I-OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA...
1.1- Sejam bem-vindos
amados irmãos e irmãs!
Irmãos
e irmãs, sejam todos bem-vindos para o Dia do Senhor! O Deus que se faz pão
vive no meio de nós e aquele que n'Ele acredita viverá eternamente.
Reunidos
numa família de fé, escutamos a Palavra que nos ensina a repartir o Pão com
todos. Jesus é o Pão da vida que sacia toda a humanidade. Neste dia, celebramos
a memória da Páscoa semanal, o dia sem ocaso, o encontro com o Senhor da
misericórdia, da justiça e da paz que se revela na Comunidade. Celebrando a Semana Nacional da Família, Jesus é o
verdadeiro alimento para as nossas famílias e a certeza de que com Ele
poderemos sempre caminhar, por mais que a trajetória seja longa e desafiante.
Que o Pai do céu seja o exemplo para todos os nossos pais aqui na terra.
A liturgia do 19º
Domingo do Tempo Comum dá-nos conta, uma vez mais, da preocupação de Deus em
oferecer aos homens o “pão” da vida plena e definitiva. Por outro lado, convida
os homens a prescindirem do orgulho e da auto-suficiência e a acolherem, com
reconhecimento e gratidão, os dons de Deus.
A
família é o berço de todas as vocações. Através do testemunho
de vida e de fé dos pais, os filhos podem encontrar o seu caminho de seguimento
de Jesus.
Irmãos
e irmãs, somos a família de Deus reunida para a grande ação de graças ao Pai,
por Cristo, na força do Espírito Santo. Nascidos da água do Batismo, somos
alimentados pela Eucaristia com o Pão da Vida que nos dá salvação. Neste dia em
que recordamos a vocação para a vida em família, agradecemos a Deus o cuidado e
o amor que nossos pais têm para conosco e pedimos que sejam acolhidos na vida
eterna todos os pais já falecidos
A liturgia deste domingo nos recorda,
mais uma vez, sobre a preocupação de Deus em oferecer ao povo o pão da vida
eterna. Jesus se apresenta como o pão da vida e caminho para o Pai. Assim como
Elias alimentou-se com pão e água e caminhou durante quarenta dias e quarenta
noites até chegar ao Monte Horeb, nós nos alimentamos do próprio Cristo que se
faz Palavra e Eucaristia, buscando, com isso, fortalecer a nossa caminhada com
o verdadeiro amor que impulsiona o nosso agir. Chegamos ao segundo domingo do
mês das vocações. Hoje é o dia dos pais. Celebremos em comunhão com todos eles,
os primeiros responsáveis por propiciar uma vida digna e feliz aos próprios
filhos. Iniciamos também hoje a Semana Nacional da Familia, com o tema: “o amor
é a nossa maior missão: a família plenamente viva”.( INTRODUÇÃO DO
FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO).
Nesta semana, a Igreja nos convida a
orar, refletir e trabalhar pela vocação para a vida em família, dando uma
atenção especial aos pais. Também não nos esqueçamos dos que se preparam para o
matrimônio, a fim de que assumam a vida em família como uma vocação abençoada
por Deus desde o início da Criação.( INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O
POVO DE DEUS).
Estamos celebrando mais um domingo em
que o tema central é a Eucaristia. Jesus, conhecido como o filho de José e de
Maria, se manifesta como o Pão vivo descido do céu, para sustentar nossa
caminhada rumo ao Pai celeste. Ele, ainda hoje, continua se revelando na
partilha do pão e nas pessoas que incansavelmente lutam para sustentar e
proteger a vida. Reunimo-nos para nos alimentar com sua palavra e com seu pão,
alimentos de vida plena e eterna. Chegamos ao segundo domingo de mês das
vocações. Hoje é o dia dos pais. Celebremos em comunhão com todos eles, os
primeiros responsáveis por propiciar uma vida digna e feliz aos próprios
filhos. Segundo o Papa Bento XVI, "a família, o trabalho e a festa
constituem dádivas e bênçãos de Deus para nos ajudar a viver uma existência
plenamente humana". Diziam os conterrâneos de Jesus: "Não é este
Jesus, o filho de José? Não conhecemos seu pai e sua mãe? Como então pode dizer
que desceu do céu?" Justamente a família é o lugar principal para o
desenvolvimento da fé e para o aprendizado das coisas de Deus. Rezemos, pois,
por todas as famílias em dificuldade e peçamos a Deus que a família cristã seja
um lar de fé, amor e fraternidade.( INTRODUÇÃO DO WEBMASTER).
