sábado, 4 de novembro de 2023

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA.

 

1-    OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA.

Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!

Neste domingo, celebramos alegremente a Solenidade de Todos os Santos. Somos convidados a reafirmar a fé que professamos: "Creio na comunhão dos Santos". Nesta fé, somos chamados a reanimar a caminhada rumo à santidade já iniciada em nós pela graça do Batismo. Os Santos e Santas foram pessoas que souberam caminhar na terra fazendo a vontade de Deus praticando as Bem-Aventuranças, cada um a seu modo. Olhemos, pois, para nossa vida e nos questionemos: como estou eu vivendo minha vida de cristão no exercício da caridade, compaixão e propagação da paz? Hoje, essas atitudes nos fazem ser santos ao pé da porta, como bem nos ensina o Papa Francisco.

- Hoje, a Igreja volta seu olhar e seu coração para o céu e enche-se de alegria ao contemplar uma multidão que participa da glória e da plenitude do Deus Santo.

 - Somente Deus é Santo. Na Bíblia, "santo" significa, literalmente, "separado". Deus é aquele que é separado, absolutamente diferente de tudo quanto exista no céu e na terra: Ele é único, Ele é absoluto, sozinho é pleno. Ele é Deus! Por isso, Santo, em sentido absoluto, é somente o Deus uno e trino, Pai, Filho e Espírito Santo. A Jesus, o Filho eterno feito homem, nós proclamamos em cada missa: "Só vós sois o Santo"; ao Pai nós dizemos: "Na verdade, ó Pai, vós sois Santo e fonte de toda santidade"; ao Espírito nós chamamos de Santo.

 - Este Deus santo e pleno, dobra-se carinhosamente sobre a humanidade para nos dar a sua própria vida, para nos fazer participantes de sua própria plenitude, sua própria santidade. O Pai, cheio de imenso amor, enviou-nos seu Filho único até nós, e este, morto e ressuscitado, infundiu no mais íntimo de nós e de toda a Igreja o seu Espírito de santidade. Eis, quanta misericórdia: Deus, o único Santo, nos santifica pelo Filho no Espírito: "Vede que grande presente de amor o Pai nos deu: sermos chamados filhos de Deus! E nós o somos!" É isto a santidade para nós: participar da vida do próprio Deus, sermos separados, consagrados por Ele e para Ele desde o nosso Batismo, para vivermos sua própria vida, vida de filhos no Filho Jesus! - É assim que todo cristão é um santificado, um separado para Deus. Mas, esta santidade que já possuímos deve, contudo, aparecer no nosso modo de viver, nas nossas ações e atitudes. E o modelo de toda santidade é Jesus, o Bem-aventurado. Ele foi totalmente pobre, totalmente manso, totalmente puro e abandonado a Deus no pranto, na fome de justiça e na misericórdia.

 - Ser santo é ser como Jesus, deixando-se guiar e transformar pelo seu Espírito em direção ao Pai. Esta santidade é um processo que dura a vida toda e somente será pleno na glória. São João nos fala disso na segunda leitura de hoje: "Quando Cristo se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos tal como ele é". Assim, nesta festa de Todos os Santos refletimos que Santos são todos os que se parecem com Cristo e se deixaram governar pelo seu amor. São homens e mulheres, com seus defeitos e falhas como todos nós, mas que, atentos à voz de Deus, a Ele se entregaram, como Abraão em uma bela jornada de obediência à Palavra de Deus. São aqueles que foram considerados dignos de testemunhar em plenitude o extraordinário amor de Deus! Não há dois santos iguais; cada um tem sua personalidade, sua característica, seu jeito de ser. O que os unifica é o propósito de seguir, imitar, a Cristo. Este sim deve ser seguido em plenitude, pois nos indica o melhor caminho de acesso à santidade universal de Deus Pai.

