descobriam. Sua fama de santidade se espalhou. Assim, outras pessoas, homens e mulheres, de outras localidades procuraram imitá-lo. Por isso, ele passou a ser chamado de o Pai dos Monges e o Pai dos Eremitas Cristãos. 

Conta-se que até mesmo o famoso imperador Constantino, responsável pela oficialização do cristianismo no império romano, esteve várias vezes com santo Antão procurando conselho. Santo Antão enfrentou anos de tentações diabólicas e nuca cedeu. Por isso, ele é um exemplo de luta e perseverança nas tentações.

Morte de Santo Antão

O ascetismo de Santo Antão e sua vida de sacrifícios não o impediram de viver muito anos. Vivei 105 anos! Ele profetizou sua morte e morreu serenamente no dia 17 de janeiro de 356. Sua morte aconteceu na cidade de Coltzum, quando, ao final de sua vida, ele estava rodeado de discípulos que rezavam por ele.

Últimas palavras de Santo Antão

 

Antes de morrer, Santo Antão disse a seus discípulos: Lembrai-vos dos meus ensinamentos e do meu exemplo, evitai o veneno do pecado e conservai integra a vossa fé viva na caridade como se tivesse que morrer a cada dia.

As relíquias do santo estão hoje muito bem guardadas na Igreja de Santo Antonio de Viennois na frança. Na mesma cidade estão também construídos um grande hospital e várias casas que recebem pobres e doentes. Mais tarde, essas casas vieram a se tornar a  congregação dos Hospedeiros Antonianos.

 

Oração a Santo Antão

Senhor Deus, que permitistes mesmo na solidão de uma gruta no deserto, Santo Antão fosse perturbado pelo demônio com violentas tentações, mas lhes deste forças para vencê-las, enviai-me do Céu o vosso socorro, porque eu vivo em um ambiente minado de tentações que me agridem pelo rádio, televisão, novelas, bailes, cinema, revistas, propagandas e maus companheiros. Santo Antão, ficai sempre a meu lado, vós que vencestes o demônio, me dareis força na tentação. Na hora da tentação, socorrei-me Santo Antão. Santo Antão, eremita que nunca faltais com o vosso socorro aos que vos invocam, rogai por nós. Amém.

 Rezar Creio em Deus Pai; Pai nosso; Ave Maria. 

 

História de Santo Antão - Santos e Ícones Católicos - Cruz Terra Santa

 

 

 

 

 

 

20-SÃO FABIANO E SÃO SEBASTIÃO

 SÃO FABIANO

A liturgia une, hoje, numa só memória um papa e um militar, ambos mártires ilustres da Igreja Romana.

São Fabiano dirigiu a Igreja de Roma por 14 anos. Aproveitando duma relativa liberdade de culto, organizou a comunidade cristã de Roma em 14 diaconias, responsáveis pelo culto, pela catequese e pela assistência aos pobres. Prestigiou o culto dos mártires designando, inclu­sive, escrivães que recolhessem as notícias dos processos e mortes dos mártires.

Por volta do ano 250 recrudesceu a perseguição contra o Cristianismo. O imperador Décio visava eliminar os chefes da religião dizendo que preferia ter um rival no império a outro chefe religioso em Roma. Fabiano foi uma das primeiras vítimas. Seu corpo foi sepultado na catacumba de São Calisto, onde ainda hoje se pode ler seu nome na cripta dos papas, embora suas relíquias tenham sido trasladadas à basí­lica de São Pedro, no Vaticano.

 

SÃO SEBASTIÃO

 

Nascido em Narbone, na Gália, recebeu Sebastião a educação em Milão, terra natal de sua mãe. Cristão, nunca se envergonhou de sua religião. Vendo as grandes tribulações que os cristãos sofriam, as perseguições atrozes de que eram vítimas, alistou-se nas legiões do imperador, com a intenção de mitigar os sofrimentos dos seus irmãos em Cristo. A figura imponente, a prudência e bravura do jovem tanto agradaram ao imperador, que o nomeou comandante da guarda imperial. Nesta posição elevada, Sebastião se tornou o grande benfeitor dos cristãos encarcerados". Tendo entrada franca em todas as prisões, lá ia visitar as pobres víti­mas do rancor e ódio pagão, e com palavras e dádivas consolava e animava os candidatos ao martírio. Dois irmãos, Marco e Marceliano, não se acharam com coragem de afrontar os horrores da tortura e, aconselhados pelos pais e parentes, resolveram-se a sacrificar aos deuses. Mal teve ciência disto, Sebastião procurou-os e com sua palavra cheia de fé, reanimou os desfalecidos e vacilantes, levando-os a perseverar na religião e antes sacrificar tudo que negar a fé. Profunda comoção apoderou-se de  todos que assistiram a esta   cena. Marco e Marceliano cobraram ânimo e prometeram  a Sebastião fidelidade na fé até à morte. Uma das pessoas  presentes era Zoé, esposa do funcionário imperial Nicostrato. Esta pobre mulher estava muda há seis anos. Impressionada pelo que presenciara, prostrou-se aos pés de Sebastião, procurando por sinais interpretar o que lhe desejava dizer. Sebastião fez o sinal da Cruz sobre ela e imediata­mente Zoé recuperou o uso da língua. Ela e o marido converteram-se ao Cristianismo. Este exemplo foi imitado pelos pais de Marco e Marceliano, pelo carcereiro Cláudio e mais dezesseis pessoas. Todos receberam o santo Batismo das mãos do sacerdote Policarpo, na casa de Nicostrato.