1.2-Liturgia do 19.º
Domingo do Tempo Comum– Ano B
- Na leitura do livro dos Reis é possível
perceber a angústia que Elias viveu, pois precisou fugir da rainha Jezabel que
queria tirar a sua vida. Para além das forças humanas, é Deus que o move a sair
desta realidade. É Deus que o atrai para que continue a realizar suas
maravilhas. Na história da salvação, o povo que fugia da perseguição do faraó,
não permanece desamparado, mas Deus caminha com eles. Antes de viver o deserto,
Elias se deparou com os limites da existência humana, com tudo aquilo que
coloca o homem na mais profunda aflição e desespero. O desejo da morte é
resultado da sua condição enquanto perseguido, do seu sofrimento, medo, fome e
tantos outros sentimentos gerados na sua condição existencial. Elias foge para
salvar a sua vida.
- Deus
não nos priva de vivermos as dificuldades nesta vida, mas nos dá a coragem para
superá-los. Assim como oferece o pão e a água para que Elias continue a sua
missão, o Senhor coloca em nossa vida garantias que é possível vencer os
obstáculos e carregar as nossas "cruzes." Deus se apresenta de forma
inesperada, semelhante à brisa suave que tocou Elias e o reconfortou para
continuar a sua missão. Ir ao encontro de Deus exige de nós sacrifícios
diários. O próprio Cristo enfrentou em sua vida pública a rejeição daqueles que
não se abriram a sua mensagem. Paralelo a Elias, precisamos constantemente
ressignificar nossos pensamentos e não perder a esperança frente aos desafios
que a vida nos oferece. A ação de Deus se realiza em meio a sua sutileza e
suavidade nos acontecimentos do mundo.
- A Carta de São Paulo aos Efésios revela
em seus escritos os planos de Deus, feitos por Jesus Cristo, desenvolvido na
Igreja. A unidade é essencial para "derrubar com os muros" que ainda
atrapalham a comunhão de irmãos e irmãs. O trecho da carta de hoje lembra que o
Espírito Santo é fiel em sua missão para com aqueles que confiam em suas
promessas. É preciso evitar qualquer situação que atrapalhe a vida do cristão e
para isso é fundamental que aprendamos a cada dia a dádiva do perdão. Jesus
Cristo na cruz derrama seu sangue em favor de nossa condição pecadora. Fomos
redimidos e salvos, pois aquele que não tinha pecado, "se fez
pecador" por todos nós. São Paulo diz que precisamos buscar a santidade,
imitando a Deus, viver no amor assim como Cristo viveu, semelhantes a uma
oferta agradável. Entretanto, podemos pensar: na minha vida de batizado, tenho
buscado viver a santidade todos os dias, seguindo os mandamentos divinos e
sendo uma pessoa paciente, amorosa e compassiva? Ou prefiro viver um
individualismo que me fecha a todas as realidades e situações?
- O exercício do amor diário é um verdadeiro
remédio para eliminar do nosso coração toda raiva e rancor que nos distancia da
graça divina. Nossas comunidades e famílias devem ser lugares de encontro com o
Deus que quer nos reunir e não nos separar. Precisamos nos abrir sempre a graça
do Espírito. São João Paulo II (Familiaris Consortio, 2010, p.21) dizia que é
pelo "Espírito que o Senhor infunde, doa um coração novo e torna o homem e
a mulher capazes de se amarem, como Cristo nos amou." A ação divina em nossas
vidas nos lança para uma vida nova e repleta dos dons divinos.
- No Evangelho, São João apresenta
Jesus como o Pão da vida.
