domingo, 31 de janeiro de 2021

SEJA BEM-VINDO!

DOMINGO, 31 DE JANEIRO DE 2021

4.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B

 

OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA:

A-   NO FINAL DO PRIMEIRO MÊS DE 2021, ENTRE OUTRAS COISAS, O QUE ACONTECEU?

- O Brasil está enfrentando a pior fase da pandemia;
- O número de mortes pela Covid-19 foi maior que o mês de dezembro;
- O Brasil já passou de 220 mil mortos pela Covid-19;
- Pacientes morrem asfixiados por falta de oxigênio em hospital de Manaus;
- O desemprego vai aumentando e várias profissões foram afetadas e o auxílio emergencial acabou no mês passado e, consequentemente, apesar da solidariedade do povo, pessoas morreram também, de fome;
- Aqui em São Paulo, nos finais de semana e no feriado do dia 25, as aglomerações continuaram nas festas nos bairros, e poucos usando máscaras. Daí, com certeza, haverá propagação do vírus;
- NOTÍCIA BOA: chegada das Vacinas, embora a vacinação em massa, ainda não foi possível, porque ainda falta a chegada de mais vacinas e insumos para fabricar vacinas em grandes quantidades, pois, além, de duas doses, fala-se até em três doses, por causa das variantes do novo coronavírus;
- Má Notícia: algumas pessoas em várias partes do Brasil, furaram a fila e tomaram a vacina no lugar das pessoas prioritárias;
- Aconteceu a posse do 46º Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, depois de resistência do ex-Presidente em aceitar a vitória do candidato Joe Biden;
- Aumento da gasolina e do ICMS em plena pandemia...
- Aumento dos preços dos alimentos básicos;
- Em São Paulo, a volta às aulas presenciais mais uma vez é adiada por causa do aumento da pandemia do novo coronavírus.

B- LITURGIA DESTE QUARTO DOMINGO DO TEMPO COMUM

1.    O tema do profetismo, presente na Liturgia de hoje, é sempre atual e sempre necessitado de cultivo na Igreja. A identidade do profeta acontece pela sintonia existencial da pessoa com o projeto divino. O modelo é Jesus Cristo, apresentado como aquele que ensina com a autoridade que vem da convivência existencialmente profunda com Deus e pela total dedicação da vida em favor do projeto divino.

2.    A liturgia do 4º Domingo do Tempo Comum garante-nos que Deus não se conforma com os projetos de egoísmo e de morte que desfeiam o mundo e que escravizam os homens e afirma que Ele encontra formas de vir ao encontro dos seus filhos para lhes propor um projeto de liberdade e de vida plena.

3.    A primeira leitura propõe-nos – a partir da figura de Moisés – uma reflexão sobre a experiência profética. O profeta é alguém que Deus escolhe, que Deus chama e que Deus envia para ser a sua “palavra” viva no meio dos homens. Através dos profetas, Deus vem ao encontro dos homens e apresenta-lhes, de forma bem perceptível, as suas propostas.

4.    O Evangelho mostra como Jesus, o Filho de Deus, cumprindo o projeto libertador do Pai, pela sua Palavra e pela sua ação, renova e transforma em homens livres todos aqueles que vivem prisioneiros do egoísmo, do pecado e da morte.

5.    A segunda leitura convida os crentes a repensarem as suas prioridades e a não deixarem que as realidades transitórias sejam impeditivas de um verdadeiro compromisso com o serviço de Deus e dos irmãos.

O SB SABENDO BEM DESTE DOMINGO E DESTA SEMANA APRESENTA AS SEGUINTES REFLEXÕES:

01- OLÁ! PRA COMEÇO DE CONVERSA;
02- LEITURAS DA MISSA DO 4.º DOMINGO DO TEMPO COMUM E LITURGIA DA SEMANA;
03- REFLEXÃO DOMINICAL
     I-    O Demônio, o Pecado
     II-  Jesus Profeta Ensina Libertando

