domingo, 25 de julho de 2021

SEJA BEM-VINDO!

DOMINGO, 25 DE JULHO DE 2021
TOMOU O PÃO E, DEPOIS DE TER DADO GRAÇAS, O DISTRIBUIU


“Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais
que ele operava a favor dos doentes.” (Jo 6,2)

17.º DOMINGO DO TEMPO COMUM- ANO B

Dia Mundial dos Avós e dos Idosos

OLÁ: PRA COMEÇO DE CONVERSA...

1- LITURGIA DO 17.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B

Irmãos e irmãs, a partilha da Palavra de Deus e da Eucaristia nos une e nos sacia com os bens da eternidade. Essa partilha deve se manifestar também em nossos gestos de solidariedade uns para com os outros, o que é essencial para a vida comunitária. Como Jesus, precisamos abrir os nossos olhos para enxergar as necessidades de nossos irmãos e irmãs.

A convite do Papa Francisco, celebramos, hoje, o 1º Dia Mundial dos Avós e dos Idosos que será celebrado em toda a Igreja, todos os anos, no 4º Domingo de Julho, próximo à festa dos Santos Joaquim e Ana, os avós de Jesus.

Um aspecto importantíssimo da missão da Igreja consiste em partilhar o pão para que ninguém morra de fome. A missão evangelizadora da Igreja não acontece somente com pregações, mas também pelo testemunho fraterno de quem partilha o seu pão com quem não tem o que comer.

Na liturgia Jesus, o Pão da vida, sacia nossa fome e nos convida a abrir as mãos e o coração para gestos de partilha e vencermos as dificuldades e a fome do mundo. Ele saciou concretamente pessoas que tinham fome e se revelou como pão, levando-nos a um autêntico compromisso com a solidariedade.

Ao ver a multidão que vinha ao seu encontro, Jesus não se preocupou com a pregação do Evangelho, mas onde encontrar alimento para alimentar o povo faminto. Alimentar quem passa fome é um modo de pregar o Evangelho, é uma evangelização concreta a favor da vida humana. E na pandemia por causa do novo coronavírus, o nosso povo brasileiro tem demonstrado ser compromissado com a solidariedade.

2- ENTENDENDO A LITURGIA

Anotações:
1. Na segunda-feira, 26, memória de São Joaquim e Santa Ana, pais de Maria Santíssima, comemora-se o Dia dos Avós.

Mês Vocacional

2. O mês de agosto, conforme o costume da Igreja no Brasil, é dedicado à oração, reflexão e ação nas comunidades sobre o tema das vocações. Por isso, lembra-se:

 

1ª semana – vocação para o ministério ordenado: diáconos, padres e bispos;

2ª semana – vocação para a vida em família (atenção especial aos pais);

3ª semana – vocação para a vida consagrada: religiosos(as) e consagrados(as) seculares;

4ª semana – vocação para os ministérios e serviços na comunidade.

 (CNBB. Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2021, p.134).

 

3- O PAPA: EM JULHO, O PRIMEIRO DIA MUNDIAL DOS AVÓS E DOS IDOSOS

Será realizado a partir deste ano, no quarto domingo de julho, próximo à festa dos Santos Joaquim e Ana, avós de Jesus e permitirá, como anunciado neste domingo por Francisco no final da oração do Ângelus, recordar e celebrar o dom da velhice e daqueles que, antes de nós e para nós, guardam e transmitem a vida e a fé.

https://www.vaticannews.va/pt/papa/ne4

4- OLIMPÍADAS 2021 EM TÓQUIO (JAPÃO)


Os Jogos Olímpicos envolvem mais de 11 mil atletas de 205 países, com mais de 339 eventos sendo realizados em 42 locais. Os Jogos Paraolímpicos apresentam 539 eventos em 22 esportes, hospedados em 21 locais — com um total de 4,4 mil atletas esperados. A maioria dos eventos será realizada na área da Grande Tóquio.

Marcada inicialmente para acontecer entre 24 de julho e 9 de agosto de 2020, as Olimpíadas de Tóquio foram adiadas por conta da pandemia do novo coronavírus. Depois de meses de incerteza, o Comitê Olímpico Internacional (COI) confirmou as novas datas: 23 de julho a 8 de agosto de 2021.

As Olimpíadas 2021 serão transmitidas pelos canais Globo e pela BandSports. No caso da Globo, além do canal de TV aberta, os Jogos estarão nos 4 canais SporTV e em mais 45 sinais de internet - todos esses canais estão disponíveis na Globoplay.