- Diz o Apocalipse que uma multidão "de todas as tribos dos filhos de Israel" (144.000, ou seja, todo o Israel) e "uma multidão imensa de gente de todas as nações, tribos, povos e línguas" foram considerados dignos de estar diante do Cordeiro revelando o desejo de Deus que todos cheguem à santidade. Todos são chamados por Cristo, na Igreja, para a salvação, para a santificação que Deus nos oferece. - No Evangelho vemos o relato das bemaventuranças. Este trecho revela que a boa nova é destinada à multidão, a todos os povos. As bem- aventuranças são propostas de felicidade. É a promulgação da nova constituição do povo de Deus. Não tem discriminação e nem fronteiras. A Nova Aliança é estabelecida com os pobres, afligidos, despossuídos, mansos e famintos. Características dos que são chamados a viverem a misericórdia, a solidariedade, a pureza e a paz. A Nova e Eterna Aliança é com todos e para todos. Assim também é a santidade. Santos são os pobres em espírito: aqueles que confiam plenamente em Deus e rejeitam toda espécie de idolatria (poder, fama, riqueza, imoralidades, etc). São os aflitos, os que choram: compartilham o sofrimento dos outros e consolam-se em Deus. Santos são os mansos: os que não respondem à violência com violência. Sabem ser amáveis com os demais sem se deixar manipular por ninguém. Santos são os famintos e sedentos de justiça, pois a desejam e praticam. Não buscam nem incitam a maldade. Santos são os misericordiosos: aqueles que voltam o seu coração para o pobre, o miserável. Santos são os puros de coração: conservaram a integridade e não agem com segundas intenções. Santos são os que promovem a paz, pois criam laços de amizade. Santos são os perseguidos por causa da justiça: os que sofrem para que o projeto de Deus continue firme.

 - Se conseguirmos ser assim, herdaremos o grande presente de Deus: seremos chamados seus filhos, contados entre o número dos eleitos. Seremos considerados como os que fizeram a experiência de Jesus Cristo.

https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2023/10/05_11_23.pdf

Louvando a Deus pelos santos e santas, nossos intercessores junto dele e modelos de vida, lembrados neste domingo, celebramos o mistério de Cristo em comunhão com todos os irmãos e irmãs de peregrinação para a casa do Pai e em comunhão com nossos falecidos, cujo dia transcorreu quinta-feira. A certeza de que uma multidão incontável de irmãos e irmãs se santificou e está na glória eterna nos confirma na busca da santidade, com a intercessão deles e a de Nossa Senhora, sustentados cada dia pela graça divina

 

O caminho da santidade

 

Nesta solene festa de Todos os Santos, a Igreja convida-nos a refletir sobre a grande esperança que se fundamenta na ressurreição de Cristo: Cristo ressuscitou e nós também estaremos com Ele. Os Santos e os Beatos são as testemunhas mais influentes da esperança cristã, porque a viveram plenamente na sua existência, entre alegrias e sofrimentos, praticando as bem- -aventuranças que Jesus pregou e que hoje ressoam na Liturgia (cf. Mt 5, 1-12a). Com efeito, as bem-aventuranças evangélicas são o caminho da santidade. Amados irmãos e irmãs, escolher a pureza, a mansidão e a misericórdia; escolher confiar-se ao Senhor na pobreza de espírito e na aflição; comprometendo- -se em prol da justiça e da paz, tudo isto significa ir contra a corrente em relação à mentalidade deste mundo, contra a cultura da posse, da diversão insensata, da arrogância para com os mais frágeis. Este caminho evangélico foi percorrido pelos Santos e Beatos. A solenidade de hoje, que celebra Todos os Santos, recorda-nos a vocação pessoal e universal à santidade. (Papa Francisco, oração do Ângelus, 1º/11/2020).

