sábado, 10 de agosto de 2024

I-OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

I-OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...

 

1.1- Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!

Irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos para o Dia do Senhor! O Deus que se faz pão vive no meio de nós e aquele que n'Ele acredita viverá eternamente.

Reunidos numa família de fé, escutamos a Palavra que nos ensina a repartir o Pão com todos. Jesus é o Pão da vida que sacia toda a humanidade. Neste dia, celebramos a memória da Páscoa semanal, o dia sem ocaso, o encontro com o Senhor da misericórdia, da justiça e da paz que se revela na Comunidade. Celebrando a Semana Nacional da Família, Jesus é o verdadeiro alimento para as nossas famílias e a certeza de que com Ele poderemos sempre caminhar, por mais que a trajetória seja longa e desafiante. Que o Pai do céu seja o exemplo para todos os nossos pais aqui na terra.

A liturgia do 19º Domingo do Tempo Comum dá-nos conta, uma vez mais, da preocupação de Deus em oferecer aos homens o “pão” da vida plena e definitiva. Por outro lado, convida os homens a prescindirem do orgulho e da auto-suficiência e a acolherem, com reconhecimento e gratidão, os dons de Deus.

A família é o berço de todas as vocações. Através do testemunho de vida e de fé dos pais, os filhos podem encontrar o seu caminho de seguimento de Jesus.

Irmãos e irmãs, somos a família de Deus reunida para a grande ação de graças ao Pai, por Cristo, na força do Espírito Santo. Nascidos da água do Batismo, somos alimentados pela Eucaristia com o Pão da Vida que nos dá salvação. Neste dia em que recordamos a vocação para a vida em família, agradecemos a Deus o cuidado e o amor que nossos pais têm para conosco e pedimos que sejam acolhidos na vida eterna todos os pais já falecidos

A liturgia deste domingo nos recorda, mais uma vez, sobre a preocupação de Deus em oferecer ao povo o pão da vida eterna. Jesus se apresenta como o pão da vida e caminho para o Pai. Assim como Elias alimentou-se com pão e água e caminhou durante quarenta dias e quarenta noites até chegar ao Monte Horeb, nós nos alimentamos do próprio Cristo que se faz Palavra e Eucaristia, buscando, com isso, fortalecer a nossa caminhada com o verdadeiro amor que impulsiona o nosso agir. Chegamos ao segundo domingo do mês das vocações. Hoje é o dia dos pais. Celebremos em comunhão com todos eles, os primeiros responsáveis por propiciar uma vida digna e feliz aos próprios filhos. Iniciamos também hoje a Semana Nacional da Familia, com o tema: “o amor é a nossa maior missão: a família plenamente viva”.( INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO).

Nesta semana, a Igreja nos convida a orar, refletir e trabalhar pela vocação para a vida em família, dando uma atenção especial aos pais. Também não nos esqueçamos dos que se preparam para o matrimônio, a fim de que assumam a vida em família como uma vocação abençoada por Deus desde o início da Criação.( INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS).

Estamos celebrando mais um domingo em que o tema central é a Eucaristia. Jesus, conhecido como o filho de José e de Maria, se manifesta como o Pão vivo descido do céu, para sustentar nossa caminhada rumo ao Pai celeste. Ele, ainda hoje, continua se revelando na partilha do pão e nas pessoas que incansavelmente lutam para sustentar e proteger a vida. Reunimo-nos para nos alimentar com sua palavra e com seu pão, alimentos de vida plena e eterna. Chegamos ao segundo domingo de mês das vocações. Hoje é o dia dos pais. Celebremos em comunhão com todos eles, os primeiros responsáveis por propiciar uma vida digna e feliz aos próprios filhos. Segundo o Papa Bento XVI, "a família, o trabalho e a festa constituem dádivas e bênçãos de Deus para nos ajudar a viver uma existência plenamente humana". Diziam os conterrâneos de Jesus: "Não é este Jesus, o filho de José? Não conhecemos seu pai e sua mãe? Como então pode dizer que desceu do céu?" Justamente a família é o lugar principal para o desenvolvimento da fé e para o aprendizado das coisas de Deus. Rezemos, pois, por todas as famílias em dificuldade e peçamos a Deus que a família cristã seja um lar de fé, amor e fraternidade.( INTRODUÇÃO DO WEBMASTER).