5- NOTÍCIAS DE SÃO PAULO, DO BRASIL E DA IGREJA

(Dados até dia 19/07):


Ø  Governo de SP autoriza escolas públicas e particulares a retomarem as aulas em agosto com até 100% da capacidade

Até julho, limite era de 35%. Decreto também determina distanciamento de 1 metro entre os alunos em sala de aula. Antes, o distanciamento era de 1,5 metro. Escolas definirão percentual de alunos em cada unidade escolar, afirmou o governo paulista.

https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/07/09/governo-de-sp-autoriza-escolas-publicas-e-particulares-a-retomarem-as-aulas-em-agosto-com-100percent-da-capacidade.ghtml

Ø  Transmissão da COVID-19 é a menor desde novembro de 2020.

Ø  8 em 10 curados da Covid-19 têm sequelas.

Ø  Brasil chegou a 542 mil mortes por Covid, mas média móvel caiu.

Ø  Continuam subindo os preços dos alimentos básicos, gasolina, gás de cozinha e energia.

Ø  Os maiores vilões da conta de luz nos lares brasileiros:

Geladeira, chuveiro, aquecedor e ar-condicionado têm maior peso nos gastos com energia elétrica, segundo levantamento realizado pelo Idec

Ø  Racionamento de água já afeta cidades do Interior de São Paulo.

Ø  SP admite risco de transmissão local da variante Delta.

Ø  Rio de Janeiro pretende vacinar os adultos até 18 de agosto de 2021.

Ø  Brasil recebeu mais 1 milhão de vacinas Coronavac entregues pelo Butantã.

Ø  Brasil vacinou até agora mais de 42% da população com ao menos a primeira dose.

Ø  Cidade de São Paulo já vacinou 70% dos adultos com a 1ª dose, disse o secretário Edson Aparecido. A Prefeitura espera atingir 100% da população com mais de 18 anos vacinada com a primeira dose até 20 de agosto.

Ø  Adiado quarta vez pela Covid, Vestibular da UERJ foi realizado, um ano depois da data original.

Ø  Após mais de um ano, a Av. Paulista reabriu para os pedestres.

Ø  As aglomerações continuam nas festas clandestinas em várias partes do Brasil e a maioria das pessoas sem usar máscara.

Ø  A ANVISA autorizou estudo de 3.ª dose da Astrazeneca.

Ø  Papa agradece pela atenção nos dias em que esteve no hospital Gemelli para uma cirurgia no cólon.

Ø  O Pontífice publicou um motu próprio para redefinir as modalidades de uso do missal pré-conciliar: as decisões voltam à disponibilidade dos pastores das dioceses. Os grupos ligados à antiga liturgia não devem excluir a legitimidade da reforma litúrgica, os ditames do Concílio Vaticano II e o Magistério dos Papas

Ø  Novo Livro do Papa: depois da pandemia, olhar a realidade com um novo olhar.

Ø  PAPA FRANCISCO DOA RESPIRADORES E MEDICAMENTOS PARA A DIOCESE DE CAROLINA, NO MARANHÃO.

Ø  LANÇAMENTO DO INSTITUTO DOM HENRIQUE SOARES DA COSTA E MISSAS MARCARÃO UM ANO DA MORTE DO BISPO.

SB SABENDO BEM DESTE DOMINGO E DESTA SEMANA:

01. OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA:

1. LITURGIA DO 17.º DOMINGO DO TEMPO COMUM;

2. ENTENDENDO A LITURGIA;

3. O PAPA: EM JULHO, O PRIMEIRO DIA MUNDIAL DOS AVÓS E DOS IDOSOS;

4. OLIMPÍADAS 2021 EM TÓQUIO (JAPÃO);

5. NOTÍCIAS DE SP, DO BRASIL E DA IGREJA;

02. LEITURA DO 17.º DOMINGO DO TEMPO COMUM;

03. LITURGIA DA SEMANA E DATAS COMEMORATIVAS;

04. DIA DOS AVÓS (DOM ODILO PEDRO SHERER);

05. REFLEXÃO DOMINICAL I- O BANQUETE MESSIÂNICO;

1. MENSAGEM: O PÃO DA MULTIDÃO E A VOZ DA IGREJA

06. REFLEXÃO DOMINICAL II: COMUNGAR IMPLICA SER SOLIDÁRIO;

07. SANTO INÁCIO DE LOYOLA, O FUNDADOR: 31 DE JULHO;

08. SANTO AFONSO MARIA DE LIGUÓRIO: 01 DE AGOSTO;

09. HISTÓRIA INSPIRADORA – COPA AMÉRICA: QUANDO TERMINA O JOGO, O QUE IMPORTA SÃO AS PESSOAS;

10. SAÚDE:  NOVA VARIANTE DO CORONAVÍRUS É IDENTIFICADA NO RIO     GRANDE DO SUL;

11. FILOSOFIA: QUAIS SÃO ASPRINCIPAIS IDEIAS DE SANTO AGOSTINHO?

12. SUGESTÃO DE LEITURAS:

1. A LIBERDADE É UMA ESCOLHA;

2. O BANQUETE DO CORDEIRO: EXPLICAÇÃO DA MISSA POR UM CONVERTIDO.

DESEJO A TODOS UMA ÓTIMA REFLEXÃO!

Caro(a) Leitor(a) amigo(a):

O meu abraço fraterno e uma ótima semana a todos!

ACESSE SEMPRE O BLOG: sbsabendobem.blogspot.com e divulgue aos seus amigos, conhecidos e contatos nas redes sociais. Comente, faça sugestões. Agradeço!

Escreva para: bonadimansergio@gmail.com

# USO MÁSCARA PORQUE AMO A VIDA!

EU JÁ TOMEI A SEGUNDA DOSE DA VACINA ASTRAZENECA
# VACINA SIM!


LEITURAS DA MISSA

17º DOMINGO DO TEMPO COMUM- ANO B

I LEITURA - 2Rs 4,42-44
Leitura do Segundo Livro dos Reis

Naqueles dias, ⁴²veio também um homem de Baal-Salisa, trazendo em seu alforje para Eliseu, o homem de Deus, pães dos primeiros frutos da terra: eram vinte pães de cevada e trigo novo. E Eliseu disse: “Dá ao povo para que coma”. ⁴³Mas o seu servo respondeu-lhe: “Como vou distribuir tão pouco para cem pessoas?” Eliseu disse outra vez: “Dá ao povo para que coma; pois assim diz o Senhor: ‘Comerão e ainda sobrará’”. ⁴⁴O homem distribuiu e ainda sobrou, conforme a Palavra do Senhor.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

SALMO 144(145)

Saciai os vossos filhos, ó Senhor! (bis)

Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem
e os vossos santos com louvores vos bendigam!
Narrem a glória e o esplendor do vosso reino
e saibam proclamar vosso poder!

Todos os olhos, ó Senhor, em vós esperam,
e vós lhes dais no tempo certo o alimento.
Vós abris a vossa mão prodigamente
e saciais todo ser vivo com fartura.

É justo o Senhor em seus caminhos,
é santo em toda obra que ele faz.
Ele está perto da pessoa que o invoca,
de todo aquele que o invoca lealmente.

SEGUNDA LEITURA (Ef 4,1-6)
Leitura da carta de Paulo aos Efésios.

Irmãos: ¹Eu, prisioneiro no Senhor, vos exorto a caminhardes de acordo com a vocação que recebestes: ²com toda a humildade e mansidão, suportai-vos uns aos outros com paciência, no amor. ³Aplicai-vos a guardar a unidade do espírito pelo vínculo da paz. ⁴Há um só corpo e um só Espírito, como também é uma só a esperança à qual fostes chamados. ⁵Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, ⁶um só Deus e Pai de todos, que reina sobre todos, age por meio de todos e permanece em todos.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO (Lc 7,16)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Um grande profeta surgiu / surgiu e entre nós se mostrou / é Deus que seu povo visita, / seu povo, meu Deus visitou!

EVANGELHO (Jo 6,1-15) 10

P. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
P. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
T. Glória a vós, Senhor.

P. Naquele tempo, ¹Jesus foi para o outro lado do mar da Galiléia, também chamado de Tiberíades. ²Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes. ³Jesus subiu ao monte e sentou-se aí, com os seus discípulos. ⁴Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. ⁵Levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?” ⁶Disse isso para pô-lo à prova, pois ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer. ⁷Filipe respondeu: “Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um”. ⁸Um dos discípulos, André, o irmão de Simão Pedro, disse: ⁹“Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?” ¹⁰Jesus disse: “Fazei sentar as pessoas”. Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens. ¹¹Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. ¹²Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca!” ¹³Recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães, deixados pelos que haviam comido. ¹⁴Vendo o sinal que Jesus tinha realizado, aqueles homens exclamavam: “Este é verdadeiramente o Profeta, aquele que deve vir ao mundo”. ¹⁵Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

LITURGIA DA SEMANA E DATAS COMEMORATIVAS

 