Em Jesus, Deus ensina a humanidade o caminho a ser trilhado. A instrução dada
por Deus é para que o povo alcance a vida eterna e para isso, é preciso crer
naquilo que Jesus apresenta, em sua mensagem de salvação. O maná consumido no
deserto pelos que já se foram é agora substituído pelo "verdadeiro
pão" que não perecerá jamais: o próprio Jesus Cristo. Se a Lei desceu do
céu e foi o que guiou o povo judeu até então, agora o Filho de Deus, que também
desceu do céu, levará a plenitude a Lei divina, apesar de que eles não
aceitaram contemplar tamanha grandeza e se contentaram em dizer que
"conheciam quem era esse Jesus", filho de José, de Nazaré. Faz-se
necessário realizar um encontro profundo com Jesus. Em muitos momentos de nossa
vida, dizemos que conhecemos Jesus, mas nunca fizemos um encontro radical com
Ele. Sentir-se atraído por aquilo que Jesus nos apresenta é antes de tudo uma graça
dada por Deus. Ter fé para vislumbrar os planos de Deus é um dom, não alcançado
meramente com esforços humanos, mas sempre abertos aos desejos do Pai. Jesus é
o pão que se oferece para a salvação do mundo. Ele partilha a sua vida com a
humanidade, não mede esforços para nos salvar.
- Celebrar
a Eucaristia é viver uma contínua ação de graças pela infinita bondade de
um Deus que nos ama e se doa no madeiro da cruz para que a vida renasça onde
antes o pecado anulou as esperanças de um mundo novo. Sejamos gratos por este
Sacramento e não murmuremos ou impeçamos que a graça divina nos alcance. Participar
da Mesa eucarística é se comprometer diariamente com o projeto de Deus. Exige
de nós renúncias e sacrifícios que fazem de nós mais parecidos com Jesus:
servos humildes, capazes de dar e gerar vida pelo amor. Viver a Eucaristia é viver um encontro profundo com Jesus.
https://diocesedesaomateus.org.br/wp-content/uploads/2024/06/11_08_24.pdf
a) Segundo Domingo – Vocação Familiar – Dia dos Pais
Neste domingo celebramos a
vocação da família na pessoa do pai. Em tempos de violência e perda
de valores, a valorização da família é essencial para a sociedade
como um todo. A família é chamada por Deus a ser testemunha
do amor e da fraternidade, colaboradora da obra da Criação.
O Pai na família é fundamental. Seu papel de educador, em
colaboração com a mãe, é um dos pilares da unidade e bem estar familiar cujos
frutos são filhos bem formados e conscientes do que significa ser cristão e
cidadão. O pai é representante legítimo de Deus perante os filhos e é sua
missão conduzi-los nos caminhos de Cristo, da verdade, da justiça e da paz.
Cabe aos pais que o amor, compaixão e harmonia reinem no lar.
Tradicionalmente no Brasil, o segundo domingo do mês de
agosto é dedicado ao Dia dos Pais – data comercial que se difundiu no país no
início do século XX vinda dos Estados Unidos. A comemoração foi criada pelo
publicitário Sylvio Bhering no dia 14 de agosto de 1953, dia de São Joaquim –
patriarca das famílias.
A Igreja no Brasil estabeleceu agosto como o mês
vocacional e o segundo domingo como o dedicado a vocação para a vida e a
família, com atenção especial aos pais. A ideia é uma oportunidade de refletir
sobre a paternidade na Semana Nacional da Família, que é celebrada de 11 a 17
de agosto.
Celebrar o Dia dos Pais é oportunidade privilegiada para
resgatar e destacar a importância da paternidade no contexto social, político,
econômico e eclesial em que vivemos. “O exercício da paternidade diz da graça
humana de poder participar da paternidade Divina. A partir da fé, Deus é Pai.
Deus gera. E a possibilidade do exercício da paternidade diz desta
possibilidade de participar, como pai, da geração da vida”, disse.
O dia dedicado a vocação para a vida e a família permite
dialogar sobre a importância do papel do pai na Igreja e na sociedade. Além
disso, a Semana Nacional da Família é uma oportunidade para vivenciar uma
profunda experiência de Jesus e da sua Palavra sobre as relações familiares.
A importância do pai no contexto em que vivemos é
fundamental. “Não podemos jamais perder esta dignidade que marca a existência
humana. O pai não é só co-gerador de uma vida, ele é, sobretudo, promotor e
cuidador da vida sempre junto com a mãe, com o feminino. Celebrar o Dia dos
Pais é oportunidade privilegiada para compreendermos e resgatarmos a
compreensão desta vocação fundamental para a vida social”.
Este ano, em específico, a Semana Nacional da Família tem
como inspiração os pilares das novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da
Igreja no Brasil 2019-2023 e traz como temática “A família, como vai?”, que
celebra o jubileu de prata – 25 anos – da Campanha da Fraternidade de 1994.
Fonte: CNBB
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