XVl - DICAS DE LEITURAS
01-A CRUZ DE CRISTO - CHARLES SPURGEON
“Porque a palavra da cruz é loucura para os
que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.” (1 Coríntios
1.18).
Toda a mensagem da Sagrada Escritura está envolta em um processo específico, a
Salvação da humanidade; porém não podemos falar disso sem pensarmos sobre o
terrível e glorioso dia da crucificação.
“Tendo cancelado o escrito de dívida que era contra nós e que constava de
ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o inteiramente, cravando-o na
cruz”. (Colossenses 2.14).
O ato de Jesus na cruz, nos trouxe liberdade. É exatamente sobre isso que
Spurgeon vai falar em seus sermões. Prepare-se para entender de forma detalhada
a mensagem da cruz.
https://www.cppeditora.com.br/a-cruz-de-cristo.html
02- A
exaltação da Santa Cruz
A 14 de setembro, a
Igreja celebra a Festa da Exaltação da Santa Cruz. Essa festa vem dos
primórdios da cristandade, porque a morte do Senhor sobre a Cruz é o ponto
culminante da Redenção da humanidade.
A glorificação de Cristo e a nossa salvação passam pelo suplício
da Cruz. Cristo, encarnado na Sua realidade concreta humano-divina, se submete
voluntariamente à humilde condição de escravo (a cruz era o tormento reservado
para os escravos) e o suplício infame transformou-se em glória perene.)
Os apóstolos resumiam sua pregação no Cristo crucificado e
ressuscitado dos mortos, de quem provêm a justificação e a salvação de cada um.
São Paulo dizia que Cristo cancelou “o documento escrito contra nós, cujas
prescrições nos condenavam. Aboliu-o definitivamente, ao encravá-lo na Cruz”
(Cl 2,14). É por isso que cantamos na celebração da adoração da Santa Cruz na
Sexta-Feira Santa: “Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo:
Vinde! Adoremos!”
O caminho da cruz, da humilhação e da obediência, foi o que Deus
escolheu para nos salvar. Por isso, amamos e exaltamos a Santa Cruz. Santo
Antônio, Doutor do Evangelho e “martelo dos hereges”, dizia: “Porque Adão no
paraíso não quis servir ao Senhor (cf. Jr 2,20), por isso o Senhor assumiu a
forma de servo (cf. Fl 2,7) para servir ao servo, a fim de que o servo já não
se envergonhasse de servir ao Senhor”.
Poucos, como esse santo, conheceram o profundo mistério da
encarnação do Verbo e Sua obediência até a morte de cruz para nos salvar. São
Paulo resumiu tudo, dizendo aos filipenses que “sendo ele de condição divina,
não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo,
assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E, sendo
exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se
obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso Deus o exaltou soberanamente”
(Fl 2,6-9). Se o Senhor passou por esse caminho de obediência, humilhação e
crucificação, será que para nós, cristãos (imitadores de Cristo!), haverá outro
caminho de salvação? Resposta: Não.
Somente pela cruz, que significa morte ao próprio Eu, à própria vontade, para
acatar com fé, alegria e ação de graças a vontade de Deus, poderemos nos
salvar. E é o próprio Senhor quem nos diz isso muito claramente: “Se alguém
quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me”
(Lc 9,23) e “se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica só; se
morrer, produz muito fruto” (Jo 12,24b). Cada um tem a sua cruz.
Por que essa necessidade de tomar a cruz a cada dia? Por que é
preciso morrer para dar fruto? A resposta é que o homem velho, corrompido pela
concupiscência, só pode ser despojado de si mesmo pela cruz, a fim de que, como
disse São Paulo, seja “revestido do homem novo, criado à imagem de Deus em
justiça e santidade verdadeira” (Ef 4,22-24).
É pela nossa cruz de cada dia que cada um carrega, que Deus nos
santifica (cf. Hb 12,10), fazendo-nos morrer para todas as más inclinações do
nosso espírito. É pela cruz que chegaremos à glorificação, como o Senhor Jesus.
É por isso que exaltamos a Santa Cruz. E é por essa cruz de cada dia (doenças,
aborrecimentos, penúrias, humilhações, cansaços, injustiças, incompreensões,
etc.) que temos a graça e a honra de poder “completar em nossa carne o que
falta à paixão do Senhor no seu Corpo, a Igreja” (cf. Cl 1,24).
É preciso lutar contra a repugnância que temos da cruz. São João
da Cruz dizia que o que mais nos faz sofrer é o medo que temos da cruz. E Santa
Teresa dizia que, quando a abraçamos nossa cruz com coragem e vontade, ela se
torna leve. Enfim, precisamos levar a cruz e não arrastá-la…
A maior lição que aprendi com os santos foi esta: não há maior
glória que possamos dar a Deus do que sofrer com fé, paz e esperança, dando
graças a Ele por ter-nos achado dignos de sofrer por Seu amor. “A alegria dos
moradores do céu, dizia Santa Teresinha do Menino Jesus, consiste em sofrer e
amar por amor a Deus”. Mas para isso precisamos da graça de Deus, pois nossa
natureza tem horror à cruz. Entretanto, o que é impossível à natureza é
possível à graça, disse Santo Agostinho. Fiquemos em paz porque Deus é fiel; e
não nos dará cruzes mais pesadas do que as nossas forças; e cada uma delas será
para o nosso bem, por mais incrível que possa parecer. Enfim, “tudo concorre
para os que amam a Deus” (Rm 8,29); por isso devemos glorificá-lo sempre,
especialmente nas horas amargas.
Exaltemos a Santa Cruz!
Prof. Felipe Aquino
https://loja.cleofas.com.br/a-exaltacao-da-santa-cruz
03- A Linguagem da Cruz
A Linguagem da Cruz explora o sofrimento
humano através de reflexões bíblicas e experiências pessoais, oferecendo
esperança e consolo em momentos de dor. Com uma abordagem profunda e
inspiradora, o autor revela como encontrar a presença de Deus nas adversidades
e renovar a fé. Uma leitura essencial para aqueles que buscam entender e
superar suas tribulações com espiritualidade e coragem.
Quando a dor e as
tribulações se tornam parte de nossa vida, muitos de nós buscamos respostas e
consolo. Foi em um momento de profunda oração e devoção diante do Santíssimo
Sacramento que houve a inspiração para escrever este livro, sendo fruto de uma
vida de fé, em que cada capítulo surgiu não apenas da reflexão bíblica, mas
também da vivência intensa do sofrimento humano.
Através de relatos
bíblicos e experiências pessoais, somos guiados em uma caminhada que ilumina a
presença constante de Deus em meio a nossas maiores dificuldades. O sofrimento
é um aspecto universal da experiência humana, e este livro explora suas
diferentes dimensões — física, mental e espiritual.
Ao compartilhar como
cada pessoa enfrenta suas próprias batalhas, "A Linguagem da Cruz"
nos lembra que todos passamos por momentos de dor e solidão, mas que a resposta
a esses desafios é o que realmente define nosso caminho.
A obra oferece uma nova
perspectiva sobre como lidar com a dor, encorajando-nos a buscar uma resposta
de fé e resiliência diante das adversidade
Nenhum comentário:
Postar um comentário