LITURGIA DA SEMANA: DE 26/07 A 01 DE AGOSTO

26-2ª-f.: São Joaquim e Santa Ana, Pais de Maria Santíssima, memória – Eclo 44,1.10-15; Sl 131(132); Mt 13,16-17.
27- 3ª-f.: Ex 33,7-11.34,5b.- 9.28; Sl 102(103); Mt 13, 36-43.- São Clemente de Ochida.
28- 4ª-f.: Ex 34,29-35; Sl 98(99); Mt 13,44-46. – Santo Inocêncio.
29- 5ª-f.: 1Jo 4,7-16; Sl 33(34); Jo 11,19-27. – Santa Marta.
30- 6ª-f.: Lv 23,1.4-11.15-16.27.34b-37; Sl 80(81); Mt 13,54-58. – São Leopoldo de Mandic
31-Sábado: Lv 25,1.18-17; Sl 66(67); Mt 14,1-12. – Santo Inácio de Loyola.
01/08-Domingo: 18º Domingo do Tempo Comum – Ex 16,2-4.12-15; Sl 77(78); Ef 4,17.20-24; Jo 6,24-35.- Santo Afonso Maria de Ligório.


DATAS COMEMORATIVAS: DE 26 DE JULHO A 01 DE AGOSTO

26- Dia dos Avós
27- Dia do Motociclista
28- Dia do Agricultor
29- Dia da Identificação
30- Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas
31- Dia da Campanha do Quilo.
01/08- Dia Nacional do Selo.


DIA DOS AVÓS

Cardeal Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo

No Brasil, já é costume comemorar o dia dos idosos e dia dos avós no dia 26 de julho, quando a Igreja celebra a festa de São Joaquim e Sant'Ana, pais de Maria Santíssima e avós de Jesus. Agora, o Papa Francisco instituiu na Igreja o dia dos avós, a ser comemorado todos os anos no quarto Domingo de julho. Hoje, a primeira comemoração da data, nos dá uma boa ocasião para uma reflexão sobre o seu significado. Comemoramos o dia dos avós para manifestar a admiração e a especial homenagem da Igreja aos avós.

Eles são as testemunhas da fidelidade de Deus, trazem a memória da fé e testemunhas da vida cristã. Seu papel na família é muito especial, fazendo o entrelaçamento das gerações e a transmissão dos valores da cultura. Os papéis dos avós têm nem sempre é reconhecido na vida social, onde eles são presença junto das novas gerações e agem em tantas iniciativas de solidariedade e voluntariado.

Não se podem esquecer os avós abandonados e deixados na solidão, vivendo na angústia e amargura. Eles merecem respeito e a justa consideração dos jovens e adultas. O abandono dos avós pelos familiares não é promessa de bênção para quem assim procede. O 4º mandamento da Lei de Deus ensina a “honrar pai e mãe” e, de maneira extensiva, também a “honrar os avós”. A Sagrada Escritura promete vida abençoada a quem honrar os pais.

O Papa Francisco escolheu como tema para esta primeira comemoração do dia dos avós as palavras de Jesus aos apóstolos: “Eis que estou convosco todos os dias. ” Os muitos anos já vividos e a fragilidade da vida que se aproxima fazem com que as pessoas idosas ampliem a experiência da vida, mas também os seus limites.

A idade madura e a velhice são oportunidades para viver uma experiência única de amor e proximidade com Deus na vida. A existência humana neste mundo é precária e passa depressa e, por isso, a fé e a comunhão com Deus trazem serenidade e esperança quando o vigor desta vida diminui. Os avós são chamados a viver a fé com renovada profundidade e isso será o testemunho que, certamente, vai marcar mais os filhos e netos.

Os avós podem falar de Deus às novas gerações a partir de uma experiência já vivida, narrando as histórias da própria fé, bem como a das gerações que nos precederam no caminho da mesma fé. Os avós, portanto, possuem uma missão importante na comunidade humana e na comunidade da Igreja, que precisa ser valorizada mais e mais em nossos dias. Hoje quero homenagear a todos os avós e pedir a especial bênção de Deus para eles.