A conversão destas pessoas, em circunstâncias tão extraordinárias, chamou a atenção do prefeito de Roma, Cromâncio. Sofrendo horrivelmente de reumatismo, e sabendo que o pai de Marco e Marceliano pelo Batismo tinha ficado curado do mesmo mal, manifestou o desejo de conhecer a religião cristã. Sebastião deu-lhe as instruções necessárias, batizou-o, com seu filho, Tibúrcio e curou-o da doença. Tão grato ficou Cromâncio, que pôs em liberdade os cristãos encarcerados, seus escravos, e renunciou ao cargo de prefeito. Retirando-se da cidade para sua casa de campo, deu agasalho aos cristãos, acossados pela perseguição.

Esta recrudesceu de uma maneira assustadora. O santo Papa Caio aconselhou os cristãos que se sentiam com pouco ânimo de sofrer o martírio, que se retirassem da cidade, antes da tempestade se desencadear. O mesmo conselho deu a Sebastião. Este, porém, nada disto quis saber e declarou preferir ficar em Roma, para animar e defender os irmãos nas grandes aflições. "Pois bem, meu filho — disse-lhe o Papa — fica na arena da luta, representando o defensor da Igreja de Cristo, sob o título de capitão im­perial".

Muito tempo não levou, e Diocleciano soube, por uns cristãos apóstatas, que Sebastião era cristão, e grandes serviços prestava aos outros cristãos encarcerados. Diocleciano repreendeu-o, e apelou para os sentimentos de honra de capitão, pois que tão mal agradecia os benefícios e distinções recebidas. Sebastião com respeito, mas também com franqueza se defendeu, apresentando os motivos que o determinaram a seguir a religião cristã e a socorrer os pobres perseguidos. O imperador, porém, insistiu na exigência, recorrendo a promessas, elogios e ameaças, para conseguir de Sebastião que abandonasse a religião de Cristo. Todas as argumentações e tentativas de Diocleciano esbarraram de encontro à vontade inflexível do militar. Sem mais delongas, deu ordem aos soldados que amarrassem o chefe a uma árvore e o atirassem setas. A ordem foi cumprida imediatamente. Os soldados despiram-no, ataram-no a uma árvore e atiraram-lhe setas em tanta quantidade quanto acharam necessárias, para matar um homem e deixaram a vítima neste mísero estado, supondo-o morto.

Alta noite chegou-se Irene, mulher do mártir Castulo, ao lugar da execução, para tirar o corpo de Sebastião e dar-lhe sepultura. Com grande admiração, encontrou-o ainda com vida. Sem demora deu providências para que o mártir fosse levado para sua casa, onde o tratou com todo o desvelo.

Apenas restabelecido, o herói procurou o imperador e, sem pedir audiência, apresentou-se-lhe, acusando-o de grande injustiça, por condenar inocentes, como eram os cristãos, a sofrer e morrer. Diocleciano, a princípio, não sabia o que pensar e dizer, pois tinha por certo que Sebastião não mais existia entre os vivos. Perguntando-lhe quem era, Sebastião disse-lhe: "Sou Sebastião e do fato de eu estar vivo, devias concluir que é poderoso o Deus, a quem adoro, e que não fazes bem em perseguir-lhe os servos". Diocleciano enfureceu-se com esta resposta e ordenou aos soldados que levassem  Sebastião ao foro e lá, na presença de todo o povo, o matassem com paus e bolas de chumbo. Os algozes cumpriram também esta ordem e, para subtrair o cadáver à veneração dos cristãos, atiraram-no à cloaca máxima. Uma piedosa mulher, Santa Luciana, porém, achou-o, tirou-o da imundície, e sepultou-o aos pés de São Pedro e São Paulo. Assim aconteceu em 287. Mais tarde, no ano de 680, as relíquias foram solenemente transportadas para uma basílica, construída por Constantino. Naquela ocasião grassava em Roma a peste, que vitimou muita gente. A terrível epidemia desapareceu na hora daquela transladação, e esta é a razão por que os cristãos veneram em São Sebastião o grande pa­droeiro contra a peste. Em outras ocasiões se verificou o mesmo fato; assim no ano de 1575 em Milão, e 1599 em Lisboa, ficando estas duas cidades livres da peste pela intercessão do glorioso mártir São Sebastião.