1.2-Liturgia do 19.º Domingo  do Tempo Comum– Ano B

- Na leitura do livro dos Reis é possível perceber a angústia que Elias viveu, pois precisou fugir da rainha Jezabel que queria tirar a sua vida. Para além das forças humanas, é Deus que o move a sair desta realidade. É Deus que o atrai para que continue a realizar suas maravilhas. Na história da salvação, o povo que fugia da perseguição do faraó, não permanece desamparado, mas Deus caminha com eles. Antes de viver o deserto, Elias se deparou com os limites da existência humana, com tudo aquilo que coloca o homem na mais profunda aflição e desespero. O desejo da morte é resultado da sua condição enquanto perseguido, do seu sofrimento, medo, fome e tantos outros sentimentos gerados na sua condição existencial. Elias foge para salvar a sua vida.

- Deus não nos priva de vivermos as dificuldades nesta vida, mas nos dá a coragem para superá-los. Assim como oferece o pão e a água para que Elias continue a sua missão, o Senhor coloca em nossa vida garantias que é possível vencer os obstáculos e carregar as nossas "cruzes." Deus se apresenta de forma inesperada, semelhante à brisa suave que tocou Elias e o reconfortou para continuar a sua missão. Ir ao encontro de Deus exige de nós sacrifícios diários. O próprio Cristo enfrentou em sua vida pública a rejeição daqueles que não se abriram a sua mensagem. Paralelo a Elias, precisamos constantemente ressignificar nossos pensamentos e não perder a esperança frente aos desafios que a vida nos oferece. A ação de Deus se realiza em meio a sua sutileza e suavidade nos acontecimentos do mundo.

- A Carta de São Paulo aos Efésios revela em seus escritos os planos de Deus, feitos por Jesus Cristo, desenvolvido na Igreja. A unidade é essencial para "derrubar com os muros" que ainda atrapalham a comunhão de irmãos e irmãs. O trecho da carta de hoje lembra que o Espírito Santo é fiel em sua missão para com aqueles que confiam em suas promessas. É preciso evitar qualquer situação que atrapalhe a vida do cristão e para isso é fundamental que aprendamos a cada dia a dádiva do perdão. Jesus Cristo na cruz derrama seu sangue em favor de nossa condição pecadora. Fomos redimidos e salvos, pois aquele que não tinha pecado, "se fez pecador" por todos nós. São Paulo diz que precisamos buscar a santidade, imitando a Deus, viver no amor assim como Cristo viveu, semelhantes a uma oferta agradável. Entretanto, podemos pensar: na minha vida de batizado, tenho buscado viver a santidade todos os dias, seguindo os mandamentos divinos e sendo uma pessoa paciente, amorosa e compassiva? Ou prefiro viver um individualismo que me fecha a todas as realidades e situações?

 - O exercício do amor diário é um verdadeiro remédio para eliminar do nosso coração toda raiva e rancor que nos distancia da graça divina. Nossas comunidades e famílias devem ser lugares de encontro com o Deus que quer nos reunir e não nos separar. Precisamos nos abrir sempre a graça do Espírito. São João Paulo II (Familiaris Consortio, 2010, p.21) dizia que é pelo "Espírito que o Senhor infunde, doa um coração novo e torna o homem e a mulher capazes de se amarem, como Cristo nos amou." A ação divina em nossas vidas nos lança para uma vida nova e repleta dos dons divinos.