Que São Joaquim e Santa Ana, avós de Jesus, intercedam por todos! Deus guare a todos no seu amor de Pai.

http://www.arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/ano_45-b_-_44_-_17o_domingo_do_tempo_comum.pdf


REFLEXÃO DOMINICAL I

O BANQUETE MESSIÂNICO

No meio da sequência de Mc surgem de repente cinco evangelhos tomados de Jo. A razão é que o episódio da multiplicação dos pães encontra-se muito mais elaborado em Jo, e também o fato de Mc ser mais breve que os outros evangelhos, deixando espa­ço para alguns trechos de Jo que, senão, ficariam sem lugar na liturgia dominical. A versão joanina da multiplicação do pão (evangelho) é semelhante à de Mc, coloca, po­rém, os acentos de modo diferente. Enquanto Mc lembra a situação do povo no êxodo (os grupos de 50 e 100 etc.), Jo acrescenta alguns detalhes que evocam a atuação do profeta Eliseu (cf. 1ª leitura): os pães “de cevada”, o “rapaz” (cf. Giezi em 2Rs 4,39).

Com isso se relaciona a reação do povo no fim: Jesus é “o profeta que deve vir ao mundo” (Elias, a quem Eliseu é intimamente associado) (Jo 6,14). Também a distribuição dos papéis é diferente. Enquanto em Mc os discípulos tomam a iniciativa de pensar em comida e Jesus os instrui para que eles mesmos deem de comer ao povo (Mc 6,37; des­de 6,7 estamos em contexto de “aprendizagem”), Jo coloca a iniciativa soberanamente nas mãos de Jesus; a gente até acha que ele nem quis pregar, somente multiplicar pão (6,5-6). Em Mc, o mistério do Cristo é velado e os discípulos, incompreensivos. Em Jo, Cristo radia uma luz divina e os discípulos são testemunhas – igualmente incompreen­sivas – de uma revelação de seu mistério em forma de um “sinal” (como João chama os milagres). Mistério que já se faz pressentir pela palavrinha “Donde (compraremos pão)?” (6,5), que, para o leitor iniciado no mistério de Jesus, já sugere a resposta: “de Deus”. É o que o “Discurso do Pão da Vida” (cf. próximos domingos) mostrará. O Jesus de Mc esconde para as categorias judaicas a natureza de sua missão, porque são inadequadas para a compreender; o de João revela para o cristão a glória de Deus. Mas o resultado é o mesmo: quem fica com as categorias antigas, fica por fora.

No fim do episódio, Jo descreve com insistência a quantia de restos que sobraram, sublinhando mais uma vez a revelação da obra de Deus em Jesus Cristo: nada (e ninguém) se pode perder (cf. 6,12, cf. 6,38). Depois, mostra o outro lado da medalha; povo reconhece em Jesus o profeta que repete as façanhas de Eliseu e Elias, o profeta escatológico que deve vir ao mundo (cf. Ml 3,1.23; Dt 18,15); mas não reconhece categoria divina. Quer prender Jesus nas categorias messiânicas tradicionais: proclamá-lo rei. Mais tarde, ficará claro em que sentido Jesus é rei (Jo 18, 33-37). Mas, neste momento, Jesus não pode aceitar o messianismo do povo; retira-se na solidão (6,14-15, cf. semelhante recusa do messianismo judeu em Mc 8,27-33).

2ªleitura ajuda para sentir o ambiente de reunião escatológica que marca a multiplicação dos pães, realização do banquete escatológico anunciado em Is 25,6-8. Pois ­esse banquete é para todos os povos – universalismo realizado de maneira plena na unidade da Igreja, sucintamente resumida por Paulo em Ef 4,4-6: um só Corpo, um só Es­pírito, uma só esperança, um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai, sete (!) elementos que fazem da Igreja uma unidade divina. Para os leitores da carta, essa unidade era, muitas vezes, problemática. Nós estamos acostumados a dizer que a Igreja é una, e ficamos cegos para as reais divisões que existem no seu seio; estamos “ideologicamente proibidos” de enxergá-las (não pelo Papa, mas por nosso próprio comodismo). Contudo, será bom checar a realização dessa unidade. E melhor ainda, me­ditar sobre as qualidades que servem de base para essa unidade: a humildade, a mansidão, a paciência, o mútuo suportar-se na caridade. Não parecem qualidades subversi­vas, mas são: a subversão da bondade irresistível, desarmada e desarmante, o “vínculo da paz”, que garante a unidade do Espírito. Não entrar no jogo das oposições intermi­náveis, mas, a partir de um lúcido reconhecimento das divisões existentes, superá-las, pela erradicação firme e paciente de suas causas mais profundas (portanto, não por um cômodo encobrimento da realidade). Eis aí o caminho para a verdadeira unidade uni­versal dos irmãos, para que juntos possam sentar-se à mesa do banquete do Senhor.

