sexta-feira, 2 de junho de 2023

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

 

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

01- SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE

a)Introdução ao espírito da Celebração

O mistério da Santíssima Trindade, celebrado neste dia pela Liturgia da Igreja, é o «mistério central da fé e da vida cristã», no dizer do Catecismo da Igreja Católica (n. 261). Só Deus podia dá-lo a conhecer, revelando-Se como Pai, como Filho e como Espírito Santo.

Adoremos e louvemos tão grande mistério e peçamos ao Espírito santo que nos ilumine com suas luzes, para mais e melhor podermos amar o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Irmãos e irmãs, bem-vindos! Após a solenidade de Pentecostes, no domingo passado, reunimo-nos hoje para reconhecer a plenitude do mistério de Deus. O Pai que enviou o Filho e com Ele nos enviou o Espírito Santo, é agora adorado e glorificado em sua grande manifestação de comunhão e de amor fazendo-nos participar de sua intimidade divina. Graça maior não há! Que esta celebração faça reavivar em nós o dia em que fomos mergulhados neste grande mistério, o dia do nosso Batismo.

Celebramos hoje o mistério da Santíssima Trindade. A fé em Deus Trindade nos leva reconhecer a beleza e a profundidade da realidade humana. Deus é UM em três pessoas, mistério de amor e comunhão, perfeita unidade na diversidade. Por isso, a comunidade humana encontrará a sua verdadeira realização à medida que buscar conviver numa relação de igualdade entre todos os seus membros, respeitando as diferenças.( INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO).

A Solenidade que hoje celebramos não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.


Na primeira leitura, o Deus da comunhão e da aliança, apostado em estabelecer laços familiares com o homem, auto-apresenta-Se: Ele é clemente e compassivo, lento para a ira e rico de misericórdia.


Na segunda leitura, Paulo expressa – através da fórmula litúrgica “a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco” – a realidade de um Deus que é comunhão, que é família e que pretende atrair os homens para essa dinâmica de amor.


No Evangelho, João convida-nos a contemplar um Deus cujo amor pelos homens é tão grande, a ponto de enviar ao mundo o seu Filho único; e Jesus, o Filho, cumprindo o plano do Pai, fez da sua vida um dom total, até à morte na cruz, a fim de oferecer aos homens a vida definitiva. Nesta fantástica história de amor (que vai até ao dom da vida do Filho único e amado), plasma-se a grandeza do coração de Deus.

https://www.dehonianos.org/portal/solenidade-da-santissima-trindade-ano-a0/

b)Mistagogia da Palavra

 

Neste Domingo a seguir ao Pentecostes, a Igreja celebra a solenidade da Santíssima Trindade. Como os Hebreus e os Muçulmanos, nós proclamamos que o nosso Deus é o único: nós acreditamos num único Deus. Contudo, nós os cristãos, sabemos que este Deus único não é um ser solitário, perdido nos espaços infinitos. É um Deus comunitário; é uma Família divina; é uma comunidade de vida e de amor. Com a sua presença no mundo e com as suas palavras, Jesus Cristo descobriu-nos as surpreendentes riquezas de Deus. Falou-nos do Pai, que nos ama e quer a nossa salvação; apresentou-Se a si mesmo como Filho, o Enviado, o caminho, a verdade e a vida; anunciou-nos a vinda do Espírito Santo como hóspede das nossas almas. Ao consagrar de modo especial um domingo do ano à Santíssima Trindade, a Liturgia quer levar-nos a prolongar e a completar a nossa “descoberta” de Deus, a fim de que as nossa vida, “na graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, no amor do Pai e na comunhão do Espírito Santo”, seja um sinal do amor de Deus para os nossos irmãos.
A 1ª leitura, do Livro dos Provérbios, fala-nos da Sabedoria de Deus. Nesta Sabedoria assim descrita no Antigo Testamento, vê a Tradição Patrística o Verbo de Deus, Jesus Cristo, Sabedoria e Palavra criadora de Deus, pelo qual “tudo foi criado”.
A 2ª leitura é de S. Paulo aos Romanos. A vida cristã mergulha as suas raízes no mistério de um Deus, uno em sua essência e trino em Pessoas, tal como Se revelou em Jesus Cristo. Pelo Sacrifício de Jesus, nós fomos, na verdade, introduzidos nessa comunhão de vida e de amor, que é a Santíssima Trindade.
O Evangelho é segundo S. João. Ao terminar a sua missão, Jesus promete aos Apóstolos o Espírito Santo, como guia seguro, no tempo da sua ausência. Aceitando este dom de Deus, que é o Espírito Santo, nós recebemos a salvação, que é inserção na vida trinitária, inserção que só será perfeita na eternidade.

