HISTÓRIAS INSPIRADORAS
01- O PATINADOR DE 91 ANOS
O
patinador de 91 anos e sua mensagem vital para todos nós
O veterano de
Montreal mostra suas habilidades impressionantes ao mesmo tempo que dá uma
lição de vida muito importante
Um
senhor de Montreal, Canadá, está mostrando ao mundo que a idade é,
realmente, apenas um número. Em vídeo compartilhado no Instagram, o nonagenário
desliza pela pista de patinação com uma perna no ar, enquanto segura o
pé.
Será
que todos nós, que somos várias décadas mais jovens, seríamos capazes de
realizar um movimento tão elegante?
Segundo
a publicação, o atleta veterano já serviu à Marinha. Agora ele se alonga
duas vezes por semana e também adora andar na pista de gelo.
Se
você der uma olhada no vídeo, verá que o patinador um pouco rebelde não gosta
de usar nenhum equipamento de proteção, pois sente que isso o restringe.
E
sua capacidade de simplesmente sair por aí e aproveitar sua paixão em uma idade
tão avançada pode ter algo a ver com o conselho que ele compartilhou com @theadultskater:
“Se você não consegue fazer isso, ou
você ainda não é fisicamente capaz de fazer isso ou está com medo. Qual é?“
https://pt.aleteia.org/2023/11/27/o-patinador-de-91-anos-e-sua-mensagem-vital-para-todos-nos/
02-
Sabia que João Paulo II foi ouvido em
Confissão por um mendigo?
O
gesto do Papa salvou um sacerdote que havia perdido a fé
O
professor Felipe Aquino publicou em seu perfil no Instagram mais
uma daquelas histórias que nos surpreendem. Ele fala sobre o dia em que o Papa
João Paulo II pediu para ser ouvido em Confissão por um padre que tinha virado
mendigo.
Segundo
o professor, esse caso foi originalmente contado por Scott Hahn em um programa
da rede católica EWTN.
Abaixo,
reproduzimos a história, nas palavras do professor.
“Um
sacerdote norte-americano da arquidiocese de Nova York foi rezar em uma das
paróquias de Roma quando, ao entrar, se encontrou com um mendigo. Depois de
observá-lo por um momento, o sacerdote se deu conta que conhecia aquele homem.
Era um companheiro de Seminário, ordenado sacerdote no mesmo dia que ele. Agora
mendigava pelas ruas.
O
padre, depois de identificar-se e saudá-lo, escutou dos lábios do mendigo como
havia perdido sua fé e sua vocação. Ficou profundamente estremecido.
No
dia seguinte este sacerdote norte-americano, teria a oportunidade de assistir a
Missa privada do Papa João Paulo II, a quem poderia saudar no final da
celebração, como de costume. Ao chegar a sua vez, sentiu o desejo de se achegar
ao Santo Padre e pedir que rezasse por seu antigo companheiro de Seminário,
agora mendigo, e contou a sua situação ao Papa.
Um
dia depois, recebeu um convite do Vaticano para cear com o Papa, e que
solicitava que levasse consigo o mendigo sacerdote. O sacerdote voltou à
paróquia onde tinha encontrado o padre mendigo e comentou com ele o desejo do
Papa. Uma vez convencido o mendigo, ele o levou a seu lugar de hospedagem, lhe
ofereceu roupa e um bom banho.
Depois
do jantar, o Papa disse ao sacerdote americano que desejava ficar a sós com o
mendigo, e pediu ao mendigo padre que o ouvisse em Confissão. O homem
impressionado, lhe respondeu que já não era sacerdote, ao que o Papa contestou
“uma vez sacerdote, sacerdote sempre”. “Mas eu estou fora de minhas faculdades
de presbítero”, insistiu o padre mendigo, que recebeu como resposta: “Eu sou o
Bispo de Roma, posso me encarregar disso”.
O
homem escutou o Papa em Confissão e pediu ao Papa que, por sua vez o escutasse
em Confissão também. Depois disso chorou longamente nos ombros de João Paulo
II. Ao final João Paulo II lhe perguntou em que paróquia ele estava mendigando;
e lhe designou assistente do pároco na mesma paróquia, e encarregado de dar
atendimento aos mendigos.”
https://pt.aleteia.org/2023/11/01/sabia-que-joao-paulo-ii-foi-ouvido-em-confissao-por-um-mendigo/
03- Ela
se divorciou duas vezes, teve 8 filhos, virou freira e levou Deus aos presos
mais perigosos do México
A Madre
Antonia Brenner é o “Anjo do Cárcere” e sua história é inspiradoramente
emocionante!
Será
mesmo possível uma história dessas? Uma mulher católica, que se casou e se
divorciou duas vezes, que teve oito filhos de dois homens diferentes, que virou
freira e chegou a fundar uma nova congregação religiosa?
Sim,
essa história é verídica. A mulher que a protagoniza se aproximou de São João
Paulo II no dia das mães de 1990 para lhe oferecer alguns presentes e pedir a
sua bênção durante a visita do Santo Padre ao México. Ela se tornaria
conhecida como o “Anjo
do Cárcere” por seu trabalho pastoral no presídio de La Mesa,
na violenta cidade mexicana de Tijuana,
fronteira com os Estados Unidos, região de forte influência do narcotráfico.