04- ESPIRITUALIDADE: AS RAZÕES PELAS QUAIS OS CATÓLICOS DEVEM LER A BÍBLIA;
05- LISTA DOS SETORES MAIS AFETADOS PELA PANDEMIA DA COVID-19 NO BRASIL;
06- VACINAS CONTRA COVID-19 SÃO SEGURAS? CINCO MOTIVOS PROVAM QUE SIM;
07- HISTÓRIA INSPIRADORA: MÉDICO ABRAÇA PACIENTE COM COVID-19 QUE CHORAVA SEM PARAR;
08- ATUALIDADE: PADRE MICROBIOLOGISTA ESTÁ CRIANDO VACINA BEM BARATA CONTRA COVID-19;
09- DÓRIA ADIA VOLTA ÀS AULAS PRESENCIAIS EM SÃO PAULO;
10- NOVO PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS: O QUE ESPERAR DO NOVO GOVERNO AMERICANO;
11- SANTO AGOSTINHO E A CIDADE DE DEUS;
12- PENSE NISSO! O SER HUMANO PRECISA SER SOLIDÁRIO.

DESEJO A TODOS UMA ÓTIMA REFLEXÃO!

Caro(a) Leitor(a) amigo(a):

O meu abraço fraterno e uma ótima semana a todos!

ACESSE SEMPRE O BLOG: sbsabendobem.blogspot.com e divulgue aos seus amigos, conhecidos e contatos nas redes sociais. Comente, faça sugestões. Agradeço!

Sérgio Bonadiman 

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LEITURAS DA MISSA

4.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B

 

 

Primeira Leitura (Deuteronômio 18,15-20)
Leitura do livro do Deuteronômio.

Moisés falou ao povo, dizendo: 18 15 “O Senhor, teu Deus, te suscitará dentre os teus irmãos um profeta como eu: é a ele que devereis ouvir. 16 Foi o que tu mesmo pediste ao Senhor, teu Deus, em Horeb, quando lhe disseste no dia da assembléia: ‘Oh! Não ouça eu mais a voz do Senhor, meu Deus, nem torne a ver mais esse fogo ardente, para que eu não morra!’ 17 E o Senhor disse-me: ‘está muito bem o que disseram; 18 eu lhes suscitarei um profeta como tu dentre seus irmãos: pôr-lhe-ei minhas palavras na boca, e ele lhes fará conhecer as minhas ordens. 19 Mas ao que recusar ouvir o que ele disser de minha parte, pedir-lhe-ei contas disso. 20 o profeta que tiver a audácia de proferir em meu nome uma palavra que eu lhe não mandei dizer, ou que se atrever a falar em nome de outros deuses, será morto”.
— Palavra do Senhor!
— Graças a Deus!



Salmo Responsorial 94/95


Não fecheis o coração, ouvi hoje a voz de Deus!

 

Vinde, exultemos de alegria no Senhor,
aclamemos o rochedo que nos salva!
Ao seu encontro caminhemos com louvores
e, com cantos de alegria, o celebremos!

 

Vinde, adoremos e prostremo-nos por terra,
e ajoelhemos ante o Deus que nos criou!
Porque ele é o nosso Deus, nosso pastor,
e nós somos o seu povo e seu rebanho,
as ovelhas que conduz com sua mão.

 

Oxalá ouvísseis hoje a sua voz:
“Não fecheis os corações como em Meriba,
como em Massa, no deserto, aquele dia,
em que outrora vossos pais me provocaram,
apesar de terem visto as minhas obras”.


Segunda Leitura (1 Coríntios 7,32-35)
Leitura da primeira carta de são Paulo aos Coríntios.

7 32 Irmãos, eu gostaria que estivésseis livres de preocupações. O homem não casado é solícito pelas coisas do Senhor e procura agradar ao Senhor. 33 O casado preocupa-se com as coisas do mundo e procura agradar à sua mulher, 34 e, assim, está dividido. Do mesmo modo, a mulher não casada e a jovem solteira têm zelo pelas coisas do Senhor e procuram ser santas de corpo e espírito. Mas a que se casou preocupa-se com as coisas do mundo e procura agradar ao seu marido. 35 Digo isso para o vosso próprio bem e não para vos armar um laço. O que eu desejo é levar-vos ao que é melhor, permanecendo junto ao Senhor, sem outras preocupações.
— Palavra do Senhor!
— Graças a Deus!

 

Aclamação do Evangelho

Aleluia, aleluia, aleluia.
O povo que jazia nas trevas viu brilhar uma luz grandiosa; a luz despontou para aqueles que jaziam nas sobras da morte (Mc 4,16).