 

02- Liturgia da Solenidade de Todos os Santos- Ano A

 

A SANTIDADE DE MUITOS
(da Exortação Apostólica Ecclesia in Europa de João Paulo II, n.º 14)

Fruto da conversão realizada pelo Evangelho é a santidade de muitos homens e mulheres do nosso tempo; não só daqueles que foram proclamados oficialmente santos pela Igreja, mas também dos que, com simplicidade e no dia a dia da existência, deram testemunho da sua fidelidade a Cristo. Como não pensar aos inumeráveis filhos da Igreja que, ao longo da história do continente europeu, viveram uma santidade generosa e autêntica no mais recôndito da vida familiar, profissional e social? Todos eles, como “pedras vivas” aderentes a Cristo “pedra angular”, construíram a Europa como edifício espiritual e moral, deixando aos vindouros a herança mais preciosa. O Senhor Jesus havia prometido: “Aquele que acredita em Mim fará também as obras que Eu faço; e fará obras maiores do que estas, porque Eu vou para o Pai” (Jo 14,12). Os santos são a prova viva da realização desta promessa, e ajudam a crer que isto é possível mesmo nos momentos mais difíceis da história.

ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS PARA A SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS

1.    DURANTE A CELEBRAÇÃO.


Podemos traduzir hoje a nossa alegria através da nossa maneira de cantar. Mas podemos igualmente imaginar outros meios para sublinhar a alegria e o júbilo: com diversos instrumentos musicais, com a preparação de decoração ou com o realce da iluminação, etc. O importante, hoje, é mostrar que os cristãos são pessoas felizes!

2.    PALAVRA DE VIDA.


Todos os Santos é a festa de todos aqueles que procuram, em cada dia, amar os seus irmãos e Deus. Conhecemos bem alguns destes anónimos aos olhos do mundo: os nossos pais ou avós que nos amaram, um filho arrancado demasiado cedo ao nosso afeto, educadores que nos formaram, padres que nos falaram de Jesus Cristo, pessoas sempre prontas a prestar serviço, ou ainda pessoas apaixonadas pela justiça e pela paz e que ficaram na sombra. Não os esqueçamos neste dia de Todos os Santos, evoquemos o seu nome com respeito, rezemos-lhes. Eles são santos, mesmo se os seus nomes não estão nos calendários, mesmo se eles não foram beatificados nem canonizados. É a sua festa: façamo-los sair do anonimato, porque o seu nome está inscrito no coração de Deus.

3.    UM PONTO DE ATENÇÃO

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Não temos muitas ocasiões de rezar a partir da ladainha dos santos. Essa ocasião acontece neste dia em que celebramos todos os santos do céu e da terra. Uma ladainha é uma oração repetitiva que quer suscitar e manter uma súplica ardente. Pode-se rezar a ladainha dos santos no momento da celebração que parecer mais oportuno, intercalando com um refrão após algumas invocações.

4.    EXORTAÇÃO APOSTÓLICA “ALEGRAI-VOS E EXULTAI”.


Uma sugestão pertinente seria a de ler alguns textos da Exortação Apostólica “Gaudete et Exsultate” do Papa Francisco sobre a santidade no mundo atual, em particular o capítulo dedicado às Bem-aventuranças como caminho da santidade. E já agora o capítulo sobre as cinco características da santidade: firmeza, paciência e mansidão; alegria e sentido de humor; audácia e ardor; comunidade; oração constante. É uma sugestão de longo alcance, que vale sempre a pena retomar.

5.    PARA A SEMANA QUE SE SEGUE…


Escolher, nas nossas relações imediatas, uma atitude concreta de defesa da justiça num conflito, ou uma atitude de humildade ou de “apagamento”, que poderá fazer nascer a reconciliação, uma atitude de paz que poderá ser fonte de alegria e de serenidade

03-  Dia de Todos os Santos: um dia para a esperança!

Através dos santos, vemos que o poder de Deus é mais forte que o poder desse mundo

Se perguntamos na rua quantos santos existem, provavelmente vamos escutar como resposta algo do tipo: “Vários; não sei, um monte; são tantos que não tenho nem ideia.” Talvez comecem a enumerar alguns deles: “São Francisco, São Paulo, Santa Teresa, São Sebastião…”, e assim por diante.

