1- OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA.
Sejam bem-vindos amados
irmãos e irmãs!
Neste domingo, celebramos alegremente a Solenidade de
Todos os Santos. Somos convidados a reafirmar a fé que professamos: "Creio
na comunhão dos Santos". Nesta fé, somos chamados a reanimar a caminhada
rumo à santidade já iniciada em nós pela graça do Batismo. Os Santos e Santas
foram pessoas que souberam caminhar na terra fazendo a vontade de Deus
praticando as Bem-Aventuranças, cada um a seu modo. Olhemos, pois, para nossa
vida e nos questionemos: como estou eu vivendo minha vida de cristão no
exercício da caridade, compaixão e propagação da paz? Hoje, essas atitudes nos
fazem ser santos ao pé da porta, como bem nos ensina o Papa Francisco.
- Hoje, a Igreja volta seu olhar e seu coração para o céu
e enche-se de alegria ao contemplar uma multidão que participa da glória e da
plenitude do Deus Santo.
- Somente Deus é
Santo. Na Bíblia, "santo" significa, literalmente,
"separado". Deus é aquele que é separado, absolutamente diferente de
tudo quanto exista no céu e na terra: Ele é único, Ele é absoluto, sozinho é
pleno. Ele é Deus! Por isso, Santo, em sentido absoluto, é somente o Deus uno e
trino, Pai, Filho e Espírito Santo. A Jesus, o Filho eterno feito homem, nós
proclamamos em cada missa: "Só vós sois o Santo"; ao Pai nós dizemos:
"Na verdade, ó Pai, vós sois Santo e fonte de toda santidade"; ao
Espírito nós chamamos de Santo.
- Este Deus santo
e pleno, dobra-se carinhosamente sobre a humanidade para nos dar a sua própria
vida, para nos fazer participantes de sua própria plenitude, sua própria
santidade. O Pai, cheio de imenso amor, enviou-nos seu Filho único até nós, e
este, morto e ressuscitado, infundiu no mais íntimo de nós e de toda a Igreja o
seu Espírito de santidade. Eis, quanta misericórdia: Deus, o único Santo, nos
santifica pelo Filho no Espírito: "Vede que grande presente de amor o Pai
nos deu: sermos chamados filhos de Deus! E nós o somos!" É isto a
santidade para nós: participar da vida do próprio Deus, sermos separados, consagrados
por Ele e para Ele desde o nosso Batismo, para vivermos sua própria vida, vida
de filhos no Filho Jesus! - É assim que todo cristão é um santificado, um
separado para Deus. Mas, esta santidade que já possuímos deve, contudo,
aparecer no nosso modo de viver, nas nossas ações e atitudes. E o modelo de
toda santidade é Jesus, o Bem-aventurado. Ele foi totalmente pobre, totalmente
manso, totalmente puro e abandonado a Deus no pranto, na fome de justiça e na
misericórdia.
- Ser santo é ser
como Jesus, deixando-se guiar e transformar pelo seu Espírito em direção ao
Pai. Esta santidade é um processo que dura a vida toda e somente será pleno na
glória. São João nos fala disso na segunda leitura de hoje: "Quando Cristo
se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos tal como ele
é". Assim, nesta festa de Todos os Santos refletimos que Santos são todos
os que se parecem com Cristo e se deixaram governar pelo seu amor. São homens e
mulheres, com seus defeitos e falhas como todos nós, mas que, atentos à voz de
Deus, a Ele se entregaram, como Abraão em uma bela jornada de obediência à
Palavra de Deus. São aqueles que foram considerados dignos de testemunhar em
plenitude o extraordinário amor de Deus! Não há dois santos iguais; cada um tem
sua personalidade, sua característica, seu jeito de ser. O que os unifica é o
propósito de seguir, imitar, a Cristo. Este sim deve ser seguido em plenitude,
pois nos indica o melhor caminho de acesso à santidade universal de Deus Pai.