 

 

Evangelho (Marcos 1,21-28)

 

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!

 

1 21 Dirigiram-se para Cafarnaum. E já no dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e pôs-se a ensinar. 22 Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas. 23 Ora, na sinagoga deles achava-se um homem possesso de um espírito imundo, que gritou: 24 "Que tens tu conosco, Jesus de Nazaré? Vieste perder-nos? Sei quem és: o Santo de Deus! 25 Mas Jesus intimou-o, dizendo: "Cala-te, sai deste homem!" 26 O espírito imundo agitou-o violentamente e, dando um grande grito, saiu. 27 Ficaram todos tão admirados, que perguntavam uns aos outros: "Que é isto? Eis um ensinamento novo, e feito com autoridade; além disso, ele manda até nos espíritos imundos e lhe obedecem!" 28 A sua fama divulgou-se logo por todos os arredores da Galiléia.
— Palavra da Salvação!
— Glória a Vós, Senhor!

 

 

LITURGIA DA SEMANA DE 01 A 07.02.2021

 

01.02 - 2ª Vd - 2Sm 15,13- 14.30;16,5-13a; SI 3,2-7 (R. 7b); Mc 5,1-20 - Santa Veridiana
02.02 - 3ª Br - 2Sm 18.9-10.14b.24- 25a.30;19,3; SI 85(86); Mc 5,21-43 - Santa Maria Domenica Mantovani
03.02 - 4ª Vd - 2Sm 24,2.9-17; SI 31(32); Mc 6,1-6 - São Brás
04.02 - 5ª Br - 1 Rs 2,1-4.10-12; Cânt.: ICr 29,10.1; Mc 6,7-13 - Santo André Corsini
05.02 - 6ª Vd - Ml 3,1-4 ou Hb 2,14-18; SI 23(24); Lc 2,22-40 - Santa Águeda (Ágata)
06.02 - Sb Vd - 1 Rs 3,4-13; Sl 118(119); Mc 6,30-34 - Santos Paulo Miki e seus companheiros
07.02 - Dom Vd -5ºDTC- Jó 7,1-4.6-7; Sl 146/147; 1Cor 9,16-19.22-23; Mc 1,29-39 - São Ricardo

 

 

Fonte: http://www.npdbrasil.com.br/religiao/evangelho_do_dia_semana.htm

 

 

REFLEXÃO DOMINICAL I

4.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B

 

O Demônio, o Pecado.

Mons. José Maria Pereira

 

 O Evangelho (Mc 1, 21-28) apresenta – nos Jesus que, no dia de sábado, prega na Sinagoga de cafarnaum.  Conta que Ele “começou a ensinar” e os seus ouvintes “se maravilhavam… porque ensinava como quem tem autoridade”. Até o espírito impuro, presente num homem, se dá conta da Sua presença e, enquanto grita, não deixa de reconhecer em Jesus “o Santo de Deus.” Ao expulsar o demônio, libertando o possesso, todos ficam maravilhados e dizem: “Que é isto? Eis uma nova doutrina e feita com tal autoridade que até manda nos espíritos impuros, e eles obedecem-lhe”. À eficácia da palavra de Jesus acrescentava a dos sinais de libertação do mal. Santo Atanásio observa que “comandar os demônios e expulsá-los não é obra humana, mas divina”; com efeito, o Senhor “afastava dos homens todas as doenças e todas as enfermidades. Quem, vendo o seu poder… ainda duvidaria que Ele é o Filho, a Sabedoria e o Poder de Deus?”

 

Desde a chegada de Cristo, o demônio bate em retirada, mas o seu poder é ainda muito grande e “ a sua presença torna-se mais forte à medida que o homem e a sociedade se afastam de Deus” (São João Paulo II); devido ao pecado mortal, não poucos homens ficam sujeitos à escravidão do demônio, afastam-se do Reino de Deus para penetrarem no reino das trevas, do mal; convertem-se, em diferentes graus, em instrumento do mal no mundo e ficam submetidos à pior das escravidões. Jesus sabe que para libertar a humanidade do domínio do pecado, Ele deverá ser sacrificado na Cruz como verdadeiro Cordeiro Pascal. O demônio, por sua vez, procura distraí – lo em vista de o desviar ao contrário para a lógica humana de um Messias poderoso e com sucesso. A Cruz de Cristo será a ruína do demônio, e é por isso que Jesus não cessa de ensinar aos seus discípulos que para entrar na sua Glória deve sofrer muito, ser rejeitado, condenado e crucificado ( cf. Lc 24, 26), dado que o sofrimento faz parte integrante da sua missão.