Do livro “Liturgia Dominical”, de Johan Konings, SJ, Editora Vozes

Mensagem

O pão da multidão e a voz da Igreja

Em certa sociedade é comum ouvir-se críticas à ação social da Igreja e, muito mais, às suas declarações sobre a política econômica. Julga-se que a Igreja não deve tocar em assuntos “temporais”, mas ocupar-se com o “espiritual”. Mas a violência, a impunidade, a falta de saúde e educação, a fome de grande parte da população não dizem respeito ao Reino de Deus que Jesus veio anunciar e inaugurar e que a Igreja pretende atualizar?

No domingo passado, Mc descreveu a chegada de Jesus diante da multidão: compadeceu-se deles, porque eram como ovelhas sem pastor. E começou a ensinar, com a consequência de que, no fim do dia, teve de alimentar a multidão. Hoje, para descrever esse gesto, a liturgia prefere dar a palavra ao evangelista João (evangelho), porque nos domingos seguintes vai continuar o “sermão do Pão da Vida”, que não está em Mc.

A maneira em que João apresenta a multiplicação dos pães salienta que Jesus não agiu surpreendido pelas circunstâncias (a hora avançada), mas porque ele quis apresentar pão ao povo ao povo (Jo 6,5-6) – para depois mostrar qual é o verdadeiro “pão”. Se em Mc Jesus manda os discípulos distribuir o pão (exemplo para a Igreja), João diz que Jesus mesmo o distribui, para acentuar que o pão é o dom de Jesus. E, no fim, João menciona que o povo quer proclamar Jesus rei (messias), mas Jesus se retira, sozinho, na região montanhosa (Jo 6,14-15).

Este último traço é muito significativo. Jesus não veio propriamente para distribuir cestas básicas e ser eleito prefeito, para resolver os problemas materiais do povo. Isso é apenas um “sinal” que acompanha sua missão. Para resolver problemas materiais do povo há meios à disposição, desde que as pessoas ajam com responsabilidade e justiça. Mas para que isso aconteça, é preciso algo mais fundamental: que conheçam o Deus de amor e justiça que se revela em Jesus. E é para isso que Jesus vai pronunciar o sermão do Pão da vida, como veremos nos próximos domingos.

A preocupação social da Igreja deve pautar-se por essa linha. Para resolver os problemas econômicos e sociais não é preciso vir o Filho de Deus ao mundo. Os meios estão aí. O Brasil é rico; é só ter pessoas justas, sensíveis às necessidades do povo, para bem gerenciar essa riqueza. Mas a missão da Igreja é em primeiro lugar colocar os responsáveis diante da vontade de Deus, como Jesus fez. E criar uma comunidade em que as pessoas vivam como Jesus ensinou.

Isso não significa pregar ingenuamente a “boa vontade”, sem fazer nada que obrigue as pessoas a pô-la em prática. Somos todos filhos de Adão, portadores de pecado desde a origem. Quem diz que não tem pecado fala mentira (1Jo 1,8-10). A boa vontade de usar bem os meios econômicos segundo a justiça social precisa de leis que funcionem, de mecanismos econômicos e de “estruturas” que os reproduzam, para amarrar essa boa vontade e realizações concretas. Não é o papel da Igreja inventar e implantar tais mecanismos, assim como Jesus não se transformou em fornecedor de pão e de bem-estar. Mas a Igreja tem de mostrar o rosto de Deus, que é Pai de todos e deseja que nos tratemos como irmãos. E para isso ela não pode deixar de apontar quais são as responsabilidades concretas.

Do livro “Liturgia Dominical”, de Johan Konings, SJ, Editora Vozes

https://diocesejacarezinho.org/2015/07/17o-domingo-do-tempo-comum-ano-b/


REFLEXÃO DOMINICAL II

COMUNGAR IMPLICA SER SOLIDÁRIO

Todos nós já sabemos que a Eucaristia Dominical pode converter-se facilmente num “refúgio religioso” que nos protege da vida conflitiva em que vivemos ao longo da semana. É tentador ir à missa para compartilhar uma experiência religiosa que nos permite descansar dos problemas, tensões e más notícias que nos pressionam por toda a parte. Às vezes somos sensíveis ao que afeta a dignidade da celebração, mas pouco nos preocupa esquecer as exigências entranhadas na celebração da ceia do Senhor. Incomoda-nos que um sacerdote não atenha estritamente às normas rituais, mas podemos continuar celebrando rotineiramente a missa sem dar ouvidos aos apelos do Evangelho.

