SANTOS DA
SEMANA
A-
SANTA EDWIGES(16)
Santa
Edwiges nasceu em berço de ouro, mas se tornou amiga dos pobres e dos
endividados. Mãe de seis filhos, ela conheceu a vida de casada, de mãe e de
religiosa. Foi canonizada apenas 24 anos após sua morte, tamanha foi a marca
que ela deixou em seu tempo. Nascida em 1174 na Alemanha, filha de um duque e
de uma duquesa, ela recebeu educação esmerada e sólida formação cristã.
Casou-se aos 12 anos com o príncipe de uma região da Polônia e cuidou da
formação religiosa do marido e dos filhos. De seus seis filhos, dois morreram
precocemente. Quando se casou, Edwiges recebeu uma fortuna como dote, mas não
usou o dinheiro para si. Ela começou a ajudar os pobres e endividados, dando um
novo destino a vidas que não tinham mais esperança. A imagem de Santa Edwiges tem
vários símbolos importantes que ajudam a contar sua história. Vamos
conhece-los.
O hábito
religioso de Santa Edwiges
Santa Edwiges é representada
vestindo um hábito religioso. Isso acontece porque quando ficou viúva e seus
filhos criados, ela entrou para o Mosteiro de Trebnitz, na Polônia, e passou a
viver a vida religiosa. Porém, mesmo estando no mosteiro, ela não deixou de
ajudar os pobres e endividados, usando ainda o dinheiro de seu dote. A caridade
foi a grande marca desta santa. Por causa de sua caridade, muitos foram
libertados da prisão tendo suas dívidas pagas pela santa.
A coroa
na mão de santa Edwiges
A coroa na mão de Santa Edwiges
tem dois significados. Primeiramente, simboliza sua origem nobre e rica.
Edwiges nasceu numa família extremamente rica e nobre, mas isso não a fez
distanciar-se dos pobres e necessitados. Pelo contrário, ela se tornou o anjo
protetor deles. O segundo significado da cora é seu casamento com um príncipe,
o que fez dela uma princesa. Uma princesa dona de um dote milionário, que foi
usado para o bem dos pobres e endividados. Naquele tempo, os endividados iam
para a prisão e suas famílias caiam na miséria. Quando Santa Edwiges saudava
uma dívida, ela não só libertava um pai de família da prisão, mas reconstruía
uma família, resgatava sua dignidade e a retirava da miséria. A coroa na mão de
santa Edwiges representa a fortuna e o dinheiro usados a serviço do Reino de
Deus, para o bem do próximo. É o símbolo da riqueza abençoada por Deus.
O livro
na mão de santa Edwiges
O livro na mão de santa Edwiges
representa sua formação religiosa e a formação religiosa que ela transmitiu a
seu marido e seus filhos. E a coroa de santa Edwiges estando sobre o livro
significa que a riqueza de santa Edwiges estava apoiada e fundada sobre a fé, a
caridade ensinada na Bíblia e os mandamentos de Deus. Quando a riqueza é
apoiada na fé e na obediência à Palavra de Deus, ela se transforma num bem para
muita gente. Esse é o testemunho de Santa Edwiges.
A igreja
na mão de Santa Edwiges
Santa Edwiges também é
representada segurando uma igreja em sua mão direita. A igreja na mão de Santa
Edwiges representa algo muito concreto que ela fez: com o dote recebido de seu
marido, ela financiou a construção de igrejas e conventos na Polônia e na
Alemanha. Financiando essas construções, além de prestar culto a Deus, ela
proporcionava empregos e sustento para um incontável número de trabalhadores e
pais de família. Por isso, Santa Edwiges é conhecida também como a protetora
das famílias.
Oração a
Santa Edwiges
"Ó
Santa Edwiges, vós que na terra fostes o amparo dos pobres, a ajuda dos
desvalidos e o Socorro dos Endividados, e no Céu agora desfrutais do eterno
prêmio da caridade que em vida praticastes, suplicante te peço que sejais a
minha advogada, para que eu obtenha de Deus o auxílio de que urgentemente
preciso: (fazer o pedido). Alcançai-me também a suprema graça da salvação
eterna. Santa Edwiges, rogai por nós. Amém."
https://cruzterrasanta.com.br/significado-e-simbolismo-de-santa-edwiges/284/103/
B-
SANTO INÁCIO DE
ANTIOQUIA(17)
Origens
Descendente
de uma família pagã, não romana, Inácio converteu-se ao cristianismo em idade
avançada, graças à pregação de São João Evangelista, que havia passado por
aquelas terras. Santo Inácio foi o terceiro bispo de Antioquia, na Síria,
cidade que foi a terceira metrópole do mundo antigo — depois de Roma e
Alexandria, no Egito —, e da qual o próprio São Pedro foi o primeiro bispo.
Os
seguidores da sua Igreja o definiam como um cristão “fogoso”, segundo a
etimologia do seu nome.
Santo Inácio de Antioquia era um Bispo forte, um pastor de
zelo ardente
Perseguição
do Imperador Trajano
Durante
o seu episcopado, começou a terrível perseguição do imperador Trajano, da qual
também o Bispo foi vítima por não querer negar sua fé em Cristo. Por isso, foi
preso e transportado acorrentado para Roma. Assim, começou a sua longa viagem,
rumo ao patíbulo, durante a qual foi torturado pelos guardas, até chegar ao seu
destino final.
Páscoa
Preso
e condenado, Inácio foi conduzido acorrentado, de Antioquia à Roma, onde se
organizavam festas em homenagem ao imperador; e os cristãos serviam de
espetáculo, no circo. No Coliseu, seu corpo foi despedaçado pelas feras,
durante as celebrações da vitória do imperador na Dácia, no ano 107.