Jesus sofre e morre na Cruz por amor. Deste modo, considerando bem, deu sentido ao nosso sofrimento, um sentido que muitos homens e mulheres de todas as épocas compreenderam e fizeram seu, experimentando uma profunda serenidade também na amargura de árduas provas físicas e morais.

 

A experiência da ofensa a Deus é uma realidade. E o cristão não demora a descobrir essa profunda marca do mal e a ver o mundo escravizado pelo pecado, ensina a Gaudium et Spes, 13.

 

São Paulo recorda-nos que fomos resgatados por um preço muito alto (1Cor 7, 23) e exorta-nos firmemente a não voltar à escravidão. Ensina São Josemaría Escrivá: “O primeiro requisito para desterrar esse mal é procurar comportar-se com a disposição clara, habitual e atual, de aversão ao pecado. Energicamente, com sinceridade, devemos sentir – no coração e na cabeça – horror ao pecado grave” (Amigos de Deus, 243).

 

O pecado mortal é a pior desgraça que nos pode acontecer. Quando um cristão se deixa conduzir pelo amor, tudo lhe serve para a glória de Deus e para o serviço dos seus irmãos, os homens, e as próprias realidades terrenas são santificadas: o lar, a profissão, o esporte, a política… “Pelo contrário, quando se deixa seduzir pelo demônio, o seu pecado introduz no mundo um princípio de desordem radical, que afasta do seu Criador e é a causa de todos os horrores que se aninham no seu íntimo. Nisto está a maldade do pecado: em que os homens tendo conhecido a Deus não o honraram como Deus nem lhe renderam graças. Pelo contrário, extraviaram-se em seus vãos pensamentos, e se lhes obscureceu o coração insensato… Trocaram a verdade de Deus pela mentira e adoraram e serviram à criatura em lugar do Criador, que é bendito pelos séculos” (Rm 1, 21-25).

 

O pecado – um só pecado – exerce uma misteriosa influência, umas vezes oculta, outras visível e palpável, sobre a família, os amigos, a Igreja e a humanidade inteira. Se um ramo de videira é atacado por uma praga, toda a planta se ressente; se um ramo fica estéril, a videira já não produz o fruto que se esperava dela; além disso, outros ramos podem também secar e morrer.

 

Renovemos hoje o propósito firme de repelir tudo aquilo que possa ser ocasião, mesmo remota, de ofender a Deus: espetáculos, leituras inconvenientes, ambientes em que destoa a presença de um homem ou uma mulher que segue o Senhor de perto… Amemos muito o Sacramento da Penitência (Confissão). Meditemos com frequência a Paixão de Cristo para entender melhor a maldade do pecado.

 

Os santos recomendaram sempre a confissão frequente, sincera e contrita, como meio eficaz de combater essas faltas e pecados, e caminho segura de progresso interior. Dizia S. Francisco de Sales: “Deves ter sempre verdadeira dor dos pecados que confessas, por leves que sejam, e fazer o firme propósito de emendar-te daí por diante. Há muitos que perdem grandes bens e muito proveito espiritual porque, ao confessarem os pecados veniais como que por costume e só por cumprir, sem pensarem em corrigir-se, permanecem toda a vida carregados deles”.

 

“Oxalá não endureçais os vossos corações quando ouvirdes a sua voz” (Sl 94, 7-8). Peçamos ao Espírito Santo que nos ajude a ter um coração cada vez mais limpo e forte, capaz de cortar o menor laço que nos aprisione, e de se abrir a Deus tal como Ele espera de cada cristão. E, assim seremos capazes de entender e acolher a mensagem de S. Paulo que apresenta a beleza e a grandeza do seguimento do Senhor, no Celibato.