- Diz o Apocalipse que uma multidão "de todas as
tribos dos filhos de Israel" (144.000, ou seja, todo o Israel) e "uma
multidão imensa de gente de todas as nações, tribos, povos e línguas"
foram considerados dignos de estar diante do Cordeiro revelando o desejo de
Deus que todos cheguem à santidade. Todos são chamados por Cristo, na Igreja,
para a salvação, para a santificação que Deus nos oferece. - No Evangelho vemos
o relato das bemaventuranças. Este trecho revela que a boa nova é destinada à
multidão, a todos os povos. As bem- aventuranças são propostas de felicidade. É
a promulgação da nova constituição do povo de Deus. Não tem discriminação e nem
fronteiras. A Nova Aliança é estabelecida com os pobres, afligidos,
despossuídos, mansos e famintos. Características dos que são chamados a viverem
a misericórdia, a solidariedade, a pureza e a paz. A Nova e Eterna Aliança é
com todos e para todos. Assim também é a santidade. Santos são os pobres em
espírito: aqueles que confiam plenamente em Deus e rejeitam toda espécie de
idolatria (poder, fama, riqueza, imoralidades, etc). São os aflitos, os que
choram: compartilham o sofrimento dos outros e consolam-se em Deus. Santos são
os mansos: os que não respondem à violência com violência. Sabem ser amáveis
com os demais sem se deixar manipular por ninguém. Santos são os famintos e
sedentos de justiça, pois a desejam e praticam. Não buscam nem incitam a
maldade. Santos são os misericordiosos: aqueles que voltam o seu coração para o
pobre, o miserável. Santos são os puros de coração: conservaram a integridade e
não agem com segundas intenções. Santos são os que promovem a paz, pois criam
laços de amizade. Santos são os perseguidos por causa da justiça: os que sofrem
para que o projeto de Deus continue firme.
- Se conseguirmos
ser assim, herdaremos o grande presente de Deus: seremos chamados seus filhos,
contados entre o número dos eleitos. Seremos considerados como os que fizeram a
experiência de Jesus Cristo.
https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2023/10/05_11_23.pdf
Louvando a Deus pelos
santos e santas, nossos intercessores junto dele e modelos de vida, lembrados
neste domingo, celebramos o mistério de Cristo em comunhão com todos os irmãos
e irmãs de peregrinação para a casa do Pai e em comunhão com nossos falecidos,
cujo dia transcorreu quinta-feira. A certeza de que uma multidão incontável de
irmãos e irmãs se santificou e está na glória eterna nos confirma na busca da
santidade, com a intercessão deles e a de Nossa Senhora, sustentados cada dia
pela graça divina
O caminho da santidade
Nesta
solene festa de Todos os Santos, a Igreja convida-nos a refletir sobre a grande
esperança que se fundamenta na ressurreição de Cristo: Cristo ressuscitou e nós
também estaremos com Ele. Os Santos e os Beatos são as testemunhas mais
influentes da esperança cristã, porque a viveram plenamente na sua existência,
entre alegrias e sofrimentos, praticando as bem- -aventuranças que Jesus pregou
e que hoje ressoam na Liturgia (cf. Mt 5, 1-12a). Com efeito, as
bem-aventuranças evangélicas são o caminho da santidade. Amados irmãos e irmãs,
escolher a pureza, a mansidão e a misericórdia; escolher confiar-se ao Senhor
na pobreza de espírito e na aflição; comprometendo- -se em prol da justiça e da
paz, tudo isto significa ir contra a corrente em relação à mentalidade deste
mundo, contra a cultura da posse, da diversão insensata, da arrogância para com
os mais frágeis. Este caminho evangélico foi percorrido pelos Santos e Beatos.
A solenidade de hoje, que celebra Todos os Santos, recorda-nos a vocação
pessoal e universal à santidade. (Papa Francisco, oração do Ângelus,
1º/11/2020).