O risco é sempre o mesmo: comungar com Cristo no íntimo do coração sem preocupar-nos em comungar com os irmãos que sofrem. Compartilhar o pão da Eucaristia e ignorar a fome de milhões de irmãos privados de pão, de justiça e de futuro. Nos próximos anos os efeitos da crise se agravarão muito mais do que temíamos. A cascata de medidas que nos ditam de maneira inapelável e implacável fará crescer entre nós uma desigualdade injusta. Veremos como pessoas de nossa vizinhança mais ou menos próxima vão empobrecendo até ficar à mercê de um futuro incerto e imprevisível. Vamos conhecer de perto imigrantes privados de assistência sanitária, enfermos sem saber como resolver seus problemas de saúde ou de medicação, famílias obrigadas a viver da caridade, pessoas ameaçadas pelo despejo, gente desassistida, jovens sem futuro certo…

Não podemos evitar tudo isto. Ou endurecemos nossos hábitos egoístas de sempre, ou nos tornamos mais solidários. A celebração da Eucaristia no meio desta sociedade em crise pode ser um lugar de conscientização. Precisamos libertar-nos de uma cultura individualista, que nos acostumou a viver pensando só em nossos próprios interesses, para aprender simplesmente a sermos mais humanos. Toda Eucaristia está orientada para criar fraternidade.

Não é normal escutar todos os domingos, ao longo dos anos, o Evangelho de Jesus sem reagir diante de seus chamados. Não podemos pedir ao Pai “o pão nosso de cada dia” sem pensar naqueles que têm dificuldades para obtê-lo. Não podemos comungar com Jesus sem tornar-nos mais generosos e solidários. Não podemos dar-nos a paz uns aos outros sem estar dispostos a estender a mão aos que estão mais sós e indefesos diante da crise.

http://www.arquidiocesecuiaba.org.br/?p=25732


SANTO INÁCIO DE LOYOLA, O FUNDADOR

 

O fundador da Companhia de Jesus nasceu no Castelo de Loyola, em Azpeitia, região basca ao norte da Espanha, em 1491. Filho de família cristã da nobreza rural, o caçula de 13 irmãos e irmãs foi batizado como Iñigo. Mais tarde, entretanto, mudaria seu nome, passando a assinar Inácio.

Em 1506, quando tinha aproximadamente 15 anos, Inácio colocou-se a serviço de Juan Velázquez de Cuéllar, ministro do Tesouro Real durante o reinado de Fernando de Aragão. Aos cuidados de seu protetor, recebeu esmerada formação, aprimorou sua cultura e tornou-se exímio cavaleiro, mostrando inclinação pelas aventuras militares. E, como descreveu em sua autobiografia, até os 26 anos de idade, “tinha sido um homem entregue às vaidades do mundo”. Essa história começou a mudar de rumo em 1517, quando Juan Velázquez caiu em desgraça e Inácio passou a servir ao duque de Nájera e vice-rei de Navarra, Antônio Manrique, participando de vários combates militares.

Em 20 de maio de 1521, ao tentar, sem sucesso, proteger Pamplona (capital de Navarra) dos invasores franceses, Inácio foi ferido por uma bala de canhão que, além de partir sua perna direita, deixou lesões na esquerda. O grave ferimento foi fundamental para a mudança radical que aconteceria e em sua vida.

Durante o período de convalescência no Castelo de Loyola, como não havia livros de Cavalarias ─seus preferidos─, Inácio dedicou-se à leitura de Vida de Cristo, escrita por Ludolfo da Saxônia, e de uma coletânea Vida dos Santos. Foi após o contato com os livros religiosos que ele percebeu, com atenção e paciência, que as ambições mundanas lhe causavam alegrias efêmeras, meros prazeres, ao passo que a entrega a Jesus Cristo lhe enchia o coração de alegria duradoura. Essa consolação foi, para Inácio, um sinal de Deus.

Já recuperado e com o forte desejo de mudanças em sua vida, Inácio decidiu partir rumo a Jerusalém. Saindo de Loyola, seguiu em peregrinação para Montserrat. No caminho, doou suas roupas de fidalgo a um pobre, passando a usar trajes rústicos. A espada foi deixada no altar da Igreja de Nossa Senhora de Montserrat, após uma noite de oração.

Em Manresa, Inácio abrigou-se em uma cova. Vivendo como eremita e mendigo, passou pelas mais duras necessidades. Mas seu objetivo era maior: queria ter tranquilidade para fazer anotações em um caderno que, mais tarde, iriam se transformar no livro dos Exercícios Espirituais (EE), considerado até hoje um de seus mais importantes legados. Após essa experiência, Inácio seguiu em sua longa peregrinação até Jerusalém, onde permaneceu por um tempo. De volta à Europa, sofreu perseguições e incompreensões que lhe fizeram perceber a necessidade de estudar para melhor ajudar os outros.