Já
faz alguns anos que ela morreu, em 17 de outubro de 2013. Na minha opinião, a
história demonstrará que esta mulher foi um dos grandes “pesos pesados” entre
as católicas do nosso tempo.
Mary Clarke naceu em Beverly Hills, nos Estados
Unidos, em 1º de dezembro de 1926. Seu pai, Joe Clarke, era empresário de
sucesso. Mary e os dois irmãos foram criados em meio à opulência e à ostentação
do mundo do cinema. Entre seus vizinhos havia grandes celebridades de
Hollywood, como William Powell, Hedy Lamarr e John Barrymore.
Joe
Clarke era um homem afetuoso, mas não frouxo, e se assegurou de conscientizar
os filhos sobre a importância de ajudar os outros. Esse desejo de servir se
arraigou em Mary, mas, antes de florescer plenamente, precisou esperar que a
tumultuada juventude dela encontrasse paz e serenidade na vida.
Mary se casou aos 18
anos e teve três filhos, dos quais o primeiro faleceu pouco depois do parto. O
casamento, porém, terminou em divórcio, o que levou Mary a se sentir
distanciada de sua educação católica. Ela se uniu civilmente, em Las Vegas, com
Carl Brenner, e teve com ele mais cinco filhos. Esta segunda união também
desembocou no divórcio.
Mary
foi se envolvendo cada vez mais em obras
de caridade. Em 1965, acompanhou o sacerdote Henry Vetter em
uma atividade de distribuição de comida, remédios e roupas para os detentos no
presídio de La Mesa.
A
situação terrível daquele local, considerado um dos piores presídios de todo o
México, a impactou profundamente. Com o tempo, a sua crescente
compaixão e amor pelo próximo se voltaria em especial aos presidiários, que se
transformaram no seu ministério, no seu propósito de vida. Mary Brenner passou os
dez anos seguintes indo e vindo de La Mesa, para onde levava não apenas
doações, mas, acima de tudo, amor
e misericórdia.
Sua
presença se tornou popular entre os presos, homens e mulheres, que esperavam
com tanto entusiasmo as visitas de Mary a ponto de começarem a chamá-la de “La Mamá”. Até o
prefeito da cidade passou a lhe oferecer alojamento na cidade.
Quando
Mary costurou para si mesma um hábito de freira e foi contar a sua história ao
bispo de San Diego, dom
Leo Maher, ele respondeu que já sabia tudo sobre ela, deu-lhe a
bênção e validou o seu ministério. Mary escolheu o nome de Antonia, em
homenagem ao seu mentor, Anthony Bowers, e, como Madre Antonia Brenner,
fundou a congregação das Servas
Eudistas da Décima Primeira Hora, para mulheres a partir dos 45
anos de idade que desejassem servir aos mais necessitados. Além da bênção de
dom Maher, ela também recebeu a de dom
Juan Jesús Posadas, bispo de Tijuana, que lhe concedeu
autorização para o exercício do seu ministério.
Quando
seus filhos se emanciparam, Mary doou todas as suas propriedades pessoais,
renunciou à sua casa em Ventura e se
mudou para o presídio de La Mesa: sim, ela obteve permissão
para morar lá dentro.
Seu novo lar era uma cela de 3 metros quadrados, na seção
feminina de um dos piores presídios do México. Ela viveria dali em
diante como qualquer outro preso, dormiria na cela de cimento e se alimentaria
da água e da comida da prisão. De manhã, fazia fila como todos os demais
prisioneiros. As “comodidades” da sua cela só incluíam um crucifixo na parede,
uma Bíblia, um dicionário de espanhol e uma dura cama de cadeia. Este seria o seu lar durante os 32
anos seguintes.
“La
Mamá”, também chamada de “Anjo
do Cárcere”, convivia livremente com traficantes de drogas,
ladrões, assassinos, estupradores. Muitos desses homens e mulheres estavam
entre os mais violentos e desesperados da espécie humana. A todos, ela oferecia suas orações.
Caminhava
confiantemente em meio deles, os confortava, secava suas lágrimas e sustentava
a sua cabeça nas próprias mãos em seu leito de morte. O Anjo do Cárcere chegou
até a resolver motins internos com a sua singela intervenção.
O
que fazia com que aterrorizantes criminosos, alguns dos quais nunca antes
tinham amado nem recebido amor, chamassem carinhosamente de “Mamãe” uma senhora
nascida nos faustos de Beverly Hills? A Madre Antonia Brenner conseguia ver, de
verdade, o rosto de
Cristo em todos os prisioneiros com quem estabeleceu contato,
levando misericórdia e amor a cada um deles. E eles lhe respondiam com o
mesmo amor que
recebiam.
Eu
acredito que algum dia a Madre Antonia Brenner vai ser canonizada. Ela foi um
exemplo para todos e nos mostra até aonde pode chegar a generosidade do amor ao próximo até o
extremo, qualquer que seja a sua história. A sua vida nos
demonstra que, independentemente de quem ou “o que” fomos, de onde viemos, o
que fizemos, Deus
sempre nos chama para Ele.
Madre Antonia, roga sempre por nós! Amém.
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