02- Liturgia da Solenidade de Todos os Santos- Ano A
A SANTIDADE DE MUITOS
(da
Exortação Apostólica Ecclesia in Europa de João Paulo II, n.º 14)
Fruto da conversão realizada pelo Evangelho é a santidade
de muitos homens e mulheres do nosso tempo; não só daqueles que foram
proclamados oficialmente santos pela Igreja, mas também dos que, com
simplicidade e no dia a dia da existência, deram testemunho da sua fidelidade a
Cristo. Como não pensar aos inumeráveis filhos da Igreja que, ao longo da
história do continente europeu, viveram uma santidade generosa e autêntica no
mais recôndito da vida familiar, profissional e social? Todos eles, como
“pedras vivas” aderentes a Cristo “pedra angular”, construíram a Europa como
edifício espiritual e moral, deixando aos vindouros a herança mais preciosa. O
Senhor Jesus havia prometido: “Aquele que acredita em Mim fará também as obras
que Eu faço; e fará obras maiores do que estas, porque Eu vou para o Pai” (Jo
14,12). Os santos são a prova viva da realização desta promessa, e ajudam a
crer que isto é possível mesmo nos momentos mais difíceis da história.
ALGUMAS
SUGESTÕES PRÁTICAS PARA A SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS
1.
DURANTE A CELEBRAÇÃO.
Podemos traduzir hoje a nossa alegria
através da nossa maneira de cantar. Mas podemos igualmente imaginar outros
meios para sublinhar a alegria e o júbilo: com diversos instrumentos musicais,
com a preparação de decoração ou com o realce da iluminação, etc. O importante,
hoje, é mostrar que os cristãos são pessoas felizes!
2. PALAVRA
DE VIDA.
Todos os Santos é a festa de todos aqueles que procuram, em cada dia, amar os
seus irmãos e Deus. Conhecemos bem alguns destes anónimos aos olhos do mundo:
os nossos pais ou avós que nos amaram, um filho arrancado demasiado cedo ao
nosso afeto, educadores que nos formaram, padres que nos falaram de Jesus
Cristo, pessoas sempre prontas a prestar serviço, ou ainda pessoas apaixonadas
pela justiça e pela paz e que ficaram na sombra. Não os esqueçamos neste dia de
Todos os Santos, evoquemos o seu nome com respeito, rezemos-lhes. Eles são
santos, mesmo se os seus nomes não estão nos calendários, mesmo se eles não
foram beatificados nem canonizados. É a sua festa: façamo-los sair do
anonimato, porque o seu nome está inscrito no coração de Deus.
3. UM
PONTO DE ATENÇÃO
.
Não temos muitas ocasiões de rezar a
partir da ladainha dos santos. Essa ocasião acontece neste dia em que
celebramos todos os santos do céu e da terra. Uma ladainha é uma oração
repetitiva que quer suscitar e manter uma súplica ardente. Pode-se rezar a
ladainha dos santos no momento da celebração que parecer mais oportuno,
intercalando com um refrão após algumas invocações.
4. EXORTAÇÃO
APOSTÓLICA “ALEGRAI-VOS E EXULTAI”.
Uma sugestão pertinente seria a de ler
alguns textos da Exortação Apostólica “Gaudete et Exsultate” do Papa Francisco
sobre a santidade no mundo atual, em particular o capítulo dedicado às
Bem-aventuranças como caminho da santidade. E já agora o capítulo sobre as
cinco características da santidade: firmeza, paciência e mansidão; alegria e
sentido de humor; audácia e ardor; comunidade; oração constante. É uma sugestão
de longo alcance, que vale sempre a pena retomar.
5. PARA
A SEMANA QUE SE SEGUE…
Escolher, nas nossas relações imediatas,
uma atitude concreta de defesa da justiça num conflito, ou uma atitude de
humildade ou de “apagamento”, que poderá fazer nascer a reconciliação, uma
atitude de paz que poderá ser fonte de alegria e de serenidade
03-
Dia de Todos os Santos: um dia para a
esperança!