- No Evangelho, São João apresenta Jesus como o Pão da vida. Em Jesus, Deus ensina a humanidade o caminho a ser trilhado. A instrução dada por Deus é para que o povo alcance a vida eterna e para isso, é preciso crer naquilo que Jesus apresenta, em sua mensagem de salvação. O maná consumido no deserto pelos que já se foram é agora substituído pelo "verdadeiro pão" que não perecerá jamais: o próprio Jesus Cristo. Se a Lei desceu do céu e foi o que guiou o povo judeu até então, agora o Filho de Deus, que também desceu do céu, levará a plenitude a Lei divina, apesar de que eles não aceitaram contemplar tamanha grandeza e se contentaram em dizer que "conheciam quem era esse Jesus", filho de José, de Nazaré. Faz-se necessário realizar um encontro profundo com Jesus. Em muitos momentos de nossa vida, dizemos que conhecemos Jesus, mas nunca fizemos um encontro radical com Ele. Sentir-se atraído por aquilo que Jesus nos apresenta é antes de tudo uma graça dada por Deus. Ter fé para vislumbrar os planos de Deus é um dom, não alcançado meramente com esforços humanos, mas sempre abertos aos desejos do Pai. Jesus é o pão que se oferece para a salvação do mundo. Ele partilha a sua vida com a humanidade, não mede esforços para nos salvar.

 - Celebrar a Eucaristia é viver uma contínua ação de graças pela infinita bondade de um Deus que nos ama e se doa no madeiro da cruz para que a vida renasça onde antes o pecado anulou as esperanças de um mundo novo. Sejamos gratos por este Sacramento e não murmuremos ou impeçamos que a graça divina nos alcance. Participar da Mesa eucarística é se comprometer diariamente com o projeto de Deus. Exige de nós renúncias e sacrifícios que fazem de nós mais parecidos com Jesus: servos humildes, capazes de dar e gerar vida pelo amor. Viver a Eucaristia é viver um encontro profundo com Jesus.

https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2024/06/11_08_24.pdf

 

a) Segundo Domingo – Vocação Familiar – Dia dos Pais

Neste  domingo  celebramos a  vocação  da família na pessoa do pai. Em  tempos de violência e perda de valores, a valorização da família é essencial para a sociedade  como  um  todo. A família  é chamada por Deus a ser testemunha do amor e da fraternidade, colaboradora da obra da Criação.

O Pai na família é fundamental. Seu papel de educador, em colaboração com a mãe, é um dos pilares da unidade e bem estar familiar cujos frutos são filhos bem formados e conscientes do que significa ser cristão e cidadão. O pai é representante legítimo de Deus perante os filhos e é sua missão conduzi-los nos caminhos de Cristo, da verdade, da justiça e da paz. Cabe aos pais que o amor, compaixão e harmonia reinem no lar.

Tradicionalmente no Brasil, o segundo domingo do mês de agosto é dedicado ao Dia dos Pais – data comercial que se difundiu no país no início do século XX vinda dos Estados Unidos. A comemoração foi criada pelo publicitário Sylvio Bhering no dia 14 de agosto de 1953, dia de São Joaquim – patriarca das famílias.

A Igreja no Brasil estabeleceu agosto como o mês vocacional e o segundo domingo como o dedicado a vocação para a vida e a família, com atenção especial aos pais. A ideia é uma oportunidade de refletir sobre a paternidade na Semana Nacional da Família, que é celebrada de 11 a 17 de agosto.

Celebrar o Dia dos Pais é oportunidade privilegiada para resgatar e destacar a importância da paternidade no contexto social, político, econômico e eclesial em que vivemos. “O exercício da paternidade diz da graça humana de poder participar da paternidade Divina. A partir da fé, Deus é Pai. Deus gera. E a possibilidade do exercício da paternidade diz desta possibilidade de participar, como pai, da geração da vida”, disse.

O dia dedicado a vocação para a vida e a família permite dialogar sobre a importância do papel do pai na Igreja e na sociedade. Além disso, a Semana Nacional da Família é uma oportunidade para vivenciar uma profunda experiência de Jesus e da sua Palavra sobre as relações familiares.

A importância do pai no contexto em que vivemos é fundamental. “Não podemos jamais perder esta dignidade que marca a existência humana. O pai não é só co-gerador de uma vida, ele é, sobretudo, promotor e cuidador da vida sempre junto com a mãe, com o feminino. Celebrar o Dia dos Pais é oportunidade privilegiada para compreendermos e resgatarmos a compreensão desta vocação fundamental para a vida social”.

Este ano, em específico, a Semana Nacional da Família tem como inspiração os pilares das novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2019-2023 e traz como temática “A família, como vai?”, que celebra o jubileu de prata – 25 anos – da Campanha da Fraternidade de 1994.

FonteCNBB

 

 

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