É verdade que existem muitos santos conhecidos e reconhecidos pelos feitos que fizeram, pela importância que tiveram em uma determinada época e lugar. Mas existem outros muitos santos que não estão nos altares. E eles são muito mais numerosos dos que os que conhecemos.

São pessoas comuns que buscaram viver a vida como Jesus viveu e nos convidou a viver.São os que levaram a sério o chamado de Jesus no silêncio de suas próprias vidas.

Porque celebramos na Igreja o Dia de Todos os Santos?

No dia de hoje, lembramos de toda essa “grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” que nos fala o livro do Apocalipse. É como se o céu se abrisse para nós, para que os possamos contemplar vivendo felizes na Glória de Deus.

Celebramos esse dia para que todos os santos possam “despertar em nós o grande desejo de ser como eles: felizes por viver próximos de Deus, na sua luz, na grande família dos amigos de Deus”, como nos diz o Papa emérito Bento XVI em uma homilia na festividade de Todos os Santos.

Olhando para os santos, lembramos que estamos nessa terra como peregrinos, com um destino, o Céu, e não como errantes, perdidos nesse mundo. A nossa vida teve um começo, mas não terá um final porque somos chamados a viver eternamente com Deus. Jesus, com sua vida, paixão, morte e ressurreição, nos abriu as portas do Céu. Cabe a cada um de nós acolher esse dom em nossas vidas.

Um dia para a esperança!

Acolher esse dom não é uma tarefa sempre fácil. Muitas vezes, somos tentados pela desesperança, por causa dos vários trabalhos que precisamos realizar, pelas contradições que vivemos interiormente, por nossos pecados e pelas injustiças que presenciamos.

Os Santos estão também no céu para mostrar que realmente é possível, com a Graça de Deus, viver como filhos e filhas de Deus, apesar de todas as dificuldades. Nos santos, vemos que o poder de Deus é mais forte que o poder desse mundo. Os santos nos dão esperança! Uma esperança que nunca vai nos desiludir.

Papa Francisco falou certa vez sobre uma figura antiga que usavam os primeiros cristãos para falar da esperança. Eles a comparavam com uma âncora que estava ancorada no Céu.Por mais que o barco da nossa vida possa passar por tempestades violentas, se temos a nossa âncora lá junto com os santos, esse barco nunca vai afundar.

Façamos a pergunta que o Papa nos fez naquela ocasião: “Onde tenho posta a âncora da minha vida?” Será que a tenho posta nas coisas deste mundo, que vão passar e que portanto não são um lugar seguro?

Sejamos Santos!

Lembremos hoje do insistente chamado a santidade que Deus têm feito a cada um de nós. O Papa emérito Bento XVI define assim a santidade: “Ser santo significa: viver na intimidade com Deus, viver na sua família. Esta é a vocação de todos nós”. Sejamos santos nessa vida para poder viver com Deus eternamente no Céu.

Certamente não é uma tarefa fácil, mas não estamos sozinhos: todos os nossos irmãos que nos precederam em santidade intercedem por nós para que cheguemos ao final dessa jornada. E o próprio Deus nunca nos deixa de assistir com a sua Graça para que nos conformemos cada vez mais com seu Filho Jesus.

Por João Antônio Johas, publicado em A12

04- NOVEMBRO AZUL

PREVENÇÃO E CUIDADO

Novembro Azul: Ministério da Saúde reforça cuidados com saúde do homem

Objetivo é sensibilizar e conscientizar a população masculina em relação aos cuidados com a saúde e prevenção de doenças

O  mês de novembro é dedicado à conscientização e prevenção do câncer de próstata, que é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não melanoma). A partir desta terça-feira (1º), o Ministério da Saúde irá abordar, ao longo do mês, a saúde do homem como um todo, reforçando a importância dos cuidados, prevenção do câncer de próstata e doenças em geral e incentivando os homens a buscarem atendimento nas Unidades Básicas de Saúde espalhadas pelo Brasil, a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS).

