quinta-feira, 12 de outubro de 2023

SANTOS DA SEMANA

 

SANTOS DA SEMANA

A-   SANTA EDWIGES(16)

Santa Edwiges nasceu em berço de ouro, mas se tornou amiga dos pobres e dos endividados. Mãe de seis filhos, ela conheceu a vida de casada, de mãe e de religiosa. Foi canonizada apenas 24 anos após sua morte, tamanha foi a marca que ela deixou em seu tempo. Nascida em 1174 na Alemanha, filha de um duque e de uma duquesa, ela recebeu educação esmerada e sólida formação cristã. Casou-se aos 12 anos com o príncipe de uma região da Polônia e cuidou da formação religiosa do marido e dos filhos. De seus seis filhos, dois morreram precocemente. Quando se casou, Edwiges recebeu uma fortuna como dote, mas não usou o dinheiro para si. Ela começou a ajudar os pobres e endividados, dando um novo destino a vidas que não tinham mais esperança. A imagem de Santa Edwiges tem vários símbolos importantes que ajudam a contar sua história. Vamos conhece-los.

O hábito religioso de Santa Edwiges

Santa Edwiges é representada vestindo um hábito religioso. Isso acontece porque quando ficou viúva e seus filhos criados, ela entrou para o Mosteiro de Trebnitz, na Polônia, e passou a viver a vida religiosa. Porém, mesmo estando no mosteiro, ela não deixou de ajudar os pobres e endividados, usando ainda o dinheiro de seu dote. A caridade foi a grande marca desta santa. Por causa de sua caridade, muitos foram libertados da prisão tendo suas dívidas pagas pela santa.

A coroa na mão de santa Edwiges

A coroa na mão de Santa Edwiges tem dois significados. Primeiramente, simboliza sua origem nobre e rica. Edwiges nasceu numa família extremamente rica e nobre, mas isso não a fez distanciar-se dos pobres e necessitados. Pelo contrário, ela se tornou o anjo protetor deles. O segundo significado da cora é seu casamento com um príncipe, o que fez dela uma princesa. Uma princesa dona de um dote milionário, que foi usado para o bem dos pobres e endividados. Naquele tempo, os endividados iam para a prisão e suas famílias caiam na miséria. Quando Santa Edwiges saudava uma dívida, ela não só libertava um pai de família da prisão, mas reconstruía uma família, resgatava sua dignidade e a retirava da miséria. A coroa na mão de santa Edwiges representa a fortuna e o dinheiro usados a serviço do Reino de Deus, para o bem do próximo. É o símbolo da riqueza abençoada por Deus.

O livro na mão de santa Edwiges

O livro na mão de santa Edwiges representa sua formação religiosa e a formação religiosa que ela transmitiu a seu marido e seus filhos. E a coroa de santa Edwiges estando sobre o livro significa que a riqueza de santa Edwiges estava apoiada e fundada sobre a fé, a caridade ensinada na Bíblia e os mandamentos de Deus. Quando a riqueza é apoiada na fé e na obediência à Palavra de Deus, ela se transforma num bem para muita gente. Esse é o testemunho de Santa Edwiges.

A igreja na mão de Santa Edwiges

Santa Edwiges também é representada segurando uma igreja em sua mão direita. A igreja na mão de Santa Edwiges representa algo muito concreto que ela fez: com o dote recebido de seu marido, ela financiou a construção de igrejas e conventos na Polônia e na Alemanha. Financiando essas construções, além de prestar culto a Deus, ela proporcionava empregos e sustento para um incontável número de trabalhadores e pais de família. Por isso, Santa Edwiges é conhecida também como a protetora das famílias.

Oração a Santa Edwiges

"Ó Santa Edwiges, vós que na terra fostes o amparo dos pobres, a ajuda dos desvalidos e o Socorro dos Endividados, e no Céu agora desfrutais do eterno prêmio da caridade que em vida praticastes, suplicante te peço que sejais a minha advogada, para que eu obtenha de Deus o auxílio de que urgentemente preciso: (fazer o pedido). Alcançai-me também a suprema graça da salvação eterna. Santa Edwiges, rogai por nós. Amém."

 

https://cruzterrasanta.com.br/significado-e-simbolismo-de-santa-edwiges/284/103/

 

B-   SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA(17)

Origens 

 

Descendente de uma família pagã, não romana, Inácio converteu-se ao cristianismo em idade avançada, graças à pregação de São João Evangelista, que havia passado por aquelas terras. Santo Inácio foi o terceiro bispo de Antioquia, na Síria, cidade que foi a terceira metrópole do mundo antigo — depois de Roma e Alexandria, no Egito —, e da qual o próprio São Pedro foi o primeiro bispo.

Os seguidores da sua Igreja o definiam como um cristão “fogoso”, segundo a etimologia do seu nome. 

Santo Inácio de Antioquia era um Bispo forte, um pastor de zelo ardente

Perseguição do Imperador Trajano

Durante o seu episcopado, começou a terrível perseguição do imperador Trajano, da qual também o Bispo foi vítima por não querer negar sua fé em Cristo. Por isso, foi preso e transportado acorrentado para Roma. Assim, começou a sua longa viagem, rumo ao patíbulo, durante a qual foi torturado pelos guardas, até chegar ao seu destino final.

 

Páscoa 

 

Preso e condenado, Inácio foi conduzido acorrentado, de Antioquia à Roma, onde se organizavam festas em homenagem ao imperador; e os cristãos serviam de espetáculo, no circo. No Coliseu, seu corpo foi despedaçado pelas feras, durante as celebrações da vitória do imperador na Dácia, no ano 107.