 

REFLEXÕES

 

São Sebastião vivia no meio de pagãos. Soldados e oficiais do exército  romano eram uma companhia quotidiana. Inabalável na fé, não se deixava influir pelas opiniões, sarcasmos, críticas e calúnias daqueles  que não eram cristãos. O mundo contemporâneo tem muitos sinais característicos do paganismo. Difícil é para um católico, que pela posição social deve estar em contato contínuo com os pagãos modernos, conservar-se firme na fé e nos bons costumes. Muitos transigem, não achando força bastante para resistir às tentações perturbadoras, ou para enfrentar opiniões e ataques contra a religião. Preferem curvar-se,  intimidados pelo respeito humano. Não imites este exemplo! Se todos forem adorar os bezerros de ouro, deves ir a Jerusalém, para adorar o teu Deus, como fez o piedoso Tobias, que forçosamente havia de viver entre os infiéis. Se   os outros querem trilhar o caminho do pecado, fica firme na prática da virtude, ou diga com o virtuoso Matatias: “Ainda que todas as gentes obedeçam ao rei Antíoco, de tal sorte que  cada um se aparte  do jugo da lei do nosso país. Deus de tal  sorte  nos defenda:  nenhuma conveniência temos em deixar a lei, e as ordenanças de Deus” (1Mc 2,19).

http://www.filhosdapaixao.org.br/os_santos/santo_do_dia/janeiro/santo_do_dia_janeiro_20.htm

 

 

21- SANTA INÊS: A JOVEM, VIRGEM E MÁRTIR

 

Origens


Santa Inês ou Agnes, seu nome vem do grego, que significa pura e casta. Ela pertenceu a uma família romana e, segundo os costumes do seu tempo, foi cuidada por uma aia (uma babá) que só a deixaria após o casamento.

 

A Principal Beleza


Santa Inês tinha cerca de 12 anos quando um pretendente se aproximou dela. Segundo a tradição, ele era filho do prefeito de Roma e estava encantado pela beleza física de Inês. Mas sua beleza principal é aquela que não passa: a comunhão com Deus.

 

Compromisso com a Vocação


De maneira secreta, ela tinha feito uma descoberta vocacional, era chamada a ser uma das virgens consagradas do Senhor, e ela fez este compromisso. O jovem não sabia [do compromisso de Inês] e, diante de tantas propostas, ela sempre dizia ‘não’. Até que ele denunciou Inês para as autoridades, porque, sob o império de Diocleciano, ser cristã era correr risco de vida. 

 

Santa Inês teve uma curta vida, mas doada somente a Deus

 

Páscoa
Quem renunciasse a Jesus ficava com a própria vida; caso contrário, tornava-se mártir. Foi o que aconteceu com esta jovem de cerca de 12 ou 13 anos.

 

Modelos de Pureza


Tão conhecida e citada pelos santos padres, Santa Inês é modelo de uma pureza à prova de fogo, pois, diante das autoridades e do imperador, ela se dizia cristã. Eles começaram pelo diálogo, depois as diversas ameaças com fogo e tortura, mas em nada ela renunciava o seu Divino Esposo. Até que a pegaram e levaram para um lugar em Roma próprio da prostituição, mas ela deixou claro que Jesus Cristo, seu Divino Esposo, não abandona os seus. De fato, ela não foi manchada pelo pecado.

Fidelidade com Cristo
Auxiliada pelo Espírito Santo, com muita sabedoria, ela permaneceu fiel ao seu voto e ao seu compromisso; até que as autoridades, vendo que não podiam vencê-la pela ignorância, mandaram então degolar a jovem cristã. Ela perdeu a cabeça, mas não o coração, que ficou para sempre em Cristo.

 

Santa Inês: é representada com um cordeiro


A Iconografia


Sua iconografia é representada com um cordeiro sempre ao seu lado, pois seu destino foi semelhante a esses ovinos. Todos os anos, no dia 21 de janeiro, festividade de Santa Inês, dois cordeirinhos são abençoados. Com a lã deles, as Irmãs da Sagrada Família confeccionam os sagrados Pálios (espécie de estolas) que o Santo Padre envia aos novos Arcebispos metropolitanos.

 

A Basílica


Constância, filha de Constantino, sofria com uma lepra quando foi ao túmulo de Santa Inês clamar por sua intercessão. Após ter rezado e adormecido, Constância viu Santa Inês que lhe disse: “Age com constância. Logo que você acreditar em Cristo, será curada”. Após essas palavras, Constância acordou e estava curada de sua lepra. Por este motivo, Constância mandou que erguessem sobre o túmulo de Santa Inês uma Basílica, onde seus restos mortais foram colocados em uma urna de prata.

 

Minha oração

 

“Por teu exemplo e pureza rogamos pelos nossos jovens e crianças, por essa sociedade tão sensualizada, para que o Senhor nos conduza e nos faça passar ilesos em meio ao caos atual. Preservai e concedei o dom da castidade. Amém ”

 

Santa Inês, rogai por nós!

 

https://santo.cancaonova.com/santo/santa-ines/

 

 

 

 

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