A cidade escolhida para dedicar-se aos estudos de Filosofia e Teologia foi Paris (França), onde conseguiu agrupar colegas a quem passou a chamar de companheiros ou amigos no Senhor. Esse foi o primeiro esboço do que seria a Companhia de Jesus.

 

Em 15 de agosto de 1534, na capela de Montmartre, em Paris, Inácio e seis companheiros – Francisco Xavier, Pedro Fabro, Afonso Bobadilha, Diogo Laínez, Afonso Salmeirão e Simão Rodrigues – fizeram votos de dedicarem-se ao bem dos homens, imitando Cristo, peregrinar a Jerusalém e, caso não fosse possível, apresentar-se ao Papa, com o objetivo de colocarem-se à disposição do Pontífice. Um ano depois, os votos foram renovados por eles e mais três outros companheiros – Cláudio Jaio, João Codure, Pascásio Broet.

 

Por meio da bula Regimini militantis Ecclesiae, a Companhia de Jesus (em latim, Societas IesuS. J.) foi aprovada oficialmente pelo Papa Paulo III, em 27 de setembro de 1540. No ano seguinte, 1541, Inácio foi eleito o primeiro Superior Geral da Ordem, passando a viver em Roma (Itália). Dedicou-se à função preparando e enviando os jesuítas ao mundo todo, servindo à Igreja e escrevendo as Constituições da Companhia de Jesus. Em 31 de julho de 1556, muito debilitado, Inácio morre em Roma. Sua canonização aconteceu em 12 de março de 1622, pelo Papa Gregório XV.

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SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO- 1.º DE AGOSTO


Santo Afonso nasceu perto de Nápoles em 27 de setembro de 1696. Sendo ainda criança foi visitado por São Francisco Jerônimo que o abençoou e predisse para ele grandes bênçãos e sabedoria. Aos 16 anos, caso excepcional obtém o grau de doutor em ambos os direitos, civil e canônico, com notas destacáveis em todos seus estudos.

 

Para conservar a pureza de sua alma escolheu um diretor espiritual, visitava frequentemente Jesus Sacramentado, rezava com grande devoção à Virgem e fugia de todos os que tivessem más conversações.

 

Seu pai, que desejava fazer dele um brilhante político, mandou-o estudar vários idiomas modernos, aprender música, artes e detalhes da vida cavalheiresca. Como advogado, o santo obtinha importantes triunfos; entretanto, não o deixava satisfeito diante do grande perigo que existe no mundo de ofender a Deus.

 

Por revelação divina, Santo Afonso abandona tudo e decide converter-se em apóstolo incansável do Senhor Jesus. A tarefa não foi fácil; teve que enfrentar, com grande luta espiritual, seu pai e família, seus amigos e mesmo assim, aos 30 anos de idade consegue ser ordenado sacerdote, e depois disso se dedicou a trabalhar com as pessoas dos bairros mais pobres de Nápoles e de outras cidades, a quem ensinava o catecismo.

 

Em 9 de novembro de 1752 fundou, junto com outros sacerdotes, a Congregação do Santíssimo Redentor (ou Padres Redentoristas), e seguindo o exemplo de Jesus se dedicaram a percorrer cidades, povos e campos pregando o evangelho. Por 30 anos, com sua equipe de missionários, o santo percorreu campos, povos, cidades, províncias, permanecendo em cada lugar 10 ou 15 dias pregando, para que não ficasse nenhum grupo sem ser instruído e atendido espiritualmente.

 

Santo Afonso foi um escritor muito prolífico; ao morrer deixou 111 livros e opúsculos impressos e 2 mil manuscritos. Durante sua vida viu 402 edições de suas obras.

 

Em 1762 o Papa o nomeou bispo de Santa Águeda. Santo Afonso, que não desejava assumir o cargo, aceitou com humildade e obediência, permanecendo à frente da diocese por 13 anos onde pregou o Evangelho, formou grupos de missionários e deu catequeses aos mais pequenos e necessitados.

 

Seus últimos anos foram cheios de sofrimentos e doenças dolorosas; o santo suportou pacientemente todos estes males, rezando sempre pela conversão dos pecadores e por sua própria santidade. Santo Afonso morre em 1 de agosto de 1787, à idade de 90 anos. O Papa Gregório XVI o declara Santo em 1839. O Papa Pio IX o declara Doutor da Igreja em 1875.

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