2,2- LITURGIA DO DOMINGO DA PÁSCOA NA
RESSURREIÇÃO DO SENHOR- ANO B
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Hoje é domingo, dia do Senhor, dia da
Nova Humanidade, pois o Senhor Ressuscitou. Dia de festa, e alegria. "Hoje
é o dia que o Senhor fez para nós: Alegremo-nos e nele exultemos". Assim
nos fez rezar o salmo de hoje, pois o Senhor é bom, é misericordioso, mostrou
suas maravilhas, veio em nosso socorro, nos acolheu em seu amor e nos deu vida
nova. Após uma caminhada quaresmal de penitência, oração e caridade, fomos
convidados a fazer uma revisão da nossa vida. Quantas coisas precisam morrer em
nós, para que possamos viver plenamente. A Ressurreição do Senhor é uma mão
estendida para que a humanidade se levante e viva em plenitude.
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A fé em Cristo Ressuscitado, que é a expressão do amor e da esperança, gera o
testemunho. Na primeira leitura, na
pessoa de Pedro que fala, vemos a ação missionária dos discípulos que saem pelo
mundo anunciando o Cristo Ressuscitado, a boa nova do Reino e a conversão.
Fortalecidos pelo Espírito do Ressuscitado, os discípulos entram em territórios
desconhecidos e excluídos, terra dos gentios (povo pagão) e se encontram com
pessoas de todos os tipos. Este novo jeito de ser Igreja em saída, rompe e
supera o antigo esquema de puros e impuros, merecedores e desprezíveis.
- Os
apóstolos anunciam que Jesus é a realização do projeto de Deus. Ele que só
fez o bem, é o exemplo que se deve imitar. E para ser discípulos é preciso
temer a Deus e viver a justiça. - No Evangelho, vemos o relato da Ressurreição
de Jesus. É a vitória da vida sobre a morte, é a passagem da escravidão para a
libertação. A luz da vida resplandeceu. E neste grande acontecimento, também
presenciamos a passagem da incredulidade para a crença na ressurreição. As
atitudes de Maria Madalena (sair correndo e "não sabemos onde o
colocaram") e dos discípulos (não tinham compreendido), revelam que eles e
a comunidade, não tinham aceitado a morte de Jesus e não acreditavam na
ressurreição. Embora tivessem esperança, pois saíram a procura do Mestre, estão
sem orientações e procuram no lugar errado. Voltam ao túmulo. O encontro do túmulo
vazio e organizado (faixas de linhos deitadas ao chão e o pano que tinha estado
sobre a cabeça de Jesus enrolado num lugar a parte) apontam para a
Ressurreição. Eles compreendem que Jesus não é mais um prisioneiro da morte,
mas esplendor e doador da vida. Daqui para frente se inicia um novo processo, o
encontro do Ressuscitado. Este encontro vai despertar a fé viva dos discípulos
e os faz testemunhas do Ressuscitado.
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E para nós, hoje, o que essa cena
representa? É preciso saber que Cristo, que Ressuscitou, também nos
vivifica. Não podemos ser pessoa e comunidade morta e presa no túmulo. O amor
deve gerar em nós a fé na ressurreição e essa fé deve nos lançar na missão de
sermos as testemunhas de Jesus Cristo vivendo seus ensinamentos. - Na segunda leitura
ouvimos a exortação de Paulo aos Colossenses: É preciso viver segundo a
sabedoria de Deus e não segundo os apelos do mundo. O cristão, pelo Batismo, é
convidado a compartilhar a sorte de Cristo. Ora, se Cristo, pela sua
ressurreição, está na glória junto de Deus, também aos seus discípulos é
garantido essa boa nova. Mas para que isso aconteça é preciso esforço,
dedicação e vida segundo os ensinamentos do Senhor
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