Através
dos santos, vemos que o poder de Deus é mais forte que o poder desse mundo
Se perguntamos na
rua quantos santos existem, provavelmente vamos escutar como
resposta algo do tipo: “Vários;
não sei, um monte; são tantos que não tenho nem ideia.” Talvez
comecem a enumerar alguns deles: “São
Francisco, São Paulo, Santa Teresa, São Sebastião…”, e assim por
diante.
É verdade que existem
muitos santos conhecidos e reconhecidos pelos feitos que fizeram, pela
importância que tiveram em uma determinada época e lugar. Mas existem
outros muitos santos que não estão nos altares. E eles são muito
mais numerosos dos que os que conhecemos.
São pessoas comuns
que buscaram viver a vida como Jesus viveu e nos convidou a viver.São
os que levaram a sério o chamado de Jesus no silêncio de suas próprias vidas.
Porque celebramos na Igreja o Dia de Todos os Santos?
No dia de hoje,
lembramos de toda essa “grande
multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e
línguas” que nos fala o
livro do Apocalipse. É como se o céu se abrisse para nós, para que
os possamos contemplar vivendo felizes na Glória de Deus.
Celebramos esse dia
para que todos os santos possam “despertar em nós o grande desejo de
ser como eles: felizes por viver próximos de Deus, na sua luz, na grande
família dos amigos de Deus”, como nos diz o Papa emérito Bento XVI em
uma homilia na festividade de Todos os Santos.
Olhando para os
santos, lembramos que estamos nessa terra como peregrinos, com um
destino, o Céu, e não como errantes, perdidos nesse mundo. A nossa vida
teve um começo, mas não terá um final porque somos chamados a viver
eternamente com Deus. Jesus, com sua vida, paixão, morte e
ressurreição, nos abriu as portas do Céu. Cabe a cada um de nós acolher esse
dom em nossas vidas.
Um dia para a esperança!
Acolher esse dom não
é uma tarefa sempre fácil. Muitas vezes, somos tentados pela
desesperança, por causa dos vários trabalhos que precisamos realizar,
pelas contradições que vivemos interiormente, por nossos pecados e pelas
injustiças que presenciamos.
Os Santos estão
também no céu para mostrar que realmente é possível, com a Graça de Deus, viver
como filhos e filhas de Deus, apesar de todas as dificuldades. Nos santos, vemos que o poder de Deus é mais forte
que o poder desse mundo. Os santos nos dão esperança! Uma
esperança que nunca vai nos desiludir.
O Papa
Francisco falou certa vez sobre uma figura antiga que usavam os
primeiros cristãos para falar da esperança. Eles a comparavam
com uma âncora que estava ancorada no Céu.Por mais que o barco da
nossa vida possa passar por tempestades violentas, se temos a nossa
âncora lá junto com os santos, esse barco nunca vai afundar.
Façamos a pergunta
que o Papa nos fez naquela ocasião: “Onde
tenho posta a âncora da minha vida?” Será
que a tenho posta nas coisas deste mundo, que vão passar e que portanto não são
um lugar seguro?
Sejamos Santos!
Lembremos hoje do
insistente chamado a santidade que Deus têm feito a cada um de nós. O Papa
emérito Bento XVI define assim a santidade: “Ser santo significa: viver na
intimidade com Deus, viver na sua família. Esta é a vocação de todos
nós”. Sejamos santos nessa vida para poder viver com Deus
eternamente no Céu.
Certamente não é uma
tarefa fácil, mas não estamos sozinhos: todos os nossos irmãos
que nos precederam em santidade intercedem por nós para que cheguemos ao final
dessa jornada. E o próprio Deus nunca nos deixa de assistir com a sua
Graça para que nos conformemos cada vez mais com seu Filho Jesus.
Por João Antônio
Johas, publicado em A12
04- NOVEMBRO AZUL
PREVENÇÃO E
CUIDADO
Novembro Azul: Ministério da Saúde reforça cuidados com saúde do
homem
Objetivo é sensibilizar e
conscientizar a população masculina em relação aos cuidados com a saúde e
prevenção de doenças
O mês de novembro
é dedicado à conscientização e prevenção do câncer de próstata, que é o segundo
mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não melanoma). A
partir desta terça-feira (1º), o Ministério da Saúde irá abordar, ao longo do
mês, a saúde do homem como um todo, reforçando a importância dos cuidados,
prevenção do câncer de próstata e doenças em geral e incentivando os homens a
buscarem atendimento nas Unidades Básicas de Saúde espalhadas pelo Brasil, a
porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS).
