OLÁ! PRA COMEÇO DE
CONVERSA...
01- SOLENIDADE
DA SANTÍSSIMA TRINDADE
a)Introdução ao espírito da Celebração
O mistério da
Santíssima Trindade, celebrado neste dia pela Liturgia da Igreja, é o «mistério
central da fé e da vida cristã», no dizer do Catecismo da Igreja Católica (n.
261). Só Deus podia dá-lo a conhecer, revelando-Se como Pai, como Filho e como
Espírito Santo.
Adoremos e louvemos
tão grande mistério e peçamos ao Espírito santo que nos ilumine com suas luzes,
para mais e melhor podermos amar o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Irmãos e irmãs,
bem-vindos! Após a solenidade de Pentecostes, no domingo passado, reunimo-nos
hoje para reconhecer a plenitude do mistério de Deus. O Pai que enviou o Filho
e com Ele nos enviou o Espírito Santo, é agora adorado e glorificado em sua
grande manifestação de comunhão e de amor fazendo-nos participar de sua
intimidade divina. Graça maior não há! Que esta celebração faça reavivar em nós
o dia em que fomos mergulhados neste grande mistério, o dia do nosso Batismo.
Celebramos hoje o mistério
da Santíssima Trindade. A fé em Deus Trindade nos leva reconhecer a beleza e a
profundidade da realidade humana. Deus é UM em três pessoas, mistério de amor e
comunhão, perfeita unidade na diversidade. Por isso, a comunidade humana
encontrará a sua verdadeira realização à medida que buscar conviver numa
relação de igualdade entre todos os seus membros, respeitando as diferenças.(
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO).
A Solenidade que hoje celebramos não é um convite a
decifrar o mistério que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”; mas
é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e
que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.
Na primeira leitura, o Deus da
comunhão e da aliança, apostado em estabelecer laços familiares com o homem,
auto-apresenta-Se: Ele é clemente e compassivo, lento para a ira e rico de
misericórdia.
Na segunda leitura, Paulo expressa –
através da fórmula litúrgica “a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a
comunhão do Espírito Santo estejam convosco” – a realidade de um Deus que é
comunhão, que é família e que pretende atrair os homens para essa dinâmica de
amor.
No Evangelho, João convida-nos a
contemplar um Deus cujo amor pelos homens é tão grande, a ponto de enviar ao
mundo o seu Filho único; e Jesus, o Filho, cumprindo o plano do Pai, fez da sua
vida um dom total, até à morte na cruz, a fim de oferecer aos homens a vida
definitiva. Nesta fantástica história de amor (que vai até ao dom da vida do
Filho único e amado), plasma-se a grandeza do coração de Deus.
https://www.dehonianos.org/portal/solenidade-da-santissima-trindade-ano-a0/
b)Mistagogia da Palavra
Neste Domingo a seguir ao Pentecostes, a Igreja celebra a
solenidade da Santíssima Trindade. Como os Hebreus e os Muçulmanos, nós
proclamamos que o nosso Deus é o único: nós acreditamos num único Deus.
Contudo, nós os cristãos, sabemos que este Deus único não é um ser solitário,
perdido nos espaços infinitos. É um Deus comunitário; é uma Família divina; é
uma comunidade de vida e de amor. Com a sua presença no mundo e com as suas
palavras, Jesus Cristo descobriu-nos as surpreendentes riquezas de Deus.
Falou-nos do Pai, que nos ama e quer a nossa salvação; apresentou-Se a si mesmo
como Filho, o Enviado, o caminho, a verdade e a vida; anunciou-nos a vinda do
Espírito Santo como hóspede das nossas almas. Ao consagrar de modo especial um
domingo do ano à Santíssima Trindade, a Liturgia quer levar-nos a prolongar e a
completar a nossa “descoberta” de Deus, a fim de que as nossa vida, “na graça
de Nosso Senhor Jesus Cristo, no amor do Pai e na comunhão do Espírito Santo”,
seja um sinal do amor de Deus para os nossos irmãos.
A 1ª leitura, do Livro dos Provérbios, fala-nos da Sabedoria de Deus. Nesta
Sabedoria assim descrita no Antigo Testamento, vê a Tradição Patrística o Verbo
de Deus, Jesus Cristo, Sabedoria e Palavra criadora de Deus, pelo qual “tudo
foi criado”.