 

Paulo, adverte que os casados, sujeitos aos deveres familiares, não podem entregar-se ao serviço de Deus com a mesma liberdade que os celibatários. O Apóstolo louva e aconselha a virgindade que permite ocupar-se nas coisas de Deus com um coração indiviso e sem preocupações (1Cor 7, 32-35). A Virgindade consagrada é uma maneira típica da novidade da resposta, que devem a Deus os seguidores de Cristo e tem, ao mesmo tempo, a função de recordar a todos os crentes que, em todas as coisas, o primeiro lugar pertence a Deus.

 

Fonte: https://www.presbiteros.org.br/homilia-do-mons-jose-maria-iv-domingo-do-tempo-comum-ano-b/

 

REFLEXÃO DOMINICAL II

JESUS PROFETA ENSINA LIBERTANDO

Primeira leitura (Dt 18,15-20)

Estes versículos definem a identidade da função do profeta: ser para todo o povo porta-voz e intérprete do projeto de Deus em vista da construção de uma história e sociedade novas.

Entre os povos vizinhos os profetas tinham a função de ser adivinhos, astrólogos e magos. Não assim em Israel. Aqui o profeta era ao mesmo tempo um místico e um político a serviço do Deus libertador, intérprete e orientador da história à semelhança de Moisés (v.15).

O povo devia dar ouvidos ao que o profeta dizia e este, por sua vez, devia transmitir fielmente a palavra de Deus: “Fala, Senhor, que teu servo escuta”.

Segunda Leitura (1Cor 7,32-35)

A questão aqui é a virgindade em sentido biológico, sendo que no Antigo Testamento o casamento era lei de Deus. Segundo Paulo, a partir de Jesus a virgindade recebe uma nova referência enquanto serviço integral à evangelização: pessoas não se casam para se dedicarem inteiramente à evangelização. Longe de ser uma depreciação do casamento e do sexo, ela passa a ser testemunho de uma doação plena e total ao Reino: “a mulher que não se casa e a virgem se ocupam com as coisas do Senhor, para serem santas no corpo e no espírito”.

 Mas fica uma pergunta no ar: será que as pessoas casadas que trabalham nas comunidades ficam divididas entre Cristo e o cônjuge?...

Evangelho (Mc 1,21-28)

Marcos situa no tempo e no espaço o relato do primeiro milagre: a libertação de um homem possuído por um “demônio”. Isto acontece na sinagoga, lugar de estudo e aprendizado da Lei. Quando Jesus começa a falar, o povo fica admirado porque ele ensina como quem tem autoridade e não como os doutores da lei que ficam repetindo os velhos refrões que não dizem nada de novo e não “mexem” com ninguém. Diante de Jesus o povo fica espantado: “o que é isto? Um ensinamento novo dado com autoridade? V.27a).

O ensinamento de Jesus é novo porque liberta ao mesmo tempo que ensina. Aí se situa a diferença entre o seu ensinamento e o dos doutores da lei, cuja prática não leva à libertação. E isto tem muito a ver com nossa prática pastoral, às vezes feita de teorias, discursos gastos que não promovem nada de novo.  Ao entrar na sinagoga Jesus se volta para quem não recebia atenção (v.23). Ele faz com que o possuído pelo demônio se torne o centro das atenções e sua libertação é ao mesmo tempo prática e ensino.

Antigamente   o povo não tinha os conhecimentos científicos de que dispomos hoje, nada conhecia de micróbios, de bactérias, de epilepsia, de psicoses e acreditava que todas as doenças eram provocadas por algum “espírito” que, depois de ter entrado numa pessoa, causava sérios aborrecimentos.

De onde vinham os “demônios”? Alguns diziam que eles vinham do mar, outros sustentavam que eles ficavam vagando pelos ares.  Na verdade, ninguém tinha uma resposta certa para o problema. A única certeza era o fato de que os homens se sentiam indefesos e impotentes diante dessas forças malignas que os dominavam e oprimiam.

O demônio, como já tive ocasião de observar, não deve ser imaginado como um pequeno ou grande monstro, mas como o conjunto de tudo aquilo que desumaniza as pessoas.

Forças demoníacas com certeza são: os sentimentos racistas que impelem ao ódio, à discriminação; “demônios são a ansiedade pela bebida e pelas drogas, a ganância que arrasta para acumular bens materiais só para si e sua família, às injustiças contra os que são diferentes de nós, a paixão sexual desenfreada e descontrolada.