A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é
o diagnóstico precoce. O SUS oferece tratamento em hospitais habilitados em
oncologia, incluindo exames clínicos, procedimentos cirúrgicos e tratamentos,
como prevê a Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC).
Dentre os exames estão: biopsia de próstata,
ultrassonografia de próstata por via abdominal, ultrassonografia de próstata
(via transretal) e a dosagem de antígeno prostático especifico. Entre os exames
para diagnóstico estão ainda exames clínicos, laboratoriais, endoscópios ou
radiológicos.
O “Novembro Azul”
A iniciativa internacional “Novembro Azul”
teve origem na Austrália no ano de 2003 e foi comemorado no Brasil pela
primeira vez em 2008. O Novembro Azul tem como objetivo sensibilizar e
conscientizar a população masculina em relação aos cuidados com a saúde e a importância
da realização dos exames de prevenção contra o câncer de próstata. O Dia
Mundial de Combate ao Câncer de Próstata é no dia 17 de novembro.
05- NOTÍCIAS DA IGREJA CATÓLICA
Ø https://www.cnbb.org.br/encerrada-primeira-etapa-sinodo-sinodalidade-relatorio-missa/
CNBB INICIA, NA PRÓXIMA QUARTA-FEIRA, SÉRIE DE
LIVES SOBRE OS MATERIAIS DA CF 2024
A
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) inicia, na próxima
quarta-feira, uma série de lives sobre os materiais da Campanha da Fraternidade
2024. No próximo ano, serão celebrados os 60 anos dessa iniciativa que
ilumina a vivência da Quaresma no Brasil, à luz da caridade cristã. O tema
escolhido pelos bispos é “Fraternidade e Amizade Social” e o lema “Vós sois
todos irmãos e irmãs” (Mt 23, 8).
Saiba mais em: https://www.cnbb.org.br/serie-lives-materiais-cf-2024/
Ø EM CARTA ENVIADA À COMISSÃO PARA A ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA, PAPA
CONCEDE BÊNÇÃO A CATEQUISTAS DO BRASIL
Ø Confira a carta da Comissão enviada ao
Papa, na íntegra, e logo abaixo a resposta do Papa à Comissão.
A Vossa Santidade, Papa
Francisco,
Com nossas saudações de saúde e
paz, em Cristo Jesus!
Somos mais de 1000 catequistas,
vindos de todas as regiões do Brasil, reunidos nos dias 01 a 03 de setembro de
2023, para a comemoração dos 40 anos da publicação do documento Catequese
Renovada: orientações e conteúdo (1983). O Encontro Nacional,
organizado pela Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB,
tem como lema: Tocar corações e impulsionar a missão! Junto ao
Santuário Nacional dedicado a Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP),
trazemos “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias” (GS 1) do
ministério catequético em todo o Brasil, carregando na memória e no coração
aqueles que nos precederam e os que conosco caminham em nossas
comunidades.
Aprovado pelo episcopado
brasileiro em sua 21ª Assembleia Geral, o Catequese Renovada é
sinal da sinodalidade que sempre carregamos como modo de ser Igreja e foi
fervorosamente recebido com alegria em cada região do Brasil. O texto
representa uma feliz recepção da reflexão eclesial constante nos documentos do
Concílio Vaticano II e das conferências de Medellín (1968) e Puebla (1979) e
nas exortações apostólicas Evangelii Nuntiandi (1975)
e Catechesi Tradendae (1979). Atende, ainda, ao convite feito por São
João Paulo II em 1980, quando, visitando o Brasil, pediu que a Catequese fosse
tratada com urgência e prioridade.