Sete Cartas 

Durante sua viagem de Antioquia à Roma, Santo Inácio escreveu sete cartas. Nestas cartas, o Bispo enviado à morte recomendava aos fiéis que fugissem do pecado; para se proteger contra os erros dos gnósticos; sobretudo para manter a unidade da Igreja.

As sete lindas cartas que constituem um documento inimitável da vida da Igreja na época 

 

As Primeiras Cartas 

 

Ao chegar à Esmirna, escreveu as quatro primeiras cartas, três das quais dirigidas às comunidades da Ásia Menor: aos Efésios, Magnésios e Trálios. Nelas, ele expressa a sua gratidão pelas muitas demonstrações de carinho. 

 

Quarta Carta

 

A quarta carta, ao invés, foi dirigida à Igreja de Roma, na qual faz um apelo aos fiéis para não impedirem seu martírio, do qual se sentia honrado, pela possibilidade de percorrer o caminho e a Paixão de Jesus.

 

Três últimas cartas 

 

De passagem por Trôade, Inácio escreveu outras três cartas: à Igreja da Filadélfia, de Esmirna e ao seu Bispo, Policarpo. Em suas missivas, pedia a solidariedade espiritual dos fiéis com a Igreja de Antioquia, que passava pelas provações do eminente destino do seu pastor; ao Bispo Policarpo, ofereceu interessantes diretrizes de como cumprir a sua função episcopal.

 

Cartas que declararam seu amor a Cristo e a Sua Igreja

 

Ele escreveu também páginas de verdadeiras e próprias declarações de amor a Cristo e a Sua Igreja, que, pela primeira vez, foi chamada “católica”; testemunhos do conceito tripartido do ministério cristão entre Bispos, presbíteros e diáconos; e ainda diretrizes para combater a heresia do Docetismo, que acreditava na Encarnação do Filho apenas como aparência e não real.

Enfim, através das cartas de Inácio, percebemos seu desejo, quase como uma súplica ardorosa, de que os fiéis mantivessem a Igreja unida, contra tudo e contra todos.

 

Minha oração

 

“Querido Inácio, pela tua valentia, soubeste doar a tua vida em favor do Evangelho, reconhecendo que seu sangue seria semente de novos cristãos, zelai pela Igreja e seus representantes, para que tenham a mesma doação e coragem sua. Amém!”

Santo Inácio de Antioquia , rogai por nós!

 

https://santo.cancaonova.com/santo/santo-inacio-de-antioquia/

 

C-   SÃO LUCAS, EVANGELISTA(18)

São Lucas foi um dos quatro evangelistas. É o autor do terceiro evangelho  e do livro dos Atos dos Apóstolos. Seus textos são os de maior expressão literária do Novo Testamento. Seu dia é comemorado em 18 de outubro.

São Lucas nasceu na Antioqua, na Síria, situada próxima à costa do Mediterrâneo, hoje o sudeste da Turquia, no século I da Era Cristã. Por seus escritos acredita-se que pertencia a uma família culta e abastada. De acordo com a tradição, Lucas tinha talento para a pintura e exercia a profissão de médico.

São Lucas foi introduzido na fé por volta de 40 anos. As primeiras referências a São Lucas constam das epístolas de São Paulo, nas quais ele é chamado de “colaborador” e de “o médico amado” (Cl 4,14).  

Lucas não conheceu Jesus pessoalmente. Ele conheceu o Senhor através dos apóstolos. Ele foi discípulo dos apóstolos de Jerusalém e depois foi discípulo de São Paulo.

São Lucas, cujo nome significa “portador de Luz”, é padroeiro dos médicos e dos pintores. Na tradição litúrgica seu dia é comemorado em 18 de outubro. São Lucas é representado com um livro ou com um touro alado, pois inicia o Evangelho falando do templo onde eram imolados os bois.

Evangelho de São Lucas

Para os primeiros cristãos, o Evangelho (em grego, boa nova) era uma mensagem de salvação obtida pela morte e ressurreição de Jesus. O termo Evangelho logo passou a designar o livro que trazia a mensagem de salvação. Os quatro livros do evangelho foram redigidos por Mateus, Marcos, Lucas e João.

O Evangelho de São Lucas divide-se em três partes:

1.    A atividade de Jesus na Galileia (3-9,50)

2.    O caminho para Jerusalém (10-18)

3.    Jesus em Jerusalém: paixão e morte, ressurreição.

No “caminho para Jerusalém”, Lucas insere artificialmente um grande conjunto de textos, principalmente palavras de Jesus, que não se encontram nos demais evangelhos.

Lucas é o evangelista que mais fala sobre a Virgem Maria, traça uma biografia da Virgem e fala da infância de Jesus. Traz também os segredos da anunciação, da Visitação do Natal, deixando entender que conheceu pessoalmente a Virgem Maria.

Lucas ressalta em seu evangelho os aspectos mais destacados da personalidade de Jesus: o amor, sua delicadeza e compaixão pelos pobres, as crianças, as mulheres, os pecadores, como nas parábolas do bom samaritano, do amigo importuno, da ovelha perdida e do filho pródigo. Ressalta a piedade, a oração, a alegria nascida da fé e a ação do Espírito Santo.

Morte

Existem várias versões sobre a morte de São Lucas: de acordo com algumas ele foi martirizado em Patras e, segundo outros, em Roma, ou ainda em Tebas. A tradição diz que ele morreu como mártir pendurado em uma árvore na Acaia, no ano 84.

https://www.ebiografia.com/sao_lucas/

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