A 2ª leitura é de S. Paulo aos Romanos. A vida cristã mergulha as suas raízes
no mistério de um Deus, uno em sua essência e trino em Pessoas, tal como Se
revelou em Jesus Cristo. Pelo Sacrifício de Jesus, nós fomos, na verdade,
introduzidos nessa comunhão de vida e de amor, que é a Santíssima Trindade.
O Evangelho é segundo S. João. Ao terminar a sua missão, Jesus promete aos
Apóstolos o Espírito Santo, como guia seguro, no tempo da sua ausência.
Aceitando este dom de Deus, que é o Espírito Santo, nós recebemos a salvação,
que é inserção na vida trinitária, inserção que só será perfeita na eternidade.
https://aliturgia.com/domingo-da-santissima-trindade/
02- Liturgia do Domingo da
Santíssima Trindade – Ano A
No Dia da Trindade
lemos no livro de Provérbios o hino em que a Sabedoria divina diz que ela foi
gerada desde a eternidade, desde o princípio da terra, quando não havia
profundezas, nem nascentes, nem colinas, nem campos. Depois vemo-la ao lado do
criador, quando fixa os céus, condensa as nuvens e estabelece limites para o
mar. Como arquitecto, como a alegria de Deus, cujo deleite é habitar com os
homens. Há ecos desta passagem nos Evangelhos e em Paulo quando apresentam
Jesus como Sabedoria divina: é por isso que, desde Justino, a tradição cristã
vê neste hino uma prefiguração de Cristo.
Paulo na carta aos Romanos
(5, 1-5) descreve numa síntese admirável o progresso da vida cristã sob a acção
da Santíssima Trindade. Através da fé fomos feitos justos e estamos, portanto,
em paz com o Pai através do Filho. Através do Filho também temos acesso à graça
de Deus, o que nos dá firme esperança na realização do seu plano. Paul
acrescenta uma forte expressão: "gabamo-nos". desta graça.
Mas mesmo que nos gloriemos, não caímos na ilusão de que tudo está a correr
bem. Temos tribulações, mas mesmo nelas nos gloriamos, devido à experiência de
que a paciência nasce da tribulação, e graças à paciência as virtudes tornam-se
mais firmes, e assim, testadas, fazem-nos recuperar a esperança que já
recebemos como um presente, no início, com fé. Uma esperança mais forte que
vence a tentação de ser "decepcionado", porque é colocada em Deus e
não nas coisas terrenas, e porque recebemos o amor de Deus, para que a
esperança já se tenha cumprido: o amor de Deus habita em nós graças ao Espírito
Santo que nos foi dado.
As palavras de Paulo
convidam-nos a examinar a história da nossa vida e a reconhecer a acção das
pessoas divinas e a segui-la com docilidade, a fim de facilitar a dinâmica que
Paulo descreve.
Jesus, na passagem de
João, revela-nos a profunda unidade das três pessoas. Ele sempre nos disse o
que ouviu do Pai, e o Espírito Santo também: ele toma de Jesus, e o que é do
Filho também é do Pai, e anuncia-nos isso. O trabalho da história da salvação
ainda está aberto e o Espírito irá levá-lo adiante. Ele ajudará a Igreja a
enfrentar cada evento futuro à luz do Apocalipse e com a graça da Redenção.
Porque Jesus conhece a nossa condição, ele sabe que não podemos "carga" com
as coisas que ele gostaria de nos dizer. Com o mesmo verbo, o evangelista
descreve Jesus "carregamento". a cruz (19, 17). A Trindade prepara-nos
progressivamente, como explica Paulo aos Romanos, para podermos
"carregar" a nossa cruz e seguir Jesus. Pessoalmente e como Igreja.
https://omnesmag.com/pt/recursos/commentary-on-the-readings-of-the-solemnity-of-the-holy-trinity/
03- Mês de Junho
Vermelho
é a cor comemorativa do mês de junho sobre a importância da doação de sangue,
que tem a data 14.06 como o Dia Mundial do Doador de Sangue. E o Junho Laranja
é voltado para a conscientização sobre a anemia e leucemia.
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