Esses “demônios querem dominar o homem e querem ser deixados em paz. São eles que mandam, que falam e que induzem à ação.

Quando esses “demônios não causam grandes prejuízos, os homens tendem a deixá-los em paz. Jesus, ao contrário, quer libertar as pessoas e entra em conflito com todos os “demônios” porque sabe que pode contar com a palavra “forte” e eficaz que possuiu.

Perguntemo-nos sinceramente: a palavra que hoje ecoa nas nossas comunidades cristãs, provoca alguma transformação, causa alguma inquietação, desembaraça situações aparentemente irremediáveis, expulsa “demônios” ou deixa todos sossegados?

A reação do homem possuído pelo demônio, ao ouvir a palavra de Jesus, é violenta: “Que tens tu conosco? Vieste perder-nos?”.

Evidentemente sente-se perturbado, contrariado, ameaçado pela presença do Mestre.

Acontece também em nossos dias. Quando a palavra de Deus, anunciada nas homilias perturba, provoca, denuncia situações intoleráveis, há sempre alguém que se levanta e pergunta irritado: “O que os padres têm a ver com isso? Porque não cuidam dos seus afazeres?  Porque se intrometem na política, na economia, nos problemas sociais?

Quem são os indivíduos que se sentem mais perturbados ou ameaçados pelo anúncio da mensagem de Cristo?  Há motivos de preocupação quando nossa mensagem é combatida ou então quando a mesma deixa a todos indiferentes?  As nossas comunidades continuam a luta de Jesus contra tudo aquilo que escraviza o ser humano?

O “espírito mau” não aceita passivamente a ordem de Jesus; reage com violência ao ser contrariado, resiste, começa a gritar porque quer perpetuar o seu domínio sobre a vítima. Essa luta representa a rebelião das forças malignas, dos “demônios” que se encontram dentro de nós e não querem ser expulsos. É o símbolo das dificuldades que o homem enfrenta quando quer despojar-se dos seus maus hábitos, que resistem e dos quais não é fácil desenredar-se.

Aqueles que, diante desse obstáculo, desanimam e desistem da luta, mostram que não confiam na força da palavra de Jesus, que continua ressoando nas nossas comunidades, como naquele sábado de 2.000 anos atrás, na sinagoga de Cafarnaum.

Fonte: https://blogdopeknob.blogspot.com/2021/01/quarto-domingo-do-tempo-comum-ano-b.html

 

ESPIRITUALIDADE

As razões pelas quais os católicos devem ler a Bíblia sempre


Pe. Patrick Briscoe

Mesmo um desses seis motivos deve ser suficiente para mudar nossos hábitos

Um professor meu do Seminário insistiu, quando começamos a estudar os Evangelhos, que nos sentássemos e lêssemos cada Evangelho por inteiro. Era um pedido sério e verdadeiro. O que ele queria dizer era que a narrativa das Escrituras nos inundaria, permitindo-nos descobrir uma riqueza ainda maior na sequência e no ritmo da vida de Jesus, conforme relatado pelos evangelistas.

O fato é que nós, católicos, devemos mergulhar nas Escrituras. A Bíblia é absolutamente central para nossa fé. Expressando isso, o Papa Francisco ensina:

A relação entre o Ressuscitado, a comunidade dos crentes e a Sagrada Escritura é extremamente vital para a nossa identidade. Sem o Senhor que nos introduz na Sagrada Escritura, é impossível compreendê-la em profundidade; mas é verdade também o contrário, ou seja, que, sem a Sagrada Escritura, permanecem indecifráveis os acontecimentos da missão de Jesus e da sua Igreja no mundo.

Nossas orações tradicionais, como o Terço (Rosário), usam as palavras das Escrituras. Muitos devocionários oferecem meditações diárias sobre a Palavra de Deus. Além disso, as leituras que ouvimos na missa regularmente nos expõem a muito da Bíblia. Se você ler as leituras prescritas para a missa diária, ouvirá mais de 70% do Novo Testamento no ciclo de três anos.

Mas nenhuma dessas coisas capta como é abrir um Evangelho e estar imerso nele. É um exercício do qual eu me beneficiei pessoalmente, e até mesmo designei ao longo dos anos para meus próprios alunos.

Então, quais são os benefícios de abrir sua Bíblia? Aqui está uma pequena lista.