A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. O SUS oferece tratamento em hospitais habilitados em oncologia, incluindo exames clínicos, procedimentos cirúrgicos e tratamentos, como prevê a Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC).

Dentre os exames estão: biopsia de próstata, ultrassonografia de próstata por via abdominal, ultrassonografia de próstata (via transretal) e a dosagem de antígeno prostático especifico. Entre os exames para diagnóstico estão ainda exames clínicos, laboratoriais, endoscópios ou radiológicos.

O “Novembro Azul”

A iniciativa internacional “Novembro Azul” teve origem na Austrália no ano de 2003 e foi comemorado no Brasil pela primeira vez em 2008. O Novembro Azul tem como objetivo sensibilizar e conscientizar a população masculina em relação aos cuidados com a saúde e a importância da realização dos exames de prevenção contra o câncer de próstata. O Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata é no dia 17 de novembro.

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/novembro/novembro-azul-ministerio-da-saude-reforca-cuidados-com-saude-do-homem

05- NOTÍCIAS DA IGREJA CATÓLICA

Ø  https://www.cnbb.org.br/encerrada-primeira-etapa-sinodo-sinodalidade-relatorio-missa/

CNBB INICIA, NA PRÓXIMA QUARTA-FEIRA, SÉRIE DE LIVES SOBRE OS MATERIAIS DA CF 2024

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) inicia, na próxima quarta-feira, uma série de lives sobre os materiais da Campanha da Fraternidade 2024. No próximo ano,  serão celebrados os 60 anos dessa iniciativa que ilumina a vivência da Quaresma no Brasil, à luz da caridade cristã. O tema escolhido pelos bispos é “Fraternidade e Amizade Social” e o lema “Vós sois todos irmãos e irmãs” (Mt 23, 8).

Saiba mais em: https://www.cnbb.org.br/serie-lives-materiais-cf-2024/

Ø  EM CARTA ENVIADA À COMISSÃO PARA A ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA, PAPA CONCEDE BÊNÇÃO A CATEQUISTAS DO BRASIL

Ø  Confira a carta da Comissão enviada ao Papa, na íntegra, e logo abaixo a resposta do Papa à Comissão.

A Vossa Santidade, Papa Francisco,

Com nossas saudações de saúde e paz, em Cristo Jesus!

Somos mais de 1000 catequistas, vindos de todas as regiões do Brasil, reunidos nos dias 01 a 03 de setembro de 2023, para a comemoração dos 40 anos da publicação do documento Catequese Renovada: orientações e conteúdo (1983). O Encontro Nacional, organizado pela Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, tem como lema: Tocar corações e impulsionar a missão! Junto ao Santuário Nacional dedicado a Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), trazemos “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias” (GS 1) do ministério catequético em todo o Brasil, carregando na memória e no coração aqueles que nos precederam e os que conosco caminham em nossas comunidades. 

Aprovado pelo episcopado brasileiro em sua 21ª Assembleia Geral, o Catequese Renovada é sinal da sinodalidade que sempre carregamos como modo de ser Igreja e foi fervorosamente recebido com alegria em cada região do Brasil. O texto representa uma feliz recepção da reflexão eclesial constante nos documentos do Concílio Vaticano II e das conferências de Medellín (1968) e Puebla (1979) e nas exortações apostólicas Evangelii Nuntiandi (1975) e Catechesi Tradendae (1979). Atende, ainda, ao convite feito por São João Paulo II em 1980, quando, visitando o Brasil, pediu que a Catequese fosse tratada com urgência e prioridade. 