Sete Cartas
Durante
sua viagem de Antioquia à Roma, Santo Inácio escreveu sete cartas. Nestas
cartas, o Bispo enviado à morte recomendava aos fiéis que fugissem do pecado;
para se proteger contra os erros dos gnósticos; sobretudo para manter a unidade
da Igreja.
As sete lindas cartas que constituem um
documento inimitável da vida da Igreja na época
As Primeiras Cartas
Ao
chegar à Esmirna, escreveu as quatro primeiras cartas, três das quais dirigidas
às comunidades da Ásia Menor: aos Efésios, Magnésios e Trálios. Nelas, ele expressa
a sua gratidão pelas muitas demonstrações de carinho.
Quarta Carta
A
quarta carta, ao invés, foi dirigida à Igreja de Roma, na qual faz um apelo aos
fiéis para não impedirem seu martírio, do qual se sentia honrado, pela
possibilidade de percorrer o caminho e a Paixão de Jesus.
Três últimas cartas
De
passagem por Trôade, Inácio escreveu outras três cartas: à Igreja da
Filadélfia, de Esmirna e ao seu Bispo, Policarpo. Em suas missivas, pedia a
solidariedade espiritual dos fiéis com a Igreja de Antioquia, que passava pelas
provações do eminente destino do seu pastor; ao Bispo Policarpo, ofereceu
interessantes diretrizes de como cumprir a sua função episcopal.
Cartas que declararam seu amor a
Cristo e a Sua Igreja
Ele
escreveu também páginas de verdadeiras e próprias declarações de amor a Cristo
e a Sua Igreja, que, pela primeira vez, foi chamada “católica”; testemunhos do
conceito tripartido do ministério cristão entre Bispos, presbíteros e diáconos;
e ainda diretrizes para combater a heresia do Docetismo, que acreditava na
Encarnação do Filho apenas como aparência e não real.
Enfim,
através das cartas de Inácio, percebemos seu desejo, quase como uma súplica
ardorosa, de que os fiéis mantivessem a Igreja unida, contra tudo e contra
todos.
Minha oração
“Querido
Inácio, pela tua valentia, soubeste doar a tua vida em favor do Evangelho,
reconhecendo que seu sangue seria semente de novos cristãos, zelai pela Igreja
e seus representantes, para que tenham a mesma doação e coragem sua. Amém!”
Santo Inácio de Antioquia , rogai por nós!
https://santo.cancaonova.com/santo/santo-inacio-de-antioquia/
C-
SÃO LUCAS,
EVANGELISTA(18)
São Lucas
foi um dos quatro evangelistas. É o autor do terceiro evangelho e do
livro dos Atos dos Apóstolos. Seus textos são os de maior expressão literária
do Novo Testamento. Seu dia é comemorado em 18 de outubro.
São Lucas nasceu na Antioqua, na
Síria, situada próxima à costa do Mediterrâneo, hoje o sudeste da Turquia, no
século I da Era Cristã. Por seus escritos acredita-se que pertencia a uma
família culta e abastada. De acordo com a tradição, Lucas tinha talento para a
pintura e exercia a profissão de médico.
São Lucas foi introduzido na fé
por volta de 40 anos. As primeiras referências a São Lucas constam das
epístolas de São Paulo, nas quais ele é chamado de “colaborador” e de “o médico
amado” (Cl 4,14).
Lucas não conheceu Jesus
pessoalmente. Ele conheceu o Senhor através dos apóstolos. Ele foi discípulo
dos apóstolos de Jerusalém e depois foi discípulo de São Paulo.
São Lucas, cujo nome significa
“portador de Luz”, é padroeiro dos médicos e dos pintores. Na tradição
litúrgica seu dia é comemorado em 18 de outubro. São Lucas é representado com
um livro ou com um touro alado, pois inicia o Evangelho falando do templo onde
eram imolados os bois.
Evangelho de São Lucas
Para os primeiros cristãos, o
Evangelho (em grego, boa nova) era uma mensagem de salvação obtida pela morte e
ressurreição de Jesus. O termo Evangelho logo passou a designar o livro que
trazia a mensagem de salvação. Os quatro livros do evangelho foram redigidos
por Mateus, Marcos, Lucas e João.
O Evangelho de São Lucas
divide-se em três partes:
1.
A
atividade de Jesus na Galileia (3-9,50)
2.
O caminho
para Jerusalém (10-18)
3.
Jesus em
Jerusalém: paixão e morte, ressurreição.
No “caminho para Jerusalém”,
Lucas insere artificialmente um grande conjunto de textos, principalmente
palavras de Jesus, que não se encontram nos demais evangelhos.
Lucas é o evangelista que mais
fala sobre a Virgem Maria, traça uma biografia da Virgem e fala da infância de
Jesus. Traz também os segredos da anunciação, da Visitação do Natal, deixando
entender que conheceu pessoalmente a Virgem Maria.
Lucas ressalta em seu evangelho
os aspectos mais destacados da personalidade de Jesus: o amor, sua delicadeza e
compaixão pelos pobres, as crianças, as mulheres, os pecadores, como nas
parábolas do bom samaritano, do amigo importuno, da ovelha perdida e do filho
pródigo. Ressalta a piedade, a oração, a alegria nascida da fé e a ação do
Espírito Santo.
Morte
Existem
várias versões sobre a morte de São Lucas: de acordo com algumas ele foi
martirizado em Patras e, segundo outros, em Roma, ou ainda em Tebas. A tradição
diz que ele morreu como mártir pendurado em uma árvore na Acaia, no ano 84.
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