sábado, 13 de setembro de 2025

XVl - DICAS DE LEITURAS

 

 

XVl - DICAS DE LEITURAS

 

01-A CRUZ DE CRISTO - CHARLES SPURGEON

 “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.” (1 Coríntios 1.18).

Toda a mensagem da Sagrada Escritura está envolta em um processo específico, a Salvação da humanidade; porém não podemos falar disso sem pensarmos sobre o terrível e glorioso dia da crucificação.

“Tendo cancelado o escrito de dívida que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o inteiramente, cravando-o na cruz”. (Colossenses 2.14).

O ato de Jesus na cruz, nos trouxe liberdade. É exatamente sobre isso que Spurgeon vai falar em seus sermões. Prepare-se para entender de forma detalhada a mensagem da cruz.

https://www.cppeditora.com.br/a-cruz-de-cristo.html

02- A exaltação da Santa Cruz

 

A 14 de setembro, a Igreja celebra a Festa da Exaltação da Santa Cruz. Essa festa vem dos primórdios da cristandade, porque a morte do Senhor sobre a Cruz é o ponto culminante da Redenção da humanidade.

A glorificação de Cristo e a nossa salvação passam pelo suplício da Cruz. Cristo, encarnado na Sua realidade concreta humano-divina, se submete voluntariamente à humilde condição de escravo (a cruz era o tormento reservado para os escravos) e o suplício infame transformou-se em glória perene.)

Os apóstolos resumiam sua pregação no Cristo crucificado e ressuscitado dos mortos, de quem provêm a justificação e a salvação de cada um. São Paulo dizia que Cristo cancelou “o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-o definitivamente, ao encravá-lo na Cruz” (Cl 2,14). É por isso que cantamos na celebração da adoração da Santa Cruz na Sexta-Feira Santa: “Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo: Vinde! Adoremos!”

O caminho da cruz, da humilhação e da obediência, foi o que Deus escolheu para nos salvar. Por isso, amamos e exaltamos a Santa Cruz. Santo Antônio, Doutor do Evangelho e “martelo dos hereges”, dizia: “Porque Adão no paraíso não quis servir ao Senhor (cf. Jr 2,20), por isso o Senhor assumiu a forma de servo (cf. Fl 2,7) para servir ao servo, a fim de que o servo já não se envergonhasse de servir ao Senhor”.

Poucos, como esse santo, conheceram o profundo mistério da encarnação do Verbo e Sua obediência até a morte de cruz para nos salvar. São Paulo resumiu tudo, dizendo aos filipenses que “sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso Deus o exaltou soberanamente” (Fl 2,6-9). Se o Senhor passou por esse caminho de obediência, humilhação e crucificação, será que para nós, cristãos (imitadores de Cristo!), haverá outro caminho de salvação? Resposta: Não.

Somente pela cruz, que significa morte ao próprio Eu, à própria vontade, para acatar com fé, alegria e ação de graças a vontade de Deus, poderemos nos salvar. E é o próprio Senhor quem nos diz isso muito claramente: “Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me” (Lc 9,23) e “se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica só; se morrer, produz muito fruto” (Jo 12,24b). Cada um tem a sua cruz.

Por que essa necessidade de tomar a cruz a cada dia? Por que é preciso morrer para dar fruto? A resposta é que o homem velho, corrompido pela concupiscência, só pode ser despojado de si mesmo pela cruz, a fim de que, como disse São Paulo, seja “revestido do homem novo, criado à imagem de Deus em justiça e santidade verdadeira” (Ef 4,22-24).

É pela nossa cruz de cada dia que cada um carrega, que Deus nos santifica (cf. Hb 12,10), fazendo-nos morrer para todas as más inclinações do nosso espírito. É pela cruz que chegaremos à glorificação, como o Senhor Jesus. É por isso que exaltamos a Santa Cruz. E é por essa cruz de cada dia (doenças, aborrecimentos, penúrias, humilhações, cansaços, injustiças, incompreensões, etc.) que temos a graça e a honra de poder “completar em nossa carne o que falta à paixão do Senhor no seu Corpo, a Igreja” (cf. Cl 1,24).

É preciso lutar contra a repugnância que temos da cruz. São João da Cruz dizia que o que mais nos faz sofrer é o medo que temos da cruz. E Santa Teresa dizia que, quando a abraçamos nossa cruz com coragem e vontade, ela se torna leve. Enfim, precisamos levar a cruz e não arrastá-la…

A maior lição que aprendi com os santos foi esta: não há maior glória que possamos dar a Deus do que sofrer com fé, paz e esperança, dando graças a Ele por ter-nos achado dignos de sofrer por Seu amor. “A alegria dos moradores do céu, dizia Santa Teresinha do Menino Jesus, consiste em sofrer e amar por amor a Deus”. Mas para isso precisamos da graça de Deus, pois nossa natureza tem horror à cruz. Entretanto, o que é impossível à natureza é possível à graça, disse Santo Agostinho. Fiquemos em paz porque Deus é fiel; e não nos dará cruzes mais pesadas do que as nossas forças; e cada uma delas será para o nosso bem, por mais incrível que possa parecer. Enfim, “tudo concorre para os que amam a Deus” (Rm 8,29); por isso devemos glorificá-lo sempre, especialmente nas horas amargas.

Exaltemos a Santa Cruz!

Prof. Felipe Aquino

https://loja.cleofas.com.br/a-exaltacao-da-santa-cruz

 

 

03- A Linguagem da Cruz

A Linguagem da Cruz explora o sofrimento humano através de reflexões bíblicas e experiências pessoais, oferecendo esperança e consolo em momentos de dor. Com uma abordagem profunda e inspiradora, o autor revela como encontrar a presença de Deus nas adversidades e renovar a fé. Uma leitura essencial para aqueles que buscam entender e superar suas tribulações com espiritualidade e coragem.

Quando a dor e as tribulações se tornam parte de nossa vida, muitos de nós buscamos respostas e consolo. Foi em um momento de profunda oração e devoção diante do Santíssimo Sacramento que houve a inspiração para escrever este livro, sendo fruto de uma vida de fé, em que cada capítulo surgiu não apenas da reflexão bíblica, mas também da vivência intensa do sofrimento humano.

Através de relatos bíblicos e experiências pessoais, somos guiados em uma caminhada que ilumina a presença constante de Deus em meio a nossas maiores dificuldades. O sofrimento é um aspecto universal da experiência humana, e este livro explora suas diferentes dimensões — física, mental e espiritual.

Ao compartilhar como cada pessoa enfrenta suas próprias batalhas, "A Linguagem da Cruz" nos lembra que todos passamos por momentos de dor e solidão, mas que a resposta a esses desafios é o que realmente define nosso caminho.

A obra oferece uma nova perspectiva sobre como lidar com a dor, encorajando-nos a buscar uma resposta de fé e resiliência diante das adversidade

https://mcprod.cancaonova.com/livro-a-linguagem-da-cruz

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