Esse exemplo de sinodalidade nos impulsiona a ouvir “O que o Espírito diz à Igreja” (cf. Ap 2,29), manifestando essa escuta por meio da comunhão com nossos pastores, traduzida na cooperação com o serviço à evangelização e à transmissão da fé. Nesse sentido, a Igreja no Brasil tem caminhado na direção das diretrizes oferecidas pelo Dicastério para a Nova Evangelização, especialmente contidas no Diretório para a Catequese (2020). Unimo-nos aos esforços em favor de uma Catequese cada vez mais empenhada em oferecer um serviço aos processos de Iniciação à Vida Cristã, aos quais presta grande auxílio a inspiração catecumenal, para que nossas comunidades sejam como tendas cada vez mais alargadas: lugares onde todos são convidados à experiência cristã integral – aquela que bebe da fonte da Palavra e dos Sacramentos e irradia para a sociedade a beleza do encontro verdadeiro com Jesus Cristo.

Queremos manifestar a Vossa Santidade a nossa gratidão pelo reconhecimento do Ministério de Catequista, que dá novo impulso ao nosso serviço em favor da evangelização, do anúncio da Palavra e da Iniciação à Vida Cristã. São muitos entre nós aqueles e, principalmente, aquelas catequistas que consagram suas vidas ao serviço catequético, em um compromisso pessoal que é expressão de uma resposta vocacional. Testemunhamos a beleza deste ministério “tão antigo e tão novo” (AM 7) junto a adultos, jovens e crianças, também em periferias urbanas e existenciais, em comunidades carentes, em realidades inóspitas como os ambientes carcerários, junto aos povos originários e às pessoas com deficiências, nas famílias e em diversos outros ambientes. Em todos esses desafios, a graça de Deus nos tem acompanhado abundantemente. 

Reafirmamos a nossa comunhão com vosso ministério petrino e nos comprometemos a fazer com que a comunhão com nossos pastores, aqui no Brasil, seja um reflexo do nosso compromisso com a Igreja e da nossa resposta afirmativa à vocação que nos chama ao serviço da Catequese. Desde já, asseguramos nossas orações pelo bom êxito do processo sinodal – especialmente pela primeira assembleia da etapa universal, em outubro próximo – e também pela realização do Jubileu de 2025, em todo o mundo. Agradecemos a Deus, sempre, porque o vosso Magistério, como sucessor de Pedro, nos tem concedido renovado ânimo, a começar pelo vosso testemunho de misericórdia e de fidelidade absoluta ao Evangelho, que encontra Cristo naqueles que são os menores. 

Ø  https://www.cnbb.org.br/papa-concede-bencao-a-catequistas-do-brasil/

 

5 filosofias de vida que falam sobre o minimalismo (e você nem imaginava)

Conheça 5 filosofias de vida que ampliam o conceito de ser minimalista e nos ajudam a redefinir nossa relação com os bens materiais

inimalismo é o movimento consciente e ativo de redução dos bens materiais para melhoria da qualidade de vida. Esta seria minha atual definição do conceito que se transformou em estilo de vida e vem se popularizando neste século.

Por conta de sua ampla propagação, não faltam exemplos estimulantes de pessoas que encontraram virtude no desapego e alertam sobre os danos que o excesso material pode causar. Mas será que para compreender as potencialidades do minimalismo, não há um caminho mais positivo do que negar ou refutar o valor das coisas?

Sou da opinião otimista de que uma mudança de paradigma pode ser mais viável quando, ao invés de deslegitimar os costumes e convenções em prática, se enaltecem os costumes e convenções que se almeja praticar.

Por isso, este mês decidi escrever sobre cinco filosofias de vida que ajudam a compreender o minimalismo por outros pontos de vista, o que me obriga a alterar sutilmente a definição que fiz no começo do texto: minimalismo é o movimento consciente e ativo de valorização dos bens imateriais para melhoria da qualidade de vida.

 

Ø  https://vidasimples.co/colunista/5-filosofias-de-vida-que-falam-sobre-o-minimalismo-e-voce-nem-imaginava/

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