Esse exemplo de sinodalidade
nos impulsiona a ouvir “O que o Espírito diz à Igreja” (cf. Ap 2,29),
manifestando essa escuta por meio da comunhão com nossos pastores, traduzida na
cooperação com o serviço à evangelização e à transmissão da fé. Nesse sentido,
a Igreja no Brasil tem caminhado na direção das diretrizes oferecidas pelo
Dicastério para a Nova Evangelização, especialmente contidas no Diretório para
a Catequese (2020). Unimo-nos aos esforços em favor de uma Catequese cada vez
mais empenhada em oferecer um serviço aos processos de Iniciação à Vida Cristã,
aos quais presta grande auxílio a inspiração catecumenal, para que nossas
comunidades sejam como tendas cada vez mais alargadas: lugares onde todos são
convidados à experiência cristã integral – aquela que bebe da fonte da Palavra
e dos Sacramentos e irradia para a sociedade a beleza do encontro verdadeiro
com Jesus Cristo.
Queremos manifestar a Vossa
Santidade a nossa gratidão pelo reconhecimento do Ministério de Catequista, que
dá novo impulso ao nosso serviço em favor da evangelização, do anúncio da
Palavra e da Iniciação à Vida Cristã. São muitos entre nós aqueles e,
principalmente, aquelas catequistas que consagram suas vidas ao serviço
catequético, em um compromisso pessoal que é expressão de uma resposta
vocacional. Testemunhamos a beleza deste ministério “tão antigo e tão novo” (AM
7) junto a adultos, jovens e crianças, também em periferias urbanas e
existenciais, em comunidades carentes, em realidades inóspitas como os
ambientes carcerários, junto aos povos originários e às pessoas com
deficiências, nas famílias e em diversos outros ambientes. Em todos esses
desafios, a graça de Deus nos tem acompanhado abundantemente.
Reafirmamos a nossa comunhão
com vosso ministério petrino e nos comprometemos a fazer com que a comunhão com
nossos pastores, aqui no Brasil, seja um reflexo do nosso compromisso com a
Igreja e da nossa resposta afirmativa à vocação que nos chama ao serviço da
Catequese. Desde já, asseguramos nossas orações pelo bom êxito do processo
sinodal – especialmente pela primeira assembleia da etapa universal, em outubro
próximo – e também pela realização do Jubileu de 2025, em todo o mundo.
Agradecemos a Deus, sempre, porque o vosso Magistério, como sucessor de Pedro,
nos tem concedido renovado ânimo, a começar pelo vosso testemunho de
misericórdia e de fidelidade absoluta ao Evangelho, que encontra Cristo
naqueles que são os menores.
Ø https://www.cnbb.org.br/papa-concede-bencao-a-catequistas-do-brasil/
5 filosofias de vida que falam sobre o minimalismo (e você nem imaginava)
Conheça 5 filosofias de vida que ampliam o
conceito de ser minimalista e nos ajudam a redefinir nossa relação com os bens
materiais
inimalismo é o movimento consciente e ativo de redução dos bens
materiais para melhoria da qualidade de vida. Esta seria minha atual definição
do conceito que se transformou em estilo de vida e vem se popularizando neste
século.
Por conta de sua
ampla propagação, não faltam exemplos estimulantes de pessoas que encontraram
virtude no desapego e alertam sobre os danos que o excesso material pode
causar. Mas será que para compreender as potencialidades do minimalismo, não há
um caminho mais positivo do que negar ou refutar o valor das coisas?
Sou da opinião
otimista de que uma mudança de paradigma pode ser mais viável quando, ao invés
de deslegitimar os costumes e convenções em prática, se enaltecem os costumes e
convenções que se almeja praticar.
Por isso, este mês decidi escrever sobre cinco filosofias de vida que ajudam a
compreender o minimalismo por outros pontos de vista, o que me obriga a alterar sutilmente a definição que
fiz no começo do texto: minimalismo é o movimento consciente e ativo de
valorização dos bens imateriais para melhoria da qualidade de vida.
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