1. A BÍBLIA É DEUS FALANDO A NÓS

Os católicos acreditam que a Bíblia é a Palavra de Deus. Todas as verdades necessárias que Deus pretendeu comunicar para o propósito de nossa salvação estão contidas na Sagrada Escritura. O Concílio Vaticano II ensina:

E assim, como tudo quanto afirmam os autores inspirados ou hagiógrafos deve ser tido como afirmado pelo Espírito Santo, por isso mesmo se deve acreditar que os livros da Escritura ensinam com certeza, fielmente e sem erro a verdade que Deus, para nossa salvação, quis que fosse consignada nas sagradas Letras. (Dei Verbum, 11)

Visto que Deus fala verdadeiramente, podemos confiar nas coisas incluídas na Bíblia. As Escrituras são a própria revelação de Deus de si mesmo. Ao lê-las, passamos a conhecê-lo melhor.

2. A ESCRITURA SAGRADA ESTÁ CHEIA DE ENCORAJAMENTO

Os primeiros cristãos sabiam que deveriam recorrer às Escrituras para nutrir sua esperança. Os Salmos do Antigo Testamento falam do poderoso amor e misericórdia de Deus. O livro de Atos dos Apóstolos, no Novo Testamento, mostra a obra do Espírito Santo na Igreja. As histórias de nossos heróis mostram a obra de Deus na vida dos crentes. Ao refletir sobre a fidelidade de Deus, registrada para nossa memória nas Escrituras, podemos nos encher de esperança para o futuro.

3. LER A ESCRITURA FARÁ DE NÓS MELHORES EVANGELIZADORES

Ler a Bíblia pode ajudar a amadurecer nossa fé. Muitos católicos param de estudar sua fé quando saem da catequese. Esta epidemia deixa nossos crentes adultos com uma fé atrofiada. Confrontados com perguntas difíceis de não católicos, muitas vezes oferecemos defesas fracas ou incertas de nossa fé. Nem todo católico tem que se tornar um professor de teologia, mas todo católico pode se beneficiar ao aprender sobre as sérias questões da fé, baseadas no estudo das Escrituras.

4. AO LER A BÍBLIA, NÓS FICAREMOS FOCADOS NO QUE IMPORTA

E se passássemos tanto tempo com as Escrituras quanto assistindo à TV ou navegando nas redes sociais? A vida cristã é fundamentalmente uma luta para manter Deus no centro de nossas vidas e manter o foco nas coisas que importam. Ler as Escrituras regularmente nos ajuda a enfrentar a vida com a perspectiva de Deus em primeiro lugar, capaz de descartar os tipos de coisas que competem por nossa atenção, mas no final não importam realmente.

5. LER A BÍBLIA NOS ENSINA A REZAR

Muitos católicos expressam o desejo de uma vida de oração mais rica. No entanto, a maioria dos católicos também sente limitações no campo da oração. Bem, a Bíblia nos oferece palavras para rezar. Podemos modelar nossa oração na dos santos e nas histórias contidas nas Escrituras. Como tal, a Bíblia é uma escola de oração, um campo de treinamento que nos ensina como expressar as coisas que guardamos no fundo do nosso coração.

6. QUANTO MAIS LEMOS A BÍBLIA, MAIS CLARAMENTE PODEMOS OUVIR A VOZ DE DEUS

Ao ler a Bíblia, acostumamo-nos a ouvir Deus falar. Quanto mais sintonizados com a lógica da salvação contida na Bíblia, mais prontamente ouviremos Deus falando conosco.

Fonte: https://pt.aleteia.org/2021/01/18/as-razoes-pelas-quais-os-catolicos-devem-ler-a-biblia/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt

 

 

COVID-19

Ministério da Economia divulga lista dos setores mais afetados pela pandemia da Covid-19 no Brasil

 


As 10 atividades econômicas mais impactadas pela pandemia são:

1 - Atividades artísticas, criativas e de espetáculos;
2 -Transporte aéreo;
3 - Transporte ferroviário e metroferroviário de passageiros;
4 - Transporte interestadual e intermunicipal de passageiros;
5 - Transporte público urbano;
6 - Serviços de alojamento;
7 - Serviços de alimentação;
8 - Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias;
9 - Fabricação de calçados e de artefatos de couro;
10 - Comércio de veículos, peças e motocicletas.

Fonte: https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/noticias/2020/setembro/ministerio-da-economia-divulga-lista-dos-setores-mais-afetados-pela-pandemia-da-covid-19-no-brasil

 

VACINAS SEGURAS?

Vacinas contra COVID-19 são seguras? Cinco motivos provam que sim

O Brasil já iniciou a vacinação contra o coronavírus. Confira cinco motivos para acreditar que vacinas contra a COVID-19 são seguras

 

Confira cinco motivos para acreditar que vacinas contra COVID-19 são seguras:

O desenvolvimento rápido de vacinas não significa ineficácia

Um dos argumentos mais populares entre pessoas que não acreditam na eficácia de imunizantes contra o coronavírus é que o tempo de desenvolvimento da vacina foi muito rápido.  No entanto, especialistas explicam que quem acredita neste discurso desconhece os esforços mundiais pelo combate contra a doença.

“Nunca a humanidade lidou com uma pandemia desse porte, então, o combate se tornou nossa maior prioridade coletiva. Diversos laboratórios e centros de pesquisa em todo o mundo concentraram seus esforços para o desenvolvimento de imunizantes contra o Sars-CoV-2. Isso garantiu sucesso em tempo recorde em comparação à criação de todas as vacinas que já existiram até então”, destaca o imunologista Luiz Vicente Rizzo

Efeitos colaterais de vacinas costumam ser leves e rápidos, nunca tão graves quanto a doença

Um ponto bastante pressionado por disseminadores de notícias falsas são os supostos efeitos colaterais graves que as vacinas contra a COVID-19 poderiam ter. Entretanto, mais de 15 milhões de pessoas já foram vacinadas em dezenas de países e não há qualquer relato de morte causada por reação alérgica de algum de seus componentes.

Especialistas apontam que em termos estatísticos, o risco de sofrer um efeito adverso na imunização conta o Sars-CoV-2 é infinitamente menor do que o de se contaminar com o vírus e sofrer graves complicações ou até mesmo morrer sem a vacina.

 Além de seguras, vacinas em teste são eficazes

Todas as vacinas que já passaram pela fase 3 de testes em humanos, independente da tecnologia em que foram fabricadas, até o momento, apresentaram eficácia contra o vírus. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o percentual de estudos clínicos contra a doença precisa ser superior a 50% para que ela seja considerada eficaz.

As duas vacinas que estão sendo avaliadas pela Anvisa para uso emergencial apresentam percentuais eficazes. Enquanto a CoronaVac demonstrou 50,38% contra a infecção pela doença e 100% contra casos graves que evoluíram para a internação. O imunizante da Oxford-AstraZeneca, por sua vez, demonstrou eficácia de 73% contra a infecção e também 100% contra casos de hospitalização. Todos os estudos sobre eficácia são acompanhados pela comunidade científica.

Vacinas contra COVID-19 são seguras e reduzem a chance de desenvolvimento de novas mutações

Quanto mais tempo a população leva para se imunizar contra o vírus, maiores são as chances de surgimento de outras mutações da mesma cadeia viral. O comportamento dessas novas variações de vírus é imprevisível e pode trazer ainda mais problemas para a humanidade conforme o vírus se torna mais resistente.

Em aproximadamente um ano de pandemia, ainda não existem drogas comprovadamente eficazes para a cura de pacientes acometidos pela doença, o que torna a vacina a maneira mais segura e eficiente de proteção precoce. Com cada vez mais pessoas imunes ao vírus, sua circulação cai drasticamente.

Vacinas contra COVID-19 garantem imunização coletiva

Por incrível que pareça, vacinar-se não é uma escolha individual. Sua decisão afeta a saúde coletiva de diversas pessoas direta ou indiretamente, afetando a saúde coletiva. Enquanto ainda não há testes clínicos para o uso de vacinas em crianças e gestantes, imunizar-se é uma boa forma de garantir a segurança de grupos que não poderão ser vacinados em primeiro momento. Enquanto a população não for vacinada, o vírus não sairá de circulação

 

Fonte: https://www.dci.com.br/dci-mais/noticias/vacinas-contra-covid-19-sao-seguras-cinco-motivos-provam-que-sim/79558/