https://aliturgia.com/domingo-da-santissima-trindade/

 

02- Liturgia do Domingo da Santíssima Trindade – Ano A

 

No Dia da Trindade lemos no livro de Provérbios o hino em que a Sabedoria divina diz que ela foi gerada desde a eternidade, desde o princípio da terra, quando não havia profundezas, nem nascentes, nem colinas, nem campos. Depois vemo-la ao lado do criador, quando fixa os céus, condensa as nuvens e estabelece limites para o mar. Como arquitecto, como a alegria de Deus, cujo deleite é habitar com os homens. Há ecos desta passagem nos Evangelhos e em Paulo quando apresentam Jesus como Sabedoria divina: é por isso que, desde Justino, a tradição cristã vê neste hino uma prefiguração de Cristo.

Paulo na carta aos Romanos (5, 1-5) descreve numa síntese admirável o progresso da vida cristã sob a acção da Santíssima Trindade. Através da fé fomos feitos justos e estamos, portanto, em paz com o Pai através do Filho. Através do Filho também temos acesso à graça de Deus, o que nos dá firme esperança na realização do seu plano. Paul acrescenta uma forte expressão: "gabamo-nos". desta graça. Mas mesmo que nos gloriemos, não caímos na ilusão de que tudo está a correr bem. Temos tribulações, mas mesmo nelas nos gloriamos, devido à experiência de que a paciência nasce da tribulação, e graças à paciência as virtudes tornam-se mais firmes, e assim, testadas, fazem-nos recuperar a esperança que já recebemos como um presente, no início, com fé. Uma esperança mais forte que vence a tentação de ser "decepcionado", porque é colocada em Deus e não nas coisas terrenas, e porque recebemos o amor de Deus, para que a esperança já se tenha cumprido: o amor de Deus habita em nós graças ao Espírito Santo que nos foi dado.

As palavras de Paulo convidam-nos a examinar a história da nossa vida e a reconhecer a acção das pessoas divinas e a segui-la com docilidade, a fim de facilitar a dinâmica que Paulo descreve. 

Jesus, na passagem de João, revela-nos a profunda unidade das três pessoas. Ele sempre nos disse o que ouviu do Pai, e o Espírito Santo também: ele toma de Jesus, e o que é do Filho também é do Pai, e anuncia-nos isso. O trabalho da história da salvação ainda está aberto e o Espírito irá levá-lo adiante. Ele ajudará a Igreja a enfrentar cada evento futuro à luz do Apocalipse e com a graça da Redenção. Porque Jesus conhece a nossa condição, ele sabe que não podemos "carga" com as coisas que ele gostaria de nos dizer. Com o mesmo verbo, o evangelista descreve Jesus "carregamento". a cruz (19, 17). A Trindade prepara-nos progressivamente, como explica Paulo aos Romanos, para podermos "carregar" a nossa cruz e seguir Jesus. Pessoalmente e como Igreja.

https://omnesmag.com/pt/recursos/commentary-on-the-readings-of-the-solemnity-of-the-holy-trinity/

 

03-  Mês de Junho

 

Vermelho é a cor comemorativa do mês de junho sobre a importância da doação de sangue, que tem a data 14.06 como o Dia Mundial do Doador de Sangue. E o Junho Laranja é voltado para a conscientização sobre